Falso Tor Browser oferecido a partir da App Store
21 de Março de 2014, 11:38 - sem comentários aindaUm apelo público feito no Twitter, através de Runa A. Sandvik, promotora do Tor Project, virou o centro das atenções devido a uma questão ainda não resolvida relacionada a um aparentemente falso Tor Browser, que estaria equipado com um spyware. Esse Tor estaria sendo oferecido preferencial para download na App Store da Apple. De acordo com algumas informações divulgadas, a Apple não estaria sendo rápida o suficiente para remover o aplicativo ou mesmo tomar providências quanto outras questões afins.
Vale ressaltar, que a primeira reclamação feita à Apple, em relação a este aplicativo falso e malicioso para a Apple, foi registrada em 26 de Dezembro de 2013. Além disso, a Apple respondeu em 03 de janeiro de 2014, dizendo que eles estão dando uma chance para o autor do aplicativo para defender a sua oferta. Mas depois disso, a empresa manteve-se em silêncio, e não respondeu aos e-mails enviados e muito menos removeu o aplicativo. Na quarta-feira última, um dos desenvolvedores ligados ao Tor Project, disse que achava desrespeitoso e vergonhoso a Apple ter colocado os usuários em risco por tantos meses.
Com informações de Net-Security e Under-Linux.
Turquia bloqueia acesso ao Twitter em seu território
21 de Março de 2014, 11:34 - sem comentários ainda“Nós vamos acabar com o Twitter. Não me importo com o que a comunidade internacional dirá”, comentou o Primeiro Ministro depois de saber das denúncias que se espalhavam pela rede social. “Eles verão a força da República Turca”, completou.
Não há investigações ou comprovações da veracidade das gravações que estavam sendo divulgadas no microblog na Turquia. Não foi informada também a identidade dos responsáveis por começar a propagar o conteúdo.
Além de bloquear o Twitter, o governo turco tem adotado posições bem radicais quanto à internet de forma geral, uma vez que outras grandes redes sociais estão sob ameaça de serem derrubadas por lá. “Nós não vamos deixar essa nação à mercê do YouTube e do Facebook”, disse o Primeiro Ministro em entrevista a uma rede de TV local. Até o momento, entretanto, não há dificuldades no funcionamento de nenhum desses serviços na Turquia. O problema, por enquanto, é apenas com o Twitter.
Como já vinha sendo testado, o Twitter via SMS começou a funcionar na Turquia por conta do bloqueio do website e de todos os apps da rede social. Assim, a conta oficial da rede social para política global publicou em inglês e turco formas de usar o microblog via SMS. O mecanismo funciona em pelo menos três operadoras de celular no país.
Com informações de Daly Dot, CNet e Tecmundo.
Com nova interface, Firefox 29 entra em Beta
21 de Março de 2014, 11:31 - sem comentários aindaApós o lançamento do Firefox 28, a Mozilla deve apresentar uma grande transformação em seu navegador com o lançamento de sua versão 29, que passou para a fase Beta nesta quinta-feira (20). Neste período, o browser passará por seus últimos testes de estabilidade e receberá suas últimas alterações antes de ser lançado para o público em geral.
Nesta nova versão, a Mozilla deve apresentar uma nova interface para o Firefox, além de tornar mais fácil personalizar o navegador. Com a mudança, o navegador deve apresentar-se mais adaptado a dispositivos touch, ao mesmo tempo em que as versões mobile e desktop do Firefox passam a contar com um design unificado – o que significa um adeus ao botão laranja presente na borda das versões para Windows e Linux do browser.
Além disso, a função Firefox Sync também será atualizada, de modo que os usuários precisarão criar novas contas e sincronizar novamente seus navegadores. A mudança deve tornar mais simples o acesso à função, além de deixar o processo mais seguro com a ajuda de criptografia. Para testar a nova Beta, basta visitar o site da Mozilla.
Microsoft estaria vendendo informações de usuários ao FBI
21 de Março de 2014, 11:27 - sem comentários aindaNão é novidade para ninguém que alguns órgãos governamentais podem pedir para que empresas quebrem o sigilo de seus clientes para realizar algumas investigações. Isso acontece em todo o mundo. Mas novos relatos vazados por um grupo de hackers mostra que as coisas não funcionam sempre da maneira mais legal possível. Indo direto ao ponto: há informações de que as empresas estariam vendendo informações para os governos.
Quem revela isso é o Syrian Electronic Army, que vazou alguns documentos que mostram quando o FBI paga para a Microsoft para ter acesso aos dados de seus usuários. Segundo o que foi mostrado, cada cliente da Microsoft poderia custar entre US$ 100 e US$ 200 para os policiais federais dos Estados Unidos. Isso, é claro, se os documentos vazados forem realmente condizentes com a realidade.
No documento vazado pelo Syrian Electronic Army é dito que em dezembro de 2012, foram gastos US$ 145 mil com as compras dos dados, enquanto em agosto de 2013 esse valor chegou aos US$ 352 mil. Tudo isso deixa bem claro que a quantidade de dinheiro gasto pelo FBI ultrapassa facilmente a casa dos milhões no decorrer de um ano completo. Até o momento, o FBI não se manifestou acerca do documento.
A empresa de Redmond está acionando judicialmente um ex-funcionário chamado Alex Kibkalo. Segundo o site Business Insider, Kibkalo é responsável pelo vazamento de segredos da Microsoft para um blogueiro — nome não revelado — antes do lançamento do Windows 8. O problema é que para chegar até essas informações a empresa teve que invadir o Hotmail de um blogueiro, conseguindo assim as provas necessárias para o processo.
Por mais que isso pareça ilegal, não é. A Microsoft afirma que possuía evidências concretas de que Kibkalo tinha vazado as informações para o blogueiro. Em um comunicado oficial, a empresa disse: “Mesmo que os termos de serviço deixem clara nossa pemissão para esse tipo de revisão, isso só acontece em circunstâncias excepcionais”. Mesmo assim, houve muitas críticas no caso.
Por causa disso, a Microsoft publicou uma pequena alteração nas políticas de seus serviços. A partir de agora, um departamento jurídico separado do departamento de investigações internas irá jugar cada caso para dizer se a Microsoft tem realmente o direito de acessar os dados das contas antes que isso seja realizado.
Com informações de Business Insider, Daily Dot, Gizmodo, Syrian Electronic Army e Tecmundo.
Futuro da tecnologia: você está pronto para ter uma tatuagem eletrônica?
21 de Março de 2014, 11:25 - sem comentários aindaO Google está no meio de um processo para venda da Motorola à chinesa Lenovo, mas não tudo! A gigante de Mountain View não está vendendo a visionária equipe de pesquisa da Motorola, a Advanced Technology and Projects (ATAP), por exemplo.
Os relatórios que mencionam a ATAP definem uma lista de projetos mais conhecidos e coloridos nos quais a empresa está trabalhando.
Um desses projetos é o Project Ara, um conceito de telefone modular que permite às pessoas usarem impressoras 3D e outrs hacks para construir praticamente qualquer tipo de aparelho que queiram. O Google recentemente anunciou conferências de hardware para o projeto, que terá início em abril.
Alguns fizem que o celular pode ir à venda já no próximo ano, por cerca de 50 dólares.
Outra novidade é a pílula chamada “vitamina da autenticação”, a qual gera uma senha quando é engolida. Uh, Ok. Isso parede… interessante.
A empresa também está trabalhando em tatuagens eletrônicas. Espera um minuto – o quê? Isso não faz sentido algum. Como assim uma tatuagem eletrônica?
Tatuagens eletrônicas parecem algo “ultrafuturístico” – algo do reino dos transportes aéreos e iPhones baratos.
Aqui está o que todo mundo precisa saber sobre as tatuagens eletrônica: elas fazem sentido, são inevitáveis; estarão no mercado muito em breve. De fato, é quase certo que você, ao menos, irá experimentar uma dentro dos próximos cinco anos.
O que é uma tatuagem eletrônica?
Primeiro de tudo, deixe me dizer o que elas não são: elas não são tatuagens. Não há tinta, agulhas ou perfuração da pele.
A razão pela qual elas são chamadas de “tatuagens” é porque elas são similares às tatuagens falsas, daquelas que você encontra em pacotes de salgadinhos. Elas geralmente vêm em um pedaço de plástico, e então são aplicadas à pele e então esfregadas para que saiam do plástico – que é então retirado, deixando apenas uma fina camada de fios de silicone flexível.
O conceito por trás das tatuagens eletrônicas é simples. A ideia é criar um dispositivo eletrônico, geralmente algo que envolve sensores, que é mais fino que uma folha de papel e mais flexível que um Band-Aid e que pode ser fixado na pele.
O ingrediente secreto são os eletrônicos flexíveis. O principal benefício é que eles se tornam parte do corpo de uma forma não invasiva, sem dor e relativamente barata.
Além dos sensores, o pacote eletrônico pode conter capacidades de rede sem fio, então não apenas pode transmitir dados facilmente, como também pode ser controlado por meio de um computador remoto ou smartphone.
Por que as tatuagens eletrônicas estão surgindo agora?
Quase todas as grandes revoluções tecnológicas são precedidas por uma revolução de materiais. Por exemplo, a revolução do computador deve o seu surgimento ao desenvolvimento de materiais semicondutores – incluindo o silício, que substituiu os tubos de vácuo e trouxe a Lei de Moore, a qual estabelece que o número de transistores em circuitos integrados dobra a cada dois anos.
A revolução da tatuagem eletrônica está chegando por conta do desenvolvimento da eletrônica de flexíveis e em miniatura. De fato, há décadas tem-se trabalhado no desenvolvimento da eletrônica flexível.
A maioria dos produtos eletrônicos de consumo, de telefones a câmeras digitais, contém circuitos que são flexíveis, com o intuito de possibilitar a dobra de placas de circuito com o objetivo de colocar tudo em um pequeno espaço.
Mas, nos últimos anos, tornou-se cada vez mais possível a criação de circuitos flexíveis que podem rolar, esticar e, mais importante, dobrar repetidamente sem falhar.
Para quê servem as tatuagens eletrônicas?
Os pesquisadores imaginam todo o tipo de aplicações médicas para tatuagens eletrônicas. Por exemplo, termômetros extremamente precisos que podem controlar pequenas oscilações na temperatura do corpo e disparar alarmes quando o nível estiver acima ou abaixo de um limite definido. Por serem tão finos e flexíveis, os termômetros poderiam ser usados por meses.
Dentro de alguns anos, é provável que uma única borracha barata seja colada ao ao peito de um paciente ou até mesmo no de um bebê recém-nascido para monitorar uma ampla gama de sinais vitais, incluindo frequência cardíaca, estado nutricional, temperatura corporal, hidratação e taxa de respiração.
É aí onde a maioria de nós irá encontrar tatuagens eletrônicas. Dar de cara com elas coladas em pacientes para monitorar os sinais vitais provavelmente se tornará algo comum na área da saúde.
Mas existem outras aplicações para essa ideia além da área médica.
O Google, por exemplo, possui patentes específicas para uma tatuagem eletrônica que funciona como um detector de mentiras. Há também uma tatuagem para garganta, que transmite sons do órgão para um smartphone ou outro dispositivo conectado. Essa ideia pode ser realmente útil se usada como um microfone para falar em um ambiente barulhento, por exemplo.
Outra empresa chamada Electrozyme faz tatuagens eletrônicas que parecem ter foco em desempenho atlético.
Elas podem medir os níveis de lactato, que mostram o nível de fadiga muscular e; também podem detectar valores de pH sobre a pele, que mostra os níveis de hidratação, além de outras métricas de valor para atletas.
Imagine toda uma equipe profissional de futebol vestindo esses apetrechos e uma equipe médica monitorando os sinais vitais para fazer recomendações ao treinador e evitar cansaço e lesões.
Tatuagens eletrônicos são os mais novos computadores vestíveis. Não há como dizer o que um pedaço de eletrônico preso ao seu corpo e conectados a um smartphone pode fazer, uma vez que os desenvolvedores de aplicativos se envolverem com o projeto.
A tecnologia irá iniciar com usos principalmente médicos e, em seguida, evoluir para uma capacidade no melhor estilo cyborg, fundindo a carne humana com sensores eletrônicos e de comunicação.
A verdadeira revolução é a eletrônica flexível
O fato surpreendente sobre as tatuagens eletrônicas é que elas são apenas um subproduto da revolução eletrônica flexível, que permitirá outras coisas boas.
Uma delas será a roupa inteligente. Serão calças, sapatos, camisas e jaquetas com computação vestível. O chefe do Google para Android, Sundar Pichai, usou recentemente o exemplo de uma “jaqueta inteligente” ao falar sobre as possibilidades do kit de desenvolvimento de software wearables que ele estava anunciando.
A eletrônica flexível permitirá a existência de dispositivos flexíveis – o primeiro grande exemplo é o smartphone curvo da LG, o Flex. Mas podemos esperar dispositivos comuns que, quando abertos, formam uma tela contínua em ambas as metades.
Haverá outros usos para eletrônica flexível, mas um dos maiores feitos será a tatuagem eletrônica. É uma ideia que estará entre nós em breve – e chegará para ficar.
Você ainda acha que está seguro?!
Fonte: IDGNow