Entendendo as linguagens de programação: um adventure com uma princesa, um cavaleiro e um dragão
23 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaEsta dica foi sugerida por um de nossos leitores e apesar de utilizar de elementos fantasiosos e uma boa dose de humor, ajuda a entender um pouco mais (ou menos) as tão diferentes linguagens de programação. Tal análise (com uma boa pitada de humor e que não retrata nem a opinião deste site nem envolvidos) só reforça a seguinte premissa: não existe uma melhor linguagem de programação, mas sim a que melhor se adequa a esta ou aquela ocasião.
Esta história (fazendo uso de uma princesa, um cavaleiro e um dragão) já foi retratada em outra ocasião ao ser usada para explicar os diferentes sub-gêneros do Heavy Metal (facilmente encontrada utilizando seu buscador favorito). Desta vez ela foi empregada para (tentar) explicar as diferentes linguagens.
Sendo aí vai a relação. Encarem com descontração e reflitam se tais afirmações se encaixam na análise feita:
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Para entender as diferentes linguagens de programação, vamos imaginar uma situação e seus respectivos desfechos na abordagem de cada estilo:
“No alto do castelo, há uma linda princesa – muito carente – que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão”.
Veja como cada programador de uma certa linguagem agiria nesta situação:
Java
Chega, encontra o dragão. Desenvolve um framework para aniquilamento de dragões em múltiplas camadas. Escreve vários artigos sobre o framework, mas não mata o dragão.
.NET
Chega, olha a ideia do Javanês e a copia, tenta matar o dragão, mas é comido pelo réptil.
C
Chega, olha para o dragão com olhar de desprezo, puxa seu canivete, degola o dragão. Encontra a princesa, mas a ignora para ver os últimos checkins no cvs do kernel do linux.
C++
Cria um canivete básico e vai juntando funcionalidades até ter uma espada complexa que apenas ele consegue entender ? Mata o dragão, mas trava no meio da ponte por causa dos memory leaks.
COBOL
Chega,olha o dragão, pensa que tá velho demais para conseguir matar um bicho daquele tamanho e pegar a princesa e, então, vai embora de volta ao seu mundinho.
Pascal
Se prepara durante 10 anos para criar um sistema de aniquilamento de dragão? Chegando lá descobre que o programa só aceita lagartixas como entrada.
VB
Monta uma arma de destruição de dragões a partir de vários componentes, parte pro pau pra cima do dragão e, na hora H, descobre que a espada só funciona durante noites chuvosas?
PL/SQL
Coleta dados de outros matadores de dragão, cria tabelas com N relacionamentos de complexidade ternaria, dados em 3 dimensões, OLAP, demora 15 anos para processar a informação. Enquanto isso a princesa virou lésbica.
Ruby
Chega com uma baita fama, falando que é o melhor faz tudo, quando vai enfrentar o dragão mostra um videozinho dele matando um dragao ? O dragão come ele de tédio.
Smalltalk
chega, analisa o dragão e a princesa, vira as costas e vai embora, pois eles são muito inferiores.
Shell
A uma arma poderosa para matar os dragões, mas, na hora H, não se lembra como usá-la.
Shell (2)
O cara chega no dragão com um script de 2 linhas que mata, corta, stripa, empala, pica em pedacinhos e empalha o bicho, mas na hora que ele roda, o script aumenta, engorda, enfurece e coloca álcool no fogo do dragão.
ASSEMBLY
Acha que está fazendo o mais certo e enxuto, porém troca um A por D, mata a princesa e transa com o dragão.
Fortran
Chega desenvolve uma solução com 45000 linhas de codigo, mata o dragão vai ao encontro da princesa ? mas esta o chama de tiuzinho e sai correndo atrás do programador java que era elegante e ficou rico.
FOX PRO
Desenvolve um sistema para matar o dragão, por fora é bunitinho e funciona, mas por dentro está tudo remendado. Quando ele vai executar o aniquilador de dragões lembra que esqueceu de indexar os DBF’s.
CLIPPER
Monta uma rotina que carrega um array de codeblocks para insultar o dragão, cantar a princesa, carregar a espada para memória, moer o dragão, limpar a sujeira, lascar leite condensado com morangos na princesa gostosa, transar com a princesa, tomar banho, ligar o carro, colocar gasolina e voltar pra casa. Na hora de rodar recebe um “Bound Error: Array Access” e o dragão come ele com farinha.
Fonte: GUJ
Conferência O Outro Lado – Security BSides São Paulo
23 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA Conferência O Outro Lado – Security BSides São Paulo (Co0L BSidesSP) é uma mini-conferência sobre segurança da informação organizada pelo Garoa Hacker Clube como forma de divulgar o nosso espaço e, principalmente, promover a inovação, discussão e a troca de conhecimento entre os participantes e divulgar os valores positivos e inovadores da cultura hacker.
As inscrições para a quinta edição da Co0L BSidesSP estão abertas em https://garoa.net.br/wiki/O_Outro_Lado_BSidesSP_ed_5
Haverão 200 vagas gratuitas, e nesta edição temos uma quantidade de tickets reservada para doadores (quem quiser tirar o escorpião do bolso e nos ajudar) e tickets que incluem a camiseta do evento com preço especial.
A próxima edição da Co0L BSidesSP será no dia 19 de Maio de 2013, na FATEC de São Caetano do Sul. Teremos duas trilhas de palestras, duas de oficinas, debates, nosso tradicional “churrascker” e a “Hacker Job Fair”. Inscreva-se!
Com informações de Garoa Hacker Clube.
Esquecimento é o maior inimigo do Marco Civil da Internet
23 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaEm estado criogênico desde o sexto nocaute na Câmara dos Deputados, em novembro do ano passado, o projeto de lei 2126/2011 – mais conhecido como Marco Civil da Internet – começa, lentamente, a passar por um tratamento de ressuscitação. Dois eventos em Brasília voltam a discutir o tema publicamente nesta semana com o objetivo claro de sensibilizar os parlamentares a retomarem a análise da proposta.
O esforço se justifica. Como destacou o relator do projeto na Câmara, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o engavetamento dessa discussão é o risco mais grave de ferir de morte a iniciativa. “É importante falar desse projeto e cobrar da Câmara sua votação para impedir o esquecimento, o grande inimigo de agora”, destacou Molon, ao abrir nesta quarta-feira, 17/4, um seminário organizado pela Abert e a Fundação Getúlio Vargas especificamente sobre o Marco Civil.
“É preciso empurrar a votação. Enquanto não for votado, quem perde é o Brasil. Perde novos investimentos na Internet, perde novas empresas, perde novos investimentos, perde a inovação, perde a livre concorrência. Perdem os usuários na sua privacidade, no seu direito à liberdade de expressão. Perde a liberdade, não por haver acesso proibido, mas por práticas de mercado que ao quebrar a neutralidade da rede vão tornar inviável uma escolha verdadeiramente livre.”
Os indícios, no entanto, não são muito animadores. Embora no início da nova legislatura tenha havido uma sinalização do novo presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, de que o projeto voltaria à pauta antes do fim de abril, até agora não aconteceu nenhuma movimentação significativa de que isso realmente aconteça. E, como lembrou o presidente da Abert, Daniel Slaviero, há novos atores que nem conhecem esse debate. “O desafio é mesmo não deixar o projeto morrer, especialmente com a nova composição, as novas lideranças.”
Com informações de Convergência Digital.
Unesp lança 54 títulos digitais para download gratuito
23 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp e a Editora Unesp colocaram na internet, para download gratuito, 54 novos títulos do selo Cultura Acadêmica. O lançamento oficial acontece hoje (24). As obras integram a Coleção Propg/FEU Digital, que passa a contar agora com 192 títulos.
O evento aconteceu hoje pela manhã, na sede da Editora Unesp, em São Paulo. Estiveram presentes a vice-reitora da Unesp, Marilza Vieira Rudge, representando o reitor Julio Cezar Durigan, e o pró-reitor de pós-graduação Eduardo Kokubun, além do presidente e do editor executivo da Editora Unesp, respectivamente, José Castilho Marques Neto e Jézio Hernani Bomfim Gutierre. Castilho proferiu a palestra ‘Os E-books e a democratização do conhecimento’.
Após a cerimônia de apresentação do projeto e dos novos livros, o público poderá conferir as obras, utilizando leitores digitais que ficarão disponíveis até às 16 horas, quando se encerram as atividades. Paralelamente, os autores dos livros estarão concedendo entrevistas.
Toda a programação será transmitida ao vivo pelo endereço www.unesp.br/tv, ao mesmo tempo em que serão sorteados 54 pen cards para os internautas que fizerem downloads das obras durante o evento.
Pioneirismo
A coleção Propg-FEU Digital, uma das primeiras de e.Books do país, foi iniciada em 2010, com a disponibilização de 44 obras para download gratuito. O projeto tem como objetivo democratizar a produção acadêmica – todos os títulos são assinados por docentes da Unesp e abordam temas os mais variados dentro da área de Ciências Humanas, como educação, história, geografia.
Em 2011 foram incluídos 50 novos títulos e em 2012 outros 44. A meta do projeto, agora com 192 obras, é publicar 1.000 livros até 2020. Todo o novo lote e parte dos 138 livros que já integravam a coleção estão disponíveis também para impressão sob demanda. Durante 2012 foram contabilizados mais de 134 mil downloads de obras da coleção.
Para conhecer todos os títulos e os autores que integram a Coleção Propg/FEU Digital, acesse http://bit.ly/ipKHX8
Confira ainda entrevistas em áudio com os autores em http://podcast.unesp.br/perfil. Elas podem ser localizadas pelo título do livro ou pelo nome do autor da obra.
Com informações de ARede.
Aprovação da Lei ODF em Santa Catarina
23 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaVários estados do Brasil possuem uma Lei ODF, chegou o momento de Santa Catarina também ter sua Lei. Assine já a petição que visa tornar isso possível. A petição encontra-se disponível no Avaaz! A Revista Espírito Livre apoia tal ação e incentiva fortemente que seus leitores contribuam assinando também.
Mas o que seria ODF? Segundo o site www.opendocument.com.br, ODF é: formato OpenDocument (ou OpenDocument Format – ODF, no original em inglês), constitui um padrão aberto para o armazenamento de documentos. Um padrão aberto deve ser entendido como uma especificação disponível a qualquer desenvolvimento, com o objetivo de garantir a longevidade do conteúdo do documento, a interoperabilidade entre aplicativos e a independência de fornecedores.
O padrão ODF foi criado e é mantido pela OASIS (Organization for the Advancement of Structured Information Standards), organização internacional criada com o objetivo de desenvolver e promover padrões digitais para uso na Internet. Através de comitês técnicos, a OASIS desenvolve especificações que compõem o padrão.
No ano de 2005, o formato ODF foi homologado pela ISO como um padrão de reconhecimento internacional sob a identificação ISO 26300, sendo, posteriormente, também aprovado no Brasil pela ABNT em 2008. Na ABNT, o padrão recebeu a identificação NBR ISO 26300.
Justificativas de utilização
Entre os vários aspectos que justificam o uso do formato OpenDocument, destacam-se:
1. Garantia de continuidade e longevidade dos documentos
Com o uso do ODF, os documentos de textos, planilhas e apresentações têm sua abertura garantida através da especificação padronizada, mesmo depois de anos.
2. Independência de fornecedores de aplicativos
A utilização do formato ODF desvincula o usuário de um determinado fornecedor de software. Com a possibilidade de utilização de vários aplicativos que utilizam o formato, a concorrência passa a ser baseada em qualidade técnica e funcionalidade, em vez da seleção dos aplicativos com base em requisitos ultrapassados definidos pelos formatos proprietários.
3. Fomento à adoção de padrões pelo mercado de tecnologia da informação no Estado
A adoção do formato ODF também estimula os diversos segmentos da economia para o uso de padrões, em especial o segmento dos fornecedores de soluções tecnológicas, que, dessa forma, passam a aderir aos padrões mundiais.
4. Independência de fatores legais e econômicos relacionados à propriedade intelectual
Com o ODF, diminui o risco da dependência dos aplicativos e formatos de documentos quanto à fatores do mercado (fechamento/compra/venda de empresas fornecedoras de tecnologia e detentoras dos direitos legais sobre formatos de arquivo não padronizados).
5. Adequação às tendências da tecnologia da informação
O uso de padrões internacionais é uma tendência irreversível do cenário atual da tecnologia da informação. Seja qual for o modelo de distribuição de softwares, a adequação aos padrões é um requisito natural.
6. Colaboração dos organismos públicos que adotam o ODF
Em especial para organizações públicas, a regulamentação do uso do padrão ODF permite viabilizar projetos de colaboração técnica e estratégica com outros atores (governos, empresas e organizações do terceiro setor) para o desenvolvimento de soluções tecnológicas comuns.
7. Participação na decisão sobre o futuro do formato
Através da participação nos comitês técnicos do consórcio OASIS, as organizações usuárias podem propor implementações no formato que possam atender às suas demandas futuras.
8. Adequação à Declaração Universal dos Direitos Humanos
Como explica o brasileiro Jomar Silva, diretor da ODF Alliance, cada vez mais os direitos garantidos ao cidadão são exercidos por meios digitais. É responsabilidade dos governos, portanto, a implementação de políticas de governança eletrônica que garanta ao cidadão o acesso aos serviços públicos e informações na forma expressa na Declaração de Haia, em especial:
1. ser livre de discriminação pelo governo ou lei (Artigo 2, Artigo 7).
2. a livre circulação dentro das fronteiras de cada nação (Artigo 13.1).
3. o direito de participar no governo (Artigo 21.1).
4. o direito de igualdade no acesso aos serviços públicos (Artigo 21.2).
A implementação de padrões abertos é, então, para os órgãos da administração pública em especial, o meio adequado para a garantia das liberdades individuais e coletivas dos cidadãos que, desta forma, podem interagir com o poder público através de um formato eletrônico de documentos comum, mas de independente da aplicação que venham a escolher para isso.
9. Estabelecimento de diferenciais competitivos baseados em padrões abertos
Já para as organizações privadas, o padrão ODF permite o estabelecimento de uma base comum de comunicação e interoperabilidade sem, no entanto, eliminar a possibilidade de desenvolvimentos específicos através dos recursos baseados em XML.
10. Aderência aos padrões já existentes
Por definição, o padrão OpenDocument reutiliza padrões abertos da indústria baseados em XML. A especificação utiliza, por exemplo, subconjuntos dos padrões DublinCore, MathML SMIL e Xlink, entre outros.
Você sabia que…
…o trabalho desenvolvido com o ODF no Brasil tem obtido significativo destaque. Em 2009, Vitório Furusho, gestor de TI da Celepar, no Paraná, foi premiado com a primeira edição do ODF Awards, prêmio concedido pela ODF Alliance como forma de reconhecimento de pessoas eorganizações que se destacaram na divulgação do ODF. A premiação foi dividida com o indiano Anvar Sadath.
Com informações de Avaaz.