Facebook não respeita as leis de privacidade europeias
19 de Julho de 2013, 15:31 - sem comentários aindaEm 2011, um austríaco com então 23 anos resolveu desafiar o Facebook. Max Schrems, estudante de direito em Viena, evocou as leis europeias de proteção da privacidade para pedir cópia de todas as informações que a rede social guardava sobre ele.
A resposta veio num dossiê de 1.222 páginas. Além do que o próprio Schrems compartilhava com os amigos, o site armazenava uma pilha de dados à sua revelia, como uma lista dos locais de onde ele acessou o site e os comentários que havia apagado.
A experiência levou Schrems a fundar o grupo Europa Contra o Facebook (Europe vs Facebook, em inglês), que cobra respeito às regras de privacidade dos usuários.
A entidade já teve algumas vitórias, como obrigar o Facebook a desativar uma ferramenta que identificava automaticamente o rosto das pessoas em fotos de terceiros.
Os alertas de Schrems ganharam importância depois que o jornal britânico “Guardian” acusou a rede social de repassar dados para o sistema de espionagem americano Prism, o que a empresa nega. Leia os principais trechos de entrevista concedida à Folha no sábado.
Por que você decidiu declarar guerra ao Facebook?
Max Schrems- Apresentei a primeira queixa depois de descobrir que o Facebook guardava dados que eu já havia apagado da minha conta. Eles desrespeitam de várias maneiras as leis da União Europeia sobre privacidade. Para fugir dos impostos, o Facebook mantém a sua sede comercial na Irlanda. Isso faz com que, fora da América do Norte, o site tenha que se enquadrar às leis europeias.
Sua organização indicou vários pontos em que a rede social descumpre essas leis. O que precisa mudar?
M. S.- Já apresentamos 22 queixas sobre temas diferentes. Cada uma delas requer mudanças específicas. Nós não fizemos isso só por reclamar, mas também para mostrar que é possível manter uma rede social que respeite a privacidade das pessoas.
Você pediu cópia de suas informações armazenadas pelo Facebook e recebeu um dossiê de mais de 1.000 páginas. Que tipo de dados eles guardam?
M. S.- Descobri que eles também armazenavam informações que já haviam sido deletadas ou que foram produzidas e arquivadas sem o meu conhecimento.
Esta é a questão mais controversa. O Facebook espiona usuários e não usuários da rede e tem mais informações do que as pessoas publicam em seus perfis.
Eles também recolhem dados sobre você a partir dos seus amigos e conseguem descobrir coisas através de sistemas estatísticos, que são usados em larga escala.
É possível saber o que o Facebook está fazendo com os dados pessoais de seus usuários?
M. S.- Não. A maior ameaça à privacidade é que nós não temos nenhum controle sobre o que eles fazem com esses dados em seus servidores dos Estados Unidos.
As empresas têm criado suas próprias políticas de privacidade na internet, mas normalmente elas são tão vagas que permitem que se faça qualquer coisa com as suas informações pessoais.
É sabido que o Facebook mantém um histórico das atividades e dos gostos de cada usuário e processa esses dados para escolher os anúncios que aparecem em sua tela. O que mais eles conseguem fazer?
M. S.- Isso também não está claro. Um exemplo: eles usam informações do nosso histórico para só nos mostrar o que gostamos de ver. Isso significa que opiniões diferentes das nossas são filtradas para que a gente não se irrite com o conteúdo que aparece quando abrimos o Facebook.
É uma espécie de “censura de bem-estar” na rede. O Facebook coopera quando recebe pedidos ligados a investigações policiais em diversos países, o que é legítimo. Mas agora sabemos que todos os dados estão sendo usados por órgãos de espionagem do governo americano.
Mark Zuckerberg disse ter ficado indignado com as notícias ligando a rede social ao sistema Prism. Você acredita que a inteligência do governo americano tenha acesso direto aos servidores do site?
M. S.- Eu apostaria meu dinheiro nisso, e acho que seria uma aposta segura. Os EUA já admitiram a existência do Prism. A única alegação deles é que os alvos não são cidadãos americanos. Para mim, que não sou americano, não é uma resposta satisfatória.
Até aqui, não surgiram indícios fortes para desmentir a informação de que o Facebook participa desse esquema de vigilância maciça.
Além disso, sob as leis americanas, você é obrigado a mentir sobre a sua colaboração com esse tipo de esquema. Não vejo motivos para acreditar que a versão deles seja verdadeira.
Que recomendações daria aos usuários brasileiros do Facebook preocupados com sua privacidade?
M. S.- Acho que agora todos já sabem que é bom pensar duas vezes antes de publicar algo na internet. Individualmente, não há muito o que fazer. Temos que cobrar a criação e o fortalecimento de leis que protejam a privacidade para que essas novas tecnologias voltem a merecer confiança.
Uma ministra na Venezuela sugeriu que a população abandone o Facebook para não trabalhar de graça para a CIA. O que acha desse tipo de recomendação?
M. S.- O problema prático é que não há alternativas reais. Se você sair individualmente do Facebook, possivelmente vai tentar levar seus amigos para outra rede social.
A única solução real seriam redes sociais abertas, em que você pudesse interagir com pessoas que estão em outras redes. Da mesma maneira que pode mandar um email de um provedor para outro ou ligar para um telefone de outra operadora.
Você ainda usa o Facebook?
M. S.- Sim. Acho que deixar os serviços que nos espionam não é a solução. Na verdade, você mal consegue usar a internet sem fornecer dados ao Google, à Apple, à Microsoft, à Amazon ou ao Facebook. Temos que fazer com que as empresas respeitem a nossa privacidade, e não passar a nos autocensurar.
Está satisfeito com os resultados da sua campanha? Qual é seu objetivo final?
M. S.- Já conseguimos que o Facebook desativasse o sistema de reconhecimento facial fora da América do Norte. Eles também tiveram que deletar dados antigos, formular uma nova política de privacidade e montar uma equipe de 15 pessoas só para lidar com as nossas queixas.
Por Bernardo Mello Franco.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Presidentes do Mercosul reconhecem o valor do Software Livre para a soberania das nações
18 de Julho de 2013, 14:04 - sem comentários aindaOs presidentes da Bolívia, Argentina, Uruguai, Brasil e Venezuela posaram para foto no início da 45ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul (Foto: AFP)
“Apoiaram o desenvolvimento do software livre” e “reconheceram a importância do desenvolvimento das TICs para o progresso socioeconômico e cultural de suas nações, destancando-se a massificação da banda larga”.
As sentenças citadas resumem dois de importantes 59 pontos listados no documento assinado pelos chefes de Estado presentes na Cúpula do Mercosul. O comunicado conjunto foi assinado pelas presidentas Dilma Roussef (Brasil) e Cristina Kirchner (Argentina), e pelos presidentes Evo Morales (Bolívia), José Mujica (Uruguai) e Nicolás Maduro Moros (Venezuela), reunidos em Montevideo no último dia 12 de julho para a 45ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum.
Este é um importante reconhecimento do valor da nossa luta, especialmente por explicitar, no texto assinado pelos presidentes, um profundo entendimento do que significa para a soberania latinoamericana a adoção irrestrita de tecnologias transparentes: “a verdadeira apropriação, promoção do conhecimento livre e transferência tecnológica”, conforme reproduzimos abaixo.
” 45. Apoiaram o desenvolvimento de software livre, que permitirá potenciar o desenvolvimento regional de soluções em matéria de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC), a fim de alcançar uma verdadeira apropriação, promoção do livre conhecimento e transferência tecnológica,reduzindo a dependência de soluções providas por transnacionais do setor ou por empresas não dispostas a respeitar as indústrias nascentes da região.
Afirmaram o interesse de promover o uso de software livre nos programas nacionais destinados à inclusão digital.
Ratificaram a necessidade de impulsionar e fomentar a concretização de normas no âmbito do MERCOSUL para a efetiva implementação de políticas de fomento de uso, desenvolvimento, implementação, pesquisa e transferência tecnológica baseados no modelo de software livre.
46. Reconheceram a importância do desenvolvimento das tecnologias das TIC para o progresso socioeconômico e cultural de suas nações, para o qual salientaram o papel que exerce a massificação da banda larga e o desdobramento da infraestrutura. Em particular, instaram a realizar esforços para alcançar acordos em matéria de roaming de voz e dados, com o propósito de melhorar a qualidade do serviço e diminuir os preços finais para os usuários dos Estados Partes.”
Outras decisões importantes tomadas durante a reunião foram a reintegração do Paraguai ao Mercosul, que acontecerá em agosto, e um comunicado oficial exigindo explicações e um pedido de desculpas aos países europeus que fecharam seu espaço aéreo ao avião presidencial de Evo Morales no início de julho, por conta do caso Snowden.
O bloco anunciou ainda que promoverá “nas instâncias multilaterais pertinentes a adoção de normas relativas à regulação da internet, com ênfase nos aspectos de segurança cibernética”.
Leia o documento na íntegra.
Com informações de Software Livre Brasil.
Treinamento do CISL – Iniciação à monitoração organizada com Zabbix
18 de Julho de 2013, 10:02 - sem comentários aindaDe 19 a 23 de agosto de 2013, haverá mais um Treinamento do CISL – Iniciação à monitoração organizada com Zabbix. O treinamento tem por objetivo apresentar a ferramenta zabbix, como instalar, configurar a utilizar os templates para monitoração.
Horário:
Das 14h ás 18h
Vagas: 07
Pré-requisitos:
Conhecimentos básicos de linux
Local: sala 3 do Serpro regional Brasília
Conteúdo Programático:
Conhecendo o Zabbix
Cadastramento básico
Configuração de descoberta
Templates
Serviços de TI
Monitoração Personalizada
Instrutor: Adail Henrique Spínola Horst
Mini currículo do instrutor:
Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Paulista (Unip). Atualmente é analista de redes do Serpro. Tem experiência na área de gestão de infraestrutura de tecnologia da informação, desenvolvimento e customização de softwares especialistas. Autor de customizações para Zabbix com foco em monitoração interna e externa de ambientes. Atuou na definição dos processos de monitoração da infraestrutura que suporta o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e na melhoria da definição dos processos de monitoração do Serpro.
Inscrição: Enviar os dados (nome, CPF, e-mail, telefone, instituição e CNPJ da instituição) para o endereço eletrônico: cisl@serpro.gov.br até o dia 26/07/2013. As vagas serão alocadas por ordem de chegada dos pedidos, respeitando a divisão de vagas entre os órgãos.
Encaminharemos a confirmação ou não da vaga no treinamento no dia 29/07/2013.
Programa de Capacitação
O CISL busca a parceria dos órgãos integrantes do Comitê para compartilhar conhecimentos, disponibilizando monitores e ou salas de treinamento para cooperar nesta ação de capacitar os técnicos de informática do Governo Federal. Mais informações: cisl@serpro.gov.br.
Com informações do CISL.
Lançada nova edição n. 92 da Revista ARede
18 de Julho de 2013, 9:54 - sem comentários aindaJá está no ar a nova edição da revista ARede. Neste número, trazemos matéria de capa sobre o avanço dos livros digitais no país, o papel que tablets e smartphones podem ter para democratizar o acesso à cultura escrita, e como o livro deve ser tornar algo bem diferente do modelo folheável (mesmo em versão eletrônica) que temos hoje.
Temos também uma entrevista com Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina da FMUSP. Wen conta como a medicina se beneficia dos dispositivos móveis, quais projetos vêm sendo criados na Universidade para aperfeiçoar a formação profissional do médico e que trabalha em saúde, e muito mais.
A Lei de Acesso à Informação fez aniversário recentemente, com números positivos, mas está claro que ainda há muito a ser feito pela transparência dos dados públicos. Leia uma resenha do novo livro do professor Nelson Pretto, da UFBA, sobre ativismo digital e educação. E uma reportagem sobre como o Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, no Governo Federal, reviu suas prioridades e deve voltar a incentivar a adoção do código aberto na esfera pública.
Falando em educação, falamos com representantes de dois projetos que usam a internet para levar conhecimento ao maior número de pessoas. O Brainly nasceu na Europa com a proposta de criar uma rede de aprendizagem colaborativa, e já chegou ao Brasil. Já a Escola de Inclusão Sociodigital do Serpro oferece cursos em diversas áreas e alcança pessoas do Brasil inteiro. Contamos a história do projeto Connected to Learn, que leva internet a escolas de cidades onde a rede é raridade.
Na coluna Livre Saber, Jenny Horta comenta a liberdade e a autonomia que o software livre educacional traz à sala de aula. Na seção Opinião, o pesquisador André Luis Bordignon explica como manifestações vão da internet para a rua e ressalta que não é algo passageiro: governos vão continuar pressionados pelas forças que se organizam pela internet. Anahuac de Paula Gil comenta o PRISM, programa de espionagem de usuários da internet realizado pelos Estados Unidos, e como recorrer a redes sociais populares pode trazer mais danos que benefícios aos usuários.
Com informações de ARede.
MiniPLoP 2013: Chamada de trabalhos
18 de Julho de 2013, 9:03 - sem comentários aindaAcontece em Brasília, dia 28 de Setembro, o MiniPLoP Brasil 2013 – Miniconferência Latino-Americana de Linguagens de Padrões para Programação, um evento co-organizado com o CBSoft 2013.
A CONFERÊNCIA
Os desenvolvedores de software têm observado que certos padrões são recorrentes em diferentes aplicações e sistemas. O crescente interesse por padrões representa um esforço em catalogar e disseminar melhor o conhecimento nesses temas, provendo documentação de soluções comprovadas para problemas comuns. O objetivo do MiniPLoP é promover o desenvolvimento de padrões e de linguagens de padrões, principalmente nos aspectos de software: design e programação, testes, arquitetura de software, design de interface com o usuário, modelagem de domínio e processos de software. Padrões e linguagens de padrões para os domínios fora de software também são bem-vindos.
O MiniPLoP reúne estudantes, pesquisadores, educadores e profissionais cujos interesses abrangem toda uma gama extremamente ampla de temas e que compartilham um interesse em explorar o poder do formato dos padrões.
Esta edição do MiniPLoP tem o objetivo de incentivar os iniciantes no mundo de padrões e de reunir a comunidade Latino-Americana de padrões. Os trabalhos devem documentar os padrões ou linguagens de padrões e eles serão apresentados no formato PLOP tradicional. Os autores terão a oportunidade de melhorar seus trabalhos com base no feedback obtido a partir do MiniPLoP. A idéia é incentivar os autores a apresentar versões mais maduras dos seus trabalhos no SugarLoafPLoP ou em outra conferência Plop.
O programa do MiniPLoP 2013 incluirá uma introdução à confecção de padrões (bootcamp), um tutorial nacional, um keynote internacional e os workshops dos autores.
Workshop dos autores
É reconhecido que o processo de workshop dos autores é benéfico para a produção de trabalhos de alta qualidade desde a primeira conferência de padrões ou PLoP, que foi realizada em 1994. Os participantes estarão no workshop do seu próprio trabalho, assim como nos workshops dos trabalhos de outras pessoas nos seus grupos. Os participantes que não têm um trabalho no workshop também estão convidados. Espera-se que todos leiam os trabalhos dos seus grupos com antecedência.
Bootcamp
A experiência do MiniPLoP oferece algo diferente, mas necessário, na comunidade de padrões – um “Bootcamp” para recém-chegados. Esta seção fornece uma introdução aos padrões: um treinamento, orientação e atividades experimentais, onde os participantes serão imersos em padrões e emergirão com uma ampla perspectiva e habilidade para tirar mais proveito de todas as conferências PLoP. O formato da seção consiste de uma variedade de palestras, discussões, escrita de padrões em grupo, jogos e workshop de autores – não necessariamente nessa ordem.
INSTRUÇÕES PARA ENVIO DE TRABALHOS
Os envios dos trabalhos devem ser realizados através do sistema Pasture (desenvolvido para o formato de avaliação dos eventos de padrões): http://tinyurl.com/miniplop2013 . Os trabalhos podem ser escritos em Inglês (preferencial), Português ou Espanhol e devem estar em conformidade com o estilo da SBC (Sociedade Brasileira de Computação), que estará disponível no site da conferência. As submissões devem ser feitas em formato PDF.
DATAS IMPORTANTES
- Prazo para envio de artigos:
31 de julho - Começo das Revisões:
02 de Agosto - Prazo para Recomendações dos Revisores:
21 de agosto - Notificação de Aceitação:
23 de agosto - Prazo para Cópia Final da Conferência: 2 de Setembro
- Data da Conferência: 28 de Setembro
ORGANIZAÇÃO
Coordenadores de programa:
- Eduardo Guerra (INPE, Brazil)
- Paulo Meirelles (FGA-UnB / IME-USP, Brazil)
Organização Local:
- Maurício Serrano (UnB-FGA, Brazil)
- Milene Serrano (UnB-FGA, Brazil)
Comitê de Programa
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Antonio Terceiro (Linaro, Brazil)
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Ayla Dantas Rebouças (DCE- UFPB)
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Christina Chavez (DCC-UFBA)
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Claudio Sant’Anna (DCC-UBA)
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Fabio Kon (CCSL-IME-USP)
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Jerffeson Teixeira de Souza (UECE, Brazil)
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Roberta Coelho (DIMAp/UFRN, Brazil)
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Rosana Braga (ICMC/USP, Brazil)
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Rossana Andrade (DC/UFC, Brazil)
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Sergio Soares (CIn/UFPE, Brazil)
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Tiago Massoni (DSC/UFCG, Brazil)
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Uirá Kulesza (DIMAP/UFRN, Brazil)
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Ademar Aguiar (INESC Porto/University of Porto, Portugal)
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Joe W. Yoder (U. Illinois/The Refactory, Inc, USA)
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Linda Rising (Independent Consultant, USA)
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Mary Lynn Manns (University of North Carolina, USA)
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Filipe Correia (Porto University, Portugal)
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Hugo Sereno Ferreira (INESC Porto/University of Porto, Portugal)
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Gustavo H. Rossi (Lifia/UNLP, Argentina)
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Javier Gonzalez-Sanchez (Arizona State University Tempe, USA)
- Maria Elena Chavez-Echeagaray (Arizona State University Tempe, USA)
Mais informações
Para mais informações, visite a página da conferência: http://cbsoft2013.cic.unb.br/miniplop.
Para questões relacionadas ao programa da conferência ou ao envio de trabalhos, entre em contato com Eduardo Guerra (guerraem at gmail.com) and/or Paulo Meirelles (paulormm at ime.usp.br).
Para outras questões, entre em contato com Maurício Serrano (serrano at unb.br) and/or Milene Serrano (mileneserrano at unb.br).