A situação é familiar para quem já trabalhou em uma empresa cujos projetos com expectativa de grande faturamento estão demorando a trazer frutos, e que já tenham em operação serviços secundários que geram custo: o facão voador faz sobrevôos passando sua lâmina por todo custo que puder ser cortado sem prejudicar o projeto no qual a diretoria aposta o futuro da companhia.
No caso da Canonical, o projeto dos sonhos é o seu sistema operacional convergente (a ordem na qual a CEO menciona as plataformas é reveladora: “telefones, tablets, desktops e mais”), e a vítima recente do facão é o serviço Ubuntu One, ou ao menos as 2 partes dele que receberam mais destaque no lançamento, há poucos anos: a loja de música e o armazenamento de arquivos, estilo Dropbox.
Está certa a Canonical: oferecer 5GB de armazenamento grátis para qualquer interessado custa caro em infraestrutura e manutenção, e acho que não conheço ninguém que tenha pago o preço necessário para ter espaço adicional. Mas quem pagou vai receber de volta o valor correspondente aos meses não utilizados.
Mas o Ubuntu One não vai morrer: seu serviço de autenticação unificada permanece no ar, e o código correspondente aos 2 serviços não-estratégicos que estão saindo do ar vai ser aberto.
Vale ressaltar ainda que o serviço ficará indisponível a partir de 1º de junho de 2014.
Outro serviço porém, que vem recebendo bastante atenção é o ownCloud. Seus recursos de integração fazem com que o interessado tenha sua nuvem privada podendo fazer uso do espaço que reservar para usar no sistema. Sincronismo entre vários dispositivos e compartilhamento de arquivos são algumas das inúmeras opções. E como não poderia deixar de ser, ele é opensource.
Com informações do Br-Linux e Canonical
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