Lançado Tails 1.3.1, visando correções de segurança
23 de Março de 2015, 20:46Tails 1.3.1 foi liberado. Esta é uma versão que foi liberada em caráter de emergência, para corrigir problemas de segurança críticos que haviam sido detectados no sistema. Dentre as questões detectadas e com necessidade de correção, estão:
– Tor Browser: Mozilla Foundation Security Advisory 2015-28, Mozilla Foundation Security Advisory 2015-29
– Linux: CVE-2015-1465, CVE-2015-1420 and CVE-2015-1593
– OpenSSL: Debian Security Advisory 3197
– file and libmagic: Debian Security Advisory 3196
– libxfont: Debian Security Advisory 3194
– tcpdump: Debian Security Advisory 3193
– libgnutls26: Debian Security Advisory 3191
– libav: Debian Security Advisory 3189
– FreeType 2: Debian Security Advisory 3188
– ICU: Debian Security Advisory 3187
– NSS: Debian Security Advisory 3186
– libgcrypt11: Debian Security Advisory 3185
– GnuPG: Debian Security Advisory 3184
– libssh2: Debian Security Advisory 3182
– libarchive and bsdtar: Debian Security Advisory 3180
– libgtk2-perl: Debian Security Advisory 3173
– CUPS: Debian Security Advisory 3172
Em face desse update para corrigir as potenciais falhas listadas, é necessário que os utilizadores do sistema façam a atualização o quanto antes para a versão disponibilizada.
Com informações de Net-Security e Under-Linux.
Hackers criam equipamento capaz de quebrar código de segurança do iPhone e iPad
23 de Março de 2015, 20:42Um novo equipamento criado por hackers não identificados é capaz de quebrar rapidamente o código de segurança de iPhones e iPads, praticamente inutilizando uma das medidas de proteção mais utilizada pelos clientes da Apple. Como pode ser visto no vídeo logo abaixo, o dispositivo não apenas testa rapidamente um grande número de combinações como é capaz de resetar o smartphone caso se esgote o número de tentativas possíveis.
O equipamento é vendido por cerca de US$ 300 (aproximadamente R$ 900) e para que tudo funcione o iPhone é aberto e tem sua bateria removida, com cabos de alimentação sendo conectados diretamente à placa e também à entrada USB, por onde entram também os códigos numéricos que tentam aplicar o método de força bruta, ou seja, tentativas sucessivas em combinações aleatórias até que a senha seja encontrada.
Todo o processo dura 44 segundos. Ao experimentar um número, o dispositivo é capaz de detectar se a senha está correta ou não e caso essa resposta seja negativa, desliga o celular antes que a tentativa errada seja registrada. Na sequência, ele é ligado novamente para uma nova rodada, que se repete até que o smartphone tenha sua tela desbloqueada.
Ao todo, o código numérico do iPhone permite que o usuário escolha uma entre dez mil combinações. Ou seja, os hackers responsáveis pela ferramenta criaram um aparato capaz de descobrir a senha de qualquer iPhone em, no máximo, quatro dias e meio. Pode parecer muito, mas quando se pensa que o método pode ser a porta de entrada para documentos confidenciais ou segredos de negócios, parece ser um tempo bastante justo.
Tudo isso, claro, desde que o usuário em questão não bloqueie o aparelho remotamente. Como o hacker precisa de acesso físico ao dispositivo para realizar a ação, o celular precisaria ser roubado ou, de alguma forma, retirado das mãos de seu dono. E é justamente essa a indicação que a Apple dá em caso de furto de equipamentos com iOS: bloqueie-os para evitar o roubo de dados e invasão de privacidade.
Além disso, é possível que a revelação de uma ferramenta desse tipo também leve a Maçã a mudar a forma que o sistema operacional lida com as tentativas incorretas de desbloqueio. Caso isso aconteça, adiciona-se uma camada de segurança adicional e o equipamento criado pelos hackers torna-se inútil.
Com informações do Cult of Mac e Canaltech.
Steve Wozniak também tem medo da inteligência artificial: “É assustadora”
23 de Março de 2015, 20:33Mais um famoso executivo do mundo da tecnologia descreveu a inteligência artifical como um grande perigo à humanidade nos próximos anos. O cofundador da Apple, Steve Wozniak, disse que muito em breve os computadores tomarão o lugar das pessoas e que isto é motivo para todos se preocuparem.
Woz, de 64 anos, afirmou que várias previsões feitas em décadas passadas estão se tornando realidade, uma delas apontando para um futuro dominado por máquinas mais inteligentes que os seres humanos. Ele também destacou a opinião de outras personalidades que concordam que, nos próximos 30 anos, robôs e sistemas com alta capacidade de processamento de dados serão capazes de entender e responder de forma mais eficaz que os usuários de carne e osso.
“Assim como previram Stephen Hawking e Elon Musk, eu acredito que o futuro é assustador e muito ruim para as pessoas. Se estamos construindo essas plataformas para cuidar de tudo para nós, eventualmente elas poderão pensar mais rápido que nós e eliminar os seres humanos com sua lentidão para comandar as empresas de forma mais eficiente”, disse.
Ele ainda acrescenta que os humanos poderão ser submissos aos equipamentos que eles mesmos criaram. “Será que seremos deuses? Animais de estimação? Ou seremos formigas que serão pisadas? Eu não sei o que dizer sobre isso… Mas quando cheguei a pensar a respeito sobre como serei tratado no futuro, se como um bicho de estimação para essas máquinas inteligentes… Bem, então vou tratar muito bem meu cão de estimação”.
Em dezembro do ano passado, o físico britânico Stephen Hawking declarou que o desenvolvimento da inteligência artificial poderia significar o fim da raça humana. Para o cientista, as máquinas evoluiriam de uma forma tão grande e em ritmo crescente que os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir com esses gadgets e seriam substituídos nas empresas, escolas, lojas e outros locais que hoje dependem do atendimento de pessoas reais.
Por sua vez, Elon Musk, CEO da Tesla Motors, anunciou em janeiro de 2015 uma doação de US$ 10 milhões para o Future Life Institute, com o objetivo de ajudar um programa com foco no desenvolvimento benéfico da inteligência artificial para os humanos. Na época, Musk disse que a ideia é que o projeto assegure o domínio dos seres humanos sobre as máquinas e evitar que elas superem o nosso conhecimento.
Bill Gates também já manifestou um futuro nada animador para a humanidade no que diz respeito ao crescimento dos mecanismos baseados em inteligência artificial. O cofundador da Microsoft disse que a ferramenta pode substituir os trabalhdores de carne e osso e se tornar uma ameaça para humanidade. Ele também se mostrou assustado com o fato de que ninguém está muito preocupado com o que está acontecendo, e que esta área da tecnologia precisa de atenção redobrada para evitar um colapso.
Com informações do Business Insider e Canaltech.
Micro e pequenas empresas pagarão menos para ter certificado digital
23 de Março de 2015, 20:30Na última quarta-feira (18), a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou a fixação de um percentual máximo a ser cobrado para que micro e pequenas empresas possam adquirir o certificado digital. Este certificado possibilita que os negócios possuam uma identificação no ambiente virtual.
O projeto (2647/11) de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) define que o valor não poderá exceder 30% do preço cobrado para as demais empresas. De acordo com o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), um dos defensores da aprovação do projeto, facilitar a aquisição do certificado digital ajuda a “garantir transparência às transações da empresa com órgãos públicos, como a Receita Federal, o Ministério do Trabalho ou a Previdência Social”. Ainda segundo Abi-Ackel, o “uso do certificado digital resulta em maior agilidade no cotidiano do trabalho e reduz espaço físico, antes ocupado por arquivos de papel”.
As regras atuais desconsideram a capacidade aquisitiva de uma empresa, o que sobrecarrega os micro e pequenos empreendimentos, que acabam arcando com um custo alto na compra e renovação dos certificados, que acontece a cada três anos. Além disso, as regras atuais garantem a obrigatoriedade de utilização da certificação digital para as empresas inscritas no Simples Nacional com menos de dez funcionários e para aquelas que emitem nota fiscal eletrônica.
A proposta aprovada pela Câmara dos Deputados seguirá seu curso para análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Com informações de TI Inside e Canaltech.
Telefónica renuncia seus direitos na Telecom Italia para comprar GVT
23 de Março de 2015, 20:28Para concretizar a aquisição da GVT, a Telefónica renunciou formalmente aos direitos associados à sua participação na Telecom Italia, com o objetivo de cumprir as determinações da Agência Nacional de Telecomunicações.
A Anatel já autorizou a compra, mas impôs algumas exigências para a concretização do negócio, como a saída da operadora espanhola do controle da dona da TIM Brasil. O CADE julga o processo nesta quarta-feira (25).
Em comunicado divulgado na última sexta-feira (20), a Telefónica disse que, “segundo o determinado pela Anatel, a Telefónica se compromete publicamente diante de seus próprios acionistas e o mercado em geral, a cumprir com a renúncia de seus direitos políticos mencionada anteriormente em relação à Telecom Italia”.
A Telefónica tem uma participação de cerca de 14,8% na Telecom Italia, e prevê usar parte dessas ações para pagar a compra da operadora de banda larga GVT, depois que as relações entre as partes se deterioraram em meio à competição pela consolidação do setor de telecomunicações no Brasil. A rivalidade surgiu uma vez que a Telecom Italia controla no Brasil a TIM Participações e a Intelig.
Além de exigir da Telefónica a renúncia a seus direitos na Telecom Italia, a Anatel estabeleceu uma série de condições à Vivendi para aprovar a venda da GVT à companhia espanhola. A Telefónica entrou em contato com nove bancos para gerir um aumento de capital de 3 bilhões de euros (3,2 bilhões de dólares) em relação à sua aquisição no Brasil, segundo disse na quinta-feira (19) uma fonte familizarizada com o assunto.
Com informações de Canaltech.