Lançado Apache OpenOffice 4.0
23 de Julho de 2013, 13:06 - sem comentários aindaAcaba de ser lançado o Apache OpenOffice 4.0! Esta versão, assim como as anteriores, está disponível para as plataformas: GNU/Linux, Windows e Mac.
O Apache OpenOffice traz novas funcionalidades, melhorias e correções de bugs. Uma das grandes novidades trata-se de uma inovadora interface de usuário com uma Sidebar, além do suporte adicional a 22 idiomas (incluindo três novos idiomas), 500 correções de bugs, melhorias na interoperabilidade com Microsoft Office, melhorias para desenho e gráficos, melhorias de desempenho, entre outros.
Ficou curioso? Leia a nota de lançamento e veja as novidades nesse nova versão.
Para download, visite esta página: http://www.openoffice.org/download/
Com informações de Apache OpenOffice.
The H : uma das melhores publicações on-line sobre código aberto fecha as portas
22 de Julho de 2013, 22:19 - sem comentários aindaÉ isso mesmo, você não leu errado. São poucos os veículos on-line acessíveis gratuitamente que se destacam por publicar regularmente material bem-informado sobre código aberto, e agora temos um a menos: o The H fechou, após quase 5 anos de operação e incontáveis menções e citações no site da Revista Espírito Livre e em tantos outros do Brasil e do mundo.
Segundo o DJ Walker-Morgan, da equipe do The H, a razão pelo encerramento das atividades, lamentavelmente é conhecida por muitos projetos relacionados com software livre e código aberto: apesar de gerar bastante tráfego com o site, não foi possível convertê-lo em faturamento suficiente para produzir um modelo de negócio viável.
Tal medida, é fácil de compreender, porém bastante triste.
Aqui ficam os agradecimentos de toda a equipe da Espírito Livre que ao longo de tanto tempo se espelhou no importante trabalho do The H.
Com informações de The H Online e Br-Linux.
Software livre pode ser alternativa para evitar espionagem eletrônica, avalia diretor do Serpro
22 de Julho de 2013, 21:37 - sem comentários aindaA utilização de softwares livres, ou seja, programas de internet com códigos abertos, que podem ser copiados e modificados por qualquer pessoa, pode ser uma opção para evitar problemas de espionagem como os que foram denunciados recentemente. A avaliação é do diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni.
“O mundo do software livre é uma belíssima resposta a tudo isso que está acontecendo no mundo hoje. Se nós trabalhamos com códigos fechados, que não nos permitem saber o que estão fazendo, é muito mais propício a uma decisão desse fornecedor se vai nos espionar ou não. No mundo do software livre, a decisão passa para nós, muda de lado, passa para o mundo do usuário”, explica. Mazoni lembra que a implementação do software livre em plataformas de governos sempre teve como foco aumentar a segurança dos dados dos países.
Para debater essas e outras questões, o Serpro promove, de 13 a 15 de agosto, a sexta edição do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi), em Brasília. O tema deste ano é Portabilidade, Colaboração e Integração. “São temas muito atuais: estamos trabalhando com a lógica de que o mundo da tecnologia vai ter que suportar mobilidade, rede social, grandes quantidades de informações”, disse Mazoni.
O evento terá 50 oficinas e 150 palestras, com a participação de representantes de diversos países, entre agentes públicos, movimentos sociais, hackativistas, pesquisadores e estudantes para debater tecnologias que podem ampliar o acesso à informação e agilizar a prestação de serviços públicos.
O Consegi também irá prestar uma homenagem ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. “Especialmente pela questão do respeito à individualidade e às diferenças. Associando a tecnologia à razão mais importante do ser humano que é o respeito. E colaboração só acontece com respeito”, diz Mazoni.
No ano passado, o evento reuniu cerca de 5 mil participantes, e a expectativa é que esse número se amplie para até 6 mil participantes neste ano. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo site da organização . Entre as oficinas oferecidas estão edição de músicas e vídeos ou criação de aplicativos móveis e robôs com softwares livres.
Com informações de Agência Brasil.
Celular com Ubuntu será lançado com financiamento coletivo
22 de Julho de 2013, 21:34 - sem comentários aindaA Canonical, empresa que desenvolve o sistema operacional Ubuntu, baseado em Linux, abriu hoje no Indigogo, site de financiamento coletivo (crowdfunding) o projeto Ubuntu Edge. Trata-se do primeiro smartphone com Ubuntu.
Segundo a empresa, seriam necessários US$ 32 milhões para criá-lo. As contribuições podem ser feitas até de 31 de agosto. O telefone resultante deve ser enviado aos “financiadores” em maio de 2014. É possível efetuar diferentes tipos de doação, desde valores que dispensam contrapartida, quanto valores que garantem o recebimento do telefone quando ele for fabricado.
Pelo projeto, o telefone rodará Ubuntu com dual boot, ou seja, terá outro sistema operacional na memória e que poderá ser usado pelo usuário. O outro sistema será o Android, desenvolvido por um conjuto de empresas, sob liderança da Google.
Outra promessa é que o sistema Ubuntu Mobile seja compatível com softwares para o Ubuntu de nossos computadores. Bastará conectar o telefone a uma dockstation para o dispositivo se comportar como um PC de mesa. O aparelho deverá trazer um processador de vários núcleos (número de velocidade não especificados), 4 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento – o que o coloca entre os top de linha dos celulares atualmente.
A tela será construída em cristal de safira, material ultrarresistente à prova de arranhões, medindo 4,5 polegadas e com resolução HD. Terá duas câmeras, a principal, de 8 MP otimizada para tirar fotos em ambientes com pouca luz. O aparelho trará ainda LTE (4G), WiFi padrão 802.11n, bluetooth e NFC.
Segundo o site do projeto, o valor de US$ 32 milhões não é suficiente para originar lucro. Com o dinheiro será possível fabricar o dispositivo em grande volume, para os interessados que o comprarem pelo método de crowdfunding, e testar a viabilidade de um celular com sistema Ubunto e Android.
O site também promete não fabricar em massa os aparelhos, afirmando que apenas os compradores do Indiegogo o receberão e que, talvez, no ano seguinte, um novo projeto de crowdfunding para criação de outro celular seja feito. Quem comprar o telefone e recebê-lo em 2014, poderá devolver o aparelho e receber o dinheiro de volta, caso não goste do produto. No primeiro dia no ar, o projeto recebeu doações acima de US$ 1 milhão. Se continuar nesse ritmo, o valor angariado será obtido antes do prazo final.
Com informações de ARede.
Marco Civil: pela neutralidade, privacidade e liberdade
19 de Julho de 2013, 16:10 - sem comentários aindaNão tem sido fácil. Há mais de um ano luto pela votação do Projeto de Lei 2.126 de 2011, mais conhecido como Marco Civil da Internet. Em meio ao escândalo de espionagem que teria sido empregado pelos Estados Unidos, as atenções se voltaram novamente ao Marco Civil. De Brasília, tenho acompanhado as movimentações pela web pedindo sua votação, mas também algumas outras informações equivocadas que foram espalhadas, nem sempre acompanhadas de verificação.
Notei a menção específica a um trecho do texto: o parágrafo 2 do Artigo 15. Ao contrário do que está sendo sugerido, este parágrafo não foi resultado de uma mudança feita neste último mês, tampouco foi incluído sorrateiramente, “na calada da noite”, por grupos empresariais.
O trecho foi inserido no Projeto de Lei em novembro do ano passado, após pedido da ministra da Cultura, e amplamente divulgado na época. Ele não altera em nada o que já é feito atualmente na internet em relação a conteúdo protegido por direito autoral. Diante da preocupação de que o projeto de lei alterasse, sem a devida discussão, a disciplina de proteção aos direitos autorais, o parágrafo inserido deixava claro que isto não aconteceria. Apenas isso. No fundo, é o contrário do que se propaga: sem a menção, poder-se-ia entender que o projeto alterava a proteção de direitos autorais e o parágrafo inserido deixou claro que não altera. Por ser um tema complexo, todas as nuances do direito autoral serão apreciadas e debatidas, democraticamente, num Projeto de Lei próprio, que reformará a legislação atual. A última informação que tive é de que este texto será enviado à Câmara dos Deputados em breve pelo Executivo.
Consenso num assunto tão vasto como a Internet não é simples. O momento atual, no entanto, é de concentrar apoio ao Marco Civil, para impulsionar sua entrada na pauta de votação da Câmara. Do contrário, corremos o risco de não ver este projeto de lei aprovado, pois a pressão das empresas provedoras de conexão têm surtido efeito. Precisamos mostrar que a sociedade quer ter seus direitos garantidos, com a defesa da neutralidade da rede, da liberdade de expressão e do direito à privacidade.
Por Alessandro Molon.
Com informações de Revista Fórum.