openSUSE 13.1 só terá suporte até janeiro de 2016
13 de Novembro de 2015, 22:53
Marcus Meissner, do projeto openSUSE, informou na última quinta-feira (12) que o suporte ao openSUSE 13.1 vai chegar ao fim em 5 de janeiro de 2016. A versão do sistema foi lançada a dois anos, em 19 de novembro de 2013, e trouxe vários novos recursos, incluindo o GNOME 3.10, KDE 4.10 e o YaST 3.0.
No anúncio inicial, o projeto openSUSE observou o fato de que eles estenderiam o suporte para o openSUSE 13.1 por três anos. Entretanto, agora o ciclo de manutenção terminará dez meses mais cedo do que o esperado. Isso significa que a partir do início de 2016 o openSUSE 13.1 deixará de receber atualizações de softwares e de patches de segurança. No entanto, a equipe da comunidade Evergreen já está pensando em se responsabilizar pela manutenção, o que significa que o sistema operacional pode receber atualizações por um período mais longo.
Por outro lado, o projeto openSUSE afirma que vai dar suporte ao lançamento do openSUSE 13.2 com atualizações de software e patches de segurança para mais de dois meses após a estréia do próximo sistema operacional, o openSUSE 42.2 Leap, que deve ser lançado no mês de novembro de 2016.
Com informações de Softpedia, openSUSE e LinuxBuzz.
Lançado o KDE Plasma 5.4.3 como o último da série, KDE Plasma 5.5 chegará em breve
13 de Novembro de 2015, 22:50
Já está disponível o KDE Plasma 5.4.3 como a terceira e última versão de manutenção da série. Agora, os desenvolvedores irão concentrar todos os seus esforços na implementação de novas funcionalidades no próximo grande lançamento, o KDE Plasma 5.5.
No entanto, o KDE Plasma 5.4.3 é muito importante para todos os usuários do KDE Plasma 5.4, uma vez que a atualização corrige vários bugs que foram reportados desde a última versão de manutenção anterior do ambiente gráfico, o KDE Plasma 5.4.2. Entre as mudanças mais importantes, podemos citar correções para múltiplas falhas do KWin.
Outra novidade no KDE Plasma 5.4.3 é o background atualizado no KSplash para refletir as mudanças trazidas pelo wallpaper do KDE Plasma 5.4. Além disso, também há correção para o KScreen KDE Control Module (KCM) em Configurações do sistema, bem como algumas correções relacionadas com o PackageKit para o gerenciador de pacotes Muon.
O KDE Plasma 5.5 chegará em breve
Os desenvolvedores do projeto KDE agora estão trabalhando o tempo todo para adicionar novos recursos no KDE Plasma 5.5, que deve ser divulgado na primeira semana do mês de dezembro deste ano. Mas ate lá, será possível experimentar a versão beta para testes que, provavelmente, estará disponível na próxima semana, dia 19 de novembro de 2015.
Todos os usuários de distribuições Linux que possuem o KDE Plasma 5.4 são aconselhados a atualizarem o ambiente gráfico assim que chegar a nova atualização por meio dos repositórios oficiais, algo que deve acontecer nos próximos dias. Para mais informações sobre todas as novidades do KDE Plasma 5.4.3, confira o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Softpedia, KDE e LinuxBuzz.
Firefox para iOS é lançado pela Mozilla na App Store
13 de Novembro de 2015, 22:47
Após estar disponível para um número limitado de países em sua versão Beta, o Firefox finalmente ganhou sua versão final para iOS e está disponível em todo o mundo nesta quinta-feira (12).
O Firefox para iOS possui uma busca inteligente, um elaborado modo privado de navegação (que requer o iOS 9), fácil acesso aos favoritos e guias visuais. Através do Firefox Sync, também é possível sincronizar o histórico, senhas, favoritos e outras informações contidas no navegador que o usuário utiliza em outros dispositivos, incluindo o computador.
Antes do lançamento do Firefox para iOS, a Mozilla contava apenas com o Firefox Home, um aplicativo que permite acessar os favoritos do navegador no sistema mobile da Apple. Após as mudanças nas restrições para aplicativos no iOS a partir da versão 8, a Mozilla começou a mudar de ideia sobre seu desejo de lançar o Firefox na plataforma da Apple.
O Firefox para iOS pode ser baixado gratuitamente na App Store brasileira. O aplicativo está disponível para a versão 8.2 ou superior do iOS e funciona no iPhone, iPad e iPod Touch. Fora isso, o app está completamente em português.
FBI pode ter pagado US$ 1 milhão para pesquisadores hackearem a rede Tor
13 de Novembro de 2015, 22:43
O Tor é um serviço que foi projetado para manter o anonimato dos usuários na internet, mas no início do ano passado ele foi comprometido. Agora, a organização sem fins lucrativos Tor Project, que desenvolveu e mantém o software, acredita que a culpa foi do FBI.
O grupo alega que a plataforma foi hackeada pelo órgão americano com a ajuda de pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, que supostamente receberam US $ 1 milhão do Departamento Federal de Investigação pelo seu trabalho.
“Aparentemente, esses pesquisadores foram pagos pelo FBI para atacar usuários de serviços escondidos numa ampla varredura e depois peneirar seus dados para encontrar pessoas a quem eles poderiam acusar de crimes”, declarou o diretor do Tor Project, Roger Dingledine.
As suspeitas contra o FBI foram estimuladas por documentos utilizados pelo governo norte-americano no caso Silk Road, o mercado negro online que operava por meio da rede Tor. Brian Richard “DoctorClu” Farrell, um dos membros da versão 2.0 do Silk Road, foi acusado de estar diretamente ligado com a segunda versão do serviço e ele foi identificado graças a informações obtidas por “um instituto de pesquisas universitário”.
No mandado de busca usado para vasculhar a casa de Farrell em janeiro de 2015, o agente especial responsável pelo caso disse que uma fonte confiável do FBI teria conseguido endereços de IP relacionados a serviços ocultos, como o Silk Road 2.0, no TOR entre janeiro e julho de 2014 – época que coincide com o comprometimento do sistema.
Em declarações à revista Wired, a Carnegie Mellon disse que o Tor Project não tem provas para suas acusações. “Eu gostaria de ver a comprovação de sua reivindicação”, disse um assessor de imprensa do Instituto de Engenharia de Software da Universidade. “Eu não estou ciente de nenhum pagamento”, disse.
Com informações de Wired e Canaltech.
Milhares de aplicações Java estão vulneráveis há mais de nove meses
13 de Novembro de 2015, 22:42
Uma popular biblioteca Java foi afetada por uma séria vulnerabilidade descoberta há mais de nove meses, mas que continua colocando milhares de aplicativos e servidores em risco de ataques de execução remota de código.
A falha está localizada em Apache Commons, uma biblioteca que contém um conjunto amplamente utilizado de componentes Java mantido pela Apache Software Foundation. Ela é usada por padrão em vários servidores de aplicativos Java e outros produtos, incluindo Oracle WebLogic, IBM WebSphere, JBoss, Jenkins e OpenNMS.
A vulnerabilidade foi relatada pela primeira vez por pesquisadores em uma conferência de segurança realizada em janeiro, mas não recebeu muita atenção, possivelmente porque muitas pessoas acreditam que a responsabilidade pela prevenção de ataques é dos desenvolvedores de aplicativos Java, e não dos criadores da biblioteca. No entanto, o problema recebeu uma nova onda de exposição na semana passada, quando pesquisadores de segurança lançaram ataques para provar a vulnerabilidade.
A Oracle divulgou um alerta na última terça-feira (10) com instruções temporárias de segurança que devem ser adotadas até que a empresa lance o patch permanente. Os desenvolvedores do Apache Commons Collections também estão trabalhando em uma correção.
Com informações de PC World e Canaltech.
