AUTOFAGIA MIDIÁTICA ¿é isso ou o quê?
27 de Maio de 2017, 0:12 - sem comentários ainda
Este vídeo é fruto de 5 anos de entrevistas (iniciadas no FSM 2003) e de participação nos debates, encontros e plenárias pela democratização da comunicação.
Todo produzido em Software Livre na Fábrica de Música da Casa de Cultura Tainã, ele é resultado do questionamento se para os movimentos sociais e populares a Comunicação é estratégia ou alegoria.
Tem por objetivo provocar nas organizações o debate de como olhamos e fazemos comunicação no processo de construção de nossos projetos e de nossas lutas, e como este tema tão sensível e caros às organizações se insere no debate da construção de um projeto popular para o Brasil.
Para tanto foram realizadas mais de 40 horas de entrevistas com: Alípio Freire, equipe do ABCD Jornal, grupo de Teatro Treta, Renato Tapajós, Olga Futema, Sérgio Amadeu, Ricardo Gebrim, Pablo Ortellado, João Brant, Bia Barbosa, Jussara Zottis, Antonio Carlos TC, entre muitos outros.
Uma Produção:
LingugemDigital.Net e Casa de Cultura Tainã
Para receber um cópia entre em contato: autofagiamidiatica@linguagemdigital.net
Fidel, el poder político y la nueva cultura comunicacional
15 de Fevereiro de 2017, 18:35 - sem comentários ainda
https://dialogardialogar.wordpress.com/2017/02/13/fidel-el-poder-politico-y-la-nueva-cultura-comunicacional/
http://www.cubainformacion.tv/index.php/politica/73357-fidel-el-poder-politico-y-la-nueva-cultura
http://www.cubadebate.cu/opinion/2017/02/15/fidel-el-poder-politico-y-la-nueva-cultura/
http://www.cubainformazione.it/?p=21309
http://www.telesurtv.net/bloggers/Fidel-el-poder-politico-y-la-nueva-cultura-comunicacional--20170214-0004.html
Em defesa da Comunicação Pública sem ingerência do governante de plantão
5 de Outubro de 2016, 10:05 - sem comentários aindaCONVITE
O Conselho Curador, cassado pelo governo ilegítimo de Michel Temer, convida o povo carioca, as representações da sociedade civil e os representantes do povo no Parlamento Federal, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e na Câmara dos Vereadores a participarem de uma reunião de resistência para a discussão do atual momento nacional e a ação arbitrária de destruição da comunicação pública que vem sendo perpetrado pelos grupos políticos que ocupam neste momento o governo brasileiro.
Nesta reunião também serão apresentadas sugestões para se contrapor e enfrentar as medidas arbitrárias adotadas contra a comunicação pública por grupos políticos que se opõem a existência de um espaço de comunicação democrática e plural, que dá vez e voz aos setores sociais que não têm vez e voz na comunicação comercial.
Em suma, a sua participação neste encontro democrático é de fundamental importância para a defesa da comunicação pública e para a comunidade nacional tão carente de uma mídia democrática e plural.
Contamos com a sua presença, a partir das 13 horas desta quinta-feira (6/10) no auditório João Saldanha, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, localizado na Rua Evaristo da Veiga, 16/17º andar.
Veja mais:
O que é o Conselho Curador da EBC
Moção de repúdio contra medida provisória que desmonta a EBC
Globolha, também conhecido como Valor Econômico, agora é só da Globo
13 de Setembro de 2016, 15:34A famíglia Marinho, dona de O Globo, comprou nesta terça-feira, 13/09, a participação de 50% da famíglia Frias, dona da Folha de São Paulo, na empresa Valor Econômico S.A., responsável pela edição do diário Valor Econômico, também conhecido como Globolha.
Desta forma, o periódico econômico passa a ser de propriedade exclusiva da famíglia carioca.
O fechamento da negociação, cujo valor não foi divulgado, está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada:
"Os Grupos Folha e Globo, sócios na empresa Valor Econômico S.A., responsáveis pela edição do jornal 'Valor Econômico', informam que negociaram a venda integral da participação do Grupo Folha na referida empresa ao Grupo Globo. O fechamento da negociação está sujeito à aprovação do Cade, na forma da legislação pertinente."
O jornalismo econômico, uma ficção produzida pelos bancos
12 de Setembro de 2016, 0:00
O jornalismo econômico ganhou destaque e, de certa forma, se profissionalizou no fim dos anos 80 do século passado.
O Estadão, por exemplo, até então publicava as notícias econômicas depois da seção de turfe.
A claudicante situação da economia do país, a insegurança da classe média em relação ao que fazer com as suas ralas economias, as patéticas e frustradas tentativas dos governos em achar uma situação mágica que resolvesse de vez os problemas, editando inúmeros "pacotes", tudo isso levou os jornalões a engordar suas editorias econômicas, lançar produtos e contratar muitos profissionais que se especializaram na área.
Naquela época, as fontes de informação ainda eram variadas.
Os empresários, por exemplo, exerciam um forte lobby: as reuniões de conjuntura da Fiesp, às segundas-feiras, mereciam cobertura obrigatória.
Com o passar dos anos, porém, o setor financeiro se expandiu de forma avassaladora e uma de suas primeiras providências para se consolidar como o mais importante e influente do país foi conquistar a imprensa para as suas demandas.
Bancos, corretoras, consultorias, economistas autônomos, todos eles passaram a difundir, com extrema competência, informações sobre as virtudes do "mercado", a importância da bolsa de valores, a maravilha dos diversos produtos bancários, e, no lado oposto, sobre a extemporaneidade das teses com viés social-democrata, e, mais recentemente, sobre como as medidas dos governos Lula e Dilma eram prejudiciais ao país.
Nos anos em que trabalhei no "Valor Econômico" pude observar mais atentamente a força e a influência do setor financeiro na linha editorial do jornal.
Bancos, corretoras e consultorias ofereciam, com uma regularidade impressionantes, sugestões de pauta e até mesmo "estudos" para publicação exclusiva, repercussões imediatas de medidas governamentais, além de ter, à disposição dos repórteres, 24 horas por dia, sete dias por semana, "especialistas" para comentar qualquer assunto da área econômica.
Ficou extremamente fácil trabalhar na área: o repórter recebia, via e-mail, um "paper" sobre um tema qualquer, cheio de números e gráficos para dar a ele um ar científico, com exclusividade. Uma conversa de alguns minutos com o autor do "estudo" completava a matéria.
A influência do setor financeiro no "Valor" era tão grande que, certa ocasião, numa reunião de pauta, a diretora de redação pediu que também se ouvisse, na cobertura em geral, empresários e membros da Academia.
Não foram poucas vezes em que, numa mesma página do jornal, o mesmo "especialista", ligado ao setor financeiro, aparecesse com seus achismos em duas ou três matérias sobre assuntos diferentes.
O lançamento do "Valor Pro", serviço de informações online para o mercado financeiro, há alguns anos, marcou definitivamente a entrega do noticiário do jornal aos interesses dos banqueiros.
O "Valor", porém, não foi o único jornal a cair nos braços do setor não produtivo nacional.
Todos os outros, ao menos em sua seção econômica, estão, indisfarçavelmente, a favor dos banqueiros, defendendo compulsivamente medidas para aumentar ainda mais seus gordíssimos lucros e ampliar sua arrasadora influência na vida política e social da nação.
(Carlos Motta)