Nesta quinta-feira (19), às 16h11, o primeiro nanosatélite do Brasil foi lançado para o espaço. O NanoSatC-Br1 faz parte do Programa Espacial Brasileiro que quer estudar a interação do campo magnético terrestre com a radiação solar. Ele foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A expectativa é que pelo menos mais três nanossatélites nacionais sejam lançados até o fim deste ano. As informações são da Folha de S.Paulo.
Pequeno e similar a um cubo com 11 cm de arestas, o nanosatélite foi levado por um foguete russo e se encontra em uma órbita terrestre baixa, de aproximadamente 600 km de altitude. Não é a primeira vez que o Brasil desenvolve um nanosatélite, porém um acidente em 2003 impediu que o primeiro artefato espacial nacional fosse lançado. Desta vez, entretanto, tudo ocorreu bem e, algumas horas após o lançamento, muitas estações de recepção em terra, nacionais e internacionais, conseguiram interceptar os sinais enviados pelo nanosatélite brasileiro. O iníco da coleta de dados científicos, entretanto, deve começar em breve.
Estes satélites são chamados “nano” por causa do seu pequeno tamanho e são ideais para a realização de experimentos simples. Também conhecidos como “cubesates” pelo seu formato, os artefatos possuem um custo relativamente baixo. O NanoSatC-Br1 custou R$ 800 mil, incluíndo os custos do lançamento.
O lançamento do nanossatélite é um marco histórico para as pesquisas aeroespaciais do Brasil. Por causa dos baixos custos dos cubesats, os cientistas estão confiantes que pesquisas bem maiores, até mesmo missões lunares, poderão ser realizadas nos próximos anos.
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