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Vem aí mais um Copyfight – Ciclo de Debates e Oficinas sobre Cultura Livre
24 de Julho de 2014, 6:33 - sem comentários aindaTrazendo à tona novas perspectivas sobre cultura livre, Copyfight chega a sua quinta edição com um encontro na Caixa Cultural, de 29 de julho a 1° de Agosto. Os compositores Marcelo Yuka e Leoni, o co-fundador da rede de Centro de Mídia Independente (Indymedia) no Brasil, Pablo Ortellado, e Felipe Fonseca, co-fundador da rede MetaReciclagem, são apenas alguns dos convidados do evento.
O primeiro dia de debate abordará os desafios atuais do direito autoral em um cenário de crescente compartilhamento, onde a noção de “propriedade intelectual” encontra-se cada vez mais questionada frente às dinâmicas emergentes de produção colaborativa e anônima. O segundo é dedicado à discussão dos desafios e potências das redes de produção cultural no país. No dia seguinte, serão discutidas relações entre cultura livre e o espaço público, abordando as transformações nas cidades no contexto de realização de grandes eventos.
Por fim, o último debate apresenta uma reflexão original sobre as biotecnologias, tendo como ponto de partida a revalorização dos saberes tradicionais dos povos originários, em oposição aos mecanismos de patenteamento do conhecimento e da natureza pela indústria. Durante todos os quatro dias do evento, na parte da tarde, será realizado uma oficina de experimentações artísticas e midiáticas com tecnologias livres e abertas.
COPYFIGHT
A crítica à propriedade intelectual é um tema chave para a compreensão dos processos contemporâneos que envolvem arte, cultura e sociedade. A partir de diferentes dispositivos jurídicos e institucionais (copyright, patentes e marcas) este conceito encontra-se presente em diferentes campos de nossa vida cotidiana. Sobre estes temas, o Copyfight aprofunda questões críticas através de diálogo entre convidados com diversificadas experiências em suas áreas e o público.
O primeiro encontro foi realizado em 2010 no Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da UFRJ, durante um seminário, reunindo dezenas de artistas, pesquisadores e produtores para debater temas ligados à crítica da propriedade intelectual na sociedade contemporânea. No ano seguinte, o segundo encontro marcou o lançamento de trabalhos sobre os temas que deram origem ao livro “Copyfight – Pirataria e Cultura Livre”, publicado em 2012 pela editora Azougue.
As atividades do Copyfight são consideradas hoje referência nos estudos sobre cultura livre, direito autoral e propriedade intelectual no século XXI não só no Brasil, como no mundo. Seus organizadores já foram convidados para palestras e debates em São Paulo, Porto Alegre, Recife e Medellín. A pesquisa de perfil do público mostra ainda dezenas de pessoas interessadas em outros países, como EUA, França, Uruguai, Chile, Itália dentre outros.
Agenda
Dia 29 de julho, terça-feira
*Coautores: Qual a relação de artistas e produtores culturais com o conceito de “propriedade intelectual” hoje, em um contexto crescente de livre distribuição de conteúdos? Qual a diferença entre iniciativas de reforma dos mecanismos de propriedade intelectual e as propostas ligadas ao movimento copyleft? Um debate aberto sobre autoria, licenciamento e produção cultural em tempos de uploads e downloads.
Debatedores:: Leoni, Marcelo Yuka, Thiago Novaes e Miguel Said
Dia 30 de julho, quarta-feira
*Redes.br: Quase duas décadas depois de sair das academias para chegar à sociedade civil, as tecnologias digitais e a comunicação em rede são hoje não apenas uma ferramenta de divulgação, mas sobretudo de articulação e produção conjunta para diversas redes no Brasil. A cultura digital foi devorada, degultida e hoje é expressa em uma infinidade de práticas no Brasil. Rumo à descolonização tecnológica e cultural, eis a nossa digitofagia das mídias.
Debatedores: Dudu de Morro Agudo, Felipe Fonseca, Jaborandy Yandê e Pablo Meijueiro.
Dia 31 de julho, quinta-feira
*Mega.eventos: Como se dá a relação entre propriedade intelectual, produção cultural e o uso do espaço público no contexto de preparação para os grandes eventos esportivos? Como lidar com as transformações em curso e como estas mudanças impactam a produção cultural e os ambientes comuns das grandes cidades? Uma reflexão coletiva sobre transformações urbanas e aproximações entre arte, mídia e política.
Debatedores: Alexandre Mendes, João Roberto Lopes, Pablo Ortellado e Victor Ribeiro.
Dia 1 de agosto, sexta-feira
*Bio.tecnologias: Qual o papel da tecnologia na relação entre cultura e a natureza? De um lado, a “alta tecnologia” de manipulação e patenteamento genético de organismos vivos. De outro, temos a “baixa tecnologia” da sabedoria tradicional sobre o meio ambiente e da lógica DIY: “Do-It-Yourself¨. Faça-você-mesmo. Da ciência das erveiras e dos xamãs à construção de ambientes sustentáveis em espaços urbanos e rurais. Quais os desafios para a construção de biotecnologias baseadas na autonomia e em conhecimentos comuns?
Debatedores: Giuseppe Cocco, Cinthia Mendonça, Aderbal Ashogun e Sarita Albagli.
Oficina:
Durante os 4 dias de encontros na Caixa Cultural, também haverá uma oficina sobre hardware livre e software livre para poéticas computacionais.
A oficina terá inscrições antecipadas e partirá de práticas simples com eletrônicos acessíveis, voltadas para a experimentação artísticas e midiáticas com tecnologias abertas.
Não é necessário nenhum conhecimento prévio.
Para se inscrever: http://copyfight.me/inscricoes/
Sobre os participantes :
Adriano Belisário
Co-idealizador do Copyfight e do livro homônimo publicado pela Editora Azougue. Jornalista e pesquisador de cultura livre e tecnologias abertas, desenvolveu diversos projetos de cultura digital e elaborou o primeiro edital público na área de cultura voltado para lanhouses no Brasil, na Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, onde atuou por dois anos formulando e executando políticas públicas para cultura digital. Durante três anos, foi coordenador do Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da UFRJ e atuou como coordenador-geral do Laboratório de Comunicação Compartilhada da Cúpula dos Povos/Rio+20, em 2012.
Leoni
Cantor e compositor, ex-integrante da banda Kid Abelha e atual colaborador de iniciativas a favor de reformas nas leis de direito autoral, como o Movimento Música Para Baixar e o Movimento Compartilhamento Legal.
Marcelo Yuka
Músico e compositor, ex-integrante da premiada banda O Rappa. Atualmente, dedica-se a projetos sociais e políticos em sua organização não-governamental (ONG). Sua trajetória pessoal, artística e social foi retratada no documentário “Marcelo Yuka – No Caminho Das Setas”,exibido em diversos festivais de cinema no Brasil e na Europa.
Thiago Novaes
Coordenou ações de Cultura Digital junto ao Ministério da Cultura, integrando a Coordenação Nacional do Casa Brasil do Instituto de Tecnologia da Informação da Presidência da República em 2006. Doutorando em Antropologia Social na Universidade de Brasília (2012), apresentou o projeto “A noção de pessoa e as novas mídias” aprovado em primeiro lugar na seleção de Mestrado em Antropologia Social da UNICAMP. Colaborador de redes de mídia livre, trabalhou como pesquisador no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD) de 2003 a 2004 no Projeto do Sistema de Televisão Digital Brasileiro (SBTVD).
Miguel Said
Doutor em Filosofia da Educação, na Universidade de São Paulo, pesquisa bens comuns, acesso ao conhecimento, direitos autorais, propriedade intelectual, produção colaborativa e mercantilização na sociedade contemporânea. Possui graduação em Comunicação Social e Filosofia pela Universidade de São Paulo (2003); especialização em Gestão da Propriedade Intelectual pelo convênio Universidad Bolivariana de Venezuela, Servicio Autónomo de Propiedad Intelectual e Oficina Cubana de la Propiedad Industrial (2008).
Felipe Fonseca
Felipe Fonseca é pesquisador independente e articulador de projetos relacionados a apropriação crítica de tecnologia, estética da gambiarra e lixo eletrônico, cultura digital experimental e colaboração em rede. É co-fundador da rede MetaReciclagem (2002), que desenvolveu uma metodologia colaborativa considerada referência em apropriação tecnológica pela UNESCO. Participou ainda da criação do coletivo Desvio (2009), do blog Lixo Eletrônico (2008), da plataforma Rede//Labs (2010), apoiada pelo Ministério da Cultura, além de diversas outras iniciativas como o projeto Ubalab e o coletivo editorial MutGamb. Já foi convidado para eventos na Holanda, Finlândia, Estados Unidos e outros países.
Pablo Meijuero
Artista gráfico, produtor cultural e poeta. É membro do coletivo Norte Comum, rede que atua desde 2011 promovendo eventos e intervenções artísticas em praças e outros espaços públicos na Zona Norte e Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Nos últimos dois anos, o Norte Comum produziu mais de 60 eventos culturais, por onde circularam centenas artistas, e expôs seus trabalhos no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica. Atualmente, o Norte Comum coordena o projeto Geringonça do SESC-Tijuca e participação da ocupação cultural Hotel da Loucura, ação realizada no Instituto Municipal de Psiquiatria Nise da Silveira, que trabalha com arte e cultura no tratamento psiquiátrico.
Jaborandy Yandê
Desde 2006, é membro da Rede de Comunicação Indígena “Índios Online”, uma das principais articulações para fortalecer o uso e a apropriação das tecnologias digitais de comunicação pelas comunidades indígenas. Em sua trajetória, trabalhou em programas do Ministério da Comunicação para promoção de Inclusão Digital em aldeias no Estado da Bahia e realizou também projetos para o Governo Estadual na área de produção cultural, tecnologias digitais e redes.
Dudu do Morro Agudo
Rapper, criador do Movimento Enraizados, uma rede de artistas e produtores culturais ligados ao hiphop e cultura negra, que atua desde 1999 e hoje está presente em todo território nacional e mais 11 países. É autor do livro ‘Enraizados: Os Híbridos Glocais’, publicado pela Editora Aeroplano. O trabalho de Dudu do Morro Agudo em prol do fomento a redes de produção cultural no hiphop recebeu ainda diversos prêmios, tais como: Prêmio Cultura Hip Hop – Edição Preto Ghóez; Prêmio Cooperifa; Personalidade Negra, oferecida pela Coordenadoria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial do Município de Nova Iguaçu.
Victor Ribeiro
Diretor de cinema e radialista, Victor Ribeiro desenvolve projetos e ações artísticas sobre direito à cidade e grandes eventos. Atualmente, trabalha em uma série de vídeos e pesquisas intituladas “Novas Fronteiras de Controle” no Brasil, Palestina e Colômbia em parceria com o coletivo colombiano Antena Mutante.
Alexandre Mendes
Professor de Direito Urbanístico e Instituições de Direito – PUC-RJ. Doutor em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2012). Foi Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro, entre 2006 e 2011, tendo coordenado o Núcleo de Terras e Habitação (2010). No mesmo ano (2010), o Núcleo de Terras e Habitação foi agraciado com a Medalha Tiradentes,mais alta condecoração da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, participa da rede internacional Universidade Nômade e é pesquisador associado do Laboratório Território e Comunicação – LABTEC / UFRJ.
Pablo Ortellado
Co-fundador da rede do Centro de Mídia Independente (Indymedia) no Brasil, que completa 14 anos de existência e é considerada uma das principais precursoras do movimento de mídia livre no país. É professor da pós-graduação do Programa de Estudos Culturais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades e do curso de Políticas Públicas, na Universidade de São Paulo (USP). Colaborou com o Seminário Desafios dos Marcos Legais para a Economia Criativa’ e possui diversos trabalhos publicados sobre sociedade da informação, indústrias criativas e economia do conhecimento.
João Roberto Lopes
Professor do Departamento de Estudos Políticos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e Universidade de Paris X Nanterre, João Roberto é co-fundador e coordenador do Instituto Mais Democracia, onde desenvolve pesquisas e projetos relacionados às transformações no espaço urbano no contexto de preparação para grandes eventos no Rio de Janeiro.
Giuseppe Cocco
Giuseppe Cocco é professor, considerado uma referência no pensamento pós-operaista e pós-autonomista, tendo escrito em co-autoria com o filósofo Antonio Negri (autor da trilogia: Império, Multidão e Commonwealth). Mestre e doutor em História Social pela Universidade de Paris I – Panthéon- Sorbonne, atualmente leciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É editor das revistas Global Brasil, Lugar comum e Multitudes (França).
Aderbal Ashogun
Aderbal Ashogun é Mestre Ashogun. Produtor cultural, realizador de encontros e pesquisas vinculadas à cultura dos saberes tradicionais. Organizou vários seminários internacionais, entre eles os de cultura afro brasileira em Madrid, Londres (London School of Quilombo, 1998) e intercâmbios na África do Sul, Cuba, Panamá, Taiwan, China. É fundador da RedeAfroAmbiental, que se propõe a discutir o conhecimento ambiental dos povos afrodescendentes e indígenas.
Sarita Albagli
Autora do livro ‘Geopolítica da biodiversidade’, Sarita é Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Fez pós-doutorado na London School of Economics and Political Science e já desenvolve projetos e pesquisas sobre circulação e apropriação da informação, territorialidade e inteligência local.
Cinthia Mendonça
Co-idealizadora do projeto Nuvem, uma estação de arte e tecnologia em Mauá, um hacklab rural que hospeda diversos encontros nacionais e internacionais entre pesquisadores de tecnologias livre, arte e meio ambiente. Participou de diversos festivais internacionais (Argentina, Colômbia, Espanha, etc) e sua produção artística é marcada pelo hibridismo: circula por teatro, dança, performance, intervenção urbana e tecnologia.
Copyfight – Ciclo de Debates e Oficinas sobre Cultura Livre
Data: de 29 de julho a 01 de agosto (de terça-feira a sexta-feira)
Horário: Oficina – 14h :: Debate – 18h30
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Sala Margareth Margot e Sala de Cinema 2
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefones: (21) 3980-3815
Lotação: 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Entrada Franca – Retirada de senha 1h antes do evento por ordem de chegada
Classificação etária: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Fonte: ARede
Plantas ciborgues dizem o que sentem
23 de Julho de 2014, 8:54 - sem comentários aindaComo informa o site Inovação Tecnológica, o projeto de hardware e software abertos quer estabelecer um novo canal de comunicação entre plantas e humanos.
Seja para monitorar as mudanças climáticas, seja para melhorar a produção agrícola, ou mesmo para cuidar do seu jardim, é importante saber o que está ocorrendo com as plantas.
Redes de sensores e até satélites podem ajudar, mas monitorar cada lavoura e cada ponto da floresta é caro e demorado.
Além disso, esses sensores, em terra ou no espaço, podem medir algumas variáveis, mas não conseguem dizer o que está acontecendo com as próprias plantas e como elas estão reagindo às suas mudanças ambientais.
O Dr. Andrea Vitaletti, da Universidade de Roma, na Itália, acredita ter encontrado a solução para isso por meio do seu projeto Pleased - PLants Employed As SEnsing Devices, ou plantas empregadas como dispositivos de sensoriamento.
Plantas ciborgues
Para que as plantas possam funcionar como sensores o Dr. Vitaletti e seus colegas estão produzindo o que eles chamam de “plantas ciborgues”.
“As plantas serão as sentinelas do ambiente. Para isso, nós estamos tentando classificar os sinais elétricos gerados pelas plantas em reação a estímulos externos, como a presença de poluentes,” disse ele.
As plantas estão recebendo sensores do mesmo tipo daqueles usados para monitorar sinais neurais e musculares em seres humanos – esses chips neurais são a base dos equipamentos controlados pelo pensamento, incluindo exoesqueletos, cadeiras de rodas e interfaces cérebro-computador.
Os chips coletam os sinais gerados pelas plantas, que são comparados com os sinais gerados pelas plantas vizinhas, produzindo um quadro claro de como mudanças ambientais – que podem ser mudanças climáticas, aplicação de herbicidas ou até a irrigação – estão afetando as plantas. Tudo em tempo real.
Hardware aberto
Em vez de usar chips neurais estado da arte, a equipe está criando seus protótipos usando equipamentos disponíveis no mercado, usando hardware aberto.
O objetivo dessa abordagem é que qualquer um, seja pesquisador, agricultor ou hobista, possa construir seus próprios sensores e determinar, por exemplo, se suas plantas precisam de mais ou menos sol ou água ou como um determinado fertilizante está afetando a saúde da planta.
Como a solução é baseada na transmissão de dados por wi-fi, monitorar seu jardim da sua sala de estar passa a ser tecnicamente possível.
“Toda a arquitetura Pleased é aberta. O objetivo principal é criar uma comunidade de pessoas interessadas em desenvolver esse tipo de tecnologia,” disse o Dr. Vitaletti. “Nós realmente esperamos que a comunidade aberta cresça e nos ajude a alcançar resultados melhores e mais gerais.”
Para isso, a equipe está criando um “Kit Pleased”, que poderá ser montado pelo público. A expectativa é que tudo esteja pronto em Maio de 2015. As informações será divulgados no site do projeto, no endereço http://pleased-fp7.eu/.
Imagem: CORDIS/PLEASED
Com informações do site Inovação Tecnológica.
Cientista forense afirma que Apple coleta dados pessoais de usuários no iPhone
23 de Julho de 2014, 7:47 - sem comentários aindaO cientista e autor forense Jonathan Zdziarski resolveu abrir a caixa de Pandora e postou na web os slides de sua palestra chamada Identificando Backdoors, Pontos de Ataque e Mecanismos de Vigilância em Dispositivos iOS. Ele apresentou suas ideias na conferência Hackers on Planet Earth (HOPE/X) que aconteceu em Nova York. A conferência, na atividade desde 1994, se autoclassifica como “um dos mais criativos e diversificados eventos do mundo”.
O cientista, também conhecido pela alcunha de “NerveGas” no universo hacker, foi um membro efetivo na comunidade de desenvolvimento dos primeiros jailbreaks do iOS e também já escreveu cinco livros relacionados ao sistema operacional. De acordo com o ZDNet, ele aponta que a “Apple tem trabalhado duro para garantir acesso aos dados de usuários em seus dispositivos” e chama a atenção para o link das diretrizes de processos e aplicação da lei contido no site da Maçã, que protege a empresa quanto ao acesso a backdoors (falhas de segurança que permitem a hackers invadirem o sistema e obterem total controle do dispositivo) em iPhones.
Em seus slides, o cientista mostra vários serviços não documentados, com pseudônimos como “lockdownd”, “pcapd”, “mobile.file_relay” e “house_arrest”, que são executados em segundo plano em mais de 600 milhões de dispositivos que rodam o sistema operacional da Apple. Curiosamente, os serviços não documentados pela companhia (e os dados que eles coletam dos usuários) não estão referenciados em nenhum software da Apple. Os dados pessoais são armazenados em formato bruto nos sistemas da companhia, o que os torna impossíveis de serem restaurados em um dispositivo.
Zdziarski também chama a atenção para a facilidade de acesso às backdoors: mesmo se a tela do dispositivo estiver travada, é possível que hackers acessem o sistema e consigam roubar informações. A única maneira de proteger por completo o dispositivo seria desligando-o.
A apresentação do cientista ainda aponta que várias ferramentas forenses comerciais realizam uma extração profunda de dados nos telefones da Maçã utilizando estas backdoors. Grandes nomes como Cellebrite, AccessData e Elcomsoft, por exemplo, utilizam estes serviços de backdoor para vender seus produtos a agências jurídicas em troca de obtenção de enormes lucros.
O cientista resume muito bem o ocorrido em poucos tópicos:
- A Apple está obtendo uma grande quantidade de dados sem que os usuários saibam;
- É uma violação da confiança e da privacidade do cliente;
- Não existe desculpa válida para que dados pessoais sejam vazados nem para permitir rastreamento de conteúdo sem a permissão ou conhecimento do usuário;
- A maioria dessas informações nunca deveria sair do telefone, mesmo durante a realização de um backup;
- A Apple já adicionou vários pontos convenientes para empresas que facilitam o ataque ao dispositivo pelo governo ou por cibercriminosos.
O autor fecha sua palestra dizendo que existem duas soluções para manter o dispositivo seguro de forma consciente. A primeira seria definir uma senha complexa, e a segunda seria instalar um aplicativo chamado Apple Configuration, definir restrições MDM (Mobile Device Management) e deletar todos os registros de pareamento do dispositivo. Zdziarski ressalta que bloquear esse pareamento seria essencial para impedir que ferramentas forenses invadissem os dados pessoais dos usuários via backdoors.
Fonte: Canaltech
Google admite que Chrome consome muita bateria dos portáteis
23 de Julho de 2014, 7:20 - sem comentários aindaFoi confirmado um erro no Chrome para Windows que consome a bateria dos computadores portáteis em um ritmo muito superior ao dos outros sistemas operacionais ou navegadores, um problema que pode ter consumido a energia de muita gente durante os últimos anos.
Esta semana apareceu o primeiro relatório sobre este problema na Forbes, informando que Chrome não põe o processador em estado de repouso quando não está trabalhando, consumindo muito mais do que devia, embora esteja sendo executado só em background.
No relatório é especificado que, dependendo da configuração do hardware, este consumo pode ser até 25% superior ao ideal.
O problema apareceu pela primeira vez em 2010, porém, parece que só agora chamou a atenção do Google, que informou a PCWorld que já estão trabalhando na solução, porém, ainda sem data estabelecida para isso.
Quando vemos que a bateria acaba de uma forma extremamente rápida, costumamos culpar os antivírus, os aplicativos multimídia, programas de origem desconhecida, porém, nunca passa pela nossa cabeça que um navegador é que esteja causando um problema desse tipo. Esperamos que na próxima versão de Chrome já exista uma solução para esse problema.
Com informações do Wwwhat’s New.