Correios terão armazéns em Hong Kong e Miami para tributar compras no exterior
30 de Julho de 2014, 18:50 - sem comentários aindaO governo brasileiro vai aumentar ainda mais a fiscalização em produtos comprados em sites estrangeiros. A medida mais recente deve impactar usuários que realizam compras em portais com redes de distribuição localizadas em Miami, nos Estados Unidos, e Hong Kong, na China. Nestas duas cidades, os Correios vão instalar armazéns para atender melhor a demanda por serviços de logística e, consequentemente, reduzir o número de pacotes que escapam das tributações.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o objetivo principal dos Correios é fiscalizar os produtos antes de serem despachados para o Brasil – no caso, todos os itens cuja origem são Estados Unidos e Ásia. Na metrópole chinesa, o armazém terá duas finalidades. A primeira, obviamente, é facilitar o trabalho do exportador chinês para o território brasileiro e tornar os procedimentos burocráticos de importação (checagem de documentos e cobrança de impostos) mais ágeis.
Na prática, isso significa que a mercadoria será taxada na China antes de ser enviada para o Brasil. Os Correios explicam que a vantagem desse processo é encurtar a chegada do produto no país, que geralmente pode levar mais de um mês, já que as informações de compras feitas no exterior serão transmitidas diretamente para o governo, que por sua vez calcula os impostos. “Vamos universalizar o tratamento aduaneiro”, comentou Alberto de Mello Mattos, chefe do departamento Internacional dos Correios.
A segunda finalidade do armazém em Hong Kong é fazer do local um ponto de apoio para vendas de produtos brasileiros no exterior, estocando mercadorias. No entanto, ainda não há previsão de quando essa estratégia será colocada em prática, pois “precisará ser estimulada”, disse Mattos.
Em Miami, a operação deve seguir os mesmos moldes, mas o diretor destaca que será preciso trabalhar de forma intensificada nos serviços de logística. Segundo o executivo, alguns sites americanos não vendem para o Brasil por problemas de logística reversa: muitos usuários compram um produto nos EUA, mas decidem devolvê-lo para não pagar impostos. Só que o custo de levar a mercadoria de volta é da loja, não do consumidor, e para não ter de arcar com isso, certas varejistas optam por não entregar por aqui.
Nesse caso, o armazém dos Correios em Miami funcionará como um endereço americano usado pelos brasileiros. Toda vez que uma compra for efetuada lá, o pacote é despachado para o depósito dos Correios em Miami. Como o governo vai antecipar a cobrança de impostos, se o usuário não efetuar o pagamento das taxas ou desistir da compra, os próprios Correios se encarregam de devolver o embrulho para a loja direto dos Estados Unidos.
Ainda não há detalhes de como toda essa logística vai funcionar. Contudo, ficará mais difícil adquirir uma mercadoria no exterior que não seja tributada. Hoje, até o próprio diretor dos Correios admite que vale a pena correr esse risco, já que as fiscalizações ocorrem por amostragem e poucos pacotes pagam impostos para ingressar no país.
Para quem não sabe, todas as compras feitas no exterior – pessoalmente ou pela internet – devem ser tributadas pelo governo. Além do custo já pago pelo frete da mercadoria, o consumidor ainda precisa pagar o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (que incide sobre o cartão de crédito ou débito) de 6,38%, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, que é estadual), e o imposto de importação de 60%, aplicado também sobre o valor do frete. Tudo isso é calculado de acordo com o valor de cada pacote.
Fora a instalação desses armazéns, os Correios estão desenvolvendo, junto à Receita Federal, um novo sistema que vai automatizar a fiscalização de todas essas compras no exterior. Ou seja, o que já acontece nas alfândegas dos aeroportos agora vai acontecer também no mundo digital. A previsão é que esse mecanismo entre em fase de testes a partir de setembro e seja implantado definitivamente em janeiro de 2015.
Instituto do Japão vai ao Banco do Brasil buscar informações sobre uso de software livre
30 de Julho de 2014, 18:31 - sem comentários aindaPor Ana Luísa Cruz do Banco do Brasil.
A TI do Banco do Brasil é referência no mercado e essa fama já chegou ao Japão. Tanto que, no início do mês, uma delegação da Terra do Sol Nascente esteve na Ditec para saber mais sobre o uso de software livre nos ambientes do BB. Os visitantes eram representantes do FISC (Center for Financial Industry Information Systems), organização que realiza pesquisas e emite recomendações referentes a sistemas de informação tanto para instituições financeiras japonesas quanto de outros países.
O objetivo do FISC é elaborar um relatório sobre as tendências e diretrizes do mercado. A adoção de Linux e LibreOffice em larga escala pelo BB chamou a atenção do Departamento de Pesquisas do órgão. Após contatos com a agência Gotanda e com a Getin Tóquio, os pesquisadores finalmente chegaram ao Brasil para entender um pouco mais sobre essa iniciativa.
A história do BB com o software livre começou há mais de dez anos. Hoje, contamos com soluções não proprietárias tanto no ambiente de processamento central quanto nos de automação bancária e de escritório.
Histórico do uso de software livre no BB
Para se ter uma ideia, as plataformas livres representam 93% dos sistemas operacionais utilizados nas estações de nossas agências. Apenas no ambiente de automação bancária, contamos com 7 mil servidores, 110 mil estações de trabalho e 44 mil TAAs utilizando softwares livres. Além do sistema operacional Linux, adotado em desktops, servidores e mainframes, o BB ainda faz uso de outros aplicativos e soluções livres, como Firefox, LibreOffice, 7zip, Gimp, LimeSurvey, MediaWiki e Joomla. Para completar, a Ditec adota software livre também no desenvolvimento de aplicações de negócio e suporte empresarial.
“A adoção de soluções não proprietárias foi vantajosa devido a características próprias do Banco, como o processamento centralizado e a inexistência de aplicativos comerciais nos ambientes distribuídos da automação de agências”, explica Jeovânio, da Gecin. “Dessa forma, a transição foi relativamente suave, pois não partimos de soluções privadas. Soubemos aproveitar muito bem a estratégia de software livre, adequando-a às necessidades do BB”, completa.
Tudo isso gerou uma economia de mais de R$ 120 milhões apenas nos últimos cinco anos. E para não restar dúvidas sobre as vantagens do software livre, essas aplicações nos proporcionam independência tecnológica e agilidade na implementação de soluções, além, claro, de fama internacional!
Para saber quais soluções de software livre estão homologadas para uso no BB, clique Portal do Software Público e saiba mais sobre o uso dessas soluções.
Fonte: SoftwareLivre.Org
Lançado LibreOffice 4.3
30 de Julho de 2014, 18:26 - sem comentários aindaA Document Foundation anuncia o LibreOffice 4.3, o oitavo lançamento da suíte office livre após o nascimento do projeto em setembro de 2010, e do esforço combinado de milhares de voluntários e centenas de desenvolvedores. O programa chegou a um nível de maturidade que o torna adequado para todo tipo de instalação, especialmente com o suporte e orientação de empresas especializadas no software.
O LibreOffice 4.3 oferece um vasto número de melhorias e novas funcionalidades:
Interoperabilidade de Documentos: suporte ao OOXML Strict, melhorias na parte gráfica do OOXML (DrawingML, fontes temáticas, preservação dos estilos de desenho e atributos), incorporação de arquivos OOXML dentro de outro arquivo OOXML, suporte a 30 novas funções do Excel, suporte a planilhas e banco de dados do MSWorks, e formatos de arquivos legados do Mac, tais como o ClarisWorks, ClarisResolve, MacWorks, SuperPaint, e muito mais.
Gerenciamento de comentários: Os comentários podem agora serem impressos na margem do documento e podem ser formatados, bem como podem ser exportados e importados – em documentos ODF, DOC, OOXML e RTF, para aumentar a produtividade e atingir uma colaboração mais efetiva.
Planilhas mais intuitivas: O Calc permite agora executar muitas tarefas mais intuitivamente, graças ao destaque inteligente das células nas fórmulas, a exibição do número de linhas e colunas selecionadas na barra de status, a capacidade de inciar a edição de uma célula com o conteúdo da célula acima, e os modelos de conversão de texto selecionáveis pelo usuário.
Modelos 3D no Impress: Temos suporte para modelos 3D animados no novo padrão aberto glTF, bem como o suporte inicial a arquivos Collada e kmz disponíveis no Google Warehouse, para acrescentar um visual novo e animações nas palestras (por enquanto o suporte deste recurso é no Windows e no Linux).
Visual natural no MacOS X: O plano de fundo das barras de ferramentas são agora calculadas nativamente no OSX, o que oferece um visual natural muito aguardado nesta plataforma.
O LibreOffice 4.3 também suporta parágrafos “monstros”, que excedem 65,000 caracteres (um exemplo de um bug antigo de 11 anos que finalmente pode ser resolvido com a modernização do código fonte do LibreOffice).
Além disso, a acessibilidade melhorou definitivamente e se tornou padrão com a incorporação definitiva do framework IBM’s iAccessible2. A lista completa de novidades e melhorias está nesta página: https://wiki.documentfoundation.org/ReleaseNotes/4.3/pt-br
“O projeto LibreOffice mostra que uma grande comunidade de software livre pode viver e crescer vigorosamente sem a tutela de um fabricante de software, para libertar os computadores e seus usuários.” afirmou Thorsten Behrens, Presidente da The Document Foundation. “Não existe hoje melhor suíte office que o LibreOffice, em termos de recursos, interoperabilidade, suporte a padrões abertos de documentos e independência. Depois de muitos anos, o LibreOffice traz o controle do seu PC de volta a seus usuários”.
Conforme os relatórios do serviço de varredura estática de código Coverity Scan, a qualidade do código fonte do LibreOffice melhorou dramaticamente desde 2012, ano em que começou a analisar o código, caindo de 1,11 defeitos por 1000 linhas de código (acima da média da indústria de software), para a liderança de 0,13 defeitos por 1000 linhas (mais informações em http://softwareintegrity.coverity.com/register-for-libreoffice-scan-report.html). O LibreOffice é constituido por mais de 9 milhões de linhas de código.
Os detalhes técnicos deste lançamento podem ser consultados nas seguintes páginas: https://wiki.documentfoundation.org/Releases/4.3.0/RC1 (RC1), https://wiki.documentfoundation.org/Releases/4.3.0/RC2 (RC2) e https://wiki.documentfoundation.org/Releases/4.3.0/RC3 (RC3).
Baixe já o LibreOffice
O LibreOffice 4.3.0 e LibreOffice 4.2.6 estão disponíveis no link: http://pt-br.libreoffice.org/baixe-ja/ . Extensões e modelos para complementar a instalação do software e acrescentar funcionalidades específicas estão disponíveis aqui: http://extensions.libreoffice.org/.
Os usuários do LibreOffice, defensores do software livre e membros da comunidade podem dar apoio à Document Foundation com doações no sitio http://donate.libreoffice.org. Os valores arrecadados serão usados para crescer o projeto a nível global e local.
Link para o blog da Document Foundation: http://blog.documentfoundation.org/
Fonte: Blog LibreOffice Brasil
Comunidade LibreOffice Brasil ganha animação sobre o LibreOffice
30 de Julho de 2014, 18:19 - sem comentários aindaEm parceria com a Revista LibreOffice e a comunidade LibreOffice Brasil, Ricardo Graça desenvolveu esta animação, voltada a apresentar a suite LibreOffice. A animação foi totalmente produzida com Softwares Livres, em ambiente GNU/Linux. Os softwares utilizados foram: LibreOffice Writer, Celtx, Inkscape, Gimp, Synfig, Blender, Tupi, Kdenlive, Audacity. As técnicas de animação foram: tweening, recortes. Argumento, roteiro, storyboard, animação, edição, locução: Ricardo Graça.
A produção da animação se decorreu por 32 dias; porém, sendo trabalhada com uma média de 2 horas em cada dia; totalizando 60 horas de produção. O progresso do projeto seguiu um workflow produtivo onde as etapas foram aprovadas uma a uma, não deixando margem para erros e trabalho excedente.
A animação pode ser vista nos links abaixo:
- Vimeo: https://vimeo.com/102022227
- Youtube: http://youtu.be/rYoLBPAGLbo?list=UUzF1Cv6wWTLsIwrux7dvnRw
Fonte: Ricolândia
Que tal um smartphone com 1 TB de armazenamento?
25 de Julho de 2014, 6:53 - sem comentários aindaPesquisadores da Universidade de Rice, no Texas (EUA) demonstraram uma nova forma de fabricação de chips para smartphone que permitiria armazenamento de “terabytes” de dados, afirma uma matéria do Technology Review, site do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O novo tipo de memória, apelidada de RAM Resistiva (RRAM), já está em desenvolvimento por várias empresas, mas ainda tem um processo muito complexo e caro para a fabricação, que exige temperaturas e voltagens muito altas.
De acordo com os pesquisadores, a técnica consiste em “rechear” os espaços deixados por metais como ouro e platina dentro do chip com um óxido de silício poroso. Além de ser um material familiar para os fabricantes, o óxido exige bem menos energia para ser integrado ao chip do que processos anteriores.
Com a nova forma de fabricação, seria possível produzir memória RRAM com voltagens bem reduzidas e em temperatura ambiente.
Assim como a memória flash, a RRAM consegue armazenar memória mesmo sem um suprimento constante de energia, mas ao invés de utilizar transistores (como a flash), utiliza resistência – o que aumenta a capacidade de amazenamento por espaço. A expectativa dos pesquisadores é que uma memória de 1 terabyte possa ser encaixada em um espaço do tamanho de um selo postal.
A nova memória também pode ser “empilhada”, o que aumentaria ainda mais a capacidade de armazenamento em um único chip. A técnica de “empilhamento” é relativamente nova, mas alguns fabricantes já estão testando em memórias flash. A Samsung trabalha atualmente em uma versão que pode suportar até 24 camadas de memória.
Fonte: Canaltech