Ao todo, já são 1.000 pessoas trabalhando no desenvolvimento do LibreOffice
23 de Novembro de 2015, 23:13O projeto LibreOffice é considerado um dos maiores empreendimentos open source do mundo. Agora, a The Document Foundation anunciou que atualmente existem 1.000 desenvolvedores trabalhando na suíte de escritório que está crescendo a um ritmo extraordinário e parece que vai continuar reunindo diversas pessoas talentosas em uma taxa constante.
A The Document Foundation iniciou os seus trabalhos com um fork do igualmente famoso OpenOffice.org, mas cresceu para algo que ninguém teria imaginado. Logo no início, os desenvolvedores focaram em fazer o LibreOffice muito mais leve e começaram a adicionar recursos de modo que o software passou a rivalizar com qualquer outra suíte de escritório, como o Microsoft Office, que foi substituído em diversas prefeituras e governos mundo a fora pelo gratuito e open source LibreOffice. E isso não seria possível sem um exército de desenvolvedores que trabalham em prol de um único objetivo.
O LibreOffice continua crescendo
Ao ultrapassar a marca 1.000 contribuinte trabalhando no projeto, a The Document Foundation precisará de mais pessoas em diversos lugares que possam orientar a nova geração de desenvolvedores. Jan Iversen, da Apache Software Foundation, se juntou à equipe e ele será uma das pessoas responsáveis pela orientação e guiará os novos talentos que chegarão para trabalhar no LibreOffice.
Com informações de Softpedia | Blog The Document Foundation e LinuxBuzz.
Netflix lança nova ferramenta em código aberto para gerenciar nuvem da Amazon
23 de Novembro de 2015, 23:09A Netflix anunciou o lançamento do Spinnaker, seu novo projeto open source desenvolvido em parceria com o Google, Microsoft e Pivotal. A interface web para implementações de aplicativos e gerenciamento de nuvem já está em desenvolvimento há mais de um ano como um substituto para o Asgard, modelo anterior da Netflix para o gerenciamento de recursos de nuvem do Amazon Web Services.
O Spinnaker automatiza a implantação de novas funcionalidades e atualizações de software simultaneamente no AWS e no Google Cloud Platform com compatibilidade completa de recursos em ambos os provedores de nuvem. A criação do suporte para o Microsoft Azure e Pivotal, a joint venture em nuvem da EMC e VMWare já está “ativamente em andamento”.
A ferramenta está sendo apontada pela gigante do streaming de vídeo como uma plataforma de entrega contínua baseada em open source para liberar mudanças de software. A grande diferença é que esta é uma plataforma multinuvem sobre a qual os engenheiros podem executar implantações em dois provedores simultaneamente.
O Spinnaker já está disponível no GitHub e a Netflix esclareceu que não há necessidade de migrar ativos do Asgard para o Spinnaker, uma vez que todas as alterações são compatíveis entre as duas plataformas.
Com informações de Netflix Tech Blog e Canaltech.
Lançada a primeira versão do driver DDX open source AMDGPU para as novas GPUs da AMD
23 de Novembro de 2015, 23:03Michel Dänzer, engenheiro da AMD, teve o prazer de anunciar a primeira versão estável do driver de vídeo DDX (Device Dependent X) para usar em conjunto com o driver do kernel AMDGPU. Estamos falando do xf86-video-amdgpu 1.0.0 que, de acordo com Dänzer, trata-se de um fork do também open source xf86-video-ati, responsável por lidar com GPUs não tão novas da AMD.
O novo driver xf86-video-amdgpu possui suporte apenas para as novas placas de vídeo do tipo Tonga, Fiji, Carrizo, Stoney e Iceland. Isso significa que quem não possuir uma das mais recentes GPUs da AMD, deverá continuar utilizando o xf86-video-ati. Para quem ainda não está familiarizado com o assunto, o driver do kernel AMDGPU foi introduzido a partir do Linux Kernel 4.2, padrão no Ubuntu 15.10, por exemplo.
“Esta é a versão inicial do driver xf86-video-amdgpu. Foi adaptado do driver radeon xf86-video-ati e modificado para suportar o driver do kernel amdgpu via libdrm_amdgpu e por extensão as últimas famílias de GPUs da AMD Tonga, Carrizo, Iceland, Fiji e Stoney”, diz Michel Dänzer.
Além disso, em seu anúncio, Dänzer revela que algumas funcionalidades do driver de vídeo xf86-video-amdgpu foram removidas pois não são relevantes para as GPUs suportadas pelo driver do kernel AMDGPU. Entretanto, isso não deve interferir em nada, sem falar que ambos os drivers de vídeo responsáveis por lidar com GPUs da AMD estão mais ou menos no mesmo nível em relação à funcionalidades e em correções de bugs.
Para quem está curioso e quer experimentar o novo driver de vídeo, provavelmente ele estará disponível muito em breve nos repositórios oficiais de diversas distribuições Linux. Para mais informações, você pode conferir o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Softpedia, X.Org Announce e LinuxBuzz.
Justiça permite que estúdio de cinema interrogue usuários do Popcorn Time
23 de Novembro de 2015, 22:56Os criadores do filme The Cobbler (no Brasil, Trocando os Pés), do ator Adam Sandler, conseguiram permissão de um tribunal federal norte-americano para interrogar “assinantes de internet cujas conexões foram usadas para piratear o filme”. Os cineastas solicitaram os depoimentos a fim de descobrir as verdadeiras identidades dos usuários do Popcorn Time.
O estúdio por trás do filme listou os endereços de IP de vários usuários do Popcorn Time em uma ação judicial, mas quatro assinantes listados não responderam às dúvidas da empresa em relação ao aplicativo pirata. Para conseguir seus depoimentos e descobrir exatamente quais indivíduos violaram os direitos autorais ao fazer o download ilegal do filme, os cineastas apelaram para a justiça. A intimação diz que os assinantes identificados pelo estúdio devem nomear todas as pessoas que tiveram acesso às contas do provedor de internet.
Por meio de um depoimento colhido sob juramento, o estúdio espera identificar os verdadeiros usuários do “Netflix pirata” para que eles possam ser nomeados em uma ação judicial. De acordo com a empresa, os depoimentos podem ocorrer em um local determinado pelos advogados dos usuários e não devem demorar mais de duas horas.
Embora este tipo de solicitação de depoimento seja relativamente novo e nem sempre concedido pelos tribunais, é possível que mais estúdios de cinema comecem a solicitá-lo a fim de rastrear usuários que fazem downloads ilegais.
Com informações de Torrent Freak e Canaltech.
Asus Chromebit, que transforma TV em PC, começa a ser vendido por US$ 85
19 de Novembro de 2015, 20:18Além de ser uma das principais parceiras do Google em sua linha de Chromebooks, a Asus dá agora um passo além e, junto com a companhia, coloca o Chrome OS no palito. A empresa lançou nos Estados Unidos o Chromebit, um aparelhinho de US$ 85 (cerca de R$ 320) que parece um isqueiro, mas é capaz de transformar qualquer televisor ou monitor com entrada HDMI em um computador completo.
O gadget roda o sistema operacional da gigante das buscas e não tem especificações lá muito robustas. Com um processador quadcore Rockchip 3288, 2 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento interno, o aparelho é voltado para o acesso à internet, aplicativos da loja oficial e jogos simples, além de consumo de mídia por streaming. Não é como se o próprio sistema operacional fosse voltado para ações de alta complexidade e peso, então o Chromebit acaba ganhando muito por sua portabilidade.
Isso sem falar, claro, no preço. O valor inicial coloca o aparelho como uma das opções mais baratas e acessíveis do mercado de PCs e com um sistema baseado no navegador Google Chrome, que traz opções e funcionamento bastante semelhantes ao que os usuários já estão acostumados em um computador com Windows, por exemplo. As extensões, por exemplo, são os aplicativos da vez.
O equipamento conta também com uma entrada USB que oferece suporte a hubs para conexão de vários dispositivos, mas a recomendação da Asus é o uso de teclados e mouses com conexão Bluetooth. Essa é a única porta disponível no Chromebit, já que a outra é utilizada para alimentação.
Além dos Estados Unidos, o gadget está disponível também em países como Austrália, Japão, Reino Unido e Nova Zelândia, além de outros territórios da Europa. São três opções de cores (preta, azul e laranja), algo que pode parecer um tanto esquisito para um dispositivo que tem como finalidade ficar conectado à parte de trás de um televisor, fora de vista.
A Asus possui uma opção limitada de Chromebooks lançados no Brasil, mas até agora não falou sobre uma possível chegada do Chromebit por aqui.
Com informações de TechCrunch e Canaltech.