Suposto criador da Bitcoin é descoberto nos Estados Unidos
6 de Março de 2014, 12:10 - sem comentários aindaUm dos maiores mistérios envolvendo a Bitcoin é a identidade do criador da moeda virtual. Os primeiros documentos que falavam sobre o projeto eram assinados por “Satoshi Nakamoto”, mas o nome parecia um pseudônimo e o sujeito sumiu do mapa depois de apresentar a ideia. Muita gente acreditava que ele era um milionário entediado, um matemático ou um criptógrafo. Há quem ache até que eram várias as pessoas que agiam sob essa identidade.
Mas a Newsweek afirma ter descoberto o verdadeiro homem por trás de uma das novas sensações da internet – uma pessoa totalmente diferente do que imaginávamos. Ele realmente é um japonês de nome Satoshi Nakamoto, tem 64 anos e mora em uma casa relativamente simples em Temple City, na Califórnia. Bastante tímido, recluso e solitário, o aposentado gosta de colecionar miniaturas de trens e mora somente com a mãe, já de 93 anos.
Ele não respondeu a nenhuma das perguntas sobre a Bitcoin, afirmando que não está mais envolvido no projeto e que outras pessoas cuidam da meoda virtual há algum tempo. Ainda assim, o jornalista entrevistou parentes e vasculhou arquivos regionais para descobrir um pouco sobre Nakamoto.
Após pesquisar por todos os “Satoshis Nakamotos” dos Estados Unidos, a Newsweek descobriu que um deles fazia compras em sites internacionais com frequência e parecia entender bastante de matemática. Ele também já fez trabalhos confidenciais para grandes corporações e o governo dos Estados Unidos, além de esconder a criação da criptomoeda até da própria família.
Após graduar-se na California State Polytechnic University, Satoshi adicionou “Dorian Prentice” no frente do nome nipônico, passando a usar uma identidade mais americanizada. Engenheiro de sistemas e especializado em defesas, Nakamoto tem seis filhos e já passou por dois casamentos, sempre deixando a impressão de ser um homem brilhante e trabalhador.
Especula-se que ele possua uma grande quantidade de Bitcoins em seu nome, mas ele não parece disposto a doar para a família ou gastá-las – talvez para comprar remédios para a mãe ou uma nova miniatura, no máximo.
Com informações de Newsweek e Tecmundo.
Vírus de computador se espalha como a gripe em pontos de acesso Wi-Fi
6 de Março de 2014, 11:53 - sem comentários aindaJá existe um malware que se espalha pelo ar, como uma gripe. Pesquisadores da Universidade de Liverpool criaram um poderoso vírus capaz de residir e ser transmitido em redes Wi-Fi abertas, e não somente entre computadores ou entre um computador e um servidor como acontece na maioria das vezes.
Batizado de Chameleon (camaleão, em inglês), o código malicioso é impossível de ser rastreado por softwares antivírus atuais, que procuram ameaças exclusivamente dentro das máquinas.
Criado para pesquisa de segurança de redes, o malware é o primeiro a conseguir se espalhar por pontos de acesso Wi-Fi e a roubar dados dos usuários logados. Segundo os pesquisadores britânicos, ele é tão poderoso que chega até a buscar por pontos mais vulneráveis da rede para se reproduzir com mais facilidade, evitando redes criptografadas e firewalls.
“Quando Chameleon ataca um ponto de acesso, ele não afeta como ela funciona, mas é capaz de coletar e mostrar as credenciais de todos os outros usuários conectados à rede. Depois, o vírus procura outras redes Wi-Fi para se conectar e infectar”, detalhou o professor de segurança de rede da Universidade de Liverpool, Alan Marshall.
Sua semelhança com um vírus real, como o da gripe, está também na capacidade de infecção. Isso porque, teoricamente, quanto maior a concentração de computadores conectados a uma rede infectada, maiores as chances de Chameleon conseguir se espalhar pelos pontos de acesso Wi-Fi – áreas com mais redes sem fio abertas são mais propensas ao malware.
Embora seja preocupante, o Chameleon só existe dentro dos laboratórios da Universidade de Liverpool. O principal objetivo é mostrar que é possível haver, no futuro, um vírus com esse comportamento solto em redes de todo o mundo e as empresas de segurança de rede devem estar preparadas.
Com informações de Mashable e TechTudo.
Startups são destaque do novo programa Vida Digital da TV Espírito Livre
6 de Março de 2014, 10:31 - sem comentários aindaA TV Espírito Livre começou o início de seus trabalhos na democratização da informação através de vídeos relacionados com tecnologia e software livre no ano de 2013. Um dos primeiros programas a serem lançados foi o Vida Digital, que é apresentado pelo especialista em tecnologia Gilberto Sudré, que traz em seus programas, entrevistas, notícias sobre tecnologia e o que mais orbitar no universo do software livre e das tecnologias abertas.
Este episódio faz parte de uma série de vídeos que fizemos durante a Campus Party Brasil 2014 – CPBR7, que ocorreu entre os dias 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2014, no Anhembi Parque em São Paulo. Conversamos com vários integrantes de startups de tecnologia. Cada um deles apresenta sua ideia e proposta.
Na próxima semana estaremos com mais um episódio sobre a Campus Party Brasil 2014.
Este e todos os outros episódios estão hospedados no Youtube e também no Internet Archive.
Ficou interessado e quer saber mais sobre os nossos programas? Então saiba mais sobre a TV Espírito Livre em nosso site oficial.
Abaixo você confere o episódio do Programa Vida Digital:
Privacidade passou a ser um bem de consumo?
5 de Março de 2014, 17:47 - sem comentários aindaAntigamente, a privacidade era um “direito adquirido”: toda e qualquer pessoas tinha a a sua vida implicitamente privada a não ser que estivesse num local público. Hoje em dia, não só isso não acontece… como começamos a pensar e aceitar que seja normal que assim não seja – e que se tenha que pagar para recuperar parte dessa privacidade.
Nem vamos falar daquelas pessoas que querem privacidade mas são as primeiras a partilhar com o mundo, no Foursquare, Facebook e demais redes sociais, tudo o que fazem e por onde andam. Vamos olhar para casos menos extremos… o simples acto de carregar um smartphone no bolso faz com que o operador (e eventualmente as autoridades) tenham acesso aos locais por onde andamos e que chamadas fizemos. Em casa, o tradicional porto de abrigo da nossa privacidade, temos os operadores de cabo e internet que sabem tudo aquilo que vemos através das suas “boxes” e por onde navegamos e o que fazemos na internet. E mesmo os próprios serviços gratuitos na internet, dos Facebook aos Gmails… usam e dissecam todos os dados que conseguem obter sobre nós para conseguirem fazer dinheiro à nossa custa… afinal… não se tratam de serviços que funcionam por caridade, e o seu objectivo continua a ser… dar lucro!
Claro que para tudo há soluções, para todos os níveis de preocupação e/ou paranóia. Desde capas de celular que bloqueiam os sinais de rádio para que se fique indetectável quando se deseja, escapando até aos RFID e outros sistemas que poderiam funcionar mesmo sem a bateria colocada; até aos serviços de anonimização da navegação na internet, da rede Tor gratuita aos serviços VPN a pagar. Mas em muitos casos, essa privacidade supostamente acrescida representa apenas uma transferência da entidade em quem confiamos: em vez de ser o nosso ISP a saber por onde navegamos, passará a ser a empresa a quem contratamos a VPN, etc. etc.
Este sentimento de paranóia coletiva crescente (que tem razões de existir – e cada vez mais, a cada novo descobrimento do tipo de abusos que são cometidos por determinas agências/governos/entidades) terá como efeito um crescimento do número de serviços que disponibilizem uma garantia de segurança acrescida. Basta olhar para o interesse em produtos de encriptação e de comunicações “seguras”, e arrisco-me a dizer que no futuro se irá tornar algo cada vez mais comum. A questão será saber quanto é que isso nos irá custar a mais por mês…
Será que alguém ficaria surpreendido se um operador começasse a disponibilizar um serviço de: “por apenas 5€ garantimos que o registo da sua localização não será guardado”; ou um serviço de email que anunciasse “por apenas 5€/mês deixará de ver publicidade e de ter os seus emails analisados para efeitos de marketing”?
Por Carlos Martins.
Com informações de Aberto até de Madrugada
Versão para desenvolvedores de Chrome OS permite acesso a múltiplos perfis
5 de Março de 2014, 17:39 - sem comentários aindaA Google anunciou uma funcionalidade experimental na versão para desenvolvedores do Chrome OS que permite o acesso a mais de um perfil simultaneamente no sistema. A função também permite alternar entre as contas de modo rápido, apenas selecionando quais dos perfis da Google você quer utilizar – veja mais detalhes do mecanismo em ação no vídeo.
Para alterar de perfil, basta clicar na imagem do outro cadastro quando você clicar no seu próprio perfil – você pode cadastrar várias contas e utilizá-las sem problemas. Outra novidade é que determinadas janelas do sistema podem se mover entre contas de diferentes perfis, caso você deseje copiar arquivos ou realizar outras funções; inclusive, o Files App é capaz de funcionar com tal funcionalidade.
Para fazer uso da novidade, os usuários devem digitar o seguinte código no canal de desenvolvedores: chrome://flags/#enable-multi-profiles. Lembre-se de que os múltiplos perfis só estão presentes na versão para desenvolvedores do Chrome OS.