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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

NSA: espionagem atingiu mais pessoas inocentes que suspeitos

7 de Julho de 2014, 13:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

NSA

Você já sabe que o governo americano espionou centenas de milhares de cidadãos americanos e do mundo, mas quantos exatamente foram os que tiveram sua privacidade invadida? Os números precisos ainda não foram divulgados, se é que é possível chegar a um total, mas de uma coisa o jornal The Washington Post tem certeza: 90% dos “investigados” não têm relação alguma com terrorismo ou qualquer tipo de atividade ilegal.

As revelações vêm de mais uma sequência de documentos revelada por Edward Snowden, o ex-analista de segurança que, há um ano, iniciou uma sequência de denúncias que motivaram no conhecimento público das operações de espionagem da NSA e nas mudanças destes mesmos métodos. Agora, ele se encontra no fim da liberação de suas informações confidenciais e, aparentemente, guardou “o melhor” para o final.

De acordo com a publicação, nove em cada dez donos de contas espionadas pela agência não tinham relação alguma com suspeitas de terrorismo ou qualquer ameaça à segurança nacional. Em sua maioria americanos, eles acabaram capturados em redes de obtenção de dados criadas com foco em outras pessoas. Assim, a posse de tais informações pela NSA não necessariamente significa que ela realmente olhou os dados. Mas ela poderia, se desejasse.

É essa condicional que torna tudo mais complicado e perigoso. Segundo o Washington Post, pelo menos metade dos arquivos encontrados em possa da NSA continham informações como nomes completos e endereços de e-mail. Muitos foram ocultados automaticamente pela agência – cerca de 65 mil –, mas pelo menos 900 podiam ser lidos sem problema algum, e eles não necessariamente estavam relacionados a suspeitos de terrorismo.

Por outro lado, o jornal pondera, existem sim informações de valor entre esse montante. A publicação fala sobre isso rapidamente, de forma a não interferir nas operações em andamento, mas cita a existência de documentos relacionados a projetos nucleares estrangeiros, uma calamidade militar em uma potência nada amistosa, dados de hackers que tentaram invadir sistemas de infraestrutura americanos e, ainda, indícios de negociações entre aliados dos Estados Unidos e potências rivais.

Além disso, o rastreio de comunicação levou à captura de construtores de bombas paquistaneses e suspeitos de atentados contra embaixadas dos EUA em diversos países da Ásia. As prisões foram resultado de uma operação que durou meses e teria passado por mais de 50 contas de email falsas.

Olhando dessa forma, parece que tudo correu para o bem. O problema é que as informações realmente úteis para fins de segurança nacional e proteção dos Estados Unidos são apenas uma pequena parcela do montante. Na maioria das comunicações rastreadas, o que se vê são detalhes sobre a vida pessoal, dilemas, problemas e segredos de dezenas de milhares de cidadãos, informações que não têm nada que estar nas mãos de autoridades locais ou internacionais.

O Post não sabe exatamente qual a parcela dos dados interceptados que pôde ser analisada. Mas informa que teve acesso a 160 mil e-mails e conversas de softwares de comunicação instantânea, incluindo fotos compartilhadas (nem todas comportadas), além de quase 8 mil documentos obtidos online. Todo esse montante teria sido obtido a partir do acesso não-autorizado a 11 mil contas de diversos usuários entre 2009 e 2012.

Informação “inútil”

As revelações colocam mais lenha na fogueira de um debate que já acontece há meses e critica durante a NSA por sua atuação com relação ao combate ao terrorismo. Em nome da segurança nacional, a agência tem invadido ostensivamente a privacidade de milhares de cidadãos.

Oficialmente, a organização pode realizar ações de vigilância apenas contra suspeitos de terrorismo residentes no exterior, enquanto nos EUA, toda e qualquer operação do tipo precisa ser aprovada judicialmente. O que se vê é exatamente o oposto disso, com grandes redes de interceptação sendo criadas para, no intuito de encontrar dados sobre ameaças ou conspirações, coletar dados de forma ostensiva.

De acordo com o The Washington Post, investigações do tipo, que envolvem o grampeamento de telefones ou conexões de internet, invariavelmente incluem comunicações que não necessariamente se relacionam ao caso em questão. Mas, ao contrário de forças policiais ou do FBI, por exemplo, a NSA não faz esforço algum para descartar os dados que não têm interesse algum para fins de vigilância. Pelo contrário, tais informações permanecem armazenadas em servidores por meses e meses, anos e anos, podendo ser consultadas a qualquer momento.

O jornal acredita que a parcela de cidadãos, americanos ou não, atingidos por projetos de vigilância como o PRISM e outros possa ser maior que as 900 mil pessoas informadas pelo governo no final do ano passado. É uma parcela gigantesca de gente espionada para um pequeno número de dados realmente relevantes, e um total menor ainda de operações que efetivamente resultaram na prisão de suspeitos ou culpados de ataques.

O perigo, como citado pelo próprio Snowden, é de que forma essas informações podem ser utilizadas. O ato, em si, já ultrapassa a “barreira da proporcionalidade” que transforma uma operação em bem-sucedida ou não, mas ainda assim, a NSA seguiu adiante. Agora que tudo está cada vez mais exposto, resta saber o que exatamente será feito e quais as mudanças que as revelações do ex-analista terão sobre as operações da agência.

Fonte: Canaltech


Com quantos GB se faz um ser humano?

7 de Julho de 2014, 13:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Já parou para pensar quantos gigabytes ou terabytes nós temos em nosso corpo?  O pessoal do canal do YouTube Veritasium fez as contas e publicou em um vídeo.

Somos feitos de duas coisas, basicamente: código genético e células. O código genético contém todas as informações do nosso corpo, e cada célula contém uma cópia de todo nosso código genético.

O código genético é uma sequência de caracteres, e possui apenas 1.5 GB, ou seja, você poderia caber em um DVD e ainda sobrar espaço para colocar um filme ou umas músicas.

Porém, como cada célula possui uma cópia do nosso código, a coisa fica mais feia: estima-se que o corpo humano tenha 40 trilhões de células. Multiplicando 40 trilhões por 1.5 GB, temos um total de 60 zetabytes de informações – são 60 com 21 zeros. Muito? Sim, muito.

O mesmo canal estima que em 2020 toda a informação digital do mundo inteiro estará na casa dos 40 ZB, então se tentássemos colocar toda a informação de um ser humano em um HD gigante, nem todos os HDs do mundo juntos comportariam.

Um fato interessante é que 99,99% do nosso código genético é idêntico a todo ser humano, ou seja, apenas 0,01% nos torna únicos. Então, alguns muitos GB fazem você ser você.

Fonte: Canaltech


Tablets vão ultrapassar venda de computadores já em 2015, afirma pesquisa

7 de Julho de 2014, 13:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Tablets

Não é novidade alguma que a indústria de computadores pessoais vem cada vez mais sofrendo com a popularização dos dispositivos móveis e amargando quedas significativas no número de vendas ano após ano. E se o novo relatório do Gartner divulgado nesta segunda-feira (07) estiver correto, para este ano o segmento deve experimentar nova retração de aproximadamente 6,8%.

Muito embora o relatório revele que, juntos, os dispositivos computacionais venderão mais de 2,4 bilhões de unidades, 88% desse montante será atribuído apenas aos smartphones e tablets. Além disso, 1,2 bilhão desses dispositivos virão equipados com o sistema operacional móvel do Google, o Android, confirmando a ampla dominância do robô verde.

Quanto aos tablets, o Gartner prevê que cerca de 256 milhões de unidades do gadget sejam vendidas este ano. Os PCs, em contrapartida, venderão cerca de 308 milhões de unidades. Neste ponto, a consultoria especializada em computação confirma que este ainda não será o ano em que os tablets tomarão o lugar dos computadores e se firmarão como os “novos PCs”. A reviravolta, no entanto, pode ocorrer já no próximo ano, quando os tablets venderão 321 milhões de unidades contra 317 milhões de PCs tradicionais, notebooks e ultrabooks.

Embora o segmento já venha sofrendo retrações há alguns anos, a deste ano deve ser menor que a de 2013, que foi de 9,5 pontos percentuais. De acordo com Ranjit Atwal, um dos responsáveis pela pesquisa do Gartner, essa pequena melhora se deve principalmente ao fim do Windows XP. Com a saída do antigo sistema operacional de cena, os usuários se veem compelidos a comprar novos computadores que ofereçam suporte ao atual Windows 8.

“A atualização do Windows XP principalmente nas empresas será a responsável por dar uma guinada no número de computadores vendidos”, afirmou Atwal. “A expectativa é que cerca de 60 milhões de máquinas sejam substituídas nas empresas somente neste ano”, disse. O suspiro, no entanto, não deve durar muito tempo e o segmento deve experimentar retração mais acentuada já no próximo ano.

O declínio é atribuído pela consultoria à popularização dos tablets, principalmente os de telas maiores, que oferecem uma experiência mais próxima a dos computadores para aqueles que estão experimentando migrar de um dispositivo para o outro. Apesar disso, o relatório revela que a tendência é que esse cenário mude e que tablets menores e de entrada se popularizem e se aproximem de alternativas high-end, como o iPad da Apple e o Galaxy Tab da Samsung.

“A próxima grande onda de adoção será conduzida pelos dispositivos de baixo custo ao invés dos mais caros e com mais funcionalidades”, afirma Atwal.

Quanto aos smartphones, a pesquisa ressalta a dominância do Android como sistema operacional mais popular do mundo e credita aos dispositivos do tipo a responsabilidade por 66% das vendas de dispositivos móveis somente em 2014.

Em relação ao seu principal rival, o iOS, para este ano o sistema do Google deve vender 30% mais que em 2013, contra somente 15% dos dispositivos com o sistema da Apple. Esse cenário, no entanto, deve mudar e trazer mais usuários para a alçada da Maçã devido ao lançamento de um iPhone com tela maior.

“Nossa expectativa é que o anúncio do iPhone 6 com tela maior atraia mais usuários, principalmente aqueles que gostam de telas maiores”, disse a diretora de pesquisas do Gartner, Annette Zimmermann.

Apesar de toda a expectativa e dos bons números, não se pode deixar de notar que o segmento de smartphones pode estar começando a apresentar seus primeiros sinais de retração. Em relação ao ano passado, as 1,9 bilhão de unidades esperadas para este ano representam um aumento de apenas 3,1%.

Com informações de Canaltech.


Lançada edição n.62 da Revista Espírito Livre

7 de Julho de 2014, 13:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Revista Espírito Livre - Ed. #062 - Maio 2014

Revista Espírito Livre – Ed. #062 – Maio 2014

Revista Espírito Livre - Ed. n #062
Revista Espírito Livre - Ed. n #062

O calendário de eventos da comunidade de Software Livre no Brasil sofreu uma importante mudança em 2014. O Fórum Internacional de Software Livre – FISL, ocorreu em último mês de maio. Para quem está acostumado com o evento em meados de junho e julho sentiu a diferença. Mas qual o motivo da mudança da data? Simples, a Copa do Mundo da FIFA. Mas nem por isso o evento foi diferente dos anos anteriores. Aliás, houveram algumas mudanças e a principal delas a meu ver foi a nível de debates.

Em 2014, posso dizer que o nível de amadurecimento atingiu um novo patamar. Ah, e sim, sou fã de debates e discussões, mas adianto que gosto de debates proveitosos e inteligentes, aqueles que acrescentam e nos faz crescer. Debates que apresentam novidades e novas perspectivas, novas formas de pensar e analisar temas relevantes. E isso, o FISL15 proporcionou. Claro que nem todos entendem assim. Alguns acham que debates são desnecessários, que é puro blablablá, conversa pra boi dormir. Talvez por que certos debates em nada nos acrescenta. Reconheço que já presenciei alguns assim. Lamentável, mas recorrente em diversos lugares.

Quanto ao FISL15, digo que é o local perfeito para debates inteligentes e análises profundas sobre software livre, código aberto, licenciamentos, desenvolvimento, redes sociais e tantos outros temas que fazem parte de nossas vidas e que não encontramos um local interessante para levantar questionamentos. Na minha opinião, que venham novos momentos de discussão e análise profunda de conceitos, filosofias e aprofundamentos. E que haja respeito de ambas as partes, sem agressões verbais, obviamente.

Assim como nos anos anteriores, o encontro com amigos, a oportunidade de aprendizado e novos conhecimentos, as parcerias e caminhos que se abrem, são os ingredientes que tornam o FISL, um evento único. A organização novamente conseguiu em tempo recorde colocar a disposição dos mais de 4000 inscritos uma estrutura digna de nota com ótimos palestrantes e todo um ecossistema em torno deste imponente evento.

E como a própria organização do evento já disse: nos vemos em 2015!



IBM quer comercializar transistores de nanotubos de carbono até 2020

5 de Julho de 2014, 5:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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As grandes empresas de tecnologia trabalham para que seus recursos em hardware fiquem cada vez menores e mais velozes. Avanços significativos já foram feitos, sendo possível chips de 14 nanômetros, como os da Intel, produzidos com silício. Mas a IBM está almejando algo muito maior, ou melhor, menor: a empresa pretende comercializar transistores de carbono com cinco nanômetros até 2020.

A continuidade no processo de miniaturização dos chips é o objetivo da equipe comandada por Wilfried Haensch, que trabalha no centro de pesquisas T.J. Watson da IBM em Yorktown Heights, Nova York. Para o pesquisador os nanotubos são os únicos recursos tecnológicos que permitem avanços para a produção de transistores menores e mais rápidos, segundo as informações do MIT Technology Review.

A IBM fez em 1998 os primeiros avanços no uso de nanotubos de carbono para fabricar transistores, agora a empresa está comprometida que esta tecnologia seja comerciável ainda nesta década.

A ousada meta foi imposta pela equipe de Haensch com o objetivo de manter viva a Lei de Moore, de 1965, que diz que a quantidade de transistores em um circuito integrado dobraria a cada 18 meses. Atualmente como o menor transistor é de 14 nanômetros, será necessário que em 2020 a indústria tenha um de até cinco nanômetros para manter viva a Lei de Moore.

O desenho escolhido para o transistor leva em consideração simulações que avaliaram o desempenho de um chip com bilhões de transistores. As simulações feitas sugerem que o nanotubo de carbono será cinco vezes mais rápido que um de silício usando a mesma quantidade de energia.

No formato escolhido pela IBM haveriam seis nanotubos alinhados em paralelo formando um único transistor, cada um deles com 1,4 nanômetro de largura e 30 nanômetros de comprimento com um espaçamento entre eles de oito nanômetros. É exatamente esse espaço entre os nanotubos que não foi solucionado pela IBM – a empresa não conseguiu encontrar até o momento uma forma de posicionar os nanotubos próximos o suficiente.

Embora a IBM ainda não tenha conseguido desenvolver os transistores de nanotubos de forma que eles possam ser produzidos em massa, houve grandes avanços na área de semicondutores.

Os pesquisadores não estão certos que seja possível ter transistores de nanotubos fora de seus laboratórios até 2020. Mas para James Hannon, chefe de montagens de dispositivos moleculares da IBM, se até pouco depois de 2020, que seria quando a indústria iria precisar deste recurso, ele ainda não estiver disponível, talvez se torne obsoleto para o futuro e uma janela se feche.

Para Hannon se esses avanços não forem alcançados com os nanotubos de carbono, não há muitos outros materiais que mostrem potencial para substituir os transistores de silício. Ele sugere dispositivos que usam manipulação de spin dos elétrons, no entanto afirma que essa tecnologia está menos madura e não se comporta da mesma forma que os transistores de silício.

Será necessário esperar mais alguns anos para ver se as pesquisas da IBM permitirão que tenhamos transistores de cinco nanômetros disponíveis no mercado. Mas há também que se pensar, como manter a Lei de Moore depois disso?

Fonte: Canaltech