E-mail ‘seguro’ do governo chega a 50 mil contas e 200 TB de mensagens
8 de Abril de 2015, 8:14Turbinado para figurar como uma das respostas do Brasil às denúncias do espião Edward Snowden, o e-mail seguro do governo federal já tem 50 mil contas ativas em 24 órgãos públicos, inclusive cinco ministérios e a Presidência da República. A meta, porém, é chegar a 1 milhão de contas ativas ao fim dos próximos dois anos.
Desenvolvida pelo Serpro – em parceria com Dataprev, Procergs, Caixa Econômica, Prognus e Celepar – a ferramenta é uma suíte de comunicação que além do correio eletrônico tem mensagens instantâneas e videoconferência entre as facilidades. Chamada Expresso, ganhou em sua terceira versão o uso de criptografia para dar mais segurança às comunicações de governo.
“A criptografia no Expresso V3 funciona de duas formas. As comunicações de Expresso para Expresso são 100% criptografadas ponto a ponto. No caso de mensagens entre o Expresso e outro sistema, usamos certificação digital nas duas pontas”, explica o coordenador do projeto Expresso no Serpro, Marcos Melo.
Até aqui, essa comunicação ‘segura’ já responde pela troca de mais de 200 Terabytes de mensagens. Mas há um longo caminho pela frente. Para implementar a solução em todo o serviço público federal são necessárias 1 milhão de contas – tarefa dividida ao meio entre o próprio Serpro e a Dataprev. “Nossa meta é ter 500 mil contas instaladas em mais dois anos”, diz Melo.
Essa implantação, porém, varia muito entre cada órgão atendido. Além disso, envolve a substituição de algum sistema em uso – como Outlook, Lotus Notes ou Zimbra. “O desafio é garantir a segurança sem inviabilizar a vida das pessoas. Por isso não fazemos uma mudança abrupta para não gerar desconforto para os usuários”, justifica o coordenador do Expresso.
Com informações de Convergência Digital.
Google registra patente que prevê criação de robôs com personalidade humana
8 de Abril de 2015, 8:10Não é novidade que o Google vem trabalhando com robôs para diversas finalidades. Dessa vez, no entanto, a empresa quer ir além e criar máquinas com “pensamentos” parecidos com o das pessoas. Aparentemente, a ideia da empresa é que as criações possam ter sua personalidade customizada para cada pessoa e, em um futuro mais distante, possam criar a habilidade de se adequarem às suas próprias personalidades.
Tudo isso está previsto em uma patente de 2012 registrada pela empresa no inicio desta semana. No documento, a empresa diz que o projeto prevê “métodos e sistemas para robôs e interação entre usuários que serão oferecidos para gerar a personalidade do robô”.
A patente ainda afirma que um robô poderá acessar os aparelhos pessoais de um usuário para não só determinar, mas também identificar informações sobre ele. “O robô poderá ser configurado para se adequar à personalidade e interagir com o usuário se baseando em informações prévias”, diz o documento.
O Google também acredita que os robôs poderão identificar os humanos usando reconhecimento facial ou de voz, configurando as suas personalidades para combinar com as preferências de uma pessoa. Uma das expectativas é que a personalidade e customização possam ser transferidas entre as máquinas, assim como informações armazenadas por meio da nuvem.
Um dos objetivos do Google é desenvolver a tecnologia para robôs que prestam serviços, criando máquinas que possam interagir melhor com idosos, crianças e pacientes de hospitais.
Patrick Moorhead, analista da companhia Insights & Strategy, diz que a ideia é útil e assustadora. “Para idosos ou assistentes pessoais, este tipo de tecnologia pode ser muito útil, possibilitando compreensões sobre humor e expressões. Eu acredito que quando feito certo, um robô com personalidade poderá fazer com que humanos se sintam mais confortáveis”, diz.
Recentemente, o Google lançou o Spot, um modelo de robô inspirado em animais, que é resultado da compra da empresa de robótica Boston Dynamics, em 2013.
Com informações de IDG Now e Canaltech.
2015 trará um padrão aberto para a IoT?
8 de Abril de 2015, 7:59O acesso remoto à informação vem crescendo à medida em que aumenta o número de máquinas, pessoas e coisas conectadas. Esse processo criou a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) como uma tendência, que apesar de já ser vivenciada, precisa ser desmistificada. Para chegar a um patamar mais acessível, a Internet das Coisas dependerá de investimentos que visem reduzir custos da tecnologia que captura, gerencia, protege e armazena informações coletadas por máquinas ou pessoas, além de investimentos em softwares que possam suportar as transações entre as coisas.
Diante dessa complexidade, abre-se uma discussão sobre o padrão que vai permitir novos modelos de negócios em torno da IoT. Mesmo com todos os avanços tecnológicos e o boom da Internet nos últimos 20 anos, ainda hoje apenas 1% de todas as coisas do mundo estão conectadas. Isso demonstra que infinitas possibilidades vão surgir. Porém, muitos desses negócios só poderão vingar se as empresas oferecerem padrões abertos, a fim de facilitarem o desenvolvimento de produtos e serviços a serem disponibilizados aos usuários.
E, os padrões abertos vão permitir escalabilidade aos fabricantes e que empresas de diversos segmentos, ou mesmo startups, estejam aptas a colocar em prática ideias para nichos de mercados antes inexplorados. Padrões fechados iriam exigir que os usuários passassem a ter dezenas de dispositivos móveis, como smartphones e outros leitores, para acessar as informações das coisas.
Um exemplo é a pulseira que transmite informações do usuário. Vamos supor que você utilize a pulseira para acessar a universidade e outros estabelecimentos que frequenta, mas o fabricante da solução de reconhecimento de pessoas que integrou o sistema na universidade não é o mesmo utilizado para acessar a escola de inglês, logo, você precisará de outra pulseira. A academia de ginástica também implantou o reconhecimento pela pulseira. E adivinhe: optaram por outro fabricante; esse, exclusivo da linha fitness. Ao total são três pulseiras de fabricantes que implementaram seus padrões e não abriram a solução para serem integradas.
O modelo de padrão aberto pode ampliar o número de negócios, pois sabemos da importância que existe entre manter conectada a cadeia de suprimentos, desde fábricas, depósitos e edifícios. Nós, clientes desse cenário, até então usuários de desktops e notebooks, passamos a utilizar smartphones e hoje realizamos até pagamentos por esses dispositivos móveis. Em um futuro não muito distante, dentro de nossas residências, teremos a próxima geração de eletroeletrônicos que trarão informações em tempo real de consumo, presença, prazo de validade, entre outras coisas.
Para que tudo se conecte, necessitamos de um mercado mais colaborativo, que quebre as barreiras impostas por protocolos proprietários, para que haja a oferta de tecnologias que torne a Internet das Coisas cada vez mais viável.
Entretanto, os padrões abertos também trarão alguns desafios, como a fragilidade da segurança. Isso porque, quanto maior o número de coisas conectadas, maior é a exposição e o risco com a informação armazenada ou transmitida. Segundo o estudo da British Computing Society (BCS) ‒ Chartered Institute for IT, a segurança é uma prioridade para 54% dos executivos de TI. Assim, a segurança não ficará sem a devida prioridade por parte dos fabricantes, que certamente desenvolverão regras e restrições para evitar vulnerabilidades. Quanto aos usuários, cabe esperar por soluções maduras e referências de mercado.
Enfim, a IoT trará alternativas inovadoras e transformará as nossas vidas em todos os níveis. Teremos a chance de entrar em um mercado novo, onde coisas passarão a falar com pessoas por protocolos e sistemas inteligentes. São inúmeras as possibilidades! O ano de 2015 começou trazendo a certeza de que em breve muita coisa irá aparecer. Quem sabe entre elas esteja o padrão aberto de IoT.
Com informações de Canaltech.
LHC é reiniciado após dois anos de pausa técnica
7 de Abril de 2015, 5:05O maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo foi reiniciado ontem, após dois anos desligado, anunciou o CERN, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear.
O reinício do Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC), na fronteira franco-suíça, que inclui um túnel em forma de anel de 27 km, permitirá a realização de uma segunda onda de exploração de novas áreas da física.
Domingo, às 10h41, um feixe de prótons percorreu o anel de 27 km de diâmetro do LHC, em um sentido, e, às 12h27, um segundo fez o mesmo circuito na direção oposta, afirmou o CERN em um comunicado.
“Hoje, o coração do CERN bate mais uma vez no ritmo do LHC”, comemorou Rolf Heuer, seu presidente-executivo. Nos próximos dias, os operadores vão verificar todos os sistemas antes de aumentar a energia do feixe, enquanto o LHC entra em sua segunda campanha de exploração.
Durante os dois anos de pausa técnica, centenas de engenheiros e técnicos repararam e consolidaram o acelerador de partículas para que ele pudesse operar com maior energia, permitindo que os físicos expandissem seu campo de investigação, para validar ou refutar teorias.
“O LHC está em grande forma”, declarou Frédérick Bordry, o diretor de aceleradores e tecnologia. “Mas o passo mais importante está diante de nós, quando empregaremos energia em níveis recordes”, acrescentou.
Este reinício causa grande entusiasmo na comunidade científica. O LHC havia permitido em sua primeira fase de operações confirmar a existência do bóson de Higgs, considerado pelos físicos como a pedra angular da estrutura fundamental da matéria, a partícula elementar que lhes dá o número de massa dos outros, de acordo com a teoria do “Modelo Padrão”.
No programa desta segunda campanha, está o mecanismo de Brout-Englert-Higgs, a matéria escura, antimatéria e o plasma de quarks-glúons.
Com informações de Info e Imasters.
MSBuild, plataforma de compilação de Visual Studio, agora open source
7 de Abril de 2015, 5:05O aviso foi compartilhado em seu Blog oficial onde falam que a versão publicada pouco se diferencia da que virá finalmente com Visual Studio 2015. Porém, é preciso ter o último instalado para começar a gerar regras para a construção de projetos de código através de MSBuild. Assim mesmo, se menciona que a principio será em Mono e que depois será portado a .NET core.
Entre outros detalhes técnicos assinalados, para um primeiro contato com a criação de aplicativos -chamando o código fonte via Git-, foi anunciado também o lançamento do suporte para Linux e Mac, não importando a plataforma preferida para desfrutar de MSBuild.
E claro, tanto em GitHub como nos fóruns para desenvolvedores de .NET, será possível ficar por dentro de todas as novidades.
Enfim, uma boa notícia da Microsoft para os milhões de desenvolvedores que usam suas plataformas para a criação de todo tipo de ferramentas.
Com informações de MSBuild en GitHub, .NET Framework Blog e Wwwhat’s New.