Acesso à internet por meio de computador aumenta em 2012
3 de Outubro de 2013, 9:39 - sem comentários aindaO número de brasileiros que acessam a internet subiu para 83 milhões em 2012, avanço de 6,8% em relação ao ano anterior, revelou o IBGE nesta sexta-feira. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Segundo o estudo, o percentual de domicílios com computador com internet chegou a 40,3%, enquanto o contingente de internautas alcançou 42,21%.
Desde 2003, a quantidade de lares com computador avançou 347% e o de internautas que se conectam por meio destes aparelhos, 325%.
Apesar da forte alta em menos de uma década, o avanço na presença de computadores nas casas brasileiras vem perdendo fôlego. Após ter tido o maior crescimento da década entre 2005 e 2006, quando a quantidade de lares com computador conectado aumentou 26,42%, a intensidade desse crescimento caiu gradativamente ao longo dos anos, chegando a alta de apenas 13% em 2012.
O fenômeno pode ser um reflexo da metodologia do IBGE, que não inclui na amostra os acessos oriundos de outros dispositivos, como smartphones e tablets.
Mesmo com a queda no ritmo, o avanço da presença de computador é consolidada em todas as regiões do país. O maior avanço na quantidade de internautas se deu na região Norte, que registrou alta de 12,7%. No Nordeste, o aumento foi de 8,2%.
Rádio recua
A alta de 13% da presença de computador nos lares brasileiros coloca o item no topo do ranking dos 13 bens de consumo analisados pela Pnad. Em segundo lugar, aparece máquina de lavar, com avanço de 10,89% e, em terceiro, computador sem internet. A lista dos cinco maiores avanços é composta ainda por motocicletas (7,74%) e carro (6,24%), que também avançaram.
Na contramão da tendência de alta de todos os itens – puxada pelo aumento da renda e do consumo do brasileiro nos últimos anos –, aparece o rádio, que reduz a participação nos lares do país. Em 2012, o número de domicílios com o aparelho recuou 0,61%, mas ainda permanece em patamar elevado: cerca de 50 milhões de casas brasileiras contam com o item. Rádios embutidos em outros aparelhos – como celulares e computador – não são considerados na pesquisa do IBGE, mas, recentemente, a Pnad passou a incluir nesse dado os rádios em MP3 players e similares.
Por Marcello Corrêa.
Com informações de Observatório da Imprensa.
CETIC.br lança publicações sobre o uso das tecnologias em domicílios, empresas e escolas
3 de Outubro de 2013, 9:38 - sem comentários aindaO Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) lançou na noite desta terça-feira (01), os livros das pesquisas TIC Domicílios e Empresas 2012 e TIC Educação 2012. Os estudos mapeiam avanços e barreiras existentes para o uso de tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nos domicílios, nas corporações e nas escolas públicas e privadas do Brasil. Além de apresentar os resultados dos estudos, os livros contam com artigos de renomados especialistas convidados.
A pesquisa TIC Domicílios pesquisou aproximadamente 17 mil residências e constatou que 40% possuem acesso à Internet. Já a TIC Empresas apurou o uso de computadores e da Internet em aproximadamente seis mil companhias com 10 ou mais pessoas ocupadas e revelou que 97% delas possuem o acesso à rede.
O levantamento da pesquisa TIC Educação foi realizado em 856 escolas públicas e privadas, selecionadas a partir do Censo Escolar do MEC/INEP 2011. Segundo o estudo, apenas 7% das escolas públicas possui computador instalado nas salas de aula, principal local do ensino-aprendizagem. Além disso, a velocidade de conexão à Internet se concentra na faixa de 1 a 2 Megabits por segundo, sendo esta uma das limitações mais citadas pelos educadores no uso das TIC com os alunos, uma vez que a baixa velocidade de conexão restringe as possibilidades de uso, como o acesso a aplicativos de vídeos, áudio entre outras atividades.
O evento de lançamento das publicações foi aberto pelo diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko. “O CETIC.br está alinhado aos padrões de pesquisa que permitem a comparabilidade internacional. Assim, as políticas públicas do Brasil são fortalecidas”, disse o diretor-presidente da entidade. O gerente do CETIC.br, Alexandre Barbosa, apresentou dados consolidados das pesquisas e ressaltou a importância das análises para a implementação e avaliação de programas governamentais. “As ações de inclusão de computadores e da Internet nas escolas brasileiras existem há mais de uma década. O uso nos domicílios está se expandindo, enquanto o setor empresarial tem acesso praticamente universal à Internet”, disse o porta-voz.
O evento contou com uma palestra sobre “As tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento e inovação social”, ministrada pela Dra. Nancy Hafkin, pesquisadora norte-americana e ativista na promoção das TIC. Em sua conferência, Hafkin destacou os impactos sociais das novas tecnologias, enfocando as questões de gênero, objeto de sua pesquisa acadêmica. “As TIC podem empoderar as mulheres, resultando em maior igualdade de gênero. Mulheres sofrem de isolamento social e pouco acesso ao conhecimento. Isso é tido como uma atividade masculina”, afirmou Nancy Hafkin. Trabalhando pelo Women in Global Science & Technology (WISAT), a ativista apurou o uso de tecnologias colaborativas nas denúncias de violência no Quênia, durante as eleições de 2007.
Após a palestra, a Dra. Nancy Hafkin participou de um debate com a Dr.ª Regina de Assis, consultora em Mídia e Educação, e com o conselheiro do CGI.br, Carlos Alberto Afonso. O debate foi moderado por Guilherme Canela, assessor do Escritório Regional de Ciência da UNESCO para América Latina e Caribe. Os participantes discutiram as diferentes pesquisas do CETIC.br, além das oportunidades e desafios na democratização das tecnologias no Brasil. “As pesquisas servem para acompanhar de perto o crescimento da Internet no Brasil e são fundamentais para a tomada de decisões”, afirmou Carlos Afonso.
Para ter acesso aos dados das pesquisas na íntegra, acesse o site http://www.cetic.br.
Com informações da Assessoria de Imprensa do CGI.Br.
No Brasil, fibra óptica ainda é limitada
3 de Outubro de 2013, 9:33 - sem comentários aindaAs redes de fibra óptica, que permitem o tráfego de informações em alta velocidade, estão instaladas em cerca de 40% dos municípios brasileiros. A maior parte da estrutura está concentrada na região Sudeste, informou o presidente da Furukawa, Foad Shaikhzadeh, ontem, em São Paulo, durante seminário da Telcomp, associação que reúne operadoras de todos os portes que atuam no país.
Segundo Shaikhzadeh, as limitações de investimento provocadas pela alta carga tributária e inseguranças no marco regulatório de telecomunicações fazem com que as empresas não invistam em fibra e aproveitem ao máximo as estruturas de fios de cobre já instaladas. “Apenas 20% das antenas de telefonia móvel no país [as ERBs] estão conectadas por fibra, o que limita a oferta de velocidade das operadoras aos seus clientes”, afirmou o executivo.
De acordo com Shaikhzadeh, o Brasil registrou 246 mil assinantes de serviço de internet em banda larga por fibra óptica, o FTTH, que oferece velocidades de até 200 megabits por segundo (Mbps) no primeiro semestre. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, mas ainda representa uma base muito pequena em comparação com outros países da América Latina.
A maior rede de serviços em fibra óptica do país é a da Telefônica, que cobre 1,2 milhão de domicílios, disse o executivo. O número de assinantes, no entanto, é de apenas 10% desse total, bem abaixo do necessário para sustentar o investimento. Segundo Shaikhzadeh, seria necessário alcançar uma faixa de 15% a 17%.
Melhor, mas com problemas
Apesar dessa situação, o executivo disse que o cenário é promissor, principalmente por conta dos investimentos de pequenas operadoras regionais. Segundo ele, o país tem cerca de 6 mil companhias com esse perfil, sendo que a maioria presta serviços de transmissão de dados sem fio por tecnologia de rádio. “A migração delas para a fibra gera oportunidades’, disse.
Na receita que a Furukawa prevê para este ano, de R$ 500 milhões, 10% virá de pequenos provedores. A expectativa é que o número cresça nos próximos anos. A companhia, que fabrica fibras e cabos, lançou recentemente um sistema de comércio eletrônico para facilitar a compra de produtos por empresas de menor porte.
Segundo João Moura, presidente da Telcomp, entre as 38 empresas associadas, a fibra é a tecnologia mais usada. Uma delas, a Avvio, construiu mais de quatro mil quilômetros de redes nos últimos quatro anos. Segundo Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, está em negociação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a inclusão da venda de fibra óptica na linha de financiamento com juros subsidiados do Finame, para aquisição de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil. De acordo com Martinhão, é possível que a medida entre em vigor até o fim do ano.
As condições de competição no mercado de telecomunicações foi um dos temas centrais do seminário da Telcomp. Segundo Divino Sebastião de Souza, diretor-presidente da Algar, de Minas Gerais, o mercado melhorou muito nos últimos com as medidas adotadas recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas ainda existem muitos problemas. “Pagamos muito caro pelo roaming e temos problemas com o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC)”, afirmou o executivo.
Por Gustavo Brigatt.
Com informações do Observatório da Imprensa.
Inscrições para o Prêmio Todos@web são prorrogadas
3 de Outubro de 2013, 9:31 - sem comentários aindaO W3C Brasil divulga que as inscrições para o 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, Todos@Web, foram prorrogadas até o dia 04 de outubro. A premiação tem o objetivo de destacar ações e autores que tornam a experiência de navegação na web mais inclusiva, além de conscientizar os desenvolvedores sobre a importância de criar páginas acessíveis a todas as pessoas.
O prêmio desse ano vai homenagear uma das figuras mais importantes da luta pela web acessível no Brasil. Marco Antonio de Queiroz, mais conhecido como MAQ, foi o vencedor da categoria Pessoas/Personalidades pela autoria do blog Bengala Legal, do site Acessibilidade Legal e por todo o seu empenho na luta por uma web efetivamente para todos. Este ano, a cerimônia do prêmio Todos@Web homenageará MAQ, que faleceu em julho, deixando um enorme legado e exemplo de luta, superação e determinação a ser seguido.
Qualquer brasileiro com mais de 18 anos de idade, residente no Brasil, com situação regular e que possui projetos digitais voltados para a acessibilidade na Web podem se inscrever no prêmio, através do site http://premio.w3c.br.
Com informações da Assessoria da CGI.Br.
Jornal mais antigo do mundo abandona o papel
3 de Outubro de 2013, 9:29 - sem comentários aindaNuma decisão que está sendo considerada como um marco na história da imprensa, o jornal mais antigo do mundo ainda em circulação, o Lloyd’s List, anunciou que vai abolir sua versão impressa e passará a existir apenas na web a partir de 20 de dezembro.
O jornal foi criado há 279 anos em Londres, servindo à indústria naval no centro do que era então a maior potência comercial mundial. Em seus primeiros dias, os interessados em vender algo ou anunciar alguma notícia colocavam papéis escritos em um das paredes de um café. O jornal foi fundado por Edward Lloyd, que fixava em seu café também notícias sobre a chegada de embarcações à cidade, despedidas, contratações e mortes.
Segundo a direção do jornal, a decisão de se dedicar ao mundo online veio após uma pesquisa com os assinantes mostrar que apenas 25 clientes ainda esperavam para ler a versão impressa. “Isso é apenas uma parte natural de nossa evolução”, disse o editor Richard Meade. A pesquisa também apontou que 97% dos entrevistados disseram usar mais a versão online.
A fila anda
Com circulação de 1,2 mil exemplares e mais de 16 mil assinaturas online, Meade confessou que não via a hora de acabar com a edição impressa.
Phil Smith, diretor do grupo Informa – atual dono do jornal – divulgou comunicado informando que, nos últimos anos, a expansão na web havia sido relevante, enquanto o número de cópias físicas do jornal havia sido drasticamente reduzido.
O Lloyds não é o primeiro a abandonar sua versão impressa. Outros, como o Christian Science Monitor e a revista Newsweek também optaram pela web como forma de sobrevivência.
Por Jamil Chade.
Com informações do Observatório da Imprensa.