Ambiente legal e regulatório, Segurança e Universalidade serão debatidas em Conferências do CGI.br
6 de Setembro de 2015, 18:15O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) recebe as inscrições para os próximos encontros do Ciclo de Conferências “CGI.br 20 anos – princípios para a governança e uso da Internet” que acontecerão no mês de setembro. Especialistas internacionais e nacionais estarão reunidos em São Paulo para debater o “Ambiente Legal e Regulatório”, a “Funcionalidade, Segurança e Estabilidade” e a “Universalidade”, princípios do decálogo do Comitê Gestor. As Conferências acontecerão integradas à programação de eventos do CGI.br e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). As inscrições devem ser realizadas de forma independente para cada conferência em: http://cgi.br/20anos/.
“O Ciclo de Conferências comemorativo aos 20 anos do CGI.br tem sido uma ótima oportunidade para debate com apresentadores e pensadores que participaram da construção da Internet desde seu início, e que hoje estão envolvidos no desenvolvimento da rede . Em especial, tem sido muito revelador descobrir que tanto os pioneiros como os novos pensadores dão prioridade ao debate da defesa de princípios, tal como também formulados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil”, destaca Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e membro do CGI.br.
O primeiro encontro de setembro acontecerá no encerramento do VI Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais, no dia 16/09. O “Ambiente Legal e Regulatório” na Internet será analisado por Raul Echeberria, vice-presidente para Engajamento Global da Internet Society (ISOC), e por Alison Gillwald, diretora executiva da Research ICT Africa e professora da Universidade de Cape Town. Durante o evento, deverão ser abordadas as políticas do Registro de Endereços da Internet e as principais questões atuais em torno dos temas de regulação, especialmente para os países em desenvolvimento. A Conferência será às 19h30, no Blue Tree Premium Morumbi (Av. Roque Petroni Junior, 1000 – Jardim das Acácias, São Paulo).
No dia seguinte (17/09) e no mesmo local, o 4º Fórum Brasileiro de CSIRTs dará início à sua programação, a partir das 10h, com a Conferência sobre “Funcionalidade, Segurança e Estabilidade”. Os principais desafios para tratar incidentes e preveni-los serão abordados por Yurie Ito, diretora da divisão de Coordenação Global do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Japão (JPCERT / CC) e Maarten Van Horenbeeck, presidente do Fórum de Resposta a Incidentes e Equipes de Segurança (FIRST), organização reconhecida como líder global na resposta a incidentes.
Já o princípio da “Universalidade” será discutido no dia 23/09 durante o encerramento da Conferência Web.br. Para falar sobre o tema, estarão presentes o empreendedor e defensor do Software Livre, Sunil Abraham, que também é diretor executivo do Centro para Internet e Sociedade – CIS India, e a psicóloga Lêda Spelta, uma das primeiras pessoas cegas a trabalhar com informática no País e uma das principais defensoras da acessibilidade para a inclusão digital. O debate acontecerá às 16h30 no Centro de Convenções Rebouças (Rua Doutor Enéas de Carvalho Aguiar, 23 – Cerqueira Cesar, São Paulo).
Quatro Conferências já foram realizadas e, até dezembro, novos eventos irão tratar de cada um dos princípios para governança e uso da Internet do CGI.br. Todos os encontros são gratuitos, mas possuem vagas limitadas e recebem as inscrições por meio do sítio comemorativo. Quem não estiver presente poderá acompanhar o streaming pelo mesmo sítio. Acesse a agenda com todos os eventos da série: http://cgi.br/20anos/.
Agenda:
5ª Conferência “CGI.br 20 anos – Ambiente Legal e Regulatório”
16 de setembro, às 18h30
Blue Tree Premium Morumbi
Av. Roque Petroni Junior, 1000 – Jardim das Acácias, São Paulo – SP
6ª Conferência “CGI.br 20 anos – Funcionalidade, Segurança e Estabilidade”
17 de setembro, às 10h
Blue Tree Premium Morumbi
Av. Roque Petroni Junior, 1000 – Jardim das Acácias, São Paulo – SP
7ª Conferência “CGI.br 20 anos – Universalidade”
23 de setembro, às 16h30
Centro de Convenções Rebouças
Rua Doutor Enéas de Carvalho Aguiar, 23 – Cerqueira Cesar, São Paulo – SP
Inscrições: http://cgi.br/20anos/
Com informações da Assessoria de Imprensa do CGI/NIC.Br.
Lei do Bem: desoneração gerou mais tributo ao Estado, diz Abinee
3 de Setembro de 2015, 21:51Agosto de 2015 não deixará saudade para muita gente. O mês foi marcado por iniciativas do setor público que tendem a impactar negativamente a indústria de TI. A mão forte do Estado brasileiro exerceu forte peso na indústria de tecnologia da informação nessa quarta-feira (01/09).
Primeiro porque a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que revê a desoneração na folha de pagamento de 56 setores econômicos, incluindo TI. Não bastasse isso, o Governo Federal publicou uma medida provisória (MP 690) que elimina os efeitos do Programa de Inclusão Digital contido na Lei do Bem, que isentava de PIS/Cofins as vendas no varejo ao consumidor de tablets, computadores e smartphones.
“Os últimos dias têm sido bem difíceis”, resume o presidente da Abinee, Humberto Barbato. Em conversa com a Computerworld Brasil, o representante da entidade demonstra certa perplexidade com a esfera política. “É uma no cravo e outra na ferradura”, cita.
Ele embasa o ditado popular com o aparente desencontro nas posturas do governo, que de um lado tenta estimular a inclusão digital no país por meio de políticas públicas enquanto, na outra ponta, lança medidas que elevarão o preço dos dispositivos que permitirão essa inclusão. “Os representantes do governo não conversam entra si. Não há coordenação”, opina.
O fim da isenção do PIS/Cofins deve elevar pelo menos 9,25% o preço de tablets, smartphones e computadores. Barbato enviou um comunicado ao mercado no qual expõe que isso tende a trazer de volta o “mercado cinza” (produtos com montados com componentes contrabandeados) ao setor.
Ele lembra que antes da Lei do Bem, 73% do mercado brasileiro de computadores era composto por máquinas oriundas desse mercado cinza. Hoje, esse percentual gira na casa dos 14%. A desoneração/formalização gerou mais tributo ao Estado, defende.
O representante da Abinee irá a Brasília se reunir com parlamentares na tentativa de estabelecer um diálogo com o governo. Barbato, porém, acha muito difícil que o Governo reveja a decisão de acabar com os benefícios da Lei do Bem.
“Temos que ser realistas, mas é nosso trabalho apresentar emendas. Não vamos engolir esse sapo dessa maneira. Não é aceitável”, enfatiza.
Com informações da ComputerWorld Brasil.
Dia do Software Livre 2015 na Faculdade Estácio do Pará – FAP
3 de Setembro de 2015, 21:47Evento: Dia da Liberdade de Software 2015 – Software Freedom Day
Local: Auditório da Faculdade Estácio – FAP
Programação:
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18:20 – 19:00 – “LibreOffice 5 – do Desktop aos Dispositivos Móveis” – Raimundo Xavier – Comunidade LibreOffice/Analista de Desenvolvimento do Serpro
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19:00 – 19:40 – “Controle da Internet” – Profª Fátima Conti – Comunidade LibreOffice
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19:40 – 20:10 – “Robótica Educacional Livre” – Profº Ericson Sarmento – IFPA Campus Castanhal
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20:10 – 20:50 – “Software livre na Administração Pública” – Marcus Medeiros – TI do Exército Brasileiro do Pará
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20:50 – 21:30 – “xxxxxxxx” – xxxxxx – xxxxxxxxxx
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Observação: a programação pode sofrer alteração.
Divulgação/Inscrição
As inscrições estão condicionadas à doação de UM GIBI e 2Kg de Alimentos(1kg de Feijão + 1Kg Arroz ou 1Kg de Açúcar + 1Kg de Feijão). Todas as doações realizadas serão revertidas em prol da Ação Parceiros¹, que entregará o material arrecadado à comunidade em seu Natal Solidário 2015.
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Raimundo Xavier – xavier.raimundo@gmail.com
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Edson Silva – edsonlead@gmail.com
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Alexandre M Melo – alexmmelo@gmail.com
Realização/Apoio:
Com informações de EncLibre.
Google, Microsoft e Mozilla irão abandonar criptografia RC4 em seus navegadores
3 de Setembro de 2015, 21:45Google, Microsoft e Mozilla anunciaram que estão trabalhando para desabilitar o suporte ao RC4 nas próximas versões dos navegadores Google Chrome, Microsoft Edge, Internet Explorer e Mozilla Firefox. O algoritmo simétrico de criptografia de fluxo, que está desatualizado, deverá ser abandonado pelos browsers no início do próximo ano.
O RC4 é uma criptografia de fluxo projetado no ano de 1987, quando foi amplamente adotado por vários navegadores e serviços online com fins de criptografia. No entanto, muitas vulnerabilidades foram descobertas ao longo dos anos. Em 2013, pesquisadores da Universidade de Londres comunicaram um ataque que podia se efetivar através da interceptação de 224 conexões. Levando em conta que naquele ano uma grande quantidade de tráfego TLS utilizasse RC4 para evitar ataques em criptografia, caso estes ataques acontecessem, a combinação de TLS com RC4 tornaria inseguro um grande número de cenários práticos.
Em fevereiro deste ano, novos ataques levaram a IETF (Internet Engineering Task Force) a proibir o uso de RC4 com TLS e desenvolvedores de navegadores fizeram ajustes para garantir que eles só utilizassem o RC4 quando fosse absolutamente necessário.
O Google planeja desativar o suporte ao RC4 em uma versão futura do Chrome. Enquanto a empresa não forneceu uma data específica, a expectativa é que o navegador deixe o suporte de lado entre janeiro ou fevereiro de 2016. O Google também informou que apenas 0,13% das conexões HTTPS feitas por usuários do navegador usam RC4.
Já a Microsoft planeja desativar o RC4 por padrão para todos os usuários do Microsoft Edge e do Internet Explorer no Windows 7, Windows 8.1 e Windows 10. Isso deverá acontecer a partir de 2016. A empresa também afirmou que a porcentagem de serviços web inseguros que suportam apenas o RC4 é pequeno e está encolhendo.
A Mozilla é a única que definiu uma data para abandonar em definitivo o RC4. O Firefox 44 não contará com tal criptografia de fluxo no dia 26 de janeiro, data em que deverá estar disponível para os usuários de todo o mundo. A Mozilla também compartilhou que cerca de 0,08% dos usuários do Firefox ainda utilizam RC4.
Ao todo, os servidores HTTPS que suportam apenas RC4 irão parar de funcionar nos principais navegadores no início de 2016. Sendo assim, se você ainda está apoiando o RC4, é hora de seguir em frente.
Com informações de VentureBeat e Canaltech.
Empresas não confiam em plano do governo de oferecer banda larga de 25 Mbps
3 de Setembro de 2015, 21:43Não é de hoje que o governo tem planos para ampliar a oferta de serviços de internet banda larga em todo o Brasil. Mas essas propostas são olhadas com desconfiança por empresas de telecomunicações e até mesmo por aliados no governo e no Congresso. Prova desse sentimento de dúvida ficou ainda mais acentuado nesta semana, durante um debate no Painel Telebrasil 2015, que discutiu o programa Banda Larga Para Todos.
Na conferência, o governo descreveu a ideia como parte de grandes investimentos para a construção de 100 mil quilômetros de fibras ópticas. Os custos totais das operações estão próximos a R$ 50 bilhões, a serem alavancados a partir de subsídios de R$ 27 bilhões. Por conta dos valores elevados, ainda mais agora que a economia brasileira passa por um momento delicado e que exige cortes de gastos em praticamente todos os setores, as operadoras chegaram à seguinte conclusão: o programa mira na oferta, mas não na demanda.
“O momento é complicado para o Brasil, com a desaceleração da economia. Nas empresas, há preocupações com o câmbio, aumento de insumos como energia elétrica, aumento da inadimplência e agregaria ainda a extremamente alta carga tributária. Certamente, em termos de investimento, nossa capacidade é limitada ou nula diante do cenário”, destacou o presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmando que o projeto não conseguirá reunir os recursos estimados.
Além das prestadoras de serviço, o vice-presidente do governo no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), jogou um balde de água fria no programa e criticou o fato do governo querer investir tanto dinheiro que, na prática, não existe. “Não tem como sair dinheiro para banda larga. Apontou-se para uma perspectiva de investimento que não se viabiliza. Não viabilizava antes, em momento de crise menos ainda. Não entendo como alguém poderia sair com os recursos para essa massificação da banda larga. Vai tirar dinheiro de onde?”, questionou.
Embora o projeto pareça impossível de sair do papel neste momento, o chefe da assessoria de assuntos econômicos do Ministério do Planejamento, Marcos Ferrari, indicou que o momento é de discutir mudanças no modelo atual e que a partir destas é que poderão ser otimizados recursos do setor privado. “Temos um ano de crescimento negativo, em 2016 projeção de crescimento de 0,2%. Vamos supor que a gente permaneça no zero a zero nesses três anos, são três anos para sentarmos e discutirmos as questões regulatórias que estão travando os investimento nos diversos setores”, afirmou.
Na contramão dessas opiniões, o secretário de Telecomunicações do Minicom, Maximiliano Martinhão, garantiu que o plano do governo é viável e, acima de tudo, necessário. “Estamos em uma posição vexatória. Somos o quarto maior mercado de telecom do mundo com velocidades como as que temos. Somos o 89º no ranking. A gente não pode pensar que o sistema sem fio vai ser a solução para grandes municípios brasileiros. Só fazendo investimento em fibra óptica vamos conseguir sair dessa posição”, explicou.
O Banda Larga para Todos será o segundo programa do Governo Federal no mercado de internet de alta velocidade e tem por objetivo oferecer 25 Mbps de velocidade para 95% da população até 2018 – atualmente, a velocidade média de navegação é de 6 Mbps. Em 2010, foi lançado o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que teve sua conclusão no ano passado e responde por volume reduzido dos acessos totais de banda larga fixa do Brasil.
Com informações sobre Convergência Digital e Canaltech.