HTTPS Everywhere deixa navegação com Firefox no Android mais segura
8 de Fevereiro de 2014, 16:11 - sem comentários aindaA Electronic Frontier Foundation quer tornar a navegação na web no celular tão seguro quanto no desktop – ao menos para usuários Android. O grupo de direitos digitais lançou recentemente uma versão móvel do seu add-on HTTPS Everywhere para Firefox para Android.
Mesmo que muitos sites ofereçam criptografia HTTPS, muitos a oferecem como opção e não por padrão. O HTTPS Everywhere resolve este problema, forçando sites a se conectarem a um dispositivo usando a criptografia HTTPS sempre que possível.
Resumindo, usar o HTTPS Everywhere possibilita uma experiência de navegação na web mais segura, impedindo – entre outras coisas – bisbilhoteiros em uma conexão Wi-Fi pública.
Vale lembrar que o add-on irá apenas funcionar se o site tiver suporte para conexão HTTPS e se a página estiver listada no banco de dados do add-on.
Como instalar
Se você ainda não baixou o Firefox para Android, você pode encontrá-lo na Google Play. O navegador da Mozilla funciona com Android 2.2 (Froyo) e versões posteriores. A EFF não oferece o seu add-on via catálogo da Mozilla, então você terá que visitar a página do HTTPS Everywhere para instalá-lo.
A página deve autodetectar que você está visitando pelo Firefox para Android. Toque no robô verde para instalar o HTTPS Everywhere.
Isso fará com que o Firefox exiba uma mensagem de aviso que diz: “O Firefox impediu este site (www.eff.org) de instalar o software no seu dispositivo”. Clique no botão “Permitir” no aviso para instalar o HTTPS Everywhere.
Você verá um outro pop-up solicitando a confirmação novamente, clicando no “Instalar”. Clique. Uma vez que o add-on estiver instalado, o Firefox irá pedir para reiniciar o browser.
Quando o navegador for iniciado novamente, visite um site qualquer como o Twitter ou o Google e você deverá ver o símbolo do HTTPS Everywhere no lado direito da barra de URL, e um símbolo de cadeado no canto esquerdo.
É isso aí! Você está agora navegando com um pouco mais de segurança no seu dispositivo Android. Para mais proteção, você também pode usar uma VPN ao navegar na web em uma rede Wi-Fi pública – embora VPNs no celular nem sempre são à prova de bala.
O HTTPS Everywhere também está disponível para o Firefox para desktop, Chrome e Opera – os dois últimos em uma versão beta.
Com informações do IDGNow.
Crackers roubaram US$ 40.000 do maior serviço de carteira de Bitcoin do mundo
8 de Fevereiro de 2014, 16:07 - sem comentários aindaSe você pensa em mergulhar no maravilhoso mundo do Bitcoin, é bem provável que você comece pelo Coinbase, um dos serviços de carteira digital com melhor reputação por aí e que é responsável por cerca de US$ 15 milhões em transações de Bitcoins todos os meses. Como um editor do TechCrunch disse, “é aquele que eu recomendaria para a minha mãe usar.” Mas mesmo o melhor do Bitcoin pode ser alvo de ladrões, e, como o descobriu o The Verge, isso custou aos seus usuários até US$ 40.000.
Um usuário chamado Jeff confirmou ao The Verge que crackers conseguiram coletar 10.6 Bitcoins (cerca de US$ 10.000) da sua carteira do Coinbase em dezembro passado. Ele conseguiu recuperar o dinheiro, mas, quase um mês depois, foi vítima de outro ataque, e desta vez perdeu mais US$ 7.000 além dos outros US$ 10.000. Desta vez, conseguiu recuperar os US$ 7.000 adicionais, usados pelo hacker para fazer uma nova compra de Bitcoins, mas os 10.6 Bitcoins originais foram perdidos. O Coinbase se recusou a devolver o dinheiro pela segunda vez.
E Jeff não é o único. Pelo menos outros dois roubos aconteceram no Coinbase recentemente totalizando mais US$ 21.000. A questão é, não é que o Conbase é necessariamente um serviço vulnerável; é a sua API, o código que garante a programadores direitos de acesso. Parte do apelo do Coinbase é que, de acordo com o The Verge, “a chave API correta permite a qualquer programa mover Bitcoins entre determinadas contas.” Então assim que a chave for comprometida, crackers ganham acesso e podem fazer o que quiserem com a sua conta.
Mais do que apenas a API do Coinbase, no entanto, a natureza anônima do Bitcoin em si faz com que as transações reversas sejam impossíveis e lavagem de dinheiro seja muito simples. Então mesmo que o apelo do Bitcoin esteja em uma forma anônima e não-rastreável de pagamentos, tenha em mente que isso pode não ser uma solução infalível.
O Coinbase explicou o acontecido:
Há algumas semanas, ficamos sabendo que uma pequena quantidade de usuários do Coinbase foi vítima de ataques de phishing, que resultaram em bitcoins sendo retirados de suas contas. Phishing infelizmente é uma ocorrência comum na internet – de instituições financeiras a processadores de pagamentos e varejistas.
Mesmo que tenhamos medidas de segurança ainda mais restritas do que alguns sites de online banking, ainda existem alguns passos que nós como empresa podemos tomar para as contas do Coinbase ficarem ainda mais seguras do que a média. Implementamos diversas medidas para aumentar a segurança, incluindo autenticação em dois passos ampliada, medidas feitas para ajudar a diminuir a possibilidade de incidentes bem sucedidos de phishing no futuro. Também adicionamos um passo de verificação de por email para ações de chaves, como quando uma chave API é ativada.
Vamos continuar a trabalhar para garantir que consumidores consigam se sentir seguros usando o Bitcoin. O Bitcoin oferece inúmeras oportunidades em segurança para pagamentos online. Também encorajamos consumidores e agirem com cautela quando clicarem em links para instituições financeiras ou serviços de pagamento online. Evitarem, em particular, clicar em links suspeitos, e atualizarem sempre o navegador. Esses passos vão ajudar a evitar a maioria dos ataques de phishing.
Com informações de The Verge e Gizmodo.
A Computação Cognitiva pode promover a Web Semântica
8 de Fevereiro de 2014, 15:58 - sem comentários aindaA indústria de TI está se aproximando de um ponto no qual, em breve, será necessário distinguir entre computação “cognitiva” e “semântica”. Os termos são esbarrar um no outro.
Na verdade, a distinção entre eles nunca foi muito clara. Às vezes é até mais fácil se referir a ambos usando um termo mais vago: “computação inteligente”.
Por muitos anos, escrevi meus pensamentos sobre a “Web semântica” (como uma iniciativa de Tim Berners-Lee no W3C) versus a “interoperabilidade semântica” (como um imperativo de integração de dados). As tecnologias semânticas têm permeado todos os aspectos da arquitetura corporativa e do universo da nuvem.
A Computação Cognitiva não pode alcançar seu potencial sem um forte substrato de processamento semântico que executa através de diversas fontes de conteúdo. É bom ver que Nova Spivack, em artigo recente, se refere ao IBM Watson nesse contexto. A tecnologia do projeto DeepQA incorpora abordagens semânticas em sua essência, equilibrando o uso de semântica estrita e rasas, alavancando muitas ontologias vagamente formadas para fornecer respostas precisas a perguntas em linguagem natural.
Em minhas recentes previsões de Big Data para 2014, afirmo que a computação cognitiva incorpora e amplia as inovações pioneiras da comunidade de Web Semântica.
É possível ver a Computação Cognitiva na nuvem como o próximo patamar evolutivo para a Web Semântica. Mas isto exige que tenhamos um entendimento comum sobre a relação entre os conceitos de “Computação Cognitiva” e de “Computação Semântica.” A afinidade é bem clara.
A Computação Cognitiva refere-se à capacidade dos sistemas automatizados para lidar com consciência, crítica, lógica, atenção, modos de raciocínio. Computação Semântica facilita e automatiza os processos cognitivos envolvidos na definição, modelagem, tradução, transformação e consulta dos significados profundos de palavras, frases e conceitos.
Computação Semântica é o processamento de linguagem natural, o coração da Computação Cognitiva. Cientistas de dados usam ferramentas de Computação Cognitiva – processamento de linguagem natural, reconhecimento de padrões e aprendizado de máquina – para extrair a semântica implícita em fontes de conteúdo não estruturados. As entidades extraídas, os relacionamentos, fatos, sentimentos e outros artefatos são utilizados para formar as construções da Web Semântica – como ontologias RDF – que impulsionam a criação de índices, etiquetas, anotações e outros metadados.
Cognição, a máquina do pensamento racional, é vazia sem a semântica. Seria contraproducente para a indústria de análise de Big Data ir mais fundo em Computação Cognitiva sem trazer a Web Semântica para o coração desta nova era.
Fonte: CIO
Nova descoberta permite enfim criar eletrônicos feitos de grafeno
7 de Fevereiro de 2014, 15:00 - sem comentários aindaPor anos, os cientistas vêm se esforçando para criar componentes eletrônicos à base de grafeno, que possam rivalizar com chips de silício. Um novo avanço de uma equipe internacional de cientistas pode ajudar: eles inventaram uma nova forma de grafeno que conduz dez vezes mais eletricidade.
O truque é permitir que os elétrons atuem como fótons. O material é composto por nanofitas de grafeno, com aquele mesmo arranjo de átomos de carbono em favo de mel.
Ele é fabricado através de um processo relativamente simples: os cientistas preparam as nanofitas em wafers de carbeto de silício, que contêm um relevo criado por técnicas comuns de microeletrônica. O wafer é então aquecido a cerca de 1.000ºC, derretendo o silício e deixando nanofitas de grafeno com bordas perfeitamente lisas. O grafeno se forma espontaneamente no relevo do wafer.
As bordas lisas é que tornam essas nanofitas tão úteis. Isso permite que os elétrons se movam ao longo do grafeno praticamente sem resistência. “Estes elétrons na verdade se comportam mais como a luz”, disse Walt de Heer, professor no Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA), que trabalhou no estudo. “É como a luz passando por uma fibra óptica. Devido à forma da fibra, a luz é transmitida sem dispersão.”
De Heer diz que esta descoberta “deve permitir uma nova forma de fazer eletrônicos”. Os elétrons viajam com tanta facilidade que as nanofitas parecem semicondutores.
Isso é importante por resolver um problema do grafeno: transistores comuns feitos com o material simplesmente se recusam a desligar. No entanto, as nanofitas permitem criar interruptores para “desligar” o fluxo de elétrons. Dessa forma, a técnica permite criar componentes eletrônicos à base de grafeno.
Agora, o trabalho dos cientistas é entender melhor como esses nanofitas de grafeno funcionam; só então, eles poderão usá-las para criar eletrônicos. Como sempre, as aplicações reais desta tecnologia ficam para o futuro, mas estamos chegando lá: já existe até um circuito feito com o material.
Com informações de Kurzweil e Gizmodo.
Turquia aprova lei draconiana para internet
7 de Fevereiro de 2014, 14:50 - sem comentários aindaO Parlamento da Turquia aprovou uma nova lei de internet bastante criticada como uma agressão à liberdade de expressão, ao acesso à informação e ao jornalismo investigativo. Depois de horas de debate, foram adotadas as medidas, tarde da noite de ontem (5), em um parlamento onde o partido do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan domina 319 dos 550 lugares.
O texto permite à agência governamental das comunicações bloquear o acesso a sites sem autorização judicial, em casos considerados de violação à privacidade ou de conteúdo ofensivo. A legislação também força os provedores de internet a manter registros das atividades dos usuários por dois anos e torná-las disponíveis às autoridades, sem notificar os usuários.
As medidas fazem parte de um pacote que ainda será completado e, depois, assinado em lei pelo presidente Abdullah Gul.
Pela legislação existente, de 2007, sites, incluindo blogs wordpress e ferramentas de compartilhamento de vídeos Vimeo e DailyMotion, foram bloqueados temporariamente por ordem do tribunal, enquanto o YouTube esteve fora do ar durante dois anos, até 2010.
Alguns sites de notícias alternativas não podem ser acessados e as pessoas foram multadas, presas ou condenadas, como o pianista de renome mundial Fazil Say, em 2013, por tuítes considerados ofensivos aos valores religiosos .
As propostas vêm em meio a movimentos paralelos de Erdogan para forçar reformas judiciais controversas, enquanto ele luta para camuflar uma onda de corrupção que envolve alguns de seus aliados mais próximos.
No início do debate de quarta-feira, o legislador da oposição Hasan Oren comparou Erdogan a Hitler: “Quando você chegou ao poder, falou de ampliar a democracia na Turquia; agora que você está tentando implementar o fascismo”.
Repórteres Sem Fronteiras afirmam que o objectivo das alterações era “reforçar a cibercensura, o controle do governo da internet e a vigilância”. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ ) chamou de “movimento para o autoritarismo internet ” em um país que é o “líder carcereiro de jornalistas de todo o mundo” .
Mesmo a indústria e a associação empresarial da Turquia foram críticas à legislação, alegando que a proposta aumentaria a censura e dissuadiria os investidores.
Com informações de Aljazeera e ARede.