A Fundação Wikimedia lança seu serviço de mapas
2 de Novembro de 2015, 20:47A fundação Wikimedia considera que seu motor de conhecimento deve dispor de múltiplos pontos de entrada, e por acreditar que os mapas são uma ferramenta chave para descobertas, seu departamento de criação, em parceria com OpenStreetMap, desenvolveu um novo serviço de mapas com seu próprio motor de renderizado, disponível atualmente em fase experimental, segundo assinalam em a página de seu wiki, onde expressam a esperança de que sua comunidade se anime a criar ferramentas e integrações para que os leitores e editores tenham novas fontes para descobrir conteúdos.
Na mesma página do wiki indicam que no final do ano, seu departamento de criação utilizará o feedback dos usuários para um maior e melhor desenvolvimento do serviço.
Assim, da página do wiki linkam uma outra página na qual mostram seus planos futuros em matéria de serviços, entre eles o da possibilidade de integrar um mapa interativo em um artigo com funções de zoom e panorâmicas, a possibilidade do usuário acessar o mapa com funções de zoom e panorâmicas clicando nas geo-coordenadas do mesmo artigo, ou a possibilidade de ver dados geoespaciais de um determinado lugar, entre muitas outras possibilidades.
Atualmente, ainda se encontra em fase experimental, podendo, portanto, apresentar ainda alguns problemas no seu funcionamento.
Wikimedia Maps está disponível através de maps.wikimedia.org. Os usuários de Hacker News já estão expondo suas impressões, e entre outras coisas, comparando e destacando positivamente algumas de suas características em relação com outros serviços de mapas, como o do Google e, inclusive, o de OpenStreetMap, serviço do qual estão extraindo os dados cartográficos.
Com informações de maps.wikimedia.org e Wwwhat’s New
PyPy 4.0 já está disponível
2 de Novembro de 2015, 20:15O PyPy 4.0 foi liberado nesta última quinta (29/10) e vem com várias novidades em relação as versões anteriores.
O PyPy é uma alternativa a outros interpretadores como CPython, Jython e IronPython, e de acordo com os diversos benchmarks publicados, o mais rápido entre eles.
Entre as principais melhorias estão:
- Correção de bugs
- Melhorias no NumPy
- Melhorias de desempenho
- Melhorias no log de debug
- Suporte a __stdcall no Windows em CFFI
- Otimização do trace optimizer
- Melhorado em 20% o tempo de inicialização
O projeto também está em busca de novos colaboradores. O PyPy possui várias camadas e as que estão precisando de maior colaboração são: melhorias na documentação do PyPy e RPython, ajustando módulos do Python para maior compatibilidade com o PyPy, ou ainda, melhorar o RPython JIT.
Faça o download desta nova versão aqui.
Confira a nota oficial para mais detalhes.
Com informações de More PyPy e Buteco Opensource.
Google unificará Chrome OS e Android em um novo sistema operacional
2 de Novembro de 2015, 19:54A partir de 2017, o Chrome OS, sistema operacional dos computadores do Google, será integrado com o Android, sistema da gigante das buscas para dispositivos móveis. A informação saiu no Wall Street Journal nesta quinta-feira (29).
Segundo a publicação, a mudança acontecerá por conta da grande popularidade que o Android conquistou nos últimos tempos, não compensando manter sistemas paralelos nos diferentes dispositivos. Combinar os dois sistemas significa que o Android, até então encontrado somente em smartphones e tablets, passará a rodar também em desktops e notebooks. A integração exigirá mudanças significativas, como a adaptação da Play Store ao novo sistema e adequação de apps que atualmente só funcionam no Robô Verde.
Em contato com um porta-voz do Google, o Verge obteve a confirmação de que uma versão demo do novo sistema será exibida ao público ainda no ano que vem durante o Google I/O 2016, evento voltado para desenvolvedores que acontece em junho, o que deverá gerar bastante expectativa quanto ao lançamento em 2017. Sundar Pichai, atual CEO do Google, vem tentando aproximar o Chrome OS e o Android nos últimos dois anos como parte dos esforços da gigante para reduzir o número de plataformas independentes, unificando e organizando melhor suas ferramentas.
A nova versão do Android deverá funcionar tanto em computadores quanto em tablets e smartphones, e, segundo as mesmas fontes, o Chromebook terá seu nome modificado. Apesar dessa confirmação, ainda não se sabe como o notebook será chamado após a mudança. Já o Chrome, o navegador do Google, não será afetado.
Embora a informação venha de dois veículos de confiança, até o momento o Google não se pronunciou oficialmente a respeito da novidade que impactará todos os usuários dos sistemas operacionais.
Com informações de The Wall Street Journal, The Verge e Canaltech.
Conheça o Tor Messenger, o messenger opensource que promete segurança em suas conversas online
2 de Novembro de 2015, 19:50Os responsáveis pela rede de anonimato Tor anunciaram o lançamento de um aplicativo próprio para conversas online, o Tor Messenger. Ainda em fase beta, o programa é multiplataforma e tem suporte para algumas das principais redes de chat da web, como Facebook, Google Hangouts, Twitter e Yahoo, entre outras.
Ele promete mais segurança para as suas conversas, que podem acontecer normalmente por meios que você já utiliza, só que agora com mais segurança. A troca de mensagens aparentemente se dá de maneira criptografada e autenticada, além de retirar suas “impressões digitais”, impedindo a sua identificação por terceiros. O código-fonte do aplicativo está online e disponível no github.
Atualmente, o software está disponível apenas para uso a partir de um computador, com versões para Windows, Linux e Mac OS X. No texto em que divulgam a novidade, os desenvolvedores do Tor Messenger não informam se há a intenção de criar versões para dispositivos portáteis.
O comunicado divulgado no blog oficial do Tor Project informa que o Tor Messenger faz uso do modelo cliente-servidor, mas garante que este caminho tradicional é cercado de maior segurança por meio do novo software lançado nesta sexta-feira (30). Assim, “os seus dados (especificamente os relacionamentos entre contatos) podem ser logados no servidor, contudo, a rota até ele será ocultada porque você está se comunicando por meio do Tor”, informa o texto.
Para download e maiores informações, acesse a página oficial do Tor Messenger.
Com informações de Tor Project (blog) e Canaltech.
Anonymous começam operação para revelar membros de grupo racista nos EUA
2 de Novembro de 2015, 19:30Os Anonymous já começaram sua operação para revelar membros do grupo racista norte-americano Ku Klux Klan (KKK), informou a conta da ação do grupo no Twitter através de uma série de postagens nesta segunda-feira (2). Na chamada Operação KKK, os primeiros ataques já estão sendo feitos e derrubaram alguns dos sites ligados ao grupo.
Os ataques ocorrem em antecipação à revelação de nomes de membros do grupo, que deve ser deflagrada pelos Anonymous na próxima quinta-feira (5). A ação também está sendo chamada de HoodsOff (“Tirando Capuzes” em tradução livre), em referência aos capuzes utilizados por membros do KKK em seus encontros.
A expectativa é que cerca de mil membros proeminentes do grupo sejam desmascarados pelos Anonymous — estimativas apontam que o KKK tenha de 5 mil a 8 mil membros. A expectativa é que nomes de políticos e policiais também estejam entre os revelados.
“Depois de observar muitos de vocês de perto por muito tempo, estamos confiantes que aplicar transparência nas suas células organizacionais é o único curso de ação correto, justo e apropriado”, escreveram os Anonymous na última terça-feira.
Alguns dos ataques preliminares estão sendo realizados por grupos que dizem não estarem conectados aos Anonymous. Entre eles está o Amped Attacks, grupo hacker que se coloca contra discursos de ódio e afirmou ter derrubado o site oficial da Westboro Basptist Church — um grupo religioso conhecido pelo discurso homofóbico e antisemita. No final da tarde deste domingo, o site já havia voltado ao ar.
O grupo também alegou ter conseguido acesso a bases de dados de uma série de sites do KKK, que entre eles continham subscrições de e-mails de aguns políticos norte-americanos. Suas alegações ainda não foram confirmadas, no entanto.
A “Operação KKK” teve início no ano passado, quando a justiça norte-americana inocentou o policial Darren Wilson, que matou o jovem negro Michael Brown, de 18 anos, que estava desarmado.
Com informações de TechCrunch e Canaltech.