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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Afrimakers: incentivo ao aprendizado em tecnologia com Arduino e Raspberry Pi na África

7 de Dezembro de 2013, 20:41, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

afrimakers

Um novo projeto Indiegogo, o Afrimakers, espera trazer um programa de computadores e criatividade para as crianças através de todo o continente Africano ao tentar um financiamento online para o desenvolvimento de 14 kits ‘Maker Box’ que serão distribuídos para sete hubs tecnológicos em sete países, junto com material de aprendizado e sessões de treinamento já para o próximo ano. Com uma mistura de Arduino, Raspberry Pi e muita diversão, a start-up Maker Box espera melhorar o futuro da África com conhecimento sobre tecnologia. Lições sobre Raspberry Pis, Arduinos, microscópios e e técnicas de soldagem para ajudar crianças a aprenderem por si mesmas o conhecimento STEM que é vital para o desenvolvimento econômico.

Todo esse esquema é criação de Stephanie Druga, uma ex-engenheira do Google nascida na Romênia e fundadora do HacKIDemia, uma rede de escolas e organizações através do globo que ensina as crianças como utilizar ferramentas de baixa-tecnologia para tornar a computação uma tarefa divertida, tudo isso através de sessões de ensino práticas.

Stefania Druga cresceu próximo ao Castelo de Drácula, e de certa forma, essa ainda não é a coisa mais legal de conhecer sobre ela. Essa Transilvânia sangue-puro também é a fundadora do Afrimakers, um projeto financiado online para trazer Arduinos, Raspberry Pis e outros aparatos hacker para escolas pobres através de toda a África, e assim criar uma geração inteira de indivíduos tecnológicos a autodidatas. A parte boa dessa história é que o financiamento via Indiegogo já possui verba suficiente para levar o Afrimakers pra dois de sete países que o projeto gostaria de visitar no próximo ano.

Cada Maker Box contém um Raspberry Pi, um controlador Arduino, um starter kit para RFID, uma estação de solda e vários sensores e demais ferramentas. Druga disse que a ideia para o HacKIDemia surgiu enquanto estudava para seu mestrado em Educação e Tecnologia da Informação no Peru. Ao visitar escolas rurais, ela percebeu que os professores sempre recebiam pedidos para ensinar computação para os estudantes sem que eles mesmo entendessem do assunto.

Mas foi apenas alguns anos depois que suas ideias começaram a tornar uma forma real. Após um curto tempo no Google, essa engenheira de 26 anos se viu trabalhando em um orfanato no Camboja. “A coisa mais bonita aconteceu” disse ela. “Eu estava ensinando as crianças mais velhas em Inglês, e ensinando elas como passar seus conhecimentos para os mais jovens que falavam apenas o Khymer (língua local) que é um idioma realmente difícil de aprender, mesmo se você for bom em idiomas”. Ela se perguntou se o conhecimento em TI poderia ser passado da mesma maneira, através de uma cadeia de aprendizes de todas as idades aprendendo e vivenciando juntos, e compartilhando seus conhecimentos com os demais em uma rede de escolas em expansão. E a pergunta mais importante: isso seria divertido?

Devido a seu tempo junto a Singularity University, Druga teve a oportunidade de descobrir isso. Atualmente o HacKIDemia já alcançou mais de 8.000 crianças em 25 cidades através do globo terrestre, com um programa que foi projetado para inspirar mentes jovens a fazer mais com a tecnologia do que simplesmente acessar o Facebook. Druga disse que ela tem ensinado crianças de 6 anos de idade (junto de seus pais ao mesmo tempo) a realizarem soldas e a utilizar robôs com Arduino.

Assim como nos projetos similares como Black Girls Code, Druga trabalhou para a criação de um programa bem elaborado que foi projeto para ajudar crianças em condições desprivilegiadas que tenham dificuldade de acessar uma educação formal no seu país.

Uma das histórias mais recentes de sucesso aconteceu em uma comunidade Parisiense consistindo de uma alta população de imigrantes. “As crianças que haviam desistido da escola eram muito inteligentes” ela disse. “Eles apenas preferiam aprender de uma maneira diferente. Eles eram muito energéticos, e não falavam Francês muito bem, mas você podia ver o brilho nos olhos quando eles diziam ‘Eu criei um robô, eu fiz isso’”.

Entretanto, Diferente do projeto Black Girls Code, ela preferiu não inserir uma barreira de gênero no HacKIDemia, mesmo sabendo que ela faz o possível para motivar a participação de garotas, ao incluir cursos como criação de vestuário utilizando materiais locais. Porém, uma vez dentro do local, elas rapidamente se mostram mais espertas e eficientes que os garotos ao construírem máquinas com Arduinos. Druga disse que “A parte mais importante é que toda vez nós treinamos uma equipe de tutores que podem tornar os workshops sustentáveis”.

África: Foco de Investimento de Grandes Empresas de Tecnologia

Treinar a próxima geração de técnicos e engenheiros está sendo prioritário através do continente por companhias como Microsoft, que trabalha através do projeto 4Africa para alavancar os conhecimentos de desenvolvimento e empreendedorismo. O problema, identificado em um relatório enviado no início deste ano de 2013 pelo Centro Sul-Africano para o Desenvolvimento e Empreendimento, afirma que a maioria dos programas focaliza apenas em aprendizes mais velhos ou estudantes graduados, e são projetados para preencher os vazios deixados pela péssima qualidade do ensino médio e superior.

Porém, o real problema começa muito antes disso. Ao discutir sobre a África com um todo, sem considerar as falhas nos sistema de saúde e estabilidade econômica em relação aos demais países no que se refere ao resultado educacional, o autor do relatório Nicholas Spaull diz que “Pupilos adquirem falhas no aprendizado mais cedo em suas carreiras acadêmicas, e o atual relatório propões um novo método para analisar as trajetórias de aprendizado para os pupilos acima dos 12 graus de escolaridade”. E completou que “Isso se mostrou que para os pupilos em desvantagem, as falhas entre o que eles deveriam saber e o que eles tem de conhecimento, cresce com o tempo. Isso significa que com o tempo passando, as crianças ficam cada vez mais para trás no currículo, até chegar em uma situação onde a remediação é praticamente impossível no colegial, já que essas falhas no aprendizado foram deixadas sem correção por muito tempo”.

Assim sendo, quando os vários programas de desenvolvimento surgiram, já era tarde demais. Fazer com que uma criança se interesse em temas científicos em uma idade inicial é vital. Após levar o HacKIDemia para o Make Fair Lago no ano passado, Druga iniciou o primeiro branch Africano da organização em Lagos. “O modelo que nós utilizamos é um pouco parecido com Robin Hood” disse Druga. “Você o aplica em escolas particulares que irão pagar por isso, e então utiliza o dinheiro para cobrir os custos nas escolas públicas onde oferecemos isso de graça”.

E foi se reunindo com os líderes de rede de tecnologia AfriLabs na conferência RE:Publica raizada em Berlin no mês de Setembro de 2013, e ouvindo sobre seus desafios que Druga decidiu tentar levantar dinheiro para tornar o HacKIDemia pan-continental. Tayo Akinyemi, o diretor de tecnologia do AfriLabs, disse que seus membros tem interesse de trazer a equipe de Druga para seus espaços. “Para algumas áreas de conhecimento e algumas geografias” disse Akinyemi, “É fácil e mais apropriado ajudar localmente. Mas com o Afrimakers os hubs envolvidos se reuniram com Stefania, reconheceram o que ela estava fazendo e querem participar com ela em suas comunidades”.

É importante destacar que o dinheiro conseguido via Indiegogo irá cobrir apenas o mínimo de despesas necessárias para os tutores, que serão praticamente auto-custeados.

“Eu tenho as mesmas preocupações como as crianças quando elas brincam” disse Druga “Eu me sinto muito sortuda. Foi muito difícil para mim quando me desliguei do meu trabalho no Google. Eu peguei Salmonela no Camboja, mas agora eu entendo que quando você segue no trabalho do que você realmente ama é absolutamente válido. Eu me sinto bastante privilegiada por fazer o que faço”.

Veja o vídeo abaixo e conheça mais sobre o projeto Afrimakers. Quem sabe o mesmo não o incentiva a ter ideias que possam ajudar o mundo a ser um lugar melhor para todos? Quanto mais gente ajudando, melhor.

HacKimedia Afrimakers

Acredito que muitas pessoas aqui no Brasil possuem conhecimento o suficiente para criamos um pólo de desenvolvimento e aprendizado que possa contribuir para o aprendizado de crianças em áreas pobres de nosso país. E não são poucas (nem as crianças, nem as áreas pobres). O problema na África é similar ao de diversos países que não dão o real valor (e investimento) a uma educação de qualidade para seus cidadãos. Principalmente quando o assunto é o ensino fundamental.

E a tecnologia está presente para ajudar o ser humano a ter uma vida melhor. E não escravizá-lo no Facebook e demais armadilhas da Grande Rede para capturar a mente dos incautos e torná-los seres aprisionados, acéfalos e improdutivos em nossa sociedade. Se conseguirmos desde cedo libertar nossas crianças, poderemos garantir um futuro melhor para toda uma nação, já na próxima geração. Percebam que, por pior que possa parecer o estrago causado nesses mais de 500 anos de manipulação de nossa sociedade, só precisamos de uma geração para corrigir todos os problemas de nossa civilização. Mãos à obra!

Com informações de Slashdot e Under-Linux.



China proibindo transações com Bitcoins nas companhias

7 de Dezembro de 2013, 20:34, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

bitcoin

O Banco Central Chinês está bloqueando instituições financeiras no país de efetuarem transações utilizando a moeda corrente virtual Bitcoin, após um salto em 89 vezes o seu valor ter causado um enorme aumento no número de investidores dentro do país. Com isso, o Bitcoin caiu 20 por cento de seu valor para abaixo do teto de US$ 1.000 a unidade no BitStamp Internet após o Banco da China que essa não era uma moeda com “significado real” e sendo assim, não teria o mesmo status legal no mercado. O setor financeiro Chinês ainda afirmou que o público está livre para participar de transações via Internet, mas o risco é por conta própria delas mesmas.

De acordo com a operadora BTC China, essa proibição reflete as preocupações sobre o risco que a moeda digital possa impor ao controle de capital Chinês, além da estabilidade financeira pós o grande crescimento deste setor ocorrido neste ano, tornando esse país asiático o maior mercado de Bitcoins no mundo. O valor do Bitcoin subiu nove vezes em apenas nesses dois últimos meses, permitindo que Alan Greenspan, um ex-funcionário da Reserva Federal Norte-Americana chamasse isso de uma “bolha”. De acordo com Hao Hong, chefe de pesquisas Chinês junto a Bocom International Holdings Co. em Hong Kong, “A preocupação é que isso interfere om as políticas de operações monetárias normais”. e completou que “Isso represent um vazamento não-oficial para o sistema monetário corrente e mercado globalizado. É difícil de regular e pode ser utilizado pra lavagem de dinheiro”.

O valor de um Bitcoin caiu para US$ 875 as 6:02 da tarde do dia 5 de Dezembro de 2013, no horário de Shangai, de acordo com a BitStamp que trabalha com o câmbio para essa moeda virtual, troando-a por dólares, euros e outras moedas no mundo. Eles fecharam no dia anterior (4 de Dezembro de 2013) quando o valor recorde do Bitcoin chegou a incríveis US$ 1.132,01 a unidade. No câmbio Mt.Gox, a moeda era comercializada a US$ 901, depois de uma queda do teto de US$ 1,240 registrado também no dia 5. Os preços caíram para 4.512,10 yuan (moeda corrente Chinesa) no câmbio da BTC China, após terem chegado ao teto de 7.050,00 yuan.

Regras do Bitcoin

De acordo com o Banco Nacional Chinês as instituições financeiras e companhias de pagamentos não podem oferecer o preço em Bitcoin, comprar ou vender a moeda virtual, ou oferecer produtos ligados a pagamento via Bitcoin. Essa informação foi publicada em seu site oficial e está valendo para todo território Chinês.

De acordo com duas pessoas com conhecimento direto no assunto, o Banco Chinês, a Comissão Reguladora Bancária na China, e outras entidades reguladoras tem mantido discussões sobre as regras e plataformas de câmbio que facilitam a compra e venda de dinheiro virtual. Eles não estão autorizados a falar de forma oficial porque essa informação não é pública.

“Nós estamos felizes de ver que o governo começou a regular o câmbio de Bitcoin”, disse em uma entrevista por telefone antes do anúncio do Banco Central Chinês, Bobby Lee, chefe executivo junto a BTC China, o maior câmbio de Bitcoin no país asiático. Lee ainda completou que o BTC busca ser regulamentado como moeda virtual oficial, permitindo que a mesma possa ser utilizada para a aquisição de mercadorias e serviços, ao invés de ser utilizada para especulação. É importante destacar que as novas regas para Bitoin podem ainda não esclarecer o status legal dessa moeda virtual, já que os reguladores continuam divididos sobre o problema. Mas as pessoas estão livres para efetuar trocas utilizando Bitcoin mesmo sem o reconhecimento do governo Chinês sobre essa moeda.

Greenspan informou através de uma entrevista televisiva para o Bloomberg que os preços para o Bitcoin são altamente insustentáveis e que a moeda ainda não possui status legal. “É uma bolha”, afirmou Greenpan. “É preciso ter valor intrínseco. Você precisa esticar sua imaginação para inferir o quão intrínseco é o valor do Bitcoin. Eu não tenho conseguido fazer isso. Talvez alguém consiga”, completou.

Enquanto Isso nos EUA

Um oficial do Departamento de Justiça Norte-Americano disse, no dia 18 de Novembro deste ano de 2013, em pleno senado, que o Bitcoin pode ser “uma forma legalizada de troca”, alavancando prospectos para uma larga aceitação desa moeda virtual. Já Ben S. Bernanke, chefe do Banco Central Norte-Americano, informou ao comitê do Senado que a entidade não possuía planos para regular essa moeda.

Sites Fraudulentos

De acordo com um anúncio veiculado no website interno do ramo Jiangsu da China Telecom, estão sendo aceitos Bitcoins como depósitos para o novo handset da Samsung Electronics. Os interessados em adquirir o pequeno possante devem pagar 0,1 Bitcoin para agendar um telefone móvel W2014 da Samsung sendo liberado para retirada a partir do dia 20 de Dezembro de 2013. O crescimento do Bitcoin na China se tornou pura especulação de que os reguladores podem suspender o câmbio após a polícia ter prendido três suspeitos de roubar dinheiro de investidores através de um câmbio online falso.

A GBL, uma plataforma de câmbio de Bitcoin que começou a operar em Maio deste ano de 2013 já possuía 4.493 usuários registrados até o final de Setembro, quando foi fechado de forma inesperada no dia 26 de Outubro. Um dos investidores que reportou o caso para a polícia, reclamou que perdeu o equivalente a 90.000 yuan (cerca de US$ 4.774,00), disse que o real montante roubado pelo site dos demais investidores ainda não está claro. Porém, de acordo com o relatório produzido no dia 11 de Novembro pelo Hong Kong Standard, acredita-se que os investidores perderam um montante de 25 milhões de yuan após o site ter sido fechado.

Preocupação dos Reguladores

De acordo com o Bitcoincharts, um site que rastreia as atividades através de vários câmbios, existem ao todo 12 milhões de Bitcoins em circulação no mundo. O Bitcoin foi introduzido em 2008 por um programador, ou grupo de programadores sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.

De acordo com Peter Pak, chefe de câmbio junto ao BOCI Securities Ltd., via telefone de Hong Kong, “A escala do mercado de Bitcoin não é significante o suficiente para desestabilizar o sistema financeiro Chinês, mas seu crescimento tem sido bem acentuado”. E completou que “Os reguladores podem estar preocupados que isso possa sair do controle em um ou dois anos, se eles não fizerem algo”.

Com informações de Slashdot e Under-Linux.



NSA rastreando localização de celulares em todo o mundo

7 de Dezembro de 2013, 20:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

national-security-nsa

De acordo com documentos altamente secretos vazados por Edward Snowden, seguido de entrevistas com oficiais de inteligência nos EUA, a Agência de Segurança Nacional Norte-Americana – NSA – está acumulando cerca de 5 bilhões de gravações por dia no que se refere a localização de cada telefone móvel ao redor do planeta. Isso permite que a NSA possa rastrear os movimentos de indivíduos e mapear seus relacionamentos em formas beirando o inimaginável. É claro que toda essa informação são “apenas metadados” e não estariam (em tese) invadindo a privacidade, caso você questione a “amada” NSA.

Video: A NSA coletando os dados de localização ao redor do planeta ao bisbilhotar diretamente nos cabos que conectam as redes móveis de forma global. Redes essas que servem tanto aos cidadãos Norte-Americanos quanto aos estrangeiros em todos os países.

Os dados coletados alimentam uma vasta base de dados que armazena informação sobre as localizações de pelo menos centenas de milhões de dispositivos. Novos projetos criados para analisar esses dados tem abastecido a comunidade de inteligência com uma poderosa ferramenta de vigilância em massa. Veja o vídeo do The Washington Post para entender melhor como a NSA utiliza o rastreamento de telefones móveis para encontrar e monitorar seus alvos.

Vale ressaltar que a NSA, por padrão, não estaria apta a rastrear diretamente através dos dados de localização de cada dispositivo móvel, mas a agência adquire uma quantidade substancial de informação – de forma incidental – sobre o paradeiro de celulares domésticos, já que um termo legal permitem tal ação.

Um gerente de colação sênior, falando apenas na condição de anonimato mas sob a supervisão da própria NSA, disse que “nós estamos coletando vastos volumes” de dados de localização ao redor do mundo ao bisbilhotar os cabos que conectam as redes de telefonia móvel globalmente, e que abastece os dispositivos tanto nos Estados Unidos quanto no restante do planeta, já que as empresas da área costumam atuar globalmente em vários países, as vezes om nomes diferentes. De forma adicional, os dados são frequentemente coletados de dezenas de milhões de usuários Norte-Americanos de telefonia móvel que viajam para outros países com seus aparelhos todos os anos.

N que se refere a escala, o escopo e o potencial de impacto na privacidade, os esforços para coletar e analisar esses dados de localização podem não parecer ser de tanta importância se comparado aos demais casos que foram divulgados desde Junho pelos documentos vazados por Snowden. Analistas podem encontrar telefones móveis em qualquer lugar do planeta, mapear seus movimentos e expor relacionamentos entre as pessoas que os utilizam.

Oficiais do governo Norte-Americano dizem que os programas que coletam e analisam os dados de localização estão dentro da lei e são destinados exclusivamente para o desenvolvimento da inteligência sobre alvos estrangeiros.

Robert Lit, conselheiro geral para o Escritório do Diretor Nacional de Inteligência, que supervisiona a NSA, disse que “não existe um elemento da comunidade de inteligência que sob qualquer autoridade esteja intencionalmente obtendo uma grande quantidade de informação de localização de telefones móveis nos Estados Unidos”. Ainda de acordo com Lit, a NSA não teria motivo para suspeitar que os movimentos da maioria esmagadora dos telefones móveis poderiam ser relevantes para a segurança nacional. Ao invés disso, ela coleta as localizações em blocos porque suas poderosas ferramentas analíticas – conhecidas coletivamente como CO-TRAVELERS – permitem procurar por associados desconhecidos de alvos conhecidos da inteligência, ao rastrear as pessoas que esses movimentos cruzam.

Ainda sim, os dados de localização, especialmente quando agrupados ao longo do tempo, estão altamente relacionados como unicamente sensíveis pelos defensores da privacidade. Técnicas matemáticas sofisticadas permitem que a NSA possa rastrear os relacionamentos de proprietários de telefones móveis ao correlacionar suas rotinas de movimento ao longo do tempo com milhões de outros usuários de telefonia móvel que cruzam seus caminhos. Vale lembrar que todos os dispositivos de comunicação móvel como os celulares efetuam uma transmissão contínua de suas localizações mesmo quando eles não estão sendo utilizados para efetuar uma ligação ou enviar uma mensagem.

Com informações de Washington Post, Slashdot e Under-Linux.



Usuários do Google, Facebook, LinkedIn, Yahoo e ADS vítimas de botnet Pony

7 de Dezembro de 2013, 20:21, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

botnet

Atenção! De acordo com pesquisadores de segurança, crackers utilizando código malicioso conseguiram obter nomes de usuários e senhas de aproximadamente 2 milhões de contas em alguns dos sites mais populares da Web como Facebook e Google. Os pesquisadores, da firma Trustwave baseada em Chicago, afirmam que os crackers utilizaram uma botnet chamada Pony para executar esse roubo massivo de dados. A botnet Pony pode capturar senhas ao bisbilhotar dentro dos navegadores dos próprios usuários para coletar dados de credenciais de login que eles aplicam nos sites na Web.

John Miller, gerente pesquisador de segurança na Trustwave, disse que a firma tem estado alerta para esse botnet por aproximadamente um ano, e que a botnet Pony está constantemente sendo vendida e reformulada como uma ferramenta disponibilizada como parte de um grande grupo de ladrões de dados digitais. A firma estima que o software colete dezenas de milhares (algumas vezes centenas de milhares) de senhas de sites na Web, provedores de email e outras contas de acesso a cada dia de operação. Ele também alertou que o malware parece estar coletando bem mais informação que a Trustwave conseguiu descobrir até o momento nesse servidor particular que que podem existir outros servidores que tenham coletado uma quantidade similar de dados através do uso de software malicioso.

Miller também informou que enquanto 2 milhões de figuras desse roubo parece pouco em comparação a outros recentes roubos de dados na Internet, como os 150 milhões de nomes de usuários e senhas roubados da Adobe em Novembro desse ano de 2013, o ataque realizado pela botnet Pony pode abranger uma rede muito maior. A natureza desse ataque significa que existe muito pouco o que o Google e o Facebook possam fazer para tentar parar esse roubo de dados, porque os alvos são usuários normais da Web, diferente dos sistemas de segurança empresariais disponíveis nas companhias que sã (em tese) mais difíceis de burlar.

Essa enorme rede de computadores-zumbis roubam as credenciais de acesso dos usuários de sites populares como Facebook, Google, Yahoo, Twitter e LinkedIn. Mas acredita-se que ela também consiga obter informações das empresas como serviços de pagamento. Uma das maiores empresas de pagamentos no mundo, a ADP, oferece sistemas de recursos humanos, como processamento de pagamentos e administração de benefícios, para mais de 620.000 empress mundo afora.

Miller também afirma que esse tipo de trabalho que a ADP faz, a torna um alvo atrativo para crackers. “Eles são um pouco diferente do Facebook”, ele disse. “Você pode usar a conta do Facebook para efetuar spam para outras pessoas, mas a ADP possui informação bancária por trás disso”.

Em um comunicado efetuado ontem, dia 4 de Novembro de 2013, a ADP disse que estava ciente da botnet e que havia determinado que nenhuma de suas redes internas ou servidores estariam comprometidos. “Para nosso conhecimento, nenhum dos cientes da DP foi afetado pelo comprometimento de credenciais”, afirmou a companhia.

A Ação de Cada Empresa

Ainda sim, a ADP disse que a empresa estaria exigindo um reset de senha para mais de 2.400 de seus clientes que foram afetados pelo ataque como uma “abundância de precaução”. O Twitter, Facebook, LinkedIn e Yahoo confirmaram que eles estavam trabalhando junto a Trustwave para zerar as senhas de contas de usuários afetados em suas redes. O Google negou comentar sobre o ataque sesse malware.

Com informações de Washington Post e Under-Linux.



Tecnologia ou privacidade?

6 de Dezembro de 2013, 14:49, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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“Ok, Glass, grave um vídeo.” É só dizer isso para o Google Glass começar a filmar. Ou então, bem mais discretamente, basta pressionar o botão de câmera durante um segundo.

A facilidade que a tecnologia proporciona para uns significa invasão de privacidade para outros. Foi com esse argumento que um restaurante de Seattle expulsou um cliente que se recusou a retirar o Google Glass durante o jantar.

Será que o artefato do Google vai dividir a high-tech Seattle entre quem é pró e quem é contra o uso irrestrito da tecnologia?

(Para quem está por fora, Google Glass é um computador com internet em formato de óculos. Tira foto, grava vídeos, compartilha imagens em tempo real, indica como chegar a um endereço, traduz frases, faz chamadas de vídeo e voz, toca música, etc. A ideia do Google é que os usuários usem o produto o tempo todo. O Google Glass ainda não está à venda, mas pelo menos 10 mil usuários foram escolhidos para testá-lo. Pelo visto, alguns estão em Seattle)

Atitude arrogante

O problema maior parece ser a questão da permissão para fotografar e filmar outras pessoas sem consentimento. De uma forma geral, você deveria obter a permissão de quem você está filmando ou fotografando nos Estados Unidos.

Por não saber disso, turistas tirando fotos de crianças bonitinhas desconhecidas podem ser surpreendidos por um olhar reprovador ou mesmo o pedido expresso da mãe: “Não filme meu filho” ou “Apague a foto, senão vou chamar a polícia”.

Se alguém virar uma filmadora para você, mesmo em cima de uma mesa, isso é óbvio o suficiente para você esboçar uma reação. Com o Google Glass, a pessoa pode estar gravando um vídeo sem você perceber, enquanto conversa com você, por exemplo.

Com o objetivo de proteger a privacidade dos seus clientes, o restaurante The Five Point Cafe deixou claro em sua política que o Google Glass não seria aceito no estabelecimento, mesmo antes de o produto ser lançado.

Foi no outro restaurante do mesmo dono, Lost Lake Cafe and Lounge, que o mal-entendido com o cliente aconteceu. A gerente abordou o cliente, ele disse que sabia da política do Five Point mas não do Lost Cafe, a gerente insistiu, o cliente pediu para ver a política por escrito, a gerente disse que não tinha, o cliente disse que não tiraria o Google Glass e acabou saindo do restaurante.

Claro que o cliente insatisfeito colocou a história nas redes sociais, onde teve muito apoio e também muitas, muitas críticas. O apoio parece vir de quem também é adepto de tecnologia de ponta e acha que os dispositivos “vestíveis” devem ser usados livremente como um celular ou qualquer outro.

As críticas vieram de gente que achou a atitude do cliente arrogante. Empresas particulares têm o direito de estabelecer regras, mesmo que não escritas. Se você não concorda com as regras, você simplesmente não vai lá. Será que a tolerância vai mudar quando produtos como o Google Glass virarem mais populares?

Pelo visto Seattle ama tecnologia, mas por enquanto ama privacidade muito mais.

Por Melissa de Andrade.

Fonte: Observatório da Imprensa