Seagate lança discos de 6TB
9 de Abril de 2014, 11:22 - sem comentários aindaDepois da Western Digital ter sido a primeira a trazer um disco de 6TB para o mercado, é agora a vez da Seagate chegar com o seu disco de 6TB, não perdendo também a oportunidade para “picar” a WD.
É que ao contrário do que acontece com o disco da WD, a Seagate não recorreu a um disco hermeticamente selado com Hélio no seu interior, para redução da fricção e do calor gerado – e não deixa passar a oportunidade para dizer que conseguiu atingir esta capacidade sem recorrer a essa técnica, e que ainda assim o seu disco é 25% mais rápido que o disco da WD (mas referindo que, se no futuro vier a ser necessário recorrer ao Hélio, também não terá problemas em fazê-lo).
Este disco destina-se principalmente a clientes empresariais e a data centers, onde interesse ter a maior capacidade de armazenamento por espaço físico, estando este Enterprise Capacity 3.5 HDD v4 também disponível em capacides de 2, 4, e 5TB, e com interfaces SAS de 12Gbps e SATA de 6Gbps. Estes discos estão preparados para suportar 550TB de escritas por ano (para referência, os discos para ambientes desktop estão vocacionados para lidar “apenas” com 55TB), e têm 128MB de cache.
A Seagate diz que estes novos discos manterão o preço por Gigabyte dos anteriores modelos de 4TB.
Com informações de Aberto até de Madrugada.
Heartbleed Bug no OpenSSL deixa inúmeros sites “seguros” em risco
9 de Abril de 2014, 11:19 - sem comentários aindaHá um novo bug que vem causar dores de cabeça em todos os que pensavam ter sites seguros. O chamado Heartbleed bug afeta o OpenSSL, e torna-se num vetor de risco preocupante que permite não só interceptar o conteúdo das comunicações “seguras” como as próprias chaves SSL.
Já se sabe que é possível fazer-se uma comunicação segura utilizando canais potencialmente inseguros, e na grande maioria dos casos esse sistema usa o OpenSSL. O que se passa é que existe este bug “Heartbleed” que afeta as versões 1.0.1 e 1.0.2 beta do OpenSSL e que transforma essas ligações supostamente seguras em ligações altamente vulneráveis e que colocam utilizadores e os próprios servidores em risco.
Esta falha permite que um atacante consiga descodificar as mensagens seguras enviadas entre usuários e servidores que usem estas versões do software, e também recuperar as chaves primárias e secundárias do SSL, algo que por si só até fará arrepiar qualquer administrador de sistemas. Dentro da gravidade do problema, a única boa notícia é a de que este bug se deve a uma falha na programação destas versões e não devido a uma falha implícita do sistema SSL – o que faz com que o problema seja de fácil resolução, passando-se a utilizar uma versão do OpenSSL corrigida (1.0.1g, e brevemente numa nova versão beta). Também a Red Hat, Debian, SuSE, Canonical, Oracle e outros, estão também a trabalhar a ritmo acelerado para garantir que estas correcções chegam a todos os seus clientes e usuários.
Se têm algum sistema a vosso cargo que utilize uma destas versões do OpenSSL, é de importância crítica que tratem do problema quanto antes.
Com informações de Aberto até de Madrugada.
Bug no Chrome pode transformar toda a página em botão de gravação
9 de Abril de 2014, 11:13 - sem comentários aindaUm bug no Google Chrome pode permitir que pessoas mal-intencionadas tenham acesso ao microfone do computador sem a permissão do usuário. O especialista em software Guy Aharonovsky publicou um vídeo em seu canal no YouTube mostrando como o processo funciona no navegador dos internautas.
O erro no navegador do Google permite que hackers transformem um site inteiro em um microfone grande e transparente, que não pode ser notado. Quando o usuário clica sobre a imagem cinza, começa a ser gravado sem sequer ter qualquer noção de que seu microfone está sendo acessado. O problema ocorre mesmo para quem bloqueia qualquer acesso ao microfone através das configurações do browser.
O bug explora a antiga API de voz do Chrome, que não indica o uso do microfone na barra de endereços, mas apenas através de um elemento de discurso que é uma espécie de bolha, capaz de ser alterada para qualquer tamanho e opacidade, além de poder ser colocada para fora do campo de visão do usuário. Ou seja, o aviso pode ser colocado no modo invisível, de maneira que nunca se saiba que o microfone está sendo usado no browser.
Guy Aharonovsky demonstrou o erro em um vídeo no Facebook na versão para Mac OS X do Google Chrome, mas assegurou que o problema pode acontecer em qualquer uma das versões do programa. Segundo seu post, Aharonovsky afirmou que o erro já foi reportado à gigante de buscas para correção.
Com informações de TechTudo e Guya’s Blog
Conheça 3 motivos para não usar Linux no novo episódio dos quadrinhos animados do HQNUUX na TV Espírito Livre
9 de Abril de 2014, 11:02 - sem comentários aindaTem episódio novo dos quadrinhos animados do HQNUUX na TV Espírito Livre.
Você também encontra todos os episódios dos programas lançados pela TV Espírito Livre no Internet Archive.
Os quadrinhos animados HQNUUX são de autoria de João Felipe (Alemão) e sempre retratam situações inusitadas e do cotidiano relacionado com tecnologia, software livre e tecnologias abertas. As tirinhas do HQNuux podem ser encontradas no site e nas edições da Revista Espírito Livre.
Abaixo você confere o novo episódio:
2 anos após fim do Megaupload, estúdios de cinema querem processar o site
8 de Abril de 2014, 19:11 - sem comentários aindaKim Dotcom — ou Kim Schmitz — tornou-se o fugitivo mais conhecido da internet em 2012 quando sua mansão na Nova Zelândia foi invadida e ele foi acusado de crimes contra direitos autorais por manter seu popular site, o Megaupload.
As acusações resultaram em sua prisão, encerramento do site e confiscação dos servidores, além de ter seu patrimônio apreendido, incluindo contas bancárias que somavam um montante de mais de US$ 175 milhões. Hoje, dois anos após o fechamento do gigante de compartilhamento de arquivos, a MPAA, Associação de Filmes de Cinema da América, está processando formalmente Kim Dotcom.
Não se sabe o porquê de tanta demora, mas a entidade — formada pela Fox, Disney, Paramount, Universal, Columbia e Warner — resolveu, somente agora, mover uma ação judicial contra o empresário alemão. De acordo com o advogado da MPAA, Steven Fabrizio, o Megaupload “era, de acordo com todas as estimativas, o maior e mais ativo site infringente de conteúdo criativo no mundo”.
“O Megaupload não era um serviço de armazenamento em nuvem de jeito nenhum, ele era um eixo de distribuição ilegal em massa.” Tendo como alvo específico o programa de recompensas de usuários do site, as acusações são de que o modelo foi “elaborado de forma que incentivava o roubo”.
“Para ser claro, se um usuário subia um documento simples para armazená-lo, ele não tinha nada — e, de fato, a menos que ele fosse um usuário de assinatura paga, o Megaupload poderia deletar seu documento se este não fosse baixado frequentemente. Porém, se o mesmo usuário subisse um filme longa-metragem roubado que fosse baixado repetidamente, ele era recompensado por seu empenho”, acusou Fabrizio.
Em resposta à situação, o advogado do Megaupload, Ira Rothken, disse que ele defenderá o caso da MPAA contra o site “no momento apropriado” e com vigor. “É provável que a MPAA e o Departamento de Justiça tenham pleno entendimento de que casos criminais pendentes têm pouco valor”, disse Rothken. “Não existe essa coisa de lei criminal ligada ao infringimento de direitos autorais secundários. Eles estão movendo um processo civil em um ato de desespero”.
Rothken também declarou que “o Megaupload tinha um programa de recompensas que era neutro quanto a direitos autorais”. “Era paga uma pequena, ínfima quantidade de dinheiro ao longo de múltiplos anos”, afirmou o advogado. “Isso é uma tentativa enganosa de pegar um legítimo site de armazenamento em nuvem e rotulá-lo como algo negativo, apenas para a MPAA compor uma ação judicial.”
Pouco tempo depois de sua prisão em 2012, Kim Dotcom foi libertado e desde então vem lutando contra sua extradição da Nova Zelândia para os Estados Unidos. Nesse meio tempo, ele já abriu um novo serviço de armazenamento de arquivos chamado Mega, lançou um partido político, gravou um álbum musical e um videoclipe e até voltou para o topo da lista de jogadores de Call of Duty.
Durante a existência do Megaupload, Dotcom o manteve operando legalmente sob as leis americanas da DMCA (Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital) e nunca recebeu um processo ou carta de intimidação de nenhum dos estúdios envolvidos no ação atual.
Com informações de Ars Technica, Engadget e Tecmundo.