Smartphone já é o dispositivo mais usado para acessar a internet no Brasil
18 de Setembro de 2015, 11:58O estudo TIC Domicílios, que está em sua 10ª edição, revelou o avanço do uso dos smartphones para acessar a internet. O relatório foi divulgado nesta terça-feira (15) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.
A TIC Domicílios realizou a pesquisa em mais de 19 mil domicílios brasileiros entre outubro de 2014 e março deste ano. O principal objetivo foi fazer a medição do uso das tecnologias da informação e da comunicação nas residências do Brasil, além do acesso individual a computadores e à internet, e atividades desenvolvidas na rede.
De acordo com o levantamento, somente no Brasil, 47% dos usuários com 10 anos ou mais relataram usar a internet pelo aparelho celular no ano passado, o que representa 81,5 milhões de pessoas. O crescimento aconteceu em todas as classes sociais, mas o resultado do estudo ainda reflete desigualdade no País, pois os menores patamares foram encontrados nas áreas rurais e, principalmente, nas regiões norte e nordeste.
O acesso à internet via redes móveis mais do que triplicou nos últimos três anos. Em 2011, a proporção de internautas nas redes sociais em dispositivos mobile era de 15% e em 2014 chegou a 47%.
A pesquisa também descobriu quais são os dispositivos mais utilizados para fazer esse acesso. Em primeiro lugar está o smartphone com 76%, seguido do computador de mesa (54%), notebooks (46%) e tablet (22%). Cerca de 85% dos usuários da internet pelo celular ainda dizem que se conectam diariamente ou quase todos os dias.
São cerca de 50% dos domicílios brasileiros que possuem computador, de acordo com a TIC, mas o dispositivo que apresentou maior crescimento foi o notebook, estando presente em 60% das residências. Em relação aos tablets, o número é um pouco menor, sendo de apenas 33%. A pesquisa também mediu pela primeira vez a disponibilidade de redes sem fio nas casas e constatou que mais da metade dos domicílios, 66%, possui acesso Wi-Fi.
Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br, diz que é possível perceber um cenário de múltiplos dispositivos tecnológicos presentes na vida dos brasileiros e afirma que isso indica uma tendência à portabilidade e à mobilidade. “Esta combinação traz implicações para as atividades e para a frequência de uso da Internet pelo cidadão e, possivelmente, contribui para que os dispositivos sejam cada vez mais utilizados de forma individual”, completa.
Em 2014, a proporção de domicílios com acesso à internet foi registrada com 50%, correspondendo a 32,3 milhões de residências. O estudo também registra a desigualdade, mostrando que na classe A 92% das casas possuem internet, enquanto que na classe B esse número é de 82% e na classe C de 48%. Já nas classes D e E a proporção é de apenas 14%. Em áreas urbanas, o número chega a 54%, enquanto que nas áreas rurais é de somente 22%.
“Mesmo com o crescimento da internet móvel, o Brasil ainda encontra desafios para a universalização do acesso à internet no domicílio. A série histórica da TIC Domicílios tem mostrado a permanência da desigualdade no acesso, fato que precisa ser observado em sua complexidade pelos gestores públicos para a reversão deste quadro”, comenta Barbosa.
Ainda de acordo com a pesquisa TIC Domicílios de 2014, existem 94,2 milhões de usuários brasileiros com mais de 10 anos que são usuários de internet. Entre as atividades mais realizadas por eles está o envio de mensagens instantâneas, como WhatsApp, Messenger ou Skype, com 83%. Já 76% destes internautas preferem participar de redes sociais e 58% assistir a filmes e vídeos.
Os indicadores podem ser vistos aqui e Canaltech.
Governo federal lança novo Portal do Software Público Brasileiro
18 de Setembro de 2015, 11:55O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) colocou no ar hoje a nova versão do Portal do Software Público Brasileiro (SPB), site que oferece acesso a soluções de software de código aberto desenvolvidas por órgãos públicos, comunidade acadêmica ou por programadores.
O Software Público Brasileiro é um tipo específico de software que adota um modelo de licença livre para o código-fonte, a proteção da identidade original entre o seu nome, marca, código-fonte, documentação e outros artefatos relacionados usando o modelo de Licença Pública de Marca – LPM.
O site começou a ser reformulado em 2013 e recebeu mais de 200 contribuições da sociedade até sua versão final. A ideia é que ele seja usado por gestores, empresas e cidadãos como uma plataforma de compartilhamento de soluções de software para diferentes áreas e verticais econômicas, referenciadas pelo uso do selo LPM.
Atualmente o site tem 67 soluções disponíveis, que vão desde sistemas para gerenciar frotas, e emissores para Nota Fiscal Eletrônica, até pacotes de gestão empresarial (ERP). Os softwares estão divididos em categorias como Economia, Saúde, Educação, Administração, Comunicações, Energia e Saneamento.
“Estabelecemos um novo modelo conceitual para o portal lançado em 2007. As soluções disponíveis servem para simplificar a gestão pública, reduzir os gastos e atender às necessidades dos brasileiros”, explica Cristiano Heckert, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MP. O secretário destaca a ferramenta que permite o desenvolvimento colaborativo de softwares como uma das principais inovações do SPB. “Neste ambiente será possível unir o trabalho de diferentes atores em prol de uma solução que atenda diversos órgãos públicos”, disse Heckert.
Um dos objetivos do Software Público Brasileiro é reduzir despesas públicas com a compra de software. De acordo com a Instrução Normativa nº 04, os 222 órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp) devem identificar se as soluções disponibilizadas no SPB atendem aos requisitos desejados antes de realizar uma aquisição de Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC).
Na semana passada, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) realizou o trabalho de migração dos principais conteúdos do antigo sítio. As notícias e os fóruns de desenvolvedores e apoiadores desta política pública estão disponíveis para pesquisa e leitura no novo SPB.
Com informações da ComputerWorld Brasil e Portal do Software Público Brasileiro (SPB)
Gerenciando redes corporativas com software livre
17 de Setembro de 2015, 18:32O campo empresarial também terá destaque no 11º Fórum Espírito Livre com Douglas Boldrini que é especialista em segurança e atua a vários anos a área de tecnologia e software livre.
Empresas de pequeno à grande porte que possuam em sua estrutura redes de computadores com uma grandeza considerável de nós como clientes (hosts), servidores, equipamentos (Impressoras compartilhadas) e ativos de redes (switchs, routers) acabam enfrentado dificuldades em manter a estabilidade dela.
Diante à uma variedade enorme de soluções presentes no mercado, o palestrante irá discutir algumas ferramentas baseadas em software livre como forma de diminuir o custo operacional e facilitar o processo de gerenciamento da rede.
Douglas Boldrini é Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo UNESC, Campus Colatina e Pós Graduado em Especialização em Segurança da Informação pela UCL, Campus Serra/ES. Tem experiência na área de Segurança da Informação. Detêm Cursos e certificações em LPI1, COBIT 4.1, ITIL V3, CDFI. Entusiasta do uso de ferramentas com código aberto, como GLPI, ClearOS, OCSInventory, Openfire, Zabbix e Bácula como soluções de baixo custo para gerenciamento de redes corporativas. Dedicado ao mundo da Segurança da Informação, Douglas é Co-fundador do Blog ESSecurity e Gerente de TI na Exata Automação.
Não perca o 11º Fórum Espírito Livre. O evento ocorre nos dias 24 e 25 de setembro, nas instalações do IFES Campus Santa Teresa. Mais detalhes no site http://forum.espiritolivre.org. A entrada é franca.
Biohacking, um novo termo para uma prática bem antiga!
17 de Setembro de 2015, 18:20O palestrante Raphael Bastos irá apresentar durante o 11º Fórum Espírito Livre, as técnicas usadas para o biohacking tendo como exemplo ele mesmo, uma vez que passou por um implante e hoje faz uso regular do chip em seu dia a dia.
O biohacking é um termo novo, porém o significado do termo tem como origem a modificação corporal, que é uma prática quase ancestral em nossa espécie. Há tatuagens encontradas em múmias que datam 4mil anos a.c. As próteses básicas, bem como piercing, muletas, brincos são usados milenarmente por culturas tribais, porém foi somente no século passado que conseguimos entender o que em si é o nosso corpo humano, nos dando maiores chances de “hackear” o funcionamento, a estética ou mesmo adicionar funcionalidades inexistentes na natureza.
As aplicações práticas para o biochip incluem a autenticação em computadores pessoais, servidores, ou equipamentos eletrônicos diversos, abertura de catracas eletrônicas, bilhetagem em transportes púbicos, entre outros.
Raphael Bastos é ex-estudante de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação, um dos autores do SlackBook-ptBR, o livro oficial do Slackware Linux, fundador do Grupo de Usuários Slackware de Minas Gerais (GUS-MG), membro do Grupo de Usuários Slackware do Brasil (GUS-BR), realizador dos eventos II Oficina Livre, Slackware Show Brasil e BHACK Conference, Desenvolvedor Funtoo Linux, fundador do Área 31 Hackerspace, criador e mantenedor do Yaxkin Linux (Gentoo for i686 and x86_64), criador e mantenedor do Kankin Linux (Funtoo for ARMv6 and ARMv7), editor e mantenedor da SlackZine, mantenedor do site hackstore.com.br. trabalha atualmente com consultoria de servidores, Linux, Unix, *BSD, bancos de dados, altíssima disponibilidade, capacity planning, replicação, integração de ambientes e/ou sistemas operacionais, segurança da informação, MTA, redes, virtualização, cloud computing e clusters.
Não perca o 11º Fórum Espírito Livre. O evento ocorre nos dias 24 e 25 de setembro, nas instalações do IFES Campus Santa Teresa. Mais detalhes no site http://forum.espiritolivre.org. A entrada é franca.
Maquetes impressas e impressão 3D se tornam realidade com software livre
16 de Setembro de 2015, 18:03O mundo da arquitetura de frente nunca mais será o mesmo depois que a impressão 3D invadir os escritórios como um verdadeiro tsunami de recursos ilimitados fazendo com que o cliente possa tocar no seu imóvel antes mesmo que a primeira pedra seja colocada! Durante esta palestra os participantes irão imprimir uma pequena casa de forma 100% prática!
Durante o 11º Fórum Espírito Livre, o palestrante que também ministrará um workshop gratuito de impressão 3D, onde os participantes serão terão uma tarde de imersão total no universo da impressão 3d não apenas na teoria mas na prática total onde as melhores peças modeladas pelos próprios serão impressas durante a oficina.
O mundo da impressão 3D e das maquetes impressas será apresentado por Guilherme Razgriz que é Diretor de arte desde 2003 o mesmo utiliza apenas ferramentas livres em suas tarefas diárias, seja na criação dde uma complexa peça como uma empena com tipografia exótica ou ainda redigindo um simples documento interno. Participante ativo de diversos projetos da comunidade como por exemplo o vivaolinux foi ainda mantenedor do portal referência em Gimp no Brasil entre 2009 e 2012, é ainda o criador da aclamada serie “Blender Para todos!” onde o acesso a criação digital 3D é compartilhado e difundido a todos sem restrições. Criador e Ceo da primeira escola de computação gráfica livre do Brasil o Cria Livre, Razgriz também é membro fundador do grupo de interesse em prol das ferramentas de criação livres dentro do portal Software Púlbico, o 4CMULTI. Razgriz é também autor de vastíssima documentação especializada em direção de arte com software livre sendo hoje o blog “El Diablo Criativo*(http://razgrizbox.tumblr.com)” a fonte mais vasta em documentação avançada que se pode encontrar em português na web sobre o seguimento.
Desde 2014 Razgriz é também autor da editora Viena, pela mesma serão lançados ainda neste ano manuais descomplicados para quem precisa aprender a utilizar o Gimp, Inkscape ou Blender de forma a executar tarefas com segurança. Razgriz também ministra desde 2005 palestras e mini cursos sobre computação gráfica e direção de arte com software livre, afim de que a própria comunidade deixe de pensar nessa ramificação como uma alternativa a outras soluções pagas, mas sim como uma solução tão boa ou se não superior em diversos quesitos. Ele considera que o software nada mais é do que uma extensão das nossas capacidades mentais e motoras, e que a grande vantagem do software livre é que não existem limitações para o usufruto de tais benefícios.
Não perca o 11º Fórum Espírito Livre. O evento ocorre nos dias 24 e 25 de setembro, nas instalações do IFES Campus Santa Teresa. Mais detalhes no site http://forum.espiritolivre.org. A entrada é franca.