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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Marco Civil: empresas citam neutralidade e criticam Anatel em consulta pública

2 de Março de 2016, 12:02, por Revista Espírito Livre

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Encerrou-se à 0h00 desta terça-feira (1) a consulta pública lançada pelo Ministério da Justiça sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet, o conjunto de regras para usuários e empresas que utilizam a web no Brasil. E, ao que tudo indica, pelo menos uma opinião é unânime entre as quase 1,5 mil contribuições: o texto que vai determinar o decreto precisa de mudanças.

Na visão das teles, provedoras, fabricantes de equipamentos, companhais de internet, juristas, técnicos, acadêmicos e da sociedade civil, a lei precisa ser revista para encontrar um equilíbrio entre todos aqueles que fazem uso da internet. De forma geral, as contribuições pedem análises diferentes, principalmente no que diz respeito à neutralidade de rede, o ponto mais polêmico e criticado do Marco Civil.

De um lado, as operadoras ainda apostam na ideia de que é preciso discriminar o tipo de conteúdo visualizado pelos clientes – ou seja, entregar velocidades distintas de acordo com aquilo que eles estiverem acessando na rede. Além disso, as provedoras mantém sua posição sobre bloquear as conexões ao fim do plano de dados da franquia contratada. “[O texto] concede a flexibilidade de gestão do tráfego necessária para o que se espera de uma internet rápida e segura”, explicou a Sinditelebrasil, que representa as teles.

Em contrapartida, outras entidades acreditam que a neutralidade de rede é um dos pontos cruciais que defendem os direitos dos usuários. “Ao permitir a degradação ou discriminação de tráfego quando assim necessária para garantir a ‘adequada fruição’ de serviços e aplicações e a ‘garantia da qualidade da experiência do usuário’, o Decreto inadvertidamente faz letra morta da obrigação de garantia da neutralidade de redes”, defendeu a Associação Brasileira de Internet (Abranet). Já Demi Getschko, presidente do NIC.br, afirmou que a falta de um artigo mais específico sobre a neutralidade é uma “porta aberta” para várias interpretações que, de uma forma ou outra, tentam justificar maneiras de invalidar essa neutralidade.

Outra corporação que defendeu a neutralidade de rede é a Netflix. Para a companhia, é preciso dar mais clareza ao artigo que trata dos requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e aplicações. A preocupação do provedor de conteúdo é que uma redação subjetiva e vaga, como a que está em vigor atualmente, possa ensejar o tratamento discriminatório de algumas aplicações em detrimento de outras.

A Netflix entende que os prestadores de serviços de conexão à internet devem ter flexibilidade suficiente para gerenciar suas redes, tanto na última milha da rede quanto no ponto de interconexão às redes de acesso. Contudo, ressalta que as situações nas quais essa discriminação ou degradação são legalmente aceitáveis devem ser muito restritas e claramente especificadas ou, do contrário, poderão ser enfrentadas situações nas quais, por exemplo, restará ao provedor de conteúdo pagar ao prestador de serviços de conexão pela administração da rede, com o objetivo de garantir uma melhoria da qualidade na transmissão e, de alguma forma, ter seu tráfego priorizado.

Nesta hipótese, diz a empresa, um incentivo perverso será criado para que um prestador de serviços de conexão a internet deixe seus pontos de acesso congestionados, mesmo em face dos pedidos crescentes de dados pelos seus próprios clientes, muitos dos quais já estão pagando por pacotes de serviço de banda larga com o intuito de garantir a alta qualidade na entrega do conteúdo desejado, e para tentar obter dos provedores de conteúdo online pagamentos pela sua saída do congestionamento.

Tarifa zero

As empresas individualmente (Vivo, Tim, Sky e Nextel), além de companhais como Netflix e Facebook, também querem que o Decreto aborde um ponto “esquecido”: as ofertas diferenciadas ou, mais especificamente, o “zero rating”. “Muitas formas de pacotes de dados, incluindo zero-rating ou dados patrocinados podem trazer benefícios de interesse público ao tornar os serviços de dados mais acessíveis e inclusivos”, destacou a Sky.

O Facebook quer a criação de incentivos para a existência dos programas de tarifa zero no Brasil, que considera uma maneira inteligente e colaborativa para que tanto o setor privado quanto o setor público exerçam sua parcela de responsabilidade social para levar a economia digital para aqueles que ainda não puderam se beneficiar desse gigantesco potencial. A empresa entende que é necessário que o decreto considere a adoção de um ambiente regulatório flexível, que permita modelos comerciais inovadores, particularmente aqueles destinados a promover a conectividade e os benefícios associados ao acesso à internet.

Mesmo com a clareza reconhecida, o provedor de conteúdo recomenda adaptações no parágrafo único do artigo 4º do decreto para evitar uma interpretação contrária ao espírito da lei. Com a proposta, o parágrafo único ressaltaria que as ofertas comerciais e modelos de cobrança de acesso à internet “devem preservar a natureza aberta, plural e diversificada da rede, baseada na livre iniciativa e na liberdade de modelos de negócio, e entendida como um meio para o desenvolvimento social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória”.

Internet das Coisas

Fabricantes de equipamentos de telecomunicações, como Cisco e Ericsson, também participaram da consulta pública. Neste caso, o alerta especial foi pela ausência de tratamentos sobre a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). “Devido a suas necessidades específicas – que demandam tratamento diferenciado nas redes das Operadoras -, tais serviços jamais se confundem com a natureza pública da Internet”, defendeu a Ericsson. Outro exemplo de conexão isenta dos princípios de neutralidade seria a IPTV.

Críticas à Anatel

As empresas também mostraram na consulta pública que estão contrárias ao papel da Agência Nacional de Telecomunicações na fiscalização e regulação previsto na proposta do Decreto do Marco Civil da Internet. De acordo com as companhias, o órgão possui um “poder excessivo” que não é adequado ao que está previsto pela lei.

Para a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, por exemplo, a proposta de regulamentação, ao conceder à agência o poder de avaliação dos acordos realizados entre provedores de conexão e provedores de acesso à aplicação, poderá inviabilizar novos negócios. “Não é aconselhável burocratizar a formação de um acordo, visto que isso poderia ser causa de desmotivação entre as empresas. Além disso, incumbir a Anatel e/ou outro órgão fiscalizador com essa avaliação é sobrecarregá-los desnecessariamente”, alerta a Câmara.

Já a Proteste, entidade que representa os consumidores, afirmou que “a redação proposta é genérica e possibilita o entendimento de que a Anatel poderia regular padrões de redes de internet, o que se constitui como serviço de valor adicionado e, portanto, está fora de suas atribuições”. Segundo a advogada e representante da entidade Flavia Lefevre, a minuta de decreto estaria extrapolando os limites estabelecidos pela Lei Geral de Telecomunicações.

O portal UOL também reclama da intervenção excessiva da agência reguladora de telecomunicações no mundo da internet. “Não se pode jamais pretender fazer do Marco Civil da Internet, pela via regulamentar, um instrumento de rompimento com escolhas legislativas vigentes e de indevida intervenção estatal na ordem econômica”, disse.

Com informações de Convergência Digital, TeleSíntese (1, 2), TI INSIDE e Canaltech.



Ubuntu MATE doa mais de US$1.500 para desenvolvedores que ajudaram o projeto

2 de Março de 2016, 12:00, por Revista Espírito Livre

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Os responsáveis pelo Ubuntu MATE revelaram na última segunda-feira (29) que doaram cerca de US$1.500 a outros projetos e desenvolvedores que tem contribuído com o crescimento da distribuição Linux. A atitude tomada pela equipe por traz da distro faz todo o sentido, pois o Ubuntu MATE é um dos sabores do Ubuntu mais bem sucedidos, mas isso acontece em parte porque ele depende muito do trabalho de outras pessoas.

Contudo, isso já não é nem uma novidade. O Ubuntu MATE faz doações todos os meses para pessoas que contribuem de corpo e alma com o projeto. Isso significa que são uma ou duas pessoas, porém, desta vez, a equipe deve ter atingido algum tipo de um recorde no mês de fevereiro, arrecadando o suficiente para doar para oito pessoas que tem ajudado com o desenvolvimento da próxima versão do sistema operacional, o Ubuntu MATE 16.04 LTS.

As somas que são doadas pelo Ubuntu MATE não são grandes, mas isso não é o ponto. Todas as finanças do projeto de código aberto são tornadas públicas e transparente, é bom ver para onde o dinheiro está indo, principalmente quando você faz doações para o projeto.

“O Ubuntu MATE é composto de muitos projetos Open Source, reconhecemos isso. A cada mês que o Ubuntu MATE tem um excedente de fundos, vamos fazer uma contribuição para um projeto open source ou desenvolvedores que tem beneficiado diretamente o Ubuntu MATE”, explica Martin Wimpress, líder do projeto Ubuntu Mate.

Este gesto deve realmente inspirar outros a fazerem o mesmo. Projetos de código aberto são geralmente gratuitos e estão sendo construídos por pessoas em seu tempo livre. Eles vivem de doações, mas isso raramente é uma motivação. Eles trabalham com código aberto, porque eles querem.

O Ubuntu MATE é relativamente um novo sabor do Ubuntu que usa o ambiente gráfico MATE, como seu próprio nome sugere. O projeto está conquistando mais e mais usuários e isso se reflete diretamente no número de doações que são reunidos a cada mês.

Com informações de Softpedia, Ubuntu Mate e LinuxBuzz.



Inscrições abertas para o 12º Fórum Espírito Livre

1 de Março de 2016, 15:30, por Revista Espírito Livre

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As inscrições já estão abertas para o 12º Fórum Espírito Livre, que acontece de 4 a 6 de maio de 2016 no CEET Vasco Coutinho, em Vila Velha/ES.

O 12º Fórum Espírito Livre está recheado de novidades e você não pode perder:

– Hackathon Dev Mobile

Haverá uma maratona de programação que durante o evento estará direcionada a produzir aplicativos mobile com diversas temáticas. Os melhores trabalhos serão premiados!

As inscrições para o Hackathon Dev Mobile podem ser feitas aqui.

– Feira de inovação, empreendedorismo, negócios livres e InovaSpace

A sua ideia pode sair do papel, se unir a outras ideias e se tornar um produto ou serviço. Já pensou nisso? A proposta de importante espaço será o de permitir que ideias, makers, desenvolvedores e tantos outros agentes de criação se encontrem e exponham suas ideias a fim de compartilhar e construir novas “invenções”, sejam elas, hardware, software, serviços, entre outros. O InovaSpace é o espaço ideal para você apresentar sua ideia e buscar apoio ou financiamento.

As inscrições para a Feira de Inovação, empreendedorismo, negócios livres e InovaSpace podem ser feitas através do email contato@espiritolivre.org.

– Hackathon Game Design

Imagine uma maratona de programação para o desenvolvimento de games. Imaginou? É isso que o 12º Fórum Espírito Livre terá! Durante o evento os melhores games serão premiados e você não pode ficar de fora!

As inscrições para o Hackathon Game Design podem ser feitas aqui.

– Animathon

Além das maratonas tradicionais, o Fórum Espírito Livre inova mais uma vez com uma maratona de animação. Isso mesmo, você que está no campo da animação não pode perder. A melhor animação será premiada!

As inscrições para o Animathon podem ser feitas aqui.

– Chamada aberta de palestras e minicursos

Quer palestrar ou ministrar um workshop durante o evento? Basta submeter sua atividade neste formulário.

Assim como em outras edições do Fórum Espírito Livre, o evento será gratuito, porém com inscrições antecipadas no site do evento e no credenciamento, no dia do evento.

O 12º Fórum Espírito Livre acontecerá de 4 a 6 de maio de 2016 no CEET Vasco Coutinho, na Av. Luciano das Neves, s/nº – Centro – Vila Velha/ES.

Importante ressaltar que para participar de qualquer atividade no evento, seja nas maratonas, palestras, minicursos ou feira, é necessário se inscrever como participante. Então participe você também! As inscrições podem ser feitas aqui.



365cons, site oferece um ícone novo a cada dia

1 de Março de 2016, 12:26, por Revista Espírito Livre

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Volta e meia mostramos por aqui alguns interessantes recursos para designers gráficos disponíveis na rede. Pois bem, agora, mostraremos um curioso projeto: 365cons. Na verdade é um site de um designer gráfica residente em Seattle (Estados Unidos), que disponibiliza um ícone novo a cada dia, durante todo o ano.

Basicamente, desde 1 de janeiro de 2016, Amy Devereux tem enviado ao site 365cons, um ícone diferente por dia, que os visitantes podem baixar em formato .SVG, .PNG ou .LINK.

Até o momento, 365cons já conta com 57 ícones diferentes, e super bacanas.

Tal como afirma em seu site, o objetivo e enviar um ícone diferente a cada dia do ano 2016, pretendendo explorar diferentes estilos e praticar, assim, desenho e técnica. E mais, afirma que cada um dos ícones estará relacionado de forma direta com algo que esteja acontecendo naquele dia, em particular.

Sem dúvida, se trata de um site, no mínimo, interessante, principalmente, para quem trabalha com desenho.

Quem se interessar, pode visitar o site de Amy aqui.

Com informações de 365cons e Wwwhat’s New.



Lançada LibreOffice Magazine 21

1 de Março de 2016, 12:24, por Revista Espírito Livre

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Saiu mais uma revista eletrônica da comunidade brasileira do LibreOffice: a LibreOffice Magazine 21. Veja o que foi destaque nessa edição e descubra como baixá-la.

Essa edição está recheada de dicas e tutorias sobre LibreOffice e uma matéria que fala sobre as mudanças da interface no LibreOffice 5.1. Para completar, tem um artigo que desmitifica o LibreOffice Calc.

Abaixo, confira o resumo de todos os artigos dessa edição:

  • LibreOffice 5.1 – Mudar para melhor;
  • Desmistificando o LibreOffice Calc;
  • Criando Apresentação profissional no Impress;
  • Criando uma pirâmide etária no Calc;
  • Barra de ferramentas personalizada;
  • Desenvolvendo Folha de aprovação para trabalhos científicos;
  • Tabela Dinâmica;
  • Testei o LibreOffice Online e achei fantástico;
  • Colabore com a construção do FISL17 e com a continuidade dos projetos da ASL.Org;
  • Gimp – Design com software libre;
  • Linus Torvalds na TED Conference de 2016;
  • Robótica Educacional;
  • Scribus e o sistema de cores;
  • Troubleshooting.

Baixe a revista LibreOffice Magazine 21

Para fazer o download da edição 21 da revista LibreOffice Magazine, acesse o link a seguir: LibreOffice Magazine 21
E para fazer o download de edições anteriores, use o link a seguir: Todas as edições da revista LibreOffice Magazine

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O LibreOffice é uma suíte de escritório livre compatível com os principais pacotes de aplicativos de escritório do mercado, e que oferece todas as funções esperadas de uma suíte profissional: editor de textos, planilha, apresentação, editor de desenhos e banco de dados.

Já a LibreOffice Magazine, é a revista eletrônica da comunidade brasileira do LibreOffice, que produz um conteúdo voltado aos usuários interessados em conhecer a ferramenta de escritório LibreOffice e outras ferramentas livres, tecnologias abertas e padrões internacionais, casos de sucesso do uso do LibreOffice em empresas e ações de inclusão digital.

Seu conteúdo é composto por dicas e tutorias, artigos, entrevistas, apresentação de novas tecnologias e tudo que faz parte do mundo do Software Livre. Com o formato digital PDF, é integralmente diagramada no LibreOffice Draw.
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Com informações do Revista LibreOffice BrasilBlog do Edivaldo Brito.