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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Com acirramento do mercado, HP amplia portfólio na briga pelo OpenStack

11 de Junho de 2015, 13:01, por Revista Espírito Livre

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Apesar de ainda ser considerado um terreno complicado por muitos, este tem sido um ano agitado para a plataforma de computação em nuvem de código aberto OpenStack. Nas últimas semanas, dois grandes players do setor falaram sobre novas aquisições de empresas ligadas ao projeto, levando a uma maior consolidação do mercado: a Cisco, com a anúncio da compra da desenvolvedora de OpenStack Piston; e a IBM, que apostou na compra da especialista em cloud privada Blue Box.

Aproximando-se da separação que transformará a companhia em duas organizações independentes, a HP também não parece disposta a perder nenhum espaço neste mercado. A empresa apresentou na semana passada, durante o HP Discovery, em Las Vegas, a expansão do seu porffólio de soluções de nuvem Helion com a introdução de novas capacidades de OpenStack com o lançamento do HP Helion CloudSystem 9.0.

As novidades em OpenStack não são as únicas na expansão da solução, que agora também passa aceitar a migração de aplicações desenvolvidas na nuvem AWS, da Amazon, por exemplo. Mas, apesar de já ser compatível com OpenStack há algum tempo, a HP afirma que agora ambos passam a estar “completamente integrados”.

“Quando o Linux saiu pela primeira vez, as pessoas viam como um brinquedo, não levavam a sério. E agora ele está sendo utilizado para gerenciar empresas no mundo todo”, afirmou o Diretor de Marketing da HP Helion, Ken Won, em entrevista ao Canaltech. “Quando olhamos para o OpenStack, nós vemos a mesma coisa acontecendo. Com o suporte da comunidade, acreditamos que ele pode virar um padrão de fato para sistemas operacionais de nuvem”.

A atenção da HP com o projeto OpenStack não é novidade: no ano passado, a empresa anunciou que investirá US$ 1 bilhão nos próximos dois anos em serviços baseados em OpenStack. Atualmente, a empresa também lidera o desenvolvimento e contribuições à plataforma aberta, respondendo por cerca de 20% do total de revisões ao código – em seguida, estão players como Red Hat (17%) e Mirantis (14%).

Agora os investimentos na plataforma de código aberto parecem estar mais alinhados do que nunca com os planos da nova Hewlett-Packard Enterprise, o braço corporativo da atual HP que surgirá após a divisão da companhia em novembro.

Durante todo o HP Discover, open source foi uma das palavras de ordem do evento e dos anúncios da empresa. O projeto The Machine, por exemplo, contará com software de código aberto. Essa também é a base do novo framework de apps corporativos, Grommet. Em sua keynote, o CTO da HP, Martin Fink, falou que a empresa estava “completamente dentro da noção de código aberto”.

Para o diretor de Marketing da HP Helion, o momento do OpenStack é gigante e a plataforma tem potencial para se tornar uma das próximas grandes batalhas do setor de tecnologia – briga para a qual a HP quer estar preparada. “OpenStack ainda é uma tecnologia em maturação e as companhias que estão adotando são os early-adopters”, opina. “O que acontece é que a maioria possui ambientes tradicionais e aplicações tradicionais sendo movidos para a nuvem, mas também quer suportar aplicações nativas na nuvem e aplicações OpenStack. Nossa estratégia é provê-los com um ambiente no qual eles podem fazer ambos, é isso que vamos fazer com o CloudSystem9″.

Parte da estratégia de avançar a plataforma também deverá estar ao redor da construção de um ecossistema mais forte de OpenStack. Won reconhece que ainda falta de mão-de-obra especializada no projeto no mercado, mas indica que a HP está trabalhando para distribuir especialistas e especializar mais parceiros ao redor do mundo para estimular a adoção da plataforma – principalmente em regiões de alto crescimento de adoção de nuvem, como a América Latina.

“O que acontece é que os que estão adotando são as companhias que querem ter uma vantagem de adoção precoce de novas tecnologias, que na maior parte das vezes são companhias grandes”, explica. “As pequenas empresas também estão nesse caminho, mas elas precisam vê-lo como um diferencial para seus negócios, porque implantar OpenStack exige certa expertise”.

Com informações de Canaltech.



Apple diz que linguagem Swift vai se tornar open source

11 de Junho de 2015, 12:59, por Revista Espírito Livre

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O vice-presidente sênior da Apple, Craig Federighi, acaba de divulgar uma novidade para os programadores no primeiro dia de WWDC, evento para desenvolvedores que está acontecendo em São Francisco, na Califórnia. A companhia anunciou que a sua nova linguagem de programação Swift, lançada no evento do ano passado, agora será de código aberto.

Federighi disse que além de fornecer o código para os compiladores do Swift e bibliotecas para iOS e OS X, a Apple decidiu ir um pouco além e também prometeu disponibilizar o mesmo código-fonte criado para Linux. Isso pode fazer com que os desenvolvedores escrevam códigos do servidor na linguagem da Apple, que são derivados de algumas de suas sintaxes normalmente usadas para o lado do servidor.

A Swift deve se tornar de código aberto até o final de 2015. Há alguns anos, Steve Jobs disse que o protocolo do FaceTime se tornaria open source para que pudesse ser integrado com aplicativos de terceiros, porém, a promessa ainda não foi cumprida.

A WWDC 2015 começou nesta segunda-feira (08) e segue até o dia 12 de junho.

Com informações de TechCrunch  e Canaltech.



Kim Dotcom quer lançar rede a prova de censura e espionagem

11 de Junho de 2015, 12:54, por Revista Espírito Livre

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Para Kim Dotcom, o aniversário do fechamento do Megaupload se transformou em uma data tão importante quanto o próprio aniversário ou o de seus filhos. É o dia em que ele, ano após ano, utiliza para desafiar as autoridades que foram responsáveis por derrubar seu serviço. E, agora, em janeiro de 2016, é hora de fazer isso mais uma vez, com o ambicioso lançamento de uma “nova internet”.

Chamada de Meganet, a rede tem como foco, claro, o anonimato e a proteção. Os usuários poderão acessá-la de forma anônima e manterão, eles mesmos, o sistema no ar por meio da arquitetura de blockchains que permite, por exemplo, a existência das Bitcoins. Focada na privacidade, a ideia é criar um ambiente livre de espionagem e censura, onde dados e informações possam trafegar sem impedimento algum.

Os detalhes sobre o funcionamento ainda são desconhecidos, mas, aparentemente, os celulares e tablets com acesso à internet móvel serão parte integrante na manutenção da rede. Segundo Dotcom, a banda disponível e o poder de processamento, ambos subutilizados pela indústria atual, devem servir perfeitamente para manter a Meganet no ar de forma completamente independente e acessível de qualquer lugar.

A ideia, segundo ele, é entregar um sistema que funcione pela ação das próprias pessoas, criado especialmente para elas. Nos primeiros dez anos, pelo menos, toda a arquitetura utilizará a internet convencional como base, mas, no futuro e com a evolução prevista para os dispositivos mobile, a ideia é que ela se torne cada vez menos essencial até ser dispensada completamente.

Para dar início aos trabalhos, Dotcom promete lançar uma campanha de financiamento coletivo no começo do ano que vem, quando se “celebra” o quarto aniversário da batida policial que fechou o Megaupload. Não se sabe ao certo qual o valor necessário para que o projeto comece a caminhar e, como sempre, a excentricidade do homem por trás de tudo faz com que as informações ainda sejam escassas. Até lá, porém, ele pretende falar mais sobre o assunto.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



20 anos de internet no Brasil: da rede discada à internet das coisas

11 de Junho de 2015, 12:52, por Revista Espírito Livre

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Recentemente, comemoramos os 20 anos da internet comercial no Brasil. O projeto que originou a rede surgiu na década de 60, durante a Guerra Fria, marcado pela disputa militar entre Estados Unidos e a extinta União Soviética. No entanto, a internet só deixou de ser privilégio das universidades e da iniciativa privada no Brasil em maio de 1995.

Naquele mesmo ano, nos EUA, uma pesquisa realizada pelo Pew Research mostrou que 42% dos adultos norte-americanos nunca tinham ouvido falar na rede. Outros 21% tinham um vago conceito. Vinte anos depois, somos três bilhões de pessoas conectadas pelo mundo. Só em 2014, o equivalente a toda a população dos EUA entrou para o universo online.

No âmbito doméstico, vimos computadores “tubões” entrarem na internet pela primeira vez, com uma conexão discada, lenta e instável. Não demorou para que logo começássemos a usar a rede para conhecer pessoas novas ou mesmo para nos comunicarmos com as que já conhecíamos no mundo real. Em especial os brasileiros, logo se renderam ao advento das mídias sociais.

Os computadores diminuíram de tamanho e tornaram-se notebooks, sendo pela primeira vez, portáteis. Conhecemos a banda larga. Mais um pouco se passou e, a necessidade de se manter sempre online invadiu o celular, transformando-os de meros telefones móveis a smartphones completos, onde sua função menos importante é fazer ou receber chamadas.

Se a internet mudou a maneira das pessoas se relacionarem, imagine então o que ela fez na seara das corporações e governos. Profissões deixaram de existir e muitas outras surgiram. Documentos que levam dias e até meses, hoje podem ser obtidos em segundos.

Inegável reconhecer todos os avanços que tivemos na sociedade em função das facilidades que a rede mundial de computadores no trouxe. No entanto, engana-se quem pensa que já vimos a revolução e que daqui para a frente, nada mais nos surpreenderá.

Relembrar o passado é bom e importante. Isso nos ajuda a avaliar nosso progresso, nossa evolução. Contudo, precisamos mesmo é olhar para a frente. E, quando fazemos isso em relação à internet e à tecnologia como um todo, nos cabe acompanhar a transformação que já demos início com a chamada internet das coisas, nome dado à futura geração de eletroeletrônicos, veículos automotores e qualquer outro tipo de dispositivo capaz de se comunicar via TCP/IP, compartilhando informações e interagindo com outros dispositivos.

Veremos a conexão inteligente entre pessoas, processos, dados e coisas. Cidadãos, empresas e governos já começam a buscar a digitalização para obter mais eficiência. Praticamente tudo será controlado pela internet, ocasionando numa gestão digital para itens que vão desde o básico, como a iluminação pública, consumo de energia elétrica e água, podendo chegar até ao controle de residências à longa distância, sendo possível programar o uso de determinados aparelhos mesmo que ninguém esteja presente no local.

Estima-se que nos próximos dez anos veremos o número de cidades inteligentes saltar de 21 em 2013, para 88 em 2025. Plataformas inovadoras, dados abertos e aplicativos irão atuar na redução dos congestionamentos, no controle da poluição, no consumo de recursos naturais e até na redução da criminalidade.

Certamente, muita coisa já mudou e ainda continuará mudando. É óbvio que nem toda mudança é positiva. A internet trouxe muito progresso, mas também criou crimes que nem conhecíamos. Como praticamente tudo na vida, é preciso estar atento e buscar um contraponto. Se de um lado teremos cidades, pessoas e governos com mais facilidades, teremos que trabalhar em paralelo no sentido de combater os possíveis problemas que todas elas poderão nos trazer. Que venham mais 20 anos!

PorDane Avanzi.

Com informações de Canaltech.



Exército americano é obrigado a derrubar próprio site com temor de novos ataques

11 de Junho de 2015, 12:43, por Revista Espírito Livre

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Um novo ataque ao governo dos Estados Unidos resultou na divulgação de várias capturas de telas que mostravam a página do Exército dos EUA com mensagens militares não autorizadas para compartilhamento público. O ataque teria sido cometido pela SEA, Syrian Electronic Army, que publicou as mensagens em sua conta no Twitter.

As mensagens eram voltadas às ações do governo norte-americano no Oriente Médio. O defacement realizado pelos crackers aconteceu por conta da exploração do sistema de publicação de conteúdos da Limelight Networks.

Como forma de precaução contra novos ataques e mais exibições não autorizadas de mensagens, o exército norte-americano colocou sua página principal offline, ainda que as demais páginas estejam funcionando. Em nota oficial, o Exército declarou que “tomou medidas preventivas adequadas para garantir que não haverá violação dos dados do Exército por derrubar o site temporariamente”.

Além disso, um responsável da Limelight Networks confirmou que a empresa está investigando o assunto e que não acredita que a SEA está em posse de mais informações comprometedoras do Exército dos EUA.

A SEA já utilizou sua conta no Twitter no passado para revelar ligações entre autoridades dos EUA, Arábia Saudita e Turquia com rebeldes sírios. O grupo também já desenvolveu uma distribuição de Linux baseada em Ubuntu para que os apoiadores da causa possam ter acesso às informações.

No início da semana, autoridades norte-americanas admitiram que haviam sido alvo de um ataque em dezembro do ano passado, que deixou dados de quatro milhões de funcionários públicos do país acessíveis aos hackers. O governo considerou este o maior ataque da história contra o Estado Federal. De acordo com as investigações, a principal suspeita recai sobre a China.

Em maio, um novo ataque realizado por um grupo de crackers havia comprometido informações fiscais de 100 mil contribuintes norte-americanos nos quatro primeiros meses do ano.

Com informações de CNET e SEA (Twitter) e Canaltech.