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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Sistema de arquivos ZFS agora está disponível para o Debian

6 de Junho de 2016, 21:25, por Revista Espírito Livre

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Graças ao projeto OpenZFS, que possui o objetivo de proporcionar um suporte nativo ao ZFS para qualquer distribuição Linux, o sistema de arquivos agora também está disponível no Debian. A novidade já estava presente nos sistema operacionais Arch Linux, Ubuntu, Fedora, Gentoo, Red Hat Enterprise Linux, CentOS e openSUSE.

“Hoje, depois de muitos anos de trabalho árduo de muitas pessoas, o ZFS para Linux finalmente estreou no Debian. O status do pacote pode ser visto no rastreador de pacote para zfs-linux e a página de status da equipe. Se você quiser ajudar, por favor junte-se a nós. O código fonte está disponível via git no Alioth. Também seria ótimo se você pudesse ajudar com o pacote dkms, pois é uma peça importante do quebra-cabeças para obter o ZFS trabalhando”, diz Petter Reinholdtsen, do projeto Debian.

O Debian parece ser uma das últimas distribuições Linux mais famosas que adiciona o ZFS para Linux em seus repositórios de software, já que a Canonical implementou o suporte completo para o sistema de arquivos no recém-lançado Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus).

A implementação do ZFS no Debian pega emprestado alguns dos patches disponíveis para o Ubuntu, pelo menos de acordo com o changelog para o zfs-linux 0.6.5.6-2, a versão atualmente disponível no Debian. Se você estava planejando testar o ZFS para Linux no Debian, agora você pode fazer isso.

Com informações de Softpedia, Petter Reinholdtsen e LinuxBuzz.



Raspberry Pi 3 ganha suporte oficial do Google para rodar Android

3 de Junho de 2016, 15:39, por Revista Espírito Livre

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A terceira geração do popular Raspberry Pi está prestes a contar com mais uma nova opção de sistema operacional. O pequeno computador com arquitetura ARM já é suportado atualmente por várias distribuições Linux e conta até com uma versão específica do Windows 10 adaptada para rodar sem grandes problemas.

Agora é a vez do Android, um dos sistema mais populares do mundo, ganhar suporte oficial do Google para rodar na plataforma. A novidade se confirmou quando o nome do Raspberry Pi 3 surgiu no repositório Android Open Source Project (AOSP, ou “Projeto de Código Aberto do Android” em tradução direta) do Google.

Para quem não conhece, os Raspberries Pi são computadores ARM compostos apenas por uma placa lógica, e além de serem baratos, são do tamanho de um cartão de crédito. O foco principal da aplicação desses mini PCs são a educação e o software de código aberto. Devido à sua natureza open source, o tamanho e as possibilidades de expansão, o gadget acabou caindo no gosto dos hackers de hardware.

O Raspberry Pi 3 está a venda no mercado por US $35 (pouco mais de R$ 125, em conversão direta), e por esse preço o usuário leva para casa: CPU Broadcom BCM2837 ARMv8 de 1.2GHz 64-bit, 1 GB de RAM, GPU VideoCore IV, Wi-Fi 802.11n e Bluetooth 4.1. Se não for o bastante, o produto permite instalar outros componentes externos a placa. O armazenameto é via cartão microSD, sendo que o vídeo fica por conta de uma saída HDMI tradicional e, o áudio, por uma entrada de 3,5mm. Para ligar o restante dos periféricos, temos 4 portas USB e uma saída de rede Ethernet.

O repositório que lista o nome do Raspberry Pi 3 geralmente só mostra o nome de dispositivos da linha Nexus, por isso a surpresa quando o nome do mini PC surgiu por lá. O suporte oficial do Google mostra a admiração e a importância que o dispositivo tem pela empresa. Além da importância do suporte, a medida dará acesso a mais de 1,5 milhão de aplicativos disponíveis para o sistema móvel do Google através da Google Play Store.

As possibilidade são quase infinitas. Logo, será que poderemos ver um Pi 3 modificado para rodar Android TV? Ou quem sabe rodando alguma versão do popular sistema Remix OS? Por enquanto, o repositório oficial ainda está vazio. Mas, em breve, os desenvolvedores começaram a preenchê-lo com códigos.

Com informações de Ars Technica e Canaltech.



Suécia decide manter mandado de prisão preventiva de Julian Assange

3 de Junho de 2016, 15:37, por Revista Espírito Livre

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O poder judiciário da Suécia decidiu em novo julgamento que manterá a detenção à revelia de Julian Assange. Segundo a corte de Estocolmo, responsável pelo caso, o fundador do WikiLeaks ainda deve respostas no que se refere ao processo em que é acusado de estuprar duas mulheres em 2010. “Julian Assange ainda será detido, por suspeita de estupro”, arguiu o tribunal – em tradução livre do site The Register, já que ainda não há uma tradução oficial para o inglês.

Ainda segundo a corte, o mandado de prisão deve ser mantido por conta de “a evasão [de Assange] representar um risco substancial”. O julgamento também menciona o parecer da organização contra crimes arbitrários da ONU (Organização das Nações Unidas), que concluiu em favor de Assange. Para o tribunal, a natureza dos crimes investigados supera quaisquer “intrusões ou lesões” que precederam a prisão, de maneira que a detenção in absentia deve ser mantida.

“Em nossa opinião, o interesse público pela continuidade da investigação ainda tem peso”, concluiu a justiça sueca. O tribunal também fez saber que “os esforços para conduzir uma entrevista e para obter amostras de DNA continuam, embora nós ainda estejamos à espera de uma resposta ao pedido de assistência legal encaminhado ao Equador em março de 2016”.

A decisão foi endossada pela procuradora do Ministério Público, Marianne Ny. Segundo ela, “a corte compartilha a nossa visão de que a continuidade da detenção está em conformidade com o princípio da proporcionalidade”.

“Fale com o meu gato”

Julian Assange, por sua vez, se absteve de um comentário direto, preferindo, antes, enviar um “porta-voz”: o seu gato de estimação, identificado em conta de Twitter própria como @embassycat. “Furioso com a Suécia pela subversão dos direitos do meu humano”, teria dito o gatinho, obviamente entediado em uma foto bocejante – e com um texto cheio de trocadilhos com a palavra “fur” (peludo, em inglês).

Julian Assange se encontra desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres, onde obteve asilo político – passando a viver em um escritório convertido em apartamento. O abrigo foi buscado como forma de evitar uma possível extradição para os EUA, onde Assange teria que responder sobre o vazamento de centenas de milhares de documentos por meio do site WikiLeaks.

Com informações de The Register e Canaltech.



PlayStation 4 modificado consegue rodar jogos do Steam

3 de Junho de 2016, 15:22, por Revista Espírito Livre

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Muitos usuários perguntam-se quando poderão jogar seus jogos do PC em videogames como o PlayStation 4 e Xbox One. Ainda que as fabricantes e desenvolvedoras não tenham disponibilizado uma solução neste sentido, um hacker conseguiu executar, satisfatoriamente, jogos do Steam no PlayStation 4.

Para isso, o hacker, conhecido como OsirisX, realizou uma série de modificações no console, destravando o PS4 com jailbreak e utilizando arquivos Arch Linux e algumas bibliotecas de FailOverFlow para permitir que os jogos de PC possam ser executados no console da Sony. Além disso, é necessário que o PS4 conte com o firmware 1.76, já que essa versão permite a instalação do Arch Linux e a execução correta do Steam utilizando as bibliotecas citadas.

Em um vídeo publicado no YouTube, OsirisX mostra como é possível jogar o conhecido game Bastion e outros títulos conhecidos em modo Big Picture e de maneira bastante fluída. Seria interessante vermos uma experiência com jogos que exigem maior poder gráfico, já que, atualmente, há componentes de hardware para PCs que superam de maneira notável as placas existentes tanto no console da Sony quanto no Xbox One.

Com informações de Slash Gear e Canaltech.



Snowden afirma que Allo, novo aplicativo do Google, é “inseguro”

3 de Junho de 2016, 15:14, por Revista Espírito Livre

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Um dos mais populares especialistas em segurança digital do mundo, Edward Snowden alertou seus seguidores do Twitter em relação ao uso do novo aplicativo de mensagens do Google, o Allo. Segundo ele, o app é perigoso, uma vez que não integra a criptografia de ponta a ponta (end-to-end) como característica padrão. Isso deixaria os usuários vulneráveis a possíveis interceptações que podem resultar em vazamento de dados.

“A escolha do Google de desativar a criptografia de ponta a ponta por padrão no novo aplicativo de chat Allo é perigosa e torna o app inseguro”, disse o ex-agente da NSA. “Evite [o Allo] por enquanto”, alertou. Diferentemente do WhatsApp e do Telegram, o aplicativo do Google adota a criptografia end-to-end apenas quando o usuário habilita manualmente o Modo Anônimo.

Responsável pela segurança do aplicativo, Thai Duong afirmou que sua intenção era que o Modo Anônimo fosse implementado como padrão para todas as conversas no app. “A pergunta do momento é: se o modo incógnito com criptografia de ponta a ponta e mensagens que desaparecem são tão úteis, por que não é padrão no Allo? Meu desejo era que fosse padrão, mas, mesmo assim, nem tudo está perdido”, disse o desenvolvedor.

Seja como for, o objetivo do Google com o Allo é competir de igual com os principais mensageiros do mercado, como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger. Apesar das diversas críticas envolvendo a segurança de seu novo app, o Google ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Com informações de CNET e Canaltech.