Conheça o SGL – Survivor GNU Linux 2.0
10 de Outubro de 2015, 13:45Foi lançada recentemente a versão 2.0 do SGL – Survivor GNU Linux, remasterizado por um usuário brasileiro a partir do Linux Mint 17.1 Rebecca Cinnamon Edition e posteriormente atualizado para o 17.2 Rafaela com Kernel Linux 3.16.
O SGL é um poderoso e super versátil Sistema Operacional de 64 bits para computadores pessoais, tanto desktops quanto notebooks. Completo e muito bem documentado, já está pronto para qualquer pessoa usar direto no DVD, Pendrive, HD ou SSD.
Autossuficiente, o SGL contém, num único DVD inicializável, centenas de softwares livres pré-instalados, configurados e documentados, o que o torna a solução ideal para usuários leigos em situação de isolamento tecnológico ou sem suporte técnico.
O objetivo dessa distribuição é proporcionar a usuários finais de computadores desktops ou notebooks, o mais abrangente e útil pacote de softwares livres selecionados que couberem num DVD, atendendo ao princípio da autossuficiência e aos requisitos de liberdade, confiabilidade, acessibilidade, usabilidade, internacionalização, estabilidade, compatibilidade, disponibilidade, portabilidade, compactação, segurança, privacidade, organização, suporte comunitário, e conseguisse atender tanto às expectativas de pessoas leigas quanto de profissionais exigentes. São cerca de 300 softwares gráficos e outras centenas de linha de comando que deixarão você no controle. E o melhor é que você pode experimentar tudo antes de instalar!
Com o SGL, você terá…
- quatro idiomas pré-instalados: português, inglês, francês e espanhol;
- usabilidade evidente pela rica interface gráfica e pelos atalhos universais como Ctrl+X, Ctrl+C, Ctrl+V, etc;
- acessibilidade aprimorada com ajustes finos na interface gráfica, cairo dock, teclado virtual e leitor de tela nos quatro idiomas instalados;
- agregador de notícias Liferea com coletânea de mais de 1300 canais de notícias nacionais e internacionais selecionados;
- LibreOffice completo com mais de 30 extensões pré-instaladas funcionando corretamente para qualquer usuário;
- navegador de arquivos Nemo com terminal embutido e escaneamento direto do arquivo pelo antivírus ClamTK;
- firewall applet ativo acessível no painel do desktop, configurável por regras e zonas de segurança;
- todos os meios de acessar a Internet facilmente gerenciáveis por interface gráfica: linha discada, ISDN, banda larga fixa ou móvel, wireless mesh;
- pronto para acessar com segurança e anonimamente diversas redes P2P ou a DeepWeb: Tor, I2P, Freenet, Retroshare, GNUnet, Tribler, Syndie, Sop-Cast, Globaleaks, YaCy, CJDNS, Hyperboria, e outras redes alternativas;
- os clientes de mensagem instantânea mais seguros: Telegram, qTox, Pidgin+OTR, TorChat;
- três opções de navegadores de Internet (Superbird, Firefox e Tor browser), com botão seletor de proxy pré-configurado para as redes Tor, I2P, automático ou nenhum e diversas extensões de segurança;
- muitas ferramentas de manutenção de sistemas e auditoria forense;
- editor de Latex wysiwyg + ABNTex2 e outros estilos para trabalhos científicos e acadêmicos;
- sofisticado estúdio multimídia para editoração eletrônica, processamento e edição de imagem, animação, som e vídeo;
- roda programas feitos para MS-Windows através do Wine (Wine Is Not an Emulator) ou PlayonLinux;
- aplicativos para gestão financeira, carteiras e mineração de bitcoin, litecoin e peercoin;
- mais de 20 aplicativos específicos para radioamador;
- muitos outros aplicativos para artes, comunicação, educação, engenharia, escritório, geografia, saúde, segurança, etc. Vide documentação.
Resumindo, tudo o que você precisa para não sentir mais falta de outros sistemas operacionais.
A documentação do SGL-2.0 pode ser acessada aqui: http://downloads.avitoria.com.br/.
Onde obter o SGL-2.0: www.avitoria.com.
Desafios para regulação e segurança na Internet são analisados em Conferências do CGI.br
10 de Outubro de 2015, 13:38O Ciclo de Conferências “CGI.br 20 anos – princípios para a governança e uso da Internet” promoveu na quarta (16) e quinta-feira (17) ampla discussão sobre os princípios “Ambiente Legal e Regulatório” e “Funcionalidade, Segurança e Estabilidade”, do decálogo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Integradas à programação de eventos do CGI.br e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), as Conferências aconteceram durante o encerramento do VI Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais e na abertura do 4º Fórum Brasileiro de CSIRTs.
Moderado por Thiago Tavares, conselheiro do CGI.br, o “Ambiente Legal e Regulatório” na Internet foi analisado nessa quarta-feira por Raúl Echeberría, vice-presidente para Engajamento Global da Internet Society (ISOC), e por Alison Gillwald, diretora executiva da Research ICT Africa e professora da Universidade de Cape Town. Ambos abordaram os mecanismos de governança existentes, os desafios regulatórios impostos pela economia do compartilhamento e objetivos das legislações na Internet, a partir das suas experiências.
Durante a apresentação, Echeberría destacou que “as políticas de regulações não são boas nem ruins por si só, dependem do quanto elas contribuem para os objetivos que a sociedade deseja alcançar”. Esses objetivos, na opinião dele, devem representar interesses como conexão para todos, Internet aberta com prestação de serviços que contribua para o desenvolvimento de países e potencialize as garantias aos direitos humanos.
Echeberría diferenciou o modelo de governança da Internet do processo de decisão na política em mecanismos tradicionais. “Na Internet, trabalhamos sempre com o consenso”, afirmou. A transparência é um dos principais aspectos em mecanismos autorreguladores, quase uma obsessão, de acordo com Echeberría. “Transparência é trabalhar em um cubo de cristal, onde tudo que fazemos é visto pelos outros”, exemplificou. Os grandes desafios sobre questões jurídicas e regulatórias elencados por ele são: neutralidade da rede, choque entre modelos de governança da Internet, regulação do comércio, privacidade, jurisdição e sistemas tributários.
Para Alison Gillwald, a universalidade e garantia dos direitos humanos devem motivar as regulamentações na Internet. Ela alertou para a necessidade de compreensão dos papéis dos múltiplos atores que participam da governança global. E propôs a integração de diferentes regulamentações. “O desafio dos legisladores e operadores de mercado é entender os sistemas complexos adaptáveis. As decisões caso a caso são improdutivas”, avalia.
Gillwald abordou o impacto e contribuição da Internet para a inovação e para o surgimento de uma economia disruptiva. “Precisamos investir em capacitação para criar condições locais de concorrer nesse ambiente global”. E criticou a governança focada na regulamentação técnica. “Nada é simplesmente técnico, existem aspectos econômicos e sociais que também são críticos e precisam ser levados em consideração”, pondera.
Funcionalidade, Segurança e Estabilidade
Na manhã desta quinta-feira (17), a 6ª Conferência foi moderada por Cristine Hoepers, gerente do CERT.br. Yurie Ito, diretora do Centro de Coordenação Nacional para Resposta a Incidentes do Japão (JPCERT/CC), explicou o projeto CyberGreen, um esforço global para tornar o ecossistema da Internet mais limpo e saudável. Yuri citou uma pesquisa do Governo japonês em que 93% dos respondentes manifestaram preocupação com o crescimento de crimes online. “Os usuários estão perdendo a confiança no ciberespaço. Precisamos fazer algo para tornar a infraestrutura da Internet resiliente e sustentável”, destacou.
O cenário atual de ameaças cibernéticas também foi lembrado, com destaque para o alto número de malwares infectando dispositivos. “Estamos preparados para a Internet das Coisas?”, questiona Yurie, que compara o papel dos CSIRTs com o dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Para melhorar o ecossistema da Internet, Yuri propõe a produção de estatísticas a partir da coleta de dados de fontes diferentes, iniciativa realizada pelo projeto CyberGreen, que também procura contabilizar equipamentos vulneráveis e comprometidos. “Não é tarde demais”, afirma, completando que a cooperação da comunidade é crucial para o crescimento saudável da Internet.
Maarten Van Horenbeeck, presidente do Fórum de Times de Segurança e Resposta a Incidentes (FIRST), organização reconhecida como líder global na resposta a incidentes, iniciou a apresentação relembrando o worm Morris, que resultou na criação dos primeiros grupos de segurança. Em sua apresentação, ele destacou a importância da implementação da BCP38 para redução dos ataques de amplificação, um dos tipos de ataque de DDoS, e ressaltou a iniciativa bcp.nic.br. Casos complexos como o Stuxnet e as vulnerabilidades encontradas no Bash foram apresentados por Maarten, que incentivou o trabalho cooperativo para além das fronteiras, com troca de experiência entre países.
A governança da Internet baseada em colaboração multissetorial também foi mencionada por Marteen, que defende a criação de princípios e normas. Ele propõe a discussão sobre tópicos importantes e que considera negligenciados: privacidade, confiança e papeis dos CSIRTs. “A confiança é um componente chave para os grupos de tratamento de incidentes”, avalia. A adoção de padrões e a necessidade de investimento em educação também foram destacados pelo especialista.
Com informações da Assessoria do CGI/NIC.Br.
Guarux: um exemplo de tecnologia livre apropriada
10 de Outubro de 2015, 13:35O conceito de tecnologia apropriada aparece como uma das técnicas mais antigas de adequação às necessidades presentes na população. Esta técnica existe desde os tempos mais remotos e visa se utilizar de mecanismos tecnológicos que facilitem e colaborem para o desenvolvimento do cidadão e da vida em sociedade.
E é baseado neste conceito que se insere este estudo, cujo objeto de estudo é o Guarux, sistema operacional da Prefeitura de Guarulhos e seu enquadramento como tecnologia apropriada nos dias atuais.
O Guarux é baseado na distribuição Ubuntu, do Linux e foi desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DIT), da Prefeitura de Guarulhos, no ano de 2009, visando minimizar os custos e adequação às diretrizes do governo federal. Além disto, o Guarux acabou sendo utilizado também para a inclusão sociodigital, por meio do projeto Telecidadania, os telecentros da cidade de Guarulhos.
Por causa de sua especificidade como software livre e, por sua vez, gratuito, o Guarux acabou sendo adotado pelas prefeituras municipais de Matão e Osasco, que viram nele, um software adequado aos seus projetos de inclusão digital.
Analisando todo o contexto, percebemos a relevância do Guarux para a inserção sociodigital na cidade de Guarulhos, Matão e Osasco. Tal sistema permitiu um maior acesso das pessoas aos benefícios da internet e da computação, fazendo com que as mesmas se apropriassem de conhecimentos importantes para a vida em sociedade no Século XXI.
Os telecentros guarulhenses, bem como a adoção do Guarux nos órgãos públicos, fez com que a cidade de Guarulhos se adequasse às diretrizes federais sobre democratização da informação e utilização de softwares proprietários.
A adoção desta tecnologia pelas cidades de Matão e Osasco mostra como o Guarux se tornou relevante e notável dentro e fora da cidade de Guarulhos, sendo um exemplo prático de como informatizar as organizações públicas com baixo custo e boa qualidade técnica.
Informatizar um governo requer tempo e aporte financeiro para tal, e a utilização do Guarux em Guarulhos vem de encontro a este ideal, pois permitiu a informatização com grande redução de gastos, através de um sistema prático e eficiente.
Com informações de Guarux.
Emulador gratuito e de código aberto traz sistemas operacionais antigos para o seu navegador
8 de Outubro de 2015, 22:39Se você já tem mais de duas décadas de vida compartilhada diante de um computador, é bem provável que se lembre com nostalgia (ou não) de sistemas como DOS e Windows 3.0. Para os mais jovens, sequer viram tais sistemas operacionais rodando. Pois o programador James Friend resolveu criar um emulador capaz de matar as saudades (ou simplesmente relembrar) sem dar nenhum trabalho.
Ele construiu um emulador e o disponibilizou na web gratuitamente (inclusive seu código). E o melhor de tudo é que você não precisa fazer nenhum download: basta acessar a página oficial do profissional e escolher qual sistema operacional você quer emular. Tudo acontece diretamente da web, inclusive sem a necessidade de um cadastro. Importante ressaltar que código do emulador é opensource.
Friend disponibiliza cinco máquinas virtuais distintas: IBM PC – DOS, IBM PC – Windows 3.0, Mac Plus, Mac Plus com apps e games, Mac Plus System 6 com games. Navegue pelas opções oferecidas pelo programador e reviva algumas memórias antigas. Para os mais novos, é uma boa opção para ter uma ideia de como tudo era muito mais trabalhoso até a primeira metade dos anos 90.
Então acesse a página de James Friend e navegue pelas opções — fique de olho no menu à direita para achar novos links e também algumas dicas sobre o que fazer dentro de cada sistema operacional.
Bateu a nostalgia? Então experimente! O código está aberto e disponível no Github.
Com informações de James Friend e Canaltech.
Imagine um mundo sem Linux
8 de Outubro de 2015, 22:28Este é o tema de uma série de vídeos lançada pela The Linux Foundation.
De acordo com a descrição da organização,
Linux é o maior projeto de colaboração do mundo na história da computação. Ele roda a maior parte da infraestrutura de tecnologia do mundo e é apoiado por mais desenvolvedores e empresas do que qualquer outra plataforma. Está literalmente em toda parte – desde seu telefone até seu carro e escritório. Ele também alimenta a Internet, a nuvem, bolsas de valores do mundo, os supercomputadores, sistemas embarcados e muito mais.
Um mundo sem Linux é uma série que trará uma realidade confusa para ilustrar de forma divertida quão difundido o Linux é hoje. Este mundo fictício é uma ideia tão absurda que os cenários retratados na série vão nos ajudar a entender quanto o Linux é faz parte da nossa vida cotidiana e nos permite agradecer aos desenvolvedores e empresas que apoiam o Linux.
O primeiro vídeo da série é o World Without Linux Episode 1: What’s the Name of that Song? (Mundo Sem Linux Episódio 1: Qual o Nome Daquela Música?) que segue abaixo, interessante prestar atenção para o Easter Egg:
Com informações de The Linux Foundation e Buteco Opensource.