Disponibilizados na internet milhares de documentos de Albert Einstein
9 de Dezembro de 2014, 10:03A Universidade de Princeton, nos EUA, e a Universidade Hebraica de Jerusalém, desde 1986, tem analisado documentos deixados por Albert Einstein. Estes são conhecidos como os “Pergaminhos do Mar Morto” da física, com mais de 80 mil cópias usadas por talvez um dos maiores gênios da história humana. Todo este acervo está finalmente online, no portal ‘Digital Einstein’.
A iniciativa foi colocada a público na última sexta-feira (5/12), e tem com ideia principal dar a todos que possuem acesso à internet a chance de conhecer e saber um pouco mais sobre os trabalhos do físico alemão. Os internautas terão acesso a cartões postais, diários, artigos, documentos e cartas deixados por Albert Einstein depois de sua morte, ocorrida em 1955.
Conforme o Dr. Kormos-Buchwald, responsável pelo projeto online, o acervo contará com versões em inglês e alemão. Cartas de amor, arquivos do seu divórcio, transcrições dos tempos de colégio e o diário onde escreveu suas primeiras palavras sobre a teoria da relatividade também estão disponíveis no acervo.
Com informações da Revista Galileu e NY Times
Lançado o Índice Global de Dados Abertos de 2014
9 de Dezembro de 2014, 9:52A Open Knowledge Internacional lançou hoje o Índice Global de Dados Abertos de 2014, que mostra que apesar de haver progressos, a maioria dos governos ainda não está disponibilizando informações chave e em formato acessível para seus cidadãos e empresas. Com as estimativas recentes da empresa de consultoria McKinsey e outras de que os benefícios potenciais dos dados abertos superam US$ 1 trilhão, um progresso lento pode por em risco uma grande oportunidade.
Para Rufus Pollock, fundador e presidente da Open Knowledge Internacional, “a abertura de dados governamentais leva à democracia, responsabilidade e inovação e permite que os cidadãos saibam e exerçam seus direitos e traz benefícios à toda a sociedade em áreas que vão desde o transporte até a saúde e educação”. “Houve nos últimos anos um aumento no apoio aos dados abertos por parte dos governos, mas o Índice deste ano mostra que o verdadeiro progresso caminha mais lentamente do que a retórica”, completa.
O Índice traz um ranking de países baseado na disponibilidade e acessibilidade de informações em dez áreas centrais que incluem gastos governamentais, resultados eleitorais, horários dos meios de transportes e níveis de poluição.
Nesta edição, o Reino Unido aparece em primeiro lugar, com uma pontuação de 96%, seguido pela Dinamarca e França, que saiu do 12º lugar no ano passado para ocupar a terceira posição. A Finlândia ficou em quarto, enquanto Austrália e Nova Zelândia dividem o quinto lugar. Resultados impressionantes foram obtidos pela Índia – que passou do 27º para o décimo lugar – e por países da América Latina, como Colômbia e Uruguai, que dividem a 12º posição. Dentre os países analisados, Serra Leoa, Mali, Haiti e Guiné obtiveram as piores colocações, porém há governos menos abertos que não foram incluídos no Índice devido à falta de abertura ou de uma sociedade civil engajada. Já o Brasil, apesar de uma pequena melhora (54% contra 48% no ano passado), caiu do 24º lugar em 2013 para o 26º, atrás de países como Uruguai, Colômbia e Chile na América do Sul.
De modo geral, ainda que haja um aumento significativo no número de bases de dados abertas (de 87 para 104), a porcentagem de bases de dados abertas entre todos os países analisados permanece baixa, de apenas 11%.
Mesmo entre os líderes em dados governamentais abertos há ainda espaço para melhorias: os Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, não oferecem um registro aberto e consolidado de corporações. Além disso, o grau de abertura de dados detalhados sobre gastos governamentais foi decepcionante: a maioria dos 97 países não publica ou limita as informações disponíveis, com exceção apenas do Reino Unido e Grécia. Isso chama a atenção num momento de crescimento lento e austeridade em muitos países e em que dar acesso aberto e gratuito a este tipo de dado seria uma forma de economizar dinheiro público e aumentar a eficiência do governo.
A Open Knowledge Brasil (OKBr) acredita nos benefícios que os dados abertos podem trazer para um governo mais transparente e eficiente. A informação deve ser facilmente compreensível e poder ser utilizada, reutilizada e compartilhada por qualquer pessoa, em qualquer lugar e para qualquer fim de forma livre.
Informações complementares:
- O Índice Global de Dados Abertos é realizado pela Open Knowledge Internacional em parceria com uma rede de especialistas e colaboradores. Durante seu processo de elaboração, membros do público, organizações da sociedade civil e especialistas em dados abertos avaliam a disponibilidade e acessibilidade das bases de dados selecionadas ao redor do mundo. As informações são revisadas por pares e checadas por uma equipe de especialistas locais e em bases de dados e os países recebem pontos de acordo com os resultados encontrados.
- O Índice oferece uma avaliação independente da abertura nas seguintes áreas: horários dos meios de transporte; orçamento governamental; gastos governamentais; resultados eleitorais; registros de empresas; mapas nacionais; estatísticas nacionais; legislação; códigos postais; emissão de poluentes. Para saber mais veja: http://index.okfn.org/dataset/.
- Os países e lugares avaliados foram (segundo a colocação no ranking): Reino Unido, Dinamarca, França, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Índia, Taiwan, Colômbia, República Tcheca, Suécia, Uruguai, Islândia, Holanda, Romênia, Chile, Japão, Ilha de Man, Áustria, Canadá, Suíça, Itália, Brasil, Eslovênia, Coreia do Sul, México, Turquia, Kosovo, Malta, Espanha, Letônia, Georgia, Hungria, Irlanda, África do Sul, Portugal, Israel, Paquistão, Paraguai, Equador, Moldávia, Indonésia, Jamaica, Russia, Argentina, Polônia, Sérvia, Bulgária, Croácia, Bélgica, Costa Rica, Grécia, Hong Kong, China, El Salvador, Burkina Faso, Tailândia, Macedônia, Eslováquia, Bangladesh, Bermuda, Nepal, Senegal, Singapura, Tunísia, Guatemala, Lituânia, Filipinas, Ilhas Virgens Americanas, Nigéria, Ruanda, Arábia Saudita, Cambodja, Zâmbia, Costa do Marfim, Egito, Marrocos, Panamá, Gana, Zimbábue, Camarões, Quênia, Líbano, Bósnia e Herzegovina, Botswana, Chipre, Lesoto, República Unida da Tanzânia, República do Benin, Sultanato de Omã, Serra Leoa, Haiti, Mali e República da Guiné.
- Veja histórias regionais sobre dados abertos e o Índice Global de Dados Abertos de 2014 em: http://index.okfn.org/stories/
- Incluímos lugares que ainda não são considerados países independentes quando recebemos submissões completas e precisas. Por isso, o Índice Global de Dados Abertos classifica “lugares” e não “países”.
- Dados Abertos são informações que podem ser livremente utilizadas, reutilizadas e compartilhadas por qualquer pessoa, em qualquer lugar e para qualquer fim. Verdadeiros dados abertos requerem uma série de qualidades técnicas e legais que garantem que qualquer pessoa possa utilizá-los livremente e para seu máximo benefício e o Índice Global de Dados Abertos avalia todas elas. A Definição de Conhecimento Livre estabelece os princípios que definem a abertura em relação aos dados e o conteúdo: http://opendefinition.org/okd/portugues-brasileiro/.
- A Open Knowledge Internacional, criada em 2004, é uma rede mundial de pessoas apaixonadas pela abertura que através de campanhas, tecnologias e treinamento buscam abrir informações e transformá-las em mudanças. Nosso objetivo é dar a todas as pessoas o poder de usar informações e percepção para o bem. Conheça nossos maiores projetos, que incluem a http://escoladedados.org/ e o http://openspending.org/ (e em breve o http://gastosabertos.org/). Para mais informações, entre em contato com imprensa@okfn.org.br.
Com informações da Open Knowledge Brasil.
Google remove apps relacionados ao Pirate Bay da Play Store
8 de Dezembro de 2014, 21:17Em mais um passo da ampliação de suas políticas para lidar com conteúdo pirata e entregar aos usuários apenas resultados e serviços legítimos, o Google removeu uma série de aplicativos relacionados ao Pirate Bay de sua loja online, a Play Store. Os softwares para Android tiveram seus downloads interrompidos por irem contra as políticas de uso do marketplace e apresentarem conteúdo irregular ou que quebra leis de direitos autorais.
A ação atingiu uma série de desenvolvedores de software na madrugada desta sexta-feira (05), de acordo com as informações do Torrent Freak. Entre os apps afetados estavam clientes de torrent para celulares Android, proxies que permitiram o acesso ao conteúdo do site ou ferramentas otimizadas de acesso aos arquivos para download.
Um dos desenvolvedores, Gavin, responsável pelo app The Pirate Bay Proxy, disse ter registrado uma reclamação junto ao Google. Para ele, a remoção de seu software da Play Store é irregular pelo simples fato de ele oferecer serviços de navegação na internet semelhantes ao do Chrome, por exemplo, que também pode muito bem ser usado para acessar a plataforma. Ele se disse decepcionado e afirmou que seu software já acumulava mais de 900 mil downloads e tinha 45 mil usuários diários.
Mais do que isso, ele citou como irônica a situação em que o produto, criado justamente para desviar de bloqueios firmados por provedores de serviços de internet, esteja sendo bloqueado. Gavin ressalta ainda a ideia de que as retiradas não têm a ver com pedidos da DMCA e qualquer outro órgão de proteção aos direitos autorais – que exigiram uma acusação mais direta e, nesse caso, impossível –, e sim, parece ser uma atuação proativa do Google.
Todos que tiveram aplicativos removidos receberam um strike em suas contas, já que a empresa utiliza uma política semelhante à do YouTube também em sua loja de aplicativos. A retirada de softwares do ar e o descumprimento de políticas vai negativando a conta cada vez mais até que ela seja definitivamente bloqueada, com todos os produtos, mesmo aqueles que não infringem norma alguma, saindo do ar.
Quem já possuía os aplicativos em seu dispositivo pode continuar a utilizá-los normalmente, desde que eles não sejam apagados pelo próprio usuário. Caso contrário, o ideal é buscar sites dos próprios desenvolvedores e realizar o download por lá, uma vez que isso não será mais possível por meio da Play Store.
Conheça o Coder, um projeto de funcionários do Google que transforma Raspberry Pi em ambiente de aprendizado de programação
8 de Dezembro de 2014, 20:52Tudo que você precisa é de um Raspberry Pi (seja qual for o modelo) e um cartão SD contendo o Coder. Com isso em mãos, qualquer iniciante pode ter um ambiente amigável para aprender programação para a web.
Mas o que é o Coder. O Coder é uma plataforma de aprendizado e desenvolvimento em HTML, CSS e Javascript, que permite iniciantes no mundo da programação, educadores, alunos, pais, e quem mais se interessar, a começar a desenvolver o gosto pela programação. Um investimento relativamente baixo, certo?!
E para começar, existe um excelente tutorial sobre o Coder, disponível no site oficial.
Basicamente, para começar a programar com o Coder, você vai precisar de:
- um Raspberry Pi (qualquer modelo: A, B, A+, B+)
- um cartão SD com o Coder instalado
Como era de se esperar o Coder, é opensource e o código está disponível no GitHub.
Com informações do site Opensource.
Instalando a versão estável mais recente do ambiente gráfico Cinnamon no Ubuntu 14.04
8 de Dezembro de 2014, 20:35A todos os usuários do Ubuntu 14.04 que querem experimentar a versão estável mais recente do ambiente gráfico Cinnamon, veja aqui como fazer.
O repositório oficial da versão estável do ambiente gráfico Cinnamon oficial, foi fechado há pouco tempo, deixando os usuários do Ubuntu que querem usar o Cinnamon com três opções: compilar os pacotes a partir dos fontes, utilizar o repositório Cinnamon Nightly ou mudar para o Linux Mint.
Para tornar o Cinnamon mais fácil de instalar para os usuários do Ubuntu, foram criados dois novos repositórios Cinnamon estáveis por Lester Carballo Pérez e Tsvetko. Os novos repositório não são oficiais, mas o responsável pelo site WebUpd8 testou ambos por um tempo e afirmou que não encontrou quaisquer problemas neles.
Antes de usar esses repositórios, por favor, atente para o seguinte:
- Se você estiver usando atualmente o Nemo com Unity patches do repositório WebUpd8 Nemo ou algum outro PPA que copia essas modificações (e mesmo que o repositório esteja habilitado, mas que você tenha removido o Nemo), purgue o repositório com os comandos: (“sudo apt-get install ppa-purge && sudo ppa-purge ppa:webupd8team/nemo”), antes de adicionar qualquer repositórios Cinnamon;
- se você adicionou o Cinnamon Nightly PPA , você vai ter que limpá-lo antes de usar os PPAs estáveis;
- Não adicione nenhum desses repositórios Cinnamon, se você estiver usando Linux Mint!
Claro, se você quiser usar Cinnamon, você pode simplesmente instalar o Linux Mint 17.1 edição Cinnamon, mas se você só deseja usar esse ambiente gráfico e atualmente está usando o Ubuntu padrão ou outra variante, instalá-lo a partir de um repositório e simplesmente selecionar a sessão Cinnamon a partir da tela de login, é bem mais conveniente.
Para saber mais sobre o Cinammon, visite esse link.
Como instalar a versão estável do ambiente gráfico Cinnamon no Ubuntu 14.04 e seus derivados usando o repositório do Tsvetko
Para instalar o ambiente gráfico Cinnamon no Ubuntu 14.04, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Se não estiver aberto, abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo add-apt-repository ppa:tsvetko.tsvetkov/cinnamon
Passo 3. Atualize o APT com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install cinnamon
Passo 5. Opcionalmente, s quiser instalar os temas oficiais Linux Mint GTK e os ícones, use o seguinte comando:
sudo apt-get install mint-themes
Uma vez instalado, saia da sessão atual e quando aparecer a tela de login, escolha o Cinnamon. Entre com seu usuário e senha e depois comece a experimentar o ambiente.
Removendo o ambiente gráfico Cinnamon
Se por algum motivo você não quiser usar o ambiente gráfico Cinnamon (que você já tenha instalado usando os repositórios acima) e você quiser removê-lo completamente, siga as instruções abaixo:
Como remover o ambiente gráfico Cinnamon no Ubuntu 14.04 e seus derivados usando o repositório do Tsvetko
Passo 1. Se não estiver aberto, abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, instale o ppa-purge com este comando:
sudo apt-get install ppa-purge
Passo 3. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo ppa-purge ppa:tsvetko.tsvetkov/cinnamon
Como remover completamente o ambiente gráfico Cinnamon
Para remover completamente o ambiente gráfico Cinnamon, faça o seguinte:
Passo 1. Remova completamente o ambiente gráfico Cinnamon e todas as suas dependências (Nemo, etc) usando o seguinte comando:
sudo apt-get purge cinnamon* nemo-* cjs muffin* python-nemo
Passo 2. Apague o repositóriod o Apt, usando o comando;
sudo rm /etc/apt/sources.list.d/tsvetko_tsvetkov-cinnamon*.list
Passo 3. Por fim, atualize o gerenciador de pacotes com o comando.
sudo apt-get update
Com informações do Blog do Edivaldo Brito e WebUpd8