NASA disponibiliza o código-fonte de seus programas
28 de Junho de 2015, 22:40A NASA disponibilizou o código-fonte de um conjunto de ferramentas de software, cobrindo tudo de aeronáutica a propulsão, testes e manipulação do sistema.
Não confunda com o “tornar código-fonte aberto ao público” (que é diferente do código fonte aberto do software livre), mas o que a NASA fez é algo inédito. A NASA é a única agência do mundo que trabalha com questões espaciais que levaram a este passo, sendo parte de um esforço coordenado para dar às empresas privadas um empurrãozinho na direção certa.
É claro que o material disponibilizado não possui a mesma versão atual do que está em uso na NASA, mas pode ser o suficiente para que várias pessoas sejam capazes de usá-lo. Esta medida não segue o modelo de código aberto, mas mesmo assim os desenvolvedores e outras agências provavelmente serão capazes de integrar o trabalho da NASA, que vem fazendo este trabalho a meia década. Não importa o tamanho de sua participação, ela será útil.
A NASA quer ajudar o setor privado
O programas espaciais financiados pelo Estado não são mais possíveis devido a economia atual, e o governo dos EUA está tentando obter o máximo de recursos do setor privado. Até agora tem obtido um sucesso limitado, mas algumas pessoas do alto escalão descobriram que compartilhar este tipo de informação pode ajudá-los a longo prazo.
“Com a emergente industria espacial comercial em ascensão, o software da NASA dará apoio às novas empresas neste crescente mercado. A NASA está fornecendo os protocolos de segurança, códigos de orientação e de navegação, e também as ferramentas avançadas de design necessárias para a construção de naves espaciais. Os programas no Catálogo de Software da NASA têm aplicações que vão além do espaço. O software da NASA tem sido usado por centenas de empresas não-aeroespaciais”, diz o comunicado da Casa Branca.
Ainda existe um longo caminho até que a NASA terceirize suas ferramentas, mas pelo menos já tem um passo na direção certa.
Confira o catálogo de software online da NASA.
Com informações de Softpedia e O Analista.
Internet.org não fere neutralidade, segundo Facebook
28 de Junho de 2015, 22:35Segundo o Facebook, o programa Internet.org, que visa levar acesso à internet para regiões remotas, não fere a neutralidade da rede, uma vez que não traz malefícios para os usuários. Para a rede social, a regra prevista no Marco Civil da Internet está preservada visto que o serviço “não requer nenhuma espécie de bloqueio nem a criação de vias expressas de priorização de conteúdos”. Os argumentos da empresa foram proferidos ao Comitê Gestor da Internet que questionou a forma de atuar do projeto.
Em uma carta emitida por Bruno Magrani, diretor de relações institucionais do Facebook no Brasil, há diversos tópicos abordados pelo CGI.br há cerca de um mês. Nela o Facebook tenta expor sua visão em relação ao projeto que já atua em território nacional. “O princípio central por trás das regras de neutralidade da rede é o de que as empresas não devem gerar malefícios ao bem-estar nem ao poder de escolha dos consumidores”, diz a carta.
De acordo com este raciocínio, o Internet.org não infringe nenhuma medida previamente estipulada, visto que os usuários devem pagar para utilizar qualquer outro conteúdo que não faça parte do programa. A companhia americana sustenta a tese de que o Internet.org tem um modelo de negócios “baseado na formação de parcerias com provedores de conexão à internet locais”. O Facebook ainda acredita que o projeto será bem-sucedido se o “usuário que se conecta pela primeira vez decidir ter acesso amplo à internet, contratando serviços pagos”.
A empresa acredita que o programa é um grande chamariz às operadoras parceiras, visto que os usuários podem migrar para planos pagos das operadoras para desfrutar de mais conteúdo. “As operadoras não têm condições de ofertar o acesso amplo à internet gratuitamente. De fato, o Internet.org não fará sentido para as operadoras caso as pessoas não prossigam com a futura contratação e pagamento para explorar a internet como um todo”.
Visto que há coleta e uso de dados dos usuários, o Facebook poderia utilizá-los como ‘moeda’ para a parceria com as operadoras. A empresa reconhece que a Política de Dados do Facebook também se aplica ao uso do Internet.org. Assim, é possível que a rede social armazene conteúdos de mensagens, histórico e dados financeiros. Desta forma, o Facebook contaria com uma grande quantidade de dados que poderia ser utilizada para outras finalidades.
A companhia afirma que “não compartilha nenhuma informação de identificação individual com seus parceiros de conteúdo”, no entanto, explica que não há qualquer exigência de que seus parceiros compartilhem com o Facebook qualquer dado acerca de seus próprios usuários. O Facebook garante que o projeto Internet.org está bastante comprometido com a proteção da privacidade dos usuários, mas afirma que “a arquitetura do serviço que permite a provisão gratuita de acesso a serviços básicos junto às operadoras requer uma configuração ‘proxy’, que em alguns casos não permite criptografia de ponta-a-ponta”.
É reconhecida pelo Facebook a grande dificuldade de proteger conexões, principalmente as 2G, cujos dispositivos são limitados para oferecer capacidade de proteção. A empresa avalia que cerca de 35% da população vive em áreas onde existe somente cobertura 2G, onde vivem os mais pobres, alvos prioritários do projeto.
Com informações do Convergência Digital e Canaltech.
Wikileaks comprova que EUA espionaram os três últimos presidentes franceses
28 de Junho de 2015, 22:33O Wikileaks divulgou novas informações sobre a Agência de Nacional de Segurança norte-americana, a NSA, que mostram que os Estados Unidos monitoraram os três últimos presidentes franceses entre os anos de 2006 e 2012.
Segundo detalhes do documento, que consistem em cinco relatórios, Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e François Hollande tiveram diversas ligações monitoradas e as informações coletadas eram destinadas à comunidade de inteligência norte-americana. Os documentos apresentam explicações referentes ao funcionamento e o processo de tomada de decisões do atual presidente, Hollande, e os seus dois antecessores.
As informações mostram, por exemplo, que Sarkozy acreditava ser o único homem capaz de resolver a crise financeira e que Philippe Douste-Blazy, ministro das Relações Exteriores durante o mandato de Chirac, é descrito como uma pessoa propensa a dar declarações “inexatas e inoportunas”.
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, divulgou um comunicado sobre os documentos dizendo que “o povo francês tem o direito de saber que o seu governo eleito é sujeito à vigilância hostil de um suposto aliado. Estamos orgulhosos do nosso trabalho com editores franceses para trazer esta história à luz. Os leitores franceses podem esperar revelações mais oportunas e importantes em um futuro próximo”.
Com informações de Tech Crunch, G1 e Canaltech.
Desenvolvedor instala Android 1.6 Donut em calculadora inteligente
28 de Junho de 2015, 22:14O Android é um sistema operacional exclusivo para tablets e smartphones, certo? Bem, é melhor não se contentar com essa limitação. Um desenvolvedor decidiu instalar o sistema em um aparelho que não é muito usado nos dias de hoje: uma calculadora.
O sistema operacional do Google é desenvolvido em torno do kernel do Linux, que é o núcleo do sistema. Uma vez que o kernel foi criado em código aberto, desenvolvedores ficam livres para desenvolver sistemas e aplicativos em cima dele.
Por isso, o desenvolvedor que criou o vídeo abaixo conseguiu instalar o Android 1.6 Donut em uma calculadora, deixando o sistema totalmente funcional. Tanto que, até mesmo, é capaz de rodar jogos. Veja:
O gadget em questão é uma calculadora inteligente Texas Instruments nSpire CX, que também continuou rodando o seu próprio sistema operacional que inclui atividades como visualização e edição de documentos, inserção de imagens, criação de gráficos, entre outras ações.
Os arquivos necessários para rodar o Android no mesmo modelo da calculadora foram compartilhados pelo desenvolvedor. Para acessá-los, basta clicar aqui.
Com informações de Phone Arena e Canaltech.
Ford usa Ubuntu no desenvolvimento de carros autônomos
28 de Junho de 2015, 21:54As empresas automobilísticas estão trabalhando já a alguns anos com veículos autônomos e parece que tiveram algum sucesso. A Ford está entrando agora nesse mercado. Não é só o Google que possui o seu carro sem motorista, pois outras empresas estão construindo carros mais inteligentes e capazes de agir como um veículo sem condutor caso seja necessário.
É seguro dizer que ainda existe muito chão até que os carros funcionem com segurança absoluta nas rodovias, mas o processo pelo qual os engenheiros estão trabalhando para conseguir isso é impressionante. Na maioria dos casos usam distribuições Linux, como o Ubuntu. Caso ainda não saiba, o Ubuntu tem sido implantado em carros da Tesla e Mercedes para o seu projeto de carros autônomos.
O Linux está em todo lugar
Várias distribuições Linux foram vistas em todos os tipos de locais interessantes, como a NASA, Honda, Mercedes, nos aceleradores de partículas, na Estação Espacial Internacional, e assim por diante. Não é realmente uma surpresa que o Centro de Pesquisa e Inovação de Palo Alto da Ford esteja utilizando o Ubuntu para que ele funcione em seus carros.
“A tecnologia de um veículo autônomo está a um passo mais próximo de ser produzido na Ford. Há um enorme esforço de pesquisa e projeto de engenharia avançada, onde anunciamos que o Centro Ford de Pesquisa e Inovação de Palo Alto está trabalhando na equipe global da Ford para entregar o Plano Ford de Mobilidade Inteligente, visando levar a empresa para o próximo nível em termos de conectividade, mobilidade, veículos autônomos, experiência do usuário, Big Data”, diz o anúnio da Ford.
Confira o vídeo abaixo:
Como deve imaginar, a Ford ainda não tinha mencionado essa informação, e não deve ser relevante para os seus planos, mas você pode ver claramente o Ubuntu na imagem e parece que ele está fazendo mais do que apenas monitorar o carro.
Caso ocorra de encontrar uma distribuição Linux rodando em um local incomum ou estranho, por favor deixe um comentário.
Com informações de Softpedia e O Analista.