Governo dos EUA sofre o que pode ter sido pior ataque hacker da história
8 de Junho de 2015, 11:37Os computadores do governo dos Estados Unidos foram invadidos na última semana e ao que tudo indica dados pessoais de cerca de 4 milhões de empregados federais atuais e antigos foram comprometidos. As autoridades responsáveis estão investigando o caso e já alegam que a invasão foi proveniente da China.
No mais recente capítulo de uma série de invasões em sistemas de alta tecnologia de agências norte-americanas, o Escritório de Gestão de Pessoal (OPM) sofreu o que parece ser uma das maiores violações de informações sobre os funcionários do governo. O OPM lida com registros de trabalhadores do governo e folgas asseguradas. As agências envolvidas não especificaram exatamente que tipo de informação foi acessada.
Uma fonte interna do governo dos EUA disse à agência de notícias Reuters que os investigadores acreditam que uma “entidade ou governo estrangeiro” está por trás do ataque, e as autoridades já investigam uma possível conexão chinesa com o acontecimento. “Isso geralmente é feito por criminosos, mas com base em seu comportamento, acreditamos que esses são atos de espionagem”, disse John Hultquist, do iSight Partners.
Hong Lei, porta-voz da chancelaria chinesa, saiu em defesa do país dizendo que tais acusações se tornaram frequentes nos últimos tempos e alega que elas são irresponsáveis e não científicas.
Os últimos meses têm sido marcados por uma série de violações de dados em massa que afetaram milhões de norte-americanos. Dezenas de milhões de registros podem ter sido perdidos durante esses ataques. Especialistas dizem que a semelhança dos métodos utilizados, os servidores e os hábitos dos invasores apontam para um grupo patrocinado por um governo.
A China tem negado rotineiramente as acusações promovidas por investigadores norte-americanos de que os hackers estavam sendo apoiados pelo seu governo para atacar empresas dos Estados Unidos e agências federais.
Popcorn Time ganha versão pornográfica
8 de Junho de 2015, 11:32A arquitetura de código aberto e o desenvolvimento colaborativo do Popcorn Time não apenas permite que ele continue operando mesmo caso seja atacado pelas autoridades como também abre espaço para outras soluções que utilizem o mesmo modelo. É o caso, agora, do Porn Time, que, como o nome já diz, faz exatamente a mesma coisa, só que para filmes adultos.
Construída em cima da API do software original, a novidade funciona exatamente da mesma maneira. Em vez de esperar a finalização do download do torrent, o sistema utiliza a tecnologia de uma forma um pouco diferente, baixando o arquivo de uma forma sequenciada que permite a visualização simultânea. Assim, só é preciso aguardar alguns momentos para que o filme inicie, muitas vezes, com legendas e em alta definição.
E a ideia é exatamente preencher um espaço que, de acordo com os desenvolvedores, estava vazio e era bastante sentido pelos usuários. De acordo com o desenvolvedor, que se auto intitula apenas como “Richard”, a tecnologia é perfeita para a exibição de filmes pornográficos e, como o app original não tinha essa função em sua versão padrão, ele assumiu o trabalho de criar essa alternativa.
Justamente por isso, o Popcorn Time vem sendo chamado carinhosamente pelos usuários – e críticos – como “o Netflix da pirataria”. Agora, o Porn Time deseja fazer o mesmo para a indústria pornográfica. O software já tem versões para Windows, Mac e Linux e, de acordo com os responsáveis, edições para celulares e tablets com Android e iOS também já estão sendo trabalhadas. O suporte a tecnologias de exibição na TV, como Chromecast, Miracast e DLNA também faz parte do pacote.
Além do trabalho de desenvolvimento, os responsáveis pelo Porn Time se inspiraram na filosofia de curadoria de conteúdo de títulos do original. No sistema, só entram os lançamentos disponibilizados por nomes renomados da pirataria, que sempre colocam filmes com qualidade e legitimidade na rede. O catálogo, claro, é potencialmente infinito – caso exista um torrent ativo para um determinado título, ele estará disponível para ser assistido.
É claro, não temos aqui nada de legítimo. Assim como o Popcorn Time, o Porn Time também trabalha por meio de downloads irregulares e tem sua base fundamental fincada na pirataria, permitindo que os usuários assistam a filmes sem que tenham que pagar por eles. E, assim como a própria indústria do cinema, a pornografia também sofre constantemente com esse tipo de mal, além de tomar medidas constantes para pelo menos tentar proteger suas propriedades intelectuais.
Esta versão do Popcorn Time pode ser acessada no endereço http://porntime.ws. Tem versões para Linux, Windows, Mac, Android e IOS.
Com informações de Porn Time, Torrent Freak e Canaltech.
Os benefícios ecológicos do home office
8 de Junho de 2015, 11:29Comemorado todos os anos, desde 1972, no dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é significativo para a ONU, por meio do qual ela convoca ações globais no intuito de salvar nosso planeta. Este ano, o tema é Sete bilhões de sonhos. Um planeta. Consuma com cuidado, que chama a atenção sobre como o bem-estar da humanidade, o meio ambiente e, em última análise, a economia dependem da gestão responsável dos recursos naturais da Terra. A ONU também ressalta que as empresas podem ajudar a reduzir nosso impacto ambiental ao implementar medidas mais eficientes nos escritórios, promovendo o deslocamento responsável e a eliminação de resíduos. Isto chama a atenção para a necessidade das empresas de apoiar iniciativas como o home office.
Não há como negar que ele ajuda no aumento da produtividade, porque os estudos têm provado que um funcionário que mantém o equilíbrio entre o trabalho e uma vida saudável possui um alto nível de satisfação e é muito produtivo. Outra vantagem está no fato de que, dessa forma, ele ajuda as empresas a economizar dinheiro com a redução de custos, além de aumentar a eficiência gerada pela economia de tempo. O home office também traz vantagens sob o ponto de vista ecológico, resultantes do corte de horas de deslocamento, reduzindo, assim, as emissões de gases que causam o efeito estufa. Graças a essa iniciativa, é possível diminuir o número de viagens ao trabalho e, assim, reduzir a poluição, os gastos de energia e o desperdício de papel.
Menos deslocamento
De acordo com um estudo divulgado em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho em uma cidade como São Paulo, por exemplo, costuma ser de 42 minutos, em média. Com isso, o tráfego torna-se a principal causa da poluição. Por isso, segundo dados da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, todos os anos, cerca de 7 mil pessoas morrem prematuramente na cidade em decorrência de problemas respiratórios causados pela poluição atmosférica. Pois graças a iniciativas como o home office, é possível reduzir a quantidade de horas usadas no deslocamento até a empresa e das horas de voo associadas ao trabalho.
Menos passageiros significa menos congestionamentos e menos acidentes, o que também significa menos poluentes e melhora na qualidade do ar. Com um software de compartilhamento remoto e seguro, a colaboração online está habilitada para qualquer dispositivo. Os funcionários podem chegar de qualquer lugar e acessar seus computadores do escritório para compartilhar arquivos, trabalhar e salvar documentos como se estivessem sentados em frente às suas máquinas. O resultado disso é menos emissão de carbono, ao mesmo tempo em que o home office garante a estabilidade ambiental.
Menos consumo de energia
Na Espanha, por exemplo, o estudo Efficient Energy among SMEs, de 2015, aponta que as pequenas e médias empresas daquele país poderiam economizar até 25,9% ao adotar medidas com foco na eficiência energética. Já faz muito tempo desde que ficou estabelecido que a taxa de consumo de energia dos escritórios equivale ao dobro do consumo dos equipamentos usados no home office. Os funcionários podem, portanto, trabalhar de suas próprias casas.
Para as empresas, isso se traduz em menos espaço de trabalho e armazenamento. Em outras palavras, com mais pessoas em casa, as empresas podem economizar dinheiro com aluguel de salas e, assim, diminuir seu uso da energia. Isso significa que elas podem preservar muita área verde e, ao agirem assim, aumentam seu compromisso de responsabilidade social corporativa. E os funcionários também podem fazer algo pelo meio ambiente.
Menos papel e menos armazenamento
Os adeptos do home office usam menos papel e preferem opções digitais, como o PDF e outros documentos eletrônicos. Menos uso de papel significa menos espaço de armazenamento, que também se resume à redução da necessidade de construção de outros espaços físicos para esta finalidade. As novas tecnologias de armazenamento em nuvem também servem de grande ajuda para trabalhadores com esse perfil, permitindo que reduzam suas necessidades por mais espaço.
De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep), o consumo de energia dos setores de transporte e serviços está aumentando de forma global. Em grande parte, isso acontece devido ao aumento das viagens e do transporte de cargas. O ano de 2050, quando a população mundial deverá atingir 9,6 bilhões de pessoas, está se aproximando do nosso planeta. Segundo a Unep, se continuarmos a manter os atuais padrões de produção e consumo, vamos precisar de três planetas para sustentar nosso estilo de vida. Com o home office, empresas e funcionários têm um caminho por meio do qual podem ajudar a salvar nosso planeta.
Por Kornelius Brunner.
Com informações de Canaltech.
Para CEO da Netflix, pirataria não é uma ameaça ao serviço de streaming
8 de Junho de 2015, 11:22O CEO da Netflix, Reed Hastings, anunciou que o serviço de streaming finalmente deve chegar à Espanha em outubro de 2015. Mas existe um fator que sempre foi motivo de reclamação para a indústria global de entretenimento no mercado espanhol: a pirataria. Porém, ao que tudo indica, o CEO da Netflix não está preocupado com isso.
Hastings minimizou o possível efeito da pirataria sobre seu serviço, e alegou que depois de anos de envolvimento com o assunto, os internautas espanhóis estão prontos para receber o seu serviço de streaming. A Espanha possui uma pirataria online desenfreada, tanto que o país é regularmente citado como um paraíso da pirataria. Deixando a economia de lado, parte do problema do país (particularmente no caso de vídeos) acontece devido a falta de alternativas legais decentes.
A primeira tentativa da Netflix de levar o seu serviço ao país europeu aconteceu há quatro anos, mas alguns procedimentos legais inviabilizaram o procedimento. Agora, o CEO da companhia diz que está animado com o lançamento que ele acredita ser um dos melhores da empresa até o momento. “Eu acho que a Espanha será um dos nossos países mais bem sucedidos. Há uma alta taxa de conectividade e uma população que está acostumada com a utilização do comércio eletrônico e já mostrou sinais de interesse em nosso produto”, disse Hastings.
Quanto à questão da pirataria, o executivo se mostra muito tranquilo. “Bem, você pode chamar isso de problema, mas a verdade é que [a pirataria] também criou um público que agora está acostumado a assistir conteúdos de vídeo pela internet”, disse. “Nós oferecemos uma alternativa mais simples e imediata para encontrar um torrent”.
Hastings ainda relembra que a empresa enfrentou uma situação semelhante na Holanda e no Canadá, que também apresentam uma alta taxa de pirataria. “Em ambos os países somos um serviço bem sucedido”, afirma o CEO. Otimismo à parte, fato é que só o tempo dirá se a Netflix conseguirá se sair bem na maré de pirataria da Espanha.
Com informações de Torrent Freak e Canaltech.
Primeiras Steam Machines chegam às lojas em novembro
8 de Junho de 2015, 11:20Pelo visto, a recente notícia de que o Steam passará a oferecer reembolso de suas compras não é a única notícia que os fãs da Valve têm para comemorar. Enquanto você aproveitava o feriado, a empresa de Gabe Newell quebrou o silêncio e trouxe mais detalhes sobre as aguardadas Steam Machines, os console dedicados ao serviço.
Conforme anunciado nesta quinta-feira, 4 de junho, os primeiros aparelhos com o SteamOS, baseado em Linux, chegam ao mercado no próximo dia 10 de novembro, produzidos pela Alienware e CyberPower. E a boa notícia é que, pelo menos lá fora, os preços variam de US$ 450 a US$ 750 — entre R$ 1.410 e R$ 2.350 na cotação atual, descontando os impostos.
Além disso, foi revelado que os fãs mais ávidos pela novidade que fizerem a compra antecipada receberão o console quase um mês antes de seu lançamento oficial. Assim, quem participar da pré-compra vai poder estrear as Steam Machines já a partir do dia 16 de outubro. Nos Estados Unidos, as vendas já começaram a ser feitas tanto pelo site da Valve quanto em lojas como a GameStop.
Confira abaixo a configuração de cada um dos quatro modelos disponíveis neste primeiro momento:
Steam Machine Alienware (US$ 450)
- Processador Intel Core i3 – 4130T DC
- Placa Gráfica NVidia GeForce GTX GPU com 2GB GDDR5
- Memória de 4 GB de RAM
- Disco Rígido 500 GB
Steam Machine Alienware (US$ 550)
- Processador Intel Core i3 – 4130T DC
- Placa Gráfica NVidia GeForce GTX GPU com 2GB GDDR5
- Memória de 8 GB de RAM
- Disco Rígido 1 TB
Steam Machine Alienware (US$ 650)
- Processador Intel Core i5 – 4590T QC
- Placa Gráfica NVidia GeForce GTX GPU com 2GB GDDR5
- Memória de 8 GB de RAM
- Disco Rígido 1 TB
Steam Machine Alienware (US$ 750)
- Processador Intel Core i7 – 4765T QC
- Placa Gráfica NVidia GeForce GTX GPU com 2GB GDDR5
- Memória de 8 GB de RAM
- Disco Rígido 1 TB
De acordo com a Alienware, todas as placas gráficas serão integradas à placa-mãe dos consoles — ou seja, impossibilitando a substituição por modelos melhores no futuro. Apesar disso, a empresa garantiu que os fãs não precisam se preocupar, uma vez que o desempenho delas é equivalente ao da GTX 860M.
Steam Controller finalmente apresentado
Juntamente com a data das Steam Machines, a Valve aproveitou para mostrar alguns dos acessórios de seu console, incluindo o badalado Steam Controller, que finalmente ganhou um design final e detalhes de lançamento.
Com visual não muito diferente daquilo que foi mostrado nas últimas vezes, o controle promete unificar a experiência de um joystick de videogame clássico com toda a precisão que conquista os jogadores de PC há tanto tempo. Também disponível a partir do dia 10 de novembro, o periférico custará US$ 50 (cerca de R$ 155).
Pelo mesmo preço e na mesma data, a empresa também vai disponibilizar o chamado Steam Link, um acessório que fará o streaming do PC para a tela da TV. E, por mais que pareça sem sentido utilizar esse equipamento com a Steam Machine, o produto se revela fundamental por servir como um conversor de versões. Como o console roda o SteamOS, títulos que não possuem suporte ao Linux vão exigir o Steam Link para funcionar corretamente.
Em algumas lojas nos Estados Unidos e Europa, Link e Controller podem ser adquiridos em conjunto. Já em relação ao Brasil, a velha incógnita permanece. De acordo com o UOL Jogos, a Valve confirmou que pretende trazer sua nova linha de produtos para o país, mas que não há previsão de quando — e nem por quanto — isso deve acontecer.
Com informações de Polygon, UOL Jogos e Canaltech.