A Websolute, provedor especializado em serviços na nuvem e responsável pela introdução da iniciativa Jelastic de nuvem pública global no Brasil, irá concluir o exercício de 2013 com um patamar superior a 2,1 mil usuários desta plataforma de hospedagem e execução de aplicações de terceiros. Desde o início do ano, foram hospedadas na Jelastic cerca de 1,3 mil aplicações e a estimativa é que este volume cresça em torno de 40% até o final de 2014.
Segundo estudo da empresa acerca do mercado nacional, cerca de 68% dos usuários brasileiros de execução na nuvem são desenvolvedores de software – de pequeno a médio porte – que exploram a comercialização de apps para dispositivos móveis ou para a rodagem de software corporativo. Os 32% restantes são usuários empresariais, que optam por migrar para a nuvem a hospedagem e execução de parte de suas ferramentas de negócios.
Na estimativa da empresa, o mercado brasileiro para este tipo de estrutura virtual irá atingir em 2013 um volume de negócios da ordem de US$ 37,5 milhões para os provedores de estrutura em nuvem, como é o caso da Jelastic. Este total representa cerca de 2,5% do volume global de receitas dos provedores no modelo PaaS (Plataforma como Serviço), estimado pelo Gartner em US$ 1,5 bilhão para o atual exercício. “Embora possa parecer pequeno, este movimento financeiro já é indicativo de um negócio altamente promissor, uma vez que a computação em nuvem está apenas no início de uma decolagem”, afirma Luis Gustavo Schedel, diretor da Websolute e da iniciativa Jelastic.
Segundo Schedel, a receita dos provedores de serviços PaaS crescerá exponencialmente, à medida em que os fornecedores de apps para entretenimento, educação e negócios for descobrindo as vantagens da “computação elástica”. Propiciada por serviços de execução na nuvem, este modelo dispensa o integrador, ou negociante de aplicações, de ter de investir em infraestrutura de execução e suporte, com a vantagem de permitir a redução ou aumento de escala da infraestrutura de acordo com a real demanda.
O executivo menciona pesquisa da norte-americana Apnation, que acusa um faturamento de US$ 72 bilhões para o mercado de apps voltados para smartphones ao longo de 2013, devendo atingir US$ 15,8 bilhões ao final de 2017. “Estes valores dão uma dimensão do quanto os provedores poderão ganhar nos próximos anos”, assinala ele. Pelos dados da consultoria Distimo, o Brasil hoje é o sexto mercado desse nicho e registrou um surpreendente crescimento de 83% em negócios na área ao longo do ano passado.
Lançada globalmente em 2011, quando começavam a despontar as primeiras experiências comerciais de estrutura PaaS, a Jelastic se destacou por ser a primeira a se habilitar à execução de apps de forma agnóstica; isto é: não importando se a linguagem de programação empregada no software hospedado estivesse alinhada à linguagem PHP ou atrelada ao mundo Java.
“Antes da Jelastic, as poucas iniciativas PaaS existentes, como a Amazon Elastic, a Heroku e a Google App Engine, ainda exigiam códigos específicos para os servidores físicos e virtuais da plataforma, dificultando a convivência de códigos Java e JVM, ou até excluindo a execução de programas em PHP”, afirma Schedel.
Recentemente, a Jelastic anunciou que o legendário desenvolvedor Ramus Lerdof, criador da linguagem PHP, passou a fazer parte de seu conselho. Além disso, o veterano da Microsoft, Mark Zbikowski também passou a integrar a sua equipe de notáveis. Outros apoiadores do Jelastic são Serguei Beloussov, fundador da Parallels; o “pai” do sistema Java, James Gosling; o autor da versão original do banco de dados open-source MySQL Michael “Monty” Widenius; e o fundador do projeto Tomee, David Blevins.
Com informações da Assessoria da Jelastic.
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