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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Por que “Partido Pirata”?

4 de Janeiro de 2014, 12:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

25-03-2013_partido-pirata

A pergunta mais frequente é sobre o nome do Partido Pirata, sobretudo em contextos internacionais. É sério? Não é um obstáculo? Funciona? As respostas são sim, não, e sim, nesta ordem.

Para entender por quê o nome Partido Pirata foi escolhido na Suécia – Piratpartiet – temos que olhar o contexto deste país. Afinal, o movimento se originou ali. A Suécia foi um país pioneiro na implantação da banda larga: Rick Falkvinge [fundador do Piratpartiet e autor deste artigo] tinha conexão a cabo de 10 megabits, full duplex, no seu apartamento em 1998. Quando se põem esse tipo de tecnologia de ponta não apenas nas mãos de técnicos, mas na mão de todos, começa a mudar a percepção pública de como esta tecnologia pode ser utilizada, e inclusive deve ser utilizada.

Para colocar as coisas na linha do tempo: na Suécia, conexões de 10 Mbits/s eram comuns nas casas antes da chegada do Napster, em 1999 (se pode imaginar o que aconteceu quando chegou o Napster).

Nesse contexto sócio-cultural, o lobby da indústria de direitos autorais chegou a uma batalha perdida fazia tempo. Contudo, com a habitual falta de tato, seguiram os planos de todos os outros países e estabeleceram a autoridade da aplicação da lei Antipiratbyrån – o Gabinete de Luta contra a Pirataria – em 2001, que foi imediatamente ridicularizado em suas débeis tentativas de “educar” o público.

Em resposta, um grupo de artistas, músicos e trabalhadores da cultura Piratbyrån – fundou o grupo de reflexão – a Agência Pirata – em 2003. Ao escolher este nome, queriam sinalizar que eram os progressistas e osAntipiratbyrån os conservadores. Estes ativistas foram os primeiros a enfrentar o lobby da indústria do direito autoral, e imediatamente foram catapultados para a fama. Inspirados na cultura contestadora do Piratbyrån, um grupo menor de ativistas criou um tracker de BitTorrent como um experimento no outono de 2003. O chamaram de The Pirate Bay.

Eram heróis, especialmente entre os jovens.

Em 2005, as leis de direito autoral endureceram mais uma vez na Suécia. O debate sobre a legislação proposta fez estragos em toda parte: nas escolas, nos jantares de família, na televisão, nos jornais, nas universidades, em todos os locais de trabalho. Todo mundo participou. Todo mundo – exceto os políticos.

Aquele cenário fez com que o debate se convertesse em algo pessoal para os políticos, apontando diretamente para a base do seu poder. “Isto não funciona. Participe do debate, maldito seja, ou vamos ameaçar tomar o seu trabalho”.

É importante entender que neste momento na Suécia, as políticas dos piratas já se haviam estabelecido pelo Piratbyrån. Quando chegou o momento de politizar os temas, era o momento de fundar um novo partido e iniciar a busca por um nome.

Se tratava de fundar o Partido Pirata.

O nome teve um efeito de um golpe, ganhando a atenção de imediato. Todo mundo sabia de duas coisas ao ver o nome pela primeira vez: se sabia exatamente quais eram as nossas políticas, e sabiam que poderiam votar em nós quando chegassem as eleições. Isso não teria acontecido com qualquer outro nome. Com probabilidade de 99%, qualquer outro nome teria passado totalmente despercebido.

Os marqueteiros também nos deram 10 pontos numa escala de 10. No processo de escolha de uma marca, o ideal é escolher um nome que seja tão único quanto possível e o mais descritivo possível. Sempre deverá haver um equilíbrio entre estes dois. Skype é único, porém não é descritivo. Word é descritivo, porém não é único. “Partido Pirata” é único e é descritivo.

Para mim foi uma surpresa a velocidade com que os ativistas de outros países, onde não havia sido estendido o tapete vermelho, onde não havia existido uma preparação equivalente à da Suécia com o Piratbyrån, também escolherem o nome Partido Pirata. Cada um deles realizou um amplo debate antes de usar o mesmo nome. A razão mais convincente veio da discussão no processo de fundação do Partido Pirata espanhol.

Ou nos chamamos a nós mesmos de Partido Pirata, e logo definimos o que significa o nome, ou seremos mesmo chamados de Partido Pirata, de qualquer modo, sem o controle do que o nome representa.

É muito similar, nesse sentido, ao que aconteceu quando o movimento gay recuperou a palavra gay. Nos sentimos orgulhosos de ser piratas, e o fazemos publicamente, tomamos a arma das mãos do lobby da indústria do copyright. Atualmente, inclusive se queixam de que chamar-nos de piratas já não funciona.

Portanto, para evitar erros comuns:

O nome funciona para obter votos? Sem dúvidas. Fomos o partido mais votado na faixa dos 30 anos de idade, nas eleições européias, com 25% dos votos nesta faixa. Tivemos 38% dos votos entre os homens jovens. O nome não é um obstáculo nas eleições, e temos estes resultados como prova.

O nome é levado a sério? É fato que algumas pessoas não levaram a sério o Partido Pirata, não tanto pelo nome, mas sim pelo fato de ser um partido novo. Fomos tratados com o mesmo ceticismo que são tratados os partidos novos.

Mas as pessoas de mais idade, de fato, não levam o nome a sério. Bem, é verdade que muitas delas não fazem parte da cultura da internet e não entendem, portanto, o nome. Porém se o partido tivesse outro nome, essas mesmas pessoas não dariam nem 30 segundos de seu tempo para ler o programa do partido. Antes disso, já nos rejeitariam. As pessoas que não se conectam à internet não estão de acordo com a gente. É muito melhor ter uma marca forte entre nossos partidários.

Além disso, é realmente uma discussão hipotética. Não seríamos hoje quem somos, um movimento mundial, se não tivéssemos esse nome desde o primeiro dia, e não somos suficientemente fortes para mudar o nome e sobreviver como um movimento coerente, mesmo que quiséssemos fazer isso.

Mas não queremos mudar o nome, ainda que pudéssemos, em tese. Essa mudança enviaria sinais equivocados a nossos muitos fãs de carteirinha, lhes faria repensar nossas políticas e chegar à conclusão de que copiar não seja, afinal, tão bom. Esta não é a mensagem que queremos enviar.

Em poucas palavras, cremos na troca, no intercâmbio e nas liberdades civis. Algumas pessoas nos chamam de piratas. Bom, então somos piratas, e estamos orgulhosos disso e dizemos isso de forma aberta.

Mantenhamos as cores piratas voando bem alto em todos os continentes!

Com informações do Observatório Pirata e Rick Falkvinge.



Como o webOS poderia ter sido: visual “flat” antes da concorrência, multitarefa esperta e mais

4 de Janeiro de 2014, 12:45, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

webos

O webOS é uma parte triste da história dos smartphones e tablets. É o exemplo mais claro de que não haverá novatos bem-sucedidos nesse campo de batalha, mesmo que a plataforma traga uma ótima interface e tenha alguns bilhões de dólares para se sustentar. Mas em um mundo mais justo, o sistema da Palm seria um sucesso, com hardware potente e software sensacional: o Verge descobriu documentos que mostram o webOS que poderia ter sido.

A característica mais notável é o visual quase “flat”, chamado internamente de “Mochi”. Ele seria lançado em 2011, junto à nova versão do webOS, antes do Android chegar ao visual Holo no Ice Cream Sandwich, e bem antes do iOS 7 ser lançado pela Apple.

O Mochi não era totalmente “flat” – ainda havia gradientes e sombras, por exemplo – o que o deixava mais humano. E ele incorporava inúmeros elementos do “flat design”, como fontes grandes; uso do espaço em branco; cores chamativas em fundos claros; e pouco uso de botões – para voltar, por exemplo, você tocava e arrastava abas na interface.

Isto nos leva a outra função genial do webOS: a multitarefa esperta. Dói um pouco assistir ao vídeo abaixo, pois ela parece tão boa que eu queria vê-la em todo smartphone e tablet:

A ideia era expandir a interface de “cards” criada por Matias Duarte (que hoje comanda o design do Android). O webOS era centrado em multitarefa: a tela inicial continha cards dos apps abertos, e você podia reuni-los em grupos. No entanto, só era possível usar um app por vez.

Para aproximar o webOS de um sistema de computador – mas sem usar a metáfora de janelas – a equipe de design resolveu colocar apps lado a lado. Mas, como você pode notar do vídeo acima, isso é bem melhor do que o Windows 8(.1) consegue fazer.

Se você está no app de Email, tocar em um link abre o navegador. Toque no remetente do e-mail, e você abre o app de Contatos – enquanto o navegador fica “por baixo”. Toque no endereço físico da pessoa, e o mapa abre por cima. Para voltar ao e-mail, basta arrastar o app para a direita – as abas ficam ocultas.

Aqui há elementos do Windows 8.1 e também da interface Q-Slide criada pela LG, que permite acessar certos apps deslizando da borda esquerda; eles aparecem empilhados em cards. Porém, tudo isso foi feito lá em 2011 – e a concorrência ainda nem chegou perto de uma multitarefa tão bacana.

O webOS poderia ser pioneiro nessas tendências de interface em smartphones e tablets. Mas ele chegou tarde, e não tinha os bilhões de dólares que Apple, Google e Microsoft usariam para apoiar seus próprios sistemas operacionais.

A reportagem do The Verge também revela o hardware que a Palm, já comprada pela HP, estava preparando. O “Twain” seria um tablet que se aproximava do laptop, antecipando a onda de híbridos com Windows 8. Ele teria um teclado deslizante por baixo da tela, além de carregamento sem fio, NFC e saída HDMI.

A Palm também preparava o smartphone “Mako”: ele teria as especificações do HTC One X e uma traseira de vidro, carregamento sem fio, 4G LTE e tela de alta resolução, e seria lançado no início de 2012.

No máximo, eles renderam um protótipo não-funcional de design, e nunca viraram realidade. Tanto a Palm como a HP não conseguiam entregar produtos no prazo, e sofriam uma pressão enorme da concorrência. Como nota o Verge, “o mercado provavelmente teria condenado estes produtos com webOS se a HP não tivesse feito isso antes” – mas ainda é difícil reconhecer isto.

Com informações de Gizmodo e The Verge.



Conheça o Linux Educacional 5.0

4 de Janeiro de 2014, 12:42, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Trabalha em uma escola e ainda não conhece nenhuma distribuição GNU/Linux dedicada ao meio educacional? Então conheça a mais nova versão do Linux Educacional, a versão 5.0.

O Linux Educacional é um projeto do Governo Federal que busca o melhor aproveitamento dos ambientes de informática nas escolas. Com a utilização do software livre, o LE potencializa o uso das tecnologias educacionais, garantindo melhoria de ensino, inserção tecnológica e, consequentemente, social.

A versão 5.0 foi desenvolvida pelo Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio de técnicos dos Núcleos de Tecnologia Educacional. Possui novos aplicativos e novos recursos de interface e de interação totalmente desenvolvidos com base na experiência dos usuários.

Caso queira conhecer o sistema sem instalá-lo, basta fazer um tour, clicando no link a seguir: http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/le-tour/

Com informações do Linux Educacional.



Após site vazar dados de 4,6 milhões de usuários, Snapchat será atualizado

3 de Janeiro de 2014, 14:09, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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O aplicativo de troca de mensagens e imagens Snapchat irá ganhar uma atualização que permite desligar a sua função de busca de amigos, possível causa da falha de segurança que fez um site vazar dados pessoais de 4,6 milhões de utilizadores do app na terça-feira (31).

Em postagem em seu blog na quinta-feira (2), o Snapchat afirma que o recurso – que usa o número de telefone dos usuários para ajudá-los a serem localizados por amigos dentro do aplicativo – poderá ser desligado após o número ser confirmado pelo app.

“A comunidade Snapchat é um lugar onde amigos se sentem confortáveis para se expressar e estamos dedicados a evitar abusos”, afirma a empresa no seu blog oficial.

Na terça, o site “SnapchatDB.info” trouxe à tona números de telefone e nomes de usuário de 4,6 milhões de utilizadores do Snapchat. A empresa por trás do app diz que o ataque revelou dados incompletos e que “nenhuma outra informação, incluindo ‘snaps’, vazaram ou foram acessadas”.

De acordo com os responsáveis pelo “SnapchatDB.info”, o objetivo da ação foi mostrar a gravidade de uma falha cujos detalhes foram publicados durante o Natal e convencer a empresa a consertar o problema e melhorar a segurança dos seus usuários. A brecha teria sido informada inicialmente ao Snapchat em agosto do ano passado, mas não foi corrigida.

Com informações do G1.



Lançado Geary 0.4.3

3 de Janeiro de 2014, 13:45, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Yorba anunciou o lançamento do Geary 0.4.3, uma atualização do seu cliente de email IMAP. Esta atualização apresenta correções de dois principais bugs: um relacionado a certos temas e outro relacionado ao WebKitGTk 2.0.

Em particular, o primeiro problema afeta usuários do Mint 16 Cinnamon.

O tarball do Geary 0.4.3 está disponível em https://download.gnome.org/sources/geary/0.4/geary-0.4.3.tar.xz

Usuários do Ubuntu (incluindo o Mint) podem instalar a atualização através do PPA do Yorba.

Com informações do Yorba.