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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

O próximo passo: Desenvolvimento Econômico Nacional com Software Livre

3 de Julho de 2014, 8:41, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A primeira década: promovendo o uso, o desenvolvimento e a difusão do software livre

Desde a organização do núcleo PSL-RS (Projeto Software Livre RS), em 1999, o qual viria a estimular a formação de núcleos PSL por praticamente todos os estados brasileiros e vertebraria o que conhecemos hoje por Projeto Software Livre Brasil, muito se fez. Criou-se a Associação Software Livre.Org, realizadora do fisl – Fórum Internacional Software Livre, um evento de referência mundial (é considerado o maior evento de comunidades de software livre do mundo); criou-se o Latinoware; criou-se o CONSEGI – Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico e mais uma grande lista de excelentes eventos de software livre pelo país (Criou-se também um Portal de Rede Social, veja a lista aqui: link dos eventos!!!). Todo este esforço de milhares de pessoas, com o objetivo principal de promover o uso, o desenvolvimento e a difusão desta idéia na sociedade, entre governantes, empresários, acadêmicos, estudantes e população em geral, integrando um imenso ecossistema. Estamos em 2013 e após 14 anos, com numerosas corporações fazendo uso massivo de softwares livres, com a internet (construída graças aos softwares e padrões livres) sendo notícia mundial e com milhões de celulares funcionando a base de um sistema operacional baseado em software livre, queremos crer que esta etapa foi alcançada, o ecossistema sobreviveu (e cresceu) e nos cabe dar agora, um próximo passo.

Transição: do computador de mesa, para o celular e para a nuvem

Ainda neste período, algumas transformações mudaram radicalmente nossos conceitos: a mobilidade e a nuvem reorientaram ferramentas e serviços, de modo que “smartphones” e “tablets”, turbinados por “APP’s”, permitem comunicação, produtividade e interação em tempo real. E vem mais por aí: óculos e pulseiras “espertas” já não são novidade, mesas e murais digitalizados estão se tornando comuns. Neste mundo complexo, heterogeneo e de muita velocidade, é preciso cada vez mais padrões, colaboração, compartilhamento… e este é o ambiente por natureza do software livre.

A próxima década: do ecossistema para os arranjos produtivos nacionais

Na verdade, desde 2009 há preocupações manifestas no sentido de dar um passo adiante neste processo. No primeiro CONSEGI, conversas internacionais com os membros de organizações do terceiro setor de países como Cuba, Equador, Argentina e Índia, já apontavam a necessidade de novos graus de organização. Em 2009, durante o fisl10, foi assinado acordo de cooperação com Moçambique, África do Sul. Em 2010, a primeira rodada de negócios com software livre, ocorre com quarenta participantes no CONSEGI em Brasília. Também em 2010, assinado o Tratado Atlânticocom entidades de Portugal e Galicia e Catalunha, Espanha. Em 2011, criada a Rede Internacional do Software Livre – RISoL e em 2013, realizado o I Parlamento das Américas, promovido pela Rede. Em todos os fóruns, locais ou internacionais, a preocupação crescente é a mesma: é preciso dar um passo adiante na articulação do mercado para o software livre, pois o nível de maturidade de produtos, serviços e redes já foi alcançado. Deste momento em diante, a tarefa fundamental consiste em elaborar uma estratégia com a envergadura necessária para viabilizar o nascimento institucional do software livre como uma possibilidade concreta para a geração de trabalho, conhecimento, renda e riqueza, numa contribuição efetiva ao desenvolvimento da nação.

Elementos fundamentais da cadeia produtiva do Software Livre: demandas, soluções, comunidades, clientes, serviços e mão de obra, articulados em um modelo de negócios específico.

Demandas

O mundo moderno é indissociável das tecnologias da computação em rede. Todos os processos podem ser agilizados, gerando economia e resultados surpreendentes, quando são suportados por sistemas inteligentes e integrados. Cada vez mais o empreendedor, o cliente e o cidadão reivindicam agilidade, precisão e confiança no trato da informação. Somos 7 bilhões de pessoas no mundo, mais de 200 milhões no Brasil. A maior parte desta população começa a ter acesso à internet e, portanto, a potenciais serviços por toda a parte. São XXX mil empresas de micro, pequeno e médio porte, as PME’s, que representam um mercado imenso de serviços informáticos, de redes, a sistemas locais e serviços em nuvem.

Soluções

Já existem softwares livres de boa qualidade para a maior parte das demandas usuais. Além deles, há uma infinidade de ótimas soluções em código aberto que podem servir de base para um conjunto maior ainda de respostas eficientes em tecnologia para a sociedade, em todas as áreas de atuação humana. Além disso, pela possibilidade de modificação do código dos programas, aplicações e sistemas livres, é possível qualificá-los ainda mais, corrigindo e complementando suas funcionalidades, de maneira coletiva para o compartilhamento de todos. Bancas de revistas, chaveiros, padarias, cafés, confeitarias, farmácias, bares, restaurantes, livrarias, escolas, petshops, lojas, salões de beleza, estéticas, cabeleireiros, miscelâneas em geral, são potenciais usuários de soluções livres, com custos competitivos de serviços e mão de obra potencialmente abundante.

Comunidades

São elas as responsáveis pelas principais soluções livres disponíveis. Muitas vezes, programadores habilidosos mantém aplicações em pequenos grupos, os quais podem ser ampliados. Esperam, via de regra, pelo interesse de outros programadores, mas também as comunidades maiores precisam e desejam parceiros voluntários que as ajudem a traduzir, testar, desenvolver, documentar, integrar, publicar e comunicar as melhorias evolutivas que acontecem de maneira dinâmica o tempo todo. Serão estes mesmos parceiros que irão se utilizar de todas estas soluções aperfeiçoadas para a prestação de serviços a quem quer que precise deles, remunerando desta forma, o esforço coletivo.

Clientes

Toda e qualquer pessoa física ou jurídica é potencial usuária de serviços de informática livre, mesmo que já faça uso de produtos proprietários. As soluções livres são estáveis, escaláveis, seguras e adaptáveis. Toda a eventual dificuldade conhecida no uso delas, decorre da multiplicidade de padrões existentes em um mundo hegemonizado por soluções proprietárias. Quando a maior parte da população estiver utilizando soluções livres, a integração ocorrerá de modo muito natural, pois o respeito a padrões e a natureza aberta do código, permitirão isso. Este processo pode iniciar por grandes clientes como o movimento sindical, movimentos sociais e esferas de governo, desde que esclarecidos da importância do uso de softwares livres para a ampliação da base de conhecimento da sociedade. O uso intensivo na educação, saúde e no trabalho, certamente impactará de modo decisivo na formação de um novo mercado.

Serviços

Lançar mão de ferramentas de software pode ser trivial, como quando instalamos com alguns cliques, alguma aplicação em nosso celular. Pode exigir pontualmente algum conhecimento, para substituir o sistema operacional proprietário de nossas máquinas por sistemas livres. E pode precisar de conhecimento técnico avançado, para a instalação, configuração ou parametrização de sistemas mais complexos. Além disso, este mesmo nível de conhecimento será necessário para ofertar manutenção e suporte por longo período ou de modo permanente a novos clientes. Estes serviços já existem, mas ainda sem a articulação empresarial necessária, sem a divulgação adequada, portanto sem constituir-se como um portfólio ou menu disponível, que facilite e promova sua contratação imediata.

Mão de Obra

Segundo o IBGE, estima-se meio milhão de PME’s no Brasil, atuando com TIC, com 1,5 milhões de profissionais com média e alta capacidade para a execução deste conjunto de serviços. A esmagadora maioria deste conjunto, ocupa-se hoje apenas com a venda de licenças (ou produtos), representados por “caixinhas” cujo conteúdoé, via de regra, uma mídia (um DVD, uma pendrive ou um cartão de memória). Jovens, em sua maioria, com formação técnica ou superior (no mínimo em curso), desempenham quase sempre o papel de vendedores, e raramente o de analistas ou programadores para os quais foram vocacionados… e instruídos. A opção pelosoftware livre permitiria animar um novo e inovador mercado nacional e projetar o Brasil no mercado internacional, em uma década, como o maior país desenvolvedor de softwares no mundo. Mesmo que todo esse código fosse livre, teríamos a inteligência sobre milhares de processos, sistemas e ferramentas, o que nos permitiria inclusive prestar serviços a outros países, modificando nossa participação na balança de exportação deste segmento, sem a obrigatoriedade de perdermos nossos profissionais para o mercado exterior, de modo similar ao que a Índia utiliza para atender boa parte dos “call centers” do mundo.

Modelo de Negócios

Um modelo baseado na prestação de serviços com softwares livres nas áreas de sistemas, banco de dados, aplicativos e redes, dentro do mercado nacional, pode ser organizado em médio prazo através de algumas iniciativas estratégicas:

1. diálogo com as instituições de classe (FENAINFO e sindicatos filiados; ASSESPRO e regionais; FENADADOS e sindicatos filiados; SOFTEX e afiliadas), mostrando a importância de constituição de um Arranjo Produtivo Nacional, com apoio do Governo Federal, para fortalecimento da “indústria de software local”, com base em softwares livres. A participação de centenas de empresas filiadas a estas instituições de classe permitirá ativar rapidamente o APN do Software Livre, com vantagem para todos: empreendedores, cidadãos e governos.

2. envolvimento das instituições de negócio (ASL.Org, Propus, Solis, Colivre, 4Linux, etc.), com o mesmo propósito anterior, convocando a todas e às comunidades desenvolvedoras, a um processo de inserção produtiva formal, através de: filiação às entidades de classe; estabelecimento de articulações empresariais; definição de padrões de qualidade na prestação dos serviços; elaboração de mecanismos de certificação; constituição de redes de qualificação técnica e de redes de qualificação para o empreendedorismo.

3. diálogo com SEBRAE, SENAC e SOFTEX nacionais, para estruturar os aspectos formacionais necessários à visão empreendedora e à ação técnica, primeiramente com foco no mercado nacional e posteriormente vislumbrando o mercado externo.

4. diálogo com MCTI, MIC e MDS, apresentando números iniciais que corroboram a existência latente das condições de possibilidade deste Arranjo Produtivo Nacional, para o qual é preciso constituir uma estratégia e uma política específica, capazes de serem agregadas ao Programa TI MAIOR. É preciso também apresentar o cenário econômico futuro, projetando investimentos moderados, receitas expressivas, aumento quantitativo e qualitativo da empregabilidade e recolhimentos de impostos potencializados, com natureza distributiva altamente favorável à microeconomia.

5. criação de uma empresa âncora capaz de concentrar profissionais e PME’s em torno de um portfólio de aplicações e serviços relacionados, articulados de modo colaborativo para oferecer este menu em qualquer estado da federação. Isto permitirá a rápida popularização e atendimento dos serviços e também o atendimento imediato de demandas governamentais, através de editais que se aplicam a um conjunto de municípios, a Estados inteiros, a vários Estados ou a toda a extensão doterritório nacional.

6. diálogo com grandes comunidades internacionais (Canonical, Mozilla, Suse, CloudStack, Pentaho, PostgreSQL, Linux, KDE, Gnome, etc.) e estabelecimento de parcerias de negócios, cujo braço nacional será impulsionado por esta empresa.

7. diálogo com BNDES, Bancos regionais e estaduais de desenvolvimento, bem como com fundos de pensão e de participações, buscando investidores parceiros, públicos e privados, para a viabilização de uma rede nacional de serviços em softwares livres.

Conclusão

Todas as condições de possibilidade estão dadas. Todos os atores são conhecidos. E todos os interesses legítimos da sociedade brasileira são contemplados e beneficiados nesta ambiciosa e necessária iniciativa. Necessária, porque o desenvolvimento econômico alavancado nesta última década já dá sinais de esgotamento… O mercado de massas interno ganhou vigor, reduziu a pobreza extrema e estabilizou a economia no pior cenário mundial do século. Mas é preciso crescer mais e mais rápido. O Brasil continental talvez nunca venha a perder sua condição de país agrícola, produtor de alimentos. No entanto, é preciso agregar valor muitas vezes a cada real que temos, e a única forma de conseguirmos isso, é trabalhando com inteligência, nos dois sentidos da palavra. Para cada real de investimento em softwares, outros 7 ou 8 retornam, sendo que a relação custo-benefício deste setor é baixa e o retorno, alto. Desenvolvimento de código é uma arte que requer conhecimento, mas que pode alcançar padrões impensáveis com colaboração e compartilhamento. E é essa capacidade técnica que pode tornar o desenvolvedor brasileiro, a indústria de software nacional e o Brasil, uma referência mundial, ao custo de algumas boas políticas, um pouco de coragem e doses decisivas de inovação e ousadia.

Por Sady Jaques.

Fonte: SoftwareLivre.Org



Facebook será investigado após manipular timeline de quase 700 mil usuários

3 de Julho de 2014, 8:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

facebook

No último final de semana, a revista norte-americana Proceedings divulgou um extenso estudo conduzido por cientistas do Facebook que analisou e “manipulou” informações na timeline de quase 700 mil usuários da rede social para descobrir (e de certa forma controlar) as emoções nas quais os internautas eram mais expostos durante a utilização da plataforma.

Embora o Facebook tenha garantido que os dados analisados foram “protegidos de forma apropriada”, o estudo secreto levantou sérios debates sobre como a empresa faz uso de informações pessoais dos cadastrados na rede. Agora, autoridades do Reino Unido abriram um processo que vai investigar se a pesquisa realizada pela rede social de Mark Zuckerberg violou leis de proteção de dados.

De acordo com a BBC, o Escritório Comissário de Informações (ICO, na sigla em inglês), órgão responsável por garantir a privacidade de informações sobre os cidadãos britânicos, disse que pretende questionar o Facebook sobre quais foram os objetivos reais do relatório. Um porta-voz do ICO contou ao site The Register e ao jornal Financial Times que entrará em contato com a sede europeia da companhia, que fica em Dublin, na República da Irlanda.

“Responderemos com prazer qualquer dúvida que os órgãos reguladores possam ter”, afirmou Richard Allen, diretor do Facebook na Europa. “Está claro que as pessoas ficaram chateadas e assumimos a responsabilidade por isso, e estamos melhorando nossos processos com base nessas opiniões. Posso entender a razão por que algumas delas estão preocupadas. [Mas] Nenhum dos dados utilizados foi associado com o relato de uma conta específica no Facebook. Eu e os outros coautores lamentamos a forma como o experimento foi descrito e qualquer ansiedade causada por ele”, explicou.

O estudo

Conforme reportagem divulgada pela Forbes, a pesquisa foi realizada pelo Facebook em colaboração com as universidades de Cornell e da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos. Os testes aconteceram durante uma semana de janeiro de 2012, e foram liderados pelo cientista de dados da rede social, Adam Kramer. Apenas 0,04% dos usuários serviram de “cobaias”, mas o problema é que esse “apenas” diz respeito a um número bastante significativo: 689.003 pessoas. Tudo isso sem a autorização prévia de nenhum internauta.

Segundo o relatório da pesquisa, “a experiência manipulou o quanto as pessoas foram expostas a diferentes emoções em seu feed de notícias”. A conclusão foi a seguinte: quanto mais conteúdos negativos os usuários recebiam, maior era a tendência de publicarem um post também negativo. O mesmo acontecia com mensagens positivas: quanto maior o número de posts bem humorados, maior era a chance de publicação de postagens positivas.

No entanto, para chegar a esse resultado, o Facebook manipulou as informações para que os usuários se sentissem dessa forma (positiva ou negativa). O caso é ainda mais grave porque, pelo o que está na pesquisa, não havia nenhum filtro de idade para internautas entre 13 e 18 anos, o que quer dizer que o estudo pode ter incluído usuários menores de 18 anos.

Além disso, a rede social mudou sua política de uso de dados quatro meses depois da pesquisa, em maio de 2012. Na época, a empresa alterou trechos importantes sobre o uso de informações pessoais do usuário, deixando claro que “podemos usar informações que recebemos sobre você (…) para as operações internas, incluindo a resolução de problemas, análise de dados, testes, pesquisa e melhoria do serviço”.

Fonte: Canaltech


HTC pode estar trabalhando no primeiro tablet com Android Silver e 5 GB de RAM

3 de Julho de 2014, 8:14, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

htc

A fabricante taiwanesa HTC parece estar ensaiando um retorno ao mercado de tablets, pelo menos é o que o famoso perfil @evleaks revelou nesta quarta-feira (02).

De acordo com uma publicação do perfil, a empresa asiática está trabalhando no que está sendo chamado de HTC Volantis, um tablet com 5 GB de memória RAM DDR3 que pode trazer consigo o Android Silver.

Além dessas características, fala-se que o aparelho virá com um display de 8,9 polegadas e 2.560 x 1.600 pixels de resolução, alto-falantes BoomSound, câmera traseira de 8 megapixels, frontal de 5 megapixels, corpo em alumínio escovado, 64 GB de armazenamento interno e chip processador Nvidia Tegra K1 64 bit.

Uma imagem mostrando o codinome do aparelho (Flounder) também foi divulgada pelo perfil, que menciona a versão 1.4 Alpha do Android Silver como o sistema instalado no aparelho. Se essa informação estiver correta, o HTC Volantis será o primeiro dispositivo a utilizar o sistema Android Silver, que sequer foi anunciado pelo Google.

Acreditava-se anteriormente que o Volantis seria a nova investida do Google na linha Nexus de tablets. Contudo, apesar de não haver nenhum indício de que o aparelho não pertença à linha de dispositivos da companhia de Mountain View, parece mesmo que o surgimento do Android Silver não implicará no cancelamento dos Nexus.

As informações, claro, são apenas rumores e nada foi confirmado oficialmente pela HTC. Mesmo assim, já se fala que o lançamento do Volantis acontecerá no último trimestre deste ano. É sentar e esperar para ver.

Com informações de Canaltech.


GitHub abre o código fonte do Atom IDE

3 de Julho de 2014, 8:11, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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O GitHub abriu o código fonte do seu editor Atom IDE incluindo o framework Atom Shell, Atom Core e o Atom Package Manager (APM).

De acordo com o GitHub, o Atom Shell vem sido desenvolvido por mais de 2 anos, passando por várias transformações como a equipe testou com um Cocoa WebView, um Node Webkit, um Chromium Embedded Framework, e estabelecendo-se no final, como uma estrutura que integra o Chromium com Node.js.

O Atom Core fornece o sistema de compilação, área de trabalho, painéis, um ambiente global e um editor de texto. A maioria das funcionalidades do Atom não está no Core mas nos mais de 80 pacotes que tiveram seus códigos fontes liberados anteriormente este ano, a comunidade adicionando mais de 500 pacotes nos seguintes 10 dias.

A última parte com código fonte liberado é o APM, uma biblioteca e utilitário de linha de comando para lidar com a publicação e instalação de pacotes Atom.

O GitHub queria ter um editor de código que tivesse o apelo do Sublime ouTextMate e a extensibilidade do Emacs ou Vim, então iniciaram o projeto Atom. Enquanto o Atom pretende ser inicialmente uma ferramenta para tecnologias web, não executado online como o Eclipse Orion ou Cloud9 devido a limitações acessando o sistema de arquivos e sub-processos. O Atom é na verdade o mais recente Chromium integrado com o Node.js e tendo acesso a Interface de Usuário nativo com caixas de diálogos, menus e controles de janelas.

Essa combinação oferece ao Atom a aparência e capacidades de um editor com base em navegador através da construção de todos os recursos presentes e futuros do Chromium, liberdade de desenvolvimento por não ter que fazê-lo funcionar em diferentes versões de todos os principais navegadores, acesso a uma coleção em crescimento de mais de 70.000 pacotes do Node.js, e todos os benefícios de uma aplicação desktop.

Além de executar apps JavaScript no Node.js V8 e oferecer acesso completo a API do navegador, o Atom suporta C, C++, além do Objective-C, e pode ser estendido para suportar o realce de sintaxe de outras linguagens também, e a comunidade iniciou adicionando suporte para Python, PHP, CoffeeScript, Java, Ruby, Go, Clojure, XML, Markdown, CSS, etc., algumas delas sendo pacotes do TextMate convertidos para o Atom. Provavelmente não demorará muito até que a maioria das mais de 100 linguagens suportadas pelo TextMate encontrar suas casas com o Atom.

Embora ainda no início, o Atom ostenta uma série de funcionalidades úteis: integração com o Git, navegador de sistemas de arquivos, busca e substuição nos projetos, cursores múltiplos, múltiplos painéis, snippets, dobramento de código, etc. E as funcionalidades podem ser estendida por qualquer um agora que o projeto tem seu código aberto.

Apesar de todos estes desenvolvimentos, alguns estão se perguntando se há espaço para uma nova IDE. Os desenvolvedores vão trocar de IDE para o Atom? Provavelmente depende do ritmo das inovações do Atom, o comprometimento da comunidade em investir além a fase fácil de adicionar suporte a sintaxe do TextMate, sua estabilidade e amplitude de recursos que amadurecem a IDE.

O Atom está atualmente disponível para o Mac OS X, mas versões pré-construídas para Windows e Linux são esperadas para os próximos meses após algumas questões de desempenho serem resolvidas. Enquanto isso, desenvolvedores podem construir por si mesmos a partir do código fonte.

Fonte: InfoQ



Biblioteca PDF do Google Chrome agora está disponível como opensource

3 de Julho de 2014, 8:09, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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O Google liberou o código fonte de sua biblioteca PDF que dá suporte ao Chrome, e que permite visualizar e imprimir arquivos PDFs além de permitir preencher formulários em formato PDF. O anúncio ocorreu no inicio deste mês pela Foxit Software, empresa que concebeu o Foxit PDF SDK escolhido pelo Google como base de sua biblioteca PDF para o Chrome. O código do Chrome PDF fora nomeado para PDFium e está disponível para download no Google Source.

De acordo com François Beaufort, evangelista do Google para projetos de código livre e conhecido por sua característica de fomentar a liberação de alguns códigos do Google:

Abrindo a tecnologia de PDFs da Foxit, a equipe do Chromium fornece aos desenvolvedores uma ferramenta robusta e confiável para visualizar, fazer buscas, imprimir e preencher formulários em formato PDF

Já o Engenheiro de Interfaces para Usuário (UI) Peter Kasting, descreve PDFium como:

..ele é certamente a mais avançada biblioteca para manuseio de PDFs disponível como código livre no mundo…

O wiki do projeto PDFium fornece algumas informações para se iniciar o uso da biblioteca:

O sistema de build do PDFium é baseado em GYP, que gera o build de acordo com a plataforma o qual se está trabalhando. Graças ao GYP, o PDFium pode ser facilmente embutido em um arquivo makefile, um uma solução Visual Studio ou mesmo em um projeto Xcode de acordo com a plataforma o qual se está trabalhando.

O InfoQ teve a oportunidade de verificar que o processo de build é extremamente simples e que os arquivos gerados em um build são exclusivos para o ambiente de trabalho o qual se está. Não ficou claro se a biblioteca pode ser adaptada para executar em dispositivos móveis, uma vez que a Foxit também possui uma solução específica para sistemas embarcados.

Com a liberação do código do PDFium, a lista de componentes do Chrome disponíveis em formato livre como Chromium fica cada vez maior.

Vale destacar que um importante componente que ainda não foi liberado como código livre é o de execução de Flash existente no Chrome.

O projeto PDFium foi liberado sob a nova licensa BSD.

Fonte: InfoQ