Multimídia open source para automóveis baseada em Linux é disponibilizada
2 de Julho de 2014, 11:15 - sem comentários aindaGoogle e Apple já se adiantaram com seus dispositivos multimídia Android Auto e Car Play para o segmento automotivo. Agora, desenvolvedores da plataforma Linux já oferecem uma alternativa para o mercado de automóveis, que poderá reduzir os custos da tecnologia.
A Automotive Grade Linux (que tem participação de Toyota e Hyundai, entre as empresas envolvidas) lançou um software open source para aplicação automotiva, que poderá ser tornar uma plataforma multimídia comum, contando com várias funcionalidades, inclusive do veículo. O melhor de tudo é que se trata de um programa gratuito, o que deverá reduzir os custos de aquisição por parte do consumidor.
A AGL liberou alguns slides com algumas das funcionalidades do software Linux, criado sobre o Tizen IVI e com aplicativos em HTML5 e JavaScript: Home, Google Maps, Painel de instrumentos, HVAC, Mídia de reprodução, Leitor de Notícias (App Carousel), Controles de áudio, Bluetooth (telefone) e Link de integração rápida. O software pode ser baixado por desenvolvedores gratuitamente neste link.
Fonte: AGL e Notícias Automotivas
Média anual de velocidade de web sobe para 3.9 Mbps; Brasil fica na 87ª posição
2 de Julho de 2014, 11:11 - sem comentários aindaA velocidade de Internet vem crescendo constantemente nas últimas temporadas, com taxa de 24% de acréscimo ano a ano. Essa alta eleva a média atual para 3,9 Mbps, com projeção para 4 Mbps no segundo trimestre. Os números fazem parte do relatório dos três primeiros meses de 2014 da Akamai, que costuma divulgar levantamentos sobre o estado da web global.
A Coreia do Sul segue em primeiro lugar no ranking de velocidade de Internet, com média de 23.6 Mbps, diante de 14.6 Mbps do segundo colocado, o Japão. Hong Kong vem em terceiro, com 13.3 Mbps. O Brasil figura na 87ª posição, com média de 2,6 Mbps no primeiro trimestre do ano.
Embora fiquem atrás da Coreia do Sul, tanto Japão (12%) quanto Letônia (Latvia – 15%) e Finlândia (18%) demonstraram crescimento sólido, com mais de 10% nos primeiros três meses de 2014.
O levantamento aponta ainda que 98 regiões cobertas pela web também tiveram aumento em suas velocidades médias nesse período, com 39 países indo a mais de 10%. Outras 39 nações, porém, registraram queda, com perdas que variam de 0,1% na França (6 Mbps) para 28% no Nepal (1,1 Mbps).
A adoção de banda larga, as consideradas acima de 10 Mbps, passou dos 20% no mundo no primeiro trimestre em consideração ao ano anterior, e, mais uma vez, quem ficou na frente foi a Coreia do Sul, com 8,2% de alta em relação a 2013.
Pela primeira vez, a Akamai incluiu os países prontos para a exibição de conteúdo 4K, conhecido também como ultra-resolução. De acordo com o levantamento, apenas 11% dos países têm capacidade suficiente para levar essa transmissão com qualidade, acima de 15 Mbps. Coreia do Sul (60%), Japão (32%) e Hong Kong (26%) estão entre os primeiros listados, com maior número de conexões nesta faixa.
Para encerrar, a Akamai também ilustrou em gráfico a constante alta no uso da web. Para isso, ela avaliou o conteúdo coletado pela Ericsson, presente em mais de 180 países e base para mais de mil redes de clientes no mundo todo.
Próximos Cursos Escola Linux – Julho 2014
2 de Julho de 2014, 11:08 - sem comentários aindaA Escola Linux, nosso parceiro, nos enviou enviou a listagem dos cursos do mês de Julho 2014:
- Curso On Line Administração em CentOS – De 07/07/2014 à 27/07/2014 Horário: Das 19h às 21h. Maiores informações aqui.
- Curso On Line Preparatório LPI 101 De 14/07/2014 à 25/07/2014 Horário: Das 19h às 21h. Maiores informações aqui.
- Curso On Line Alta Disponibilidade com Linux – De 14/07/2014 à 22/07/2014 Horário: Das 20h às 22h. Maiores informações aqui.
- Curso On Line E-mail com Zimbra – De 15/07/2014 à 23/07/2014 Horário: Das 19h às 21h. Maiores informações aqui.
- Curso On Line Programação em Shell Script – De 28/07/2014 à 12/08/2014 Horário: Das 19h as 21h Maiores informações aqui.
Para detalhes dos demais cursos, visite o site da Escola Linux.
Para ouvir: fã cria site em HTML5 que reúne músicas de games antigos
2 de Julho de 2014, 10:54 - sem comentários aindaEstá se sentindo nostálgico? Se você tem mais de 20 anos, provavelmente passou boa parte dos anos 90 ouvindo as mesmas trilhas sonoras que o resto dos leitores do Selecter, com muito Donkey Kong Country, Super Mario Kart e Goldeneye 007 regando as tardes depois da escola. Este é o caso de Jason Sperske, americano que criou o excelentíssimo SNDTST – um site que funciona como um sound test gigante, com centenas de trilhas sonoras antigas disponíveis.
O autor do site diz que inseriu na biblioteca “tantos jogos quanto conseguiu encontrar”, e aceita sugestões para novos acréscimos via email ou Twitter, @SND_TST. A página, que não depende de Flash para rodar, se destaca imediatamente pelo design bem feito, e tem uma opção chamada “Adivinhe o Jogo”, no qual o visitante deve digitar o nome correto antes da música acabar.
Sperske é um web designer cuja carreira já o envolveu em outros sites com conteúdo musical. Antes do SNDTST, ele dedicou boa parte de seu tempo para a criação do Fanverve, plataforma que ajuda a promover bandas locais nos Estados Unidos.
Fonte: Selecter
NSA espionou com expressa autorização do governo dos EUA, afirma jornal
2 de Julho de 2014, 10:50 - sem comentários aindaQue o governo dos Estados Unidos invadiu a privacidade de milhões e milhões de cidadãos de todo o mundo, agindo bem acima de suas responsabilidades, o mundo já sabe. Mas agora, novas informações do jornal americano The Washington Post indicam que a agência de segurança fez isso com a expressa aprovação de uma corte especializada em assuntos externos.
Novos documentos revelados pelo ex-analista Edward Snowden mostram uma lista de 193 países que seriam de interesse do governo dos EUA. Entre eles está o Brasil, já revelado como uma das nações espionadas anteriormente. De acordo com as novas provas, apenas quatro territórios ficaram de fora dos olhos de águia da NSA – Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia – devido a um acordo mútuo de não-espionagem assinado anteriormente entre seus líderes.
A aprovação para as operações de vigilância ostensiva praticadas pela NSA veio da Corte de Inteligência e Vigilância Externa, um órgão governamental voltado justamente para avaliar pedidos de interceptação de informações. O departamento teria não apenas permitido a espionagem a outros países como também a empresas e órgãos externos, como o World Bank, o Fundo Monetário Internacional e a União Europeia.
O jornal afirma que nem todos os países e instituições citadas nos documentos foram efetivamente espionados, apenas que a NSA tinha a autorização para fazer isso se fosse necessário. Ainda assim, a notícia constituiu uma flagrante violação não apenas de tratados e leis internacionais, mas da privacidade de chefes de estado e empresários. O problema se torna ainda mais grave no caso das companhias, pois envolve também segredos comerciais.
A NSA não se pronunciou oficialmente sobre as novas acusações. Um oficial do Departamento de Defesa, sob condição de anonimato, disse ao Washington Post que a espionagem também se relaciona ao bem-estar de cidadãos americanos em outros países, e não necessariamente questões de segurança nacional. Segundo ele, a agência poderia, por exemplo, observar o andamento de crises externas ou catástrofes, de forma a agir rapidamente caso fosse preciso evacuar seus conterrâneos.
Espionagem ampla
Os documentos também revelaram mais sobre a forma como o governo dos Estados Unidos escolhia seus alvos de vigilância. Em um escopo bastante aberto, a corte federal permitia que a NSA acompanhasse as comunicações de qualquer um que “possua, possa receber ou comunicar informações de inteligência sobre algum país estrangeiro”.
Ou seja, como já temiam os mais ávidos defensores da privacidade, a espionagem da agência poderia ter como alvo jornalistas, acadêmicos, pesquisados e ativistas. Qualquer pessoa que estivesse em contato com governos ou tivesse informações privilegiadas nas mãos poderia se tornar um indivíduo de interesse para a organização, que então, já possuía uma autorização prévia para espionar.
Esses termos abrem exceção até mesmo para os quatro países que ficaram de fora da lista oficial. Por mais que seus governantes, em teoria, não pudessem ser vigiados, outros membros da administração ou de empresas importantes para tais nações poderiam muito bem ter suas comunicações grampeadas e analisadas, por qualquer motivo que a NSA pudesse encaixar nos termos de “segurança nacional”.
Mais do que isso, colocar repórteres, ativistas ou estudiosos como alvos de espionagem seria uma maneira mais fácil de espionar nações estrangeiras do que um ataque direto às suas infraestruturas e sistemas. A diferença nos níveis de segurança, como já dá para imaginar, é bastante grande e, com toda certeza, hackear o smartphone de um cidadão comum é bem mais simples que fazer o mesmo com o de um chefe de estado.
Foi justamente esse tipo de atitude que o presidente Barack Obama tentou mudar em janeiro, quando iniciou sua série de reformas na atuação da NSA. De acordo com as modificações feitas por ele, agora é preciso aprovação legal individual para que a vigilância seja iniciada, extinguindo completamente qualquer tipo de aprovação preliminar. Os casos são avaliados independentemente e, caso necessário, podem exigir também uma análise de rincões superiores do governo.
De acordo com dados oficiais, 90 mil estrangeiros foram alvo de algum tipo de vigilância pelo governo dos Estados Unidos em todo o ano de 2013. O número, para analistas, é baixo, o que seria um bom sinal. Por outro lado, esse total levanta dúvidas sobre sua veracidade e também sobre a aprovação individual ou relevância de cada um desses casos.