Brasil é o 12º país com mais dados abertos no mundo
7 de Dezembro de 2015, 15:49
A Open Knowledge Internacional organiza anualmente o Índice Global de Dados Abertos, onde as nações são analisadas em alguns quesitos como disponibilidade e acessibilidade de dados em áreas de gastos governamentais, resultados de eleições, compras públicas, níveis de poluição, qualidade da água, posse de terras e dados do clima. No levantamento de 2015, o Brasil figura no 12º lugar, 14 posições acima do ano passado.
De acordo com o Índice Global de Dados Abertos 2015, cerca de 61% dos dados brasileiros analisados estão abertos. O primeiro lugar da lista ficou com a Tailândia, onde 78% dos dados estão disponíveis para consultas públicas, tornando-se o primeiro país fora da Europa a se posicionar entre os três primeiros colocados no levantamento, que teve início em 2013. O Reino Unido, com 76%, ficou na segunda colocação do índice, seguido pela Dinamarca, com 70%.
Para a Open Knowledge, os dados são considerados abertos quando qualquer cidadão de determinado país pode ter acesso a ele, utilizar, reutilizar e redistribui-lo, estando sujeito, no máximo, a exigência de creditar o conteúdo e compartilhar pela mesma licença. Com as informações em mãos, os desenvolvedores podem criar aplicativos que ajudam a população na administração da cidade, estados e até da nação. Ao realizar o cruzamento dos dados, é possível criar apps que demonstrem ao cidadão informações sobre linhas de ônibus, empresas reclamadas no Procon, informações sobre candidatos políticos eleitos, entre outras.
Funcionando como um banco de dados do Governo Federal desde 2012, o Portal Brasileiro de Dados Abertos (dados.gov.br) é o centro para busca e acesso de dados abertos no Brasil. Atualmente, o site possui 1.052 conjuntos de dados com 8.582 recursos disponíveis para pesquisa e utilização pela sociedade, academia e empresários, por exemplo.
O ranking deu ao Brasil a nota máxima na abertura de informações sobre a legislação, estatísticas nacionais e resultado de eleições. Houve destaque no setor de compras públicas e orçamento do governo, indicando que esses dados estão plenamente disponíveis para a população. Mas, setores relacionados a registro e empresas, base de dados de localização e informações climáticas ainda enfrentam problemas.
Com informações de OKFN e Canaltech.
WhatsApp passa a bloquear links relacionados ao Telegram no Android
1 de Dezembro de 2015, 11:14
Parece que o WhatsApp está realmente incomodado com o avanço do Telegram em seu império das conversas instantâneas. Por mais que o concorrente ainda não tenha ameaçado a liderança no segmento dos mensageiros e nem tenha o mesmo apelo, o aplicativo decidiu se proteger antes que isso aconteça e passou a impedir a exibição de links que levem os usuários ao serviço rival, exibindo-os como se fossem mensagens comuns.
Isso faz com que as pessoas interessadas tenham de copiar e colar o texto no navegar ao invés de apenas clicar sobre o endereço, como acontece com qualquer outro endereço. Assim, ao criar esse empecilho, o WhatsApp dificulta a vida de quem poderia migrar para o Telegram e se blinda contra uma eventual evasão de público. Afinal, quem tem paciência para ficar copiando e colando — ou pior, digitando! — a URL de uma página quando é muito mais fácil apenas tocar sobre ela?
O bloqueio foi descoberto por alguns usuários do fórum Reddit, que estranharam o fato do link ter sido enviado como se fosse uma mensagem qualquer. A partir disso, eles perceberam que isso é algo que só acontece na versão para Android do WhatsApp. Tanto no iOS quanto na versão web da plataforma, os endereços continuam sendo exibidos normalmente e podem ser acessados pela própria conversa.
Além disso, segundo os membros do Reddit, essa artimanha do WhatsApp é algo recente e só começou a acontecer após o lançamento da versão 2.12.327 do app, liberada recentemente na Play Store. O curioso é que a barreira ao Telegram é tão grande que até mesmo links não relacionados ao aplicativo são desabilitados, como o endereço telegram.com, referente a um jornal norte-americano.
As razões para o bloqueio não foram reveladas, mas é sempre bom lembrar que o WhatsApp pertence ao Facebook e a empresa de Mark Zuckerberg já adotou estratégias semelhantes no passado com outros serviços, incluindo o Tsu.co, a rede social que pagava os usuários pelo conteúdo publicado. No entanto, essa é a primeira vez que vemos isso acontecer no app de bate-papo — o que prova que velhos hábitos não mudam nunca.
Com informações de The Verge, The Next Web e Canaltech.
Lançado o qBittorrent 3.3.0 com novos recursos e suporte ao Qt 5
1 de Dezembro de 2015, 10:12
Entre os diversos cliente de torrents para distribuição e compartilhamento de arquivos na internet, está o qBittorrent que acaba de ganhar uma nova versão, a 3.3.0, que finalmente traz o suporte ao Qt 5 para a interface gráfica do usuário. Porém, o Qt 4 ainda é suportada em sistemas operacionais que não possuem o Qt 5 instalado.
O qBittorrent 3.3.0 também corrige vários bugs reportados pelos usuários desde a versão anterior do software, a 3.2, adiciona algumas mudanças na interface gráfica, melhora significativamente o motor de busca, há melhorias no código do núcleo, o que deve resultar em uma interface gráfica mais suave, foi adicionado um gráfico de velocidade, há suporte para múltiplos peers, suporte para copiar todos os peers usando atalhos de teclado e suporte para a resolução de regiões para IPv6 via banco de dados GeoIP2.
Além disso, foram adicionados mais parâmetros “Run External Program”, o C++11 agora é usado por padrão, trackers agora estão sendo adicionados automaticamente para novos downloads, as alterações de estado da interface de rede agora são detectados automaticamente, inclusive redefinições da conexão VPN, agora é possível selecionar um caminho de download para diretórios assistidos e há uma nova opção para ativar proxy para torrents.
Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas no novo qBittorrent 3.3.0, confira o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Softpedia, qBittorrent e LinuxBuzz.
Vem aí o SLIME – Software Livre IME/UFG
1 de Dezembro de 2015, 10:02
Acontecerá no dia 3/12/2015 as 19hs no anfiteatro do IME/UFG em Goiânia-GO, o SLIME, Software Livre do IME, como um aperitivo para o XII Fórum Goiano de Software Livre que acontece nos dias 4 e 5 de dezembro.
Contaremos com a presença de muitos palestrantes chegando para o FGSL, incluindo com o embaixador do Software Livre, Jon maddog Hall.
– Abertura por Hugo Nascimento, INF/UFG, ex-diretor do CERCOMP e idealizador do SL na UFG.
– Palestra: João Bueno (Python-BR e GIMP): Programação Python para matemática e estatística.
– Palestra: Fabio Marques (IFG/GYN e ITA): Tecnologias Exponenciais. Diz Prof. Fabio: apresentaremos Drones, Robôs e Impressora 3D \\//
– Encerramento: Marcos Siríaco Martins, Itaipu Binacional e coordenador geral do Latinoware.
Maiores informações no site http://estat.mat.ufg.br/p/13016-slime-software-livre-ime-ufg.
Lançada edição n.75 da Revista Espírito Livre
30 de Novembro de 2015, 22:11
Revista Espírito Livre – Ed. #075 – Junho 2015
Revista Espírito Livre - Ed. n #075 
O Fórum Goiano de Software Livre, juntamente com a Escola Regional de Informática, vem se consolidando assim como os demais eventos tradicionais de Software Livre no Brasil, como um grande espaço de discussão, debate e troca de experiências.
A cidade de Goiânia recebe nos dias de evento, palestrantes nacionais e internacionais, como foi o caso dessa edição em destaque. O XI FGSL – 2º ERI-GO aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro de 2014 e contou com a participação ilustre de Jon Maddog Hall, que abrilhantou ainda mais o evento, com suas experiências de vida e mercado, além de proporcionar debates bem ricos.
Por se tratar de um fórum, pudemos ter acesso a diversos participantes locais e regionais, expondo seus trabalhos e esta certamente é uma das melhores partes do evento. Poder ter contato com conhecimento novo, iniciantes entrando com sangue novo, para aprimorar os trabalhos já existentes e apresentar novas visões com seus projetos, realmente não tem preço.
A Rede Espírito Livre participa pela primeira vez do evento e como não podia ser diferente, se sentiu acolhida e cuidada pela organização e envolvidos com a realização do evento. Realmente quando a produção do evento é feita com cuidado e amor pelo que se acredita, tudo acontece como deve ser. E claro que existem coisas a serem melhoradas. Isto não é privilégios de eventos pequenos. Aliás, muito pelo contrário. Quanto maior o evento, maiores são as chances de algo sair errado, mas este não foi o caso do Fórum Goiano.
Acreditamos ter encontrado mais um porto seguro para exposição de ideias, compartilhar conhecimento e tecnologia, além de, não menos importante, rever os amigos e aqueles que acreditam no mesmo que a gente. Agradecimentos extras a Ole Peter Smith, George Mendonça, Christiane Borges e aos muitos voluntários que tornaram o evento possível. Tudo foi ótimo!
Vida longa ao FGSL!
