Blackphone, o “celular mais seguro do mundo”, estreia no mercado internacional
2 de Julho de 2014, 10:49 - sem comentários aindaUm dos primeiros produtos criados após os escândalos de espionagem revelados por Edward Snowden, há um ano, já está chegando às lojas europeias. Trata-se do Blackphone, smartphone que promete ser a prova de invasão e garante segurança total para as comunicações do usuário. Quem encomendou o aparelho também está começando a receber os exemplares.
É claro, não se trata de uma solução completa como o Galaxy S5, por exemplo. Rodando o PrivOS, uma versão altamente modificada do Android, o Blackphone traz aplicativos padrões para troca de mensagens, realização de ligações e acesso à internet de maneira criptografada, além de assinaturas de serviços como o Silent Circle, que adiciona uma camada de proteção adicional às comunicações.
Mais do que isso, o smartphone é o primeiro a chegar ao mercado com o processador Tegra 4i, da Nvidia, citado pela empresa como o single-chip de melhor performance do mercado atual. Adiado devido a problemas de fabricação e distribuição, o componente começa apenas agora a aparecer por aí, cerca de seis meses depois de sua previsão inicial de lançamento, custando US$ 629.
Na visão do Ars Technica, é justamente ele o principal responsável por fazer com que o Blackphone não deixe muito a dever aos principais celulares do mercado. Sua utilização é limitada, é claro, mas durante o uso, o celular não apresentou lentidão nem travamentos, um feito bastante impressionante para um sistema operacional altamente customizado e rodando diversas soluções de segurança em background.
Mas é em seu principal intuito que o Blackphone brilha. Durante a análise do veículo, os especialistas não foram capazes de hackear o dispositivo nem capturar as informações trocadas por ele em redes 3G ou Wi-Fi. A única comunicação detectada foi a conexão do aparelho aos servidores da Silent Circle, um aspecto que, por si só, não fornece informação alguma a possíveis espiões.
Apesar dessa proteção declarada, os fabricantes do Blackphone deixam claro que ele não é um aparelho “a prova da NSA”. Por mais que seus sistemas de segurança sejam mais arrojados que o usual e deem mais controle ao usuário, as técnicas da agência de segurança são bastante avançadas e, apesar de terem mais trabalho com o aparelho, elas podem sim acabar ultrapassando as barreiras e tendo acesso às informações.
Ainda assim, o que se observa aqui é o possível nascimento de um novo nicho de mercado, voltado para empresas que lidam constantemente com informações altamente confidenciais ou que sejam constante alvo de hackers. E é contra esse grupo que, sim, o Blackphone tem as melhores barreiras no mundo dos smartphones e pode constituir uma oferta bastante interessante no segmento corporativo.
LaKademy 2014: nova chamada de apresentações
1 de Julho de 2014, 10:35 - sem comentários aindaO LaKademy 2014 – Conferência Latino-Americana do KDE, ocorrerá de 27 à 30 de agosto em São Paulo, nas dependências do CCSL – Centro de Competência em Software Livre do IME-USP [1].
Ainda temos alguns slots de palestras/mini-cursos disponíveis, então estamos realizando uma segunda chamada de trabalhos que ficará aberta até *10 de julho*.
Aproveitando, divulgamos as primeiras palestras/mini-cursos submetidas e confirmadas para o evento:
* KDE Sysadmin Team (Rafael Brito Gomes/Presentation)
* Eduroam: Facilitando Acesso à Internet em Instituições de Ensino (Lamarque Vieira Souza/Presentation)
* Mini-Curso de Introdução ao Qt (Sandro Andrade/Short Course)
* Qt e KDE no Android: o caso GCompris (Filipe Saraiva/Presentation)
* Do GTK ao Qt, como Linus Torvalds abraçou o C++ (Tomaz Canabrava/Presentation)
[1] Sobre o LaKademy 2014 – http://br.kde.org/lakademy-2014
[2] Chamada de Trabalhos – http://br.kde.org/lakademy-2014-CfP
Com informações do KDE Brasil.
Projeto prevê sistema biométrico de identificação de recém-nascidos
1 de Julho de 2014, 10:29 - sem comentários aindaA Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7351/14, dos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA) e Carmen Zanotto (PPS-SC), que determina que os bebês recém-nascidos sejam identificados por sistema biométrico nas maternidades e nos hospitais públicos e privados. Esse sistema consistirá na implantação de banco de dados vinculando a impressão digital do recém-nascido ao de sua mãe.
Conforme o texto, as impressões digitais dos bebês serão recolhidas por leitor biométrico eletrônico imediatamente após o seu nascimento.
Conforme a proposta, as despesas decorrentes da implantação do sistema em maternidades e hospitais ocorrerão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Caberá ao Poder Executivo regulamentar a futura lei e definir o cronograma de implementação.
Prevenção contra troca de bebês
Os autores explicam que, atualmente, a identificação do recém-nascido é realizada por meio da coleta de impressões digitais dos pés. “As digitais são recolhidas com tinta pelas enfermeiras, mas essa metodologia é deficitária, pois não permite a emissão da identidade das crianças”, afirmam os deputados.
Com o sistema biométrico, destacam, será possível emitir as carteiras de identidade dos recém-nascidos, relacionando a identificação civil do bebê à da mãe. “A partir de então, será possível formar um arquivo de identificação civil especial, o qual servirá como prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternidades, podendo até auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos.”
Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 1067/07, que também institui procedimentos para identificação e segurança de recém-nascido nos hospitais e nas maternidades públicas. A matéria será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Palestra Técnica do CISL: Diáspora – Redes Sociais Federadas
1 de Julho de 2014, 10:19 - sem comentários aindaVem aí mais uma palestra técnica do CISL. Desta vez, a rede social de código aberto Diaspora é o tema principal.
Data: 03/07/2014
Horário: 14h ás 16h (horário de Brasília)
Local: sala de videoconferência PB – Escritório de João Pessoa-PB
Descrição:
Expor como funcionam as redes federadas e como esse novo conceito é a forma mais eficiente de combater os mecanismos globais de espionagem. A federalização através da distribuição de dados por milhares de servidores no mundo, torna o monitoramento virtualmente impossível graças ao custo financeiro e humano de fazê-lo. A rede social Diáspora é Software Livre, aberta, criptografada, segura e respeita os direitos humanos na Internet. Em dezembro de 2013 o primeiro servidor – que é chamado de POD – foi instalado no Brasil e hoje já conta com mais de 4.200 usuários.
Palestrante:
Anauhac de Paula Gil
Minicurrículo:
Evangelizador e desenvolvedor de Software Livre. Membro fundador do G/LUG-PB – Grupo de Usuários Gnu/Linux da Paraíba, com mais de 25 anos de experiência na área de TI. Empreendedor, professor, autor do livro OpenLDAP Extreme, criador do Projeto KyaPanel - http://www.kyapanel.com, palestrante em diversos eventos sobre questões técnicas e filosóficas da democratização do conhecimento tecnológico. Consultor independente para tecnologias livres para diversas organizações como a TV Globo, Prefeitura Municipal de João Pessoa. Mantenedor do primeiro servidor Diáspora no Brasil - http://www.diasporabr.com.br
Transmissão:
A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste – Vídeo Streaming Livre do Serpro.
Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/
Para encaminhar perguntas durante a palestra, enviem para o e-mail cisl@serpro.gov.br, diáspora - https://diasporabr.com.br/u/cislgovbr, twitter @CISLGovBR oufacebook https://www.facebook.com/cislgovbr. Reveja as palestras técnicas editadas no nosso canal do youtube https://www.youtube.com/user/CISLGov .
Facebook usou internautas como ratos de laboratório em pesquisa
1 de Julho de 2014, 10:17 - sem comentários aindaSe você já achava que o Facebook sabia demais sobre você, saiba que agora ele pode controlar suas emoções. Foi isso que uma pesquisa encontrou depois de manipular os feeds de notícias dos usuários da rede social.
O estudo levantou um debate sobre as diretrizes éticas do Facebook. De maneira deliberada e sem que os usuários soubessem, a rede passou a exibir apenas conteúdo negativo ou apenas positivo nas páginas de 689 mil usuários, em janeiro de 2012. Em resumo, o Facebook usou seus usuários como ratos de laboratório sem que eles soubessem disso.
O estudo chama-se “Evidência experimental sobre contágio de emoções em grande escala através de redes sociais” e tem como tese a ideia de que emoções podem ser transmitidas por redes sociais. E por incrível que pareça, foi o que se provou real com a pesquisa.
Vale lembrar que, ao entrar no Facebook, os internautas precisam aceitar os termos de serviço. Lá, uma das autorizações é que informações sejam usadas para “análise de dados, testes e pesquisas”. Muitos internautas (para não dizer a ampla maioria) não dá muita atenção para estes “detalhes”.
Entretanto James Grimmelmann, que é professor de direito da Universidade de Maryland, acredita que estes termos na subscrição não são o suficiente. Segundo ele, “o padrão de consenso nos termos de serviço é insuficiente. Ele é muito diferente de consentimento informado, que é o padrão ético e legal para pesquisas com indivíduos humanos”, informa Grimmelmann em seu blog.
O consentimento informado é quando um paciente (no caso, os usuários do Facebook) dá autorização para um procedimento que pode causar alguma mudança em suas condições atuais.
Vale ressaltar que não é a primeira vez que dados de usuários são usados em pesquisas. Aliás, isto é bastante comum. Entretanto, é a primeira vez que se tem conhecimento de que existe uma manipulação de conteúdo para testar aspectos psicológicos de usuários.
Susan Fiske, professora de psicologia que editou o artigo para publicação, afirmou ter consultado os autores do artigo sobre o estudo no Facebook, por achar a metodologia estranha. “Eu ainda estou pensando sobre isso e estou um pouco assustada também”, disse Fiske à The Atlantic. “Quem sabe quais outras pesquisas eles estão fazendo”, disse. E é aqui que mora o perigo.
Em um post no Facebook, Adam Kramer, o funcionário da rede social que foi coautor do artigo, publicou um texto justificando seu trabalho. “A razão pela qual fizermos isso foi por nos importarmos com o impacto emocional que o Facebook causa nas pessoas que usam nosso produto”, escreveu.
A última polêmica sobre o assunto foi sobre o financiamento da pesquisa. O site da Universidade Cornell (uma das envolvidas) publicou um texto afirmando que o departamento de pesquisa do exército americano financiava o estudo.
Depois de alguns questionamentos, a universidade disse que a informação era um erro e que a pesquisa não recebeu financiamento externo às universidades.
Com informações da Exame.