Eleições 2014: PT divulga o “Compromisso Partidário do Candidato ou Candidata Petista”
27 de Fevereiro de 2014, 16:14 - sem comentários aindaConfira aqui o documento divulgado pela Secretaria Nacional de Organização
Como preparação interna para o processo das Eleições 2014, a Secretária Nacional de Organização do PT divulga o documento “Compromisso Partidário do Candidato ou Candidata Petista”.
Além dos compromissos que deverão ser assumidos pelos interessados, a SORG informa que são pré-requisitos para ser candidato ou candidata pelo PT:
a) estar filiado ou filiada ao Partido até 5 de outubro de 2013;
b) estar em dia com o Sistema de Arrecadação de Contribuição Estatutária (SACE) Nacional do Partido;
c) assinar e registrar em Cartório o “Compromisso Partidário do Candidato ou Candidata Petista”, de acordo com modelo aprovado pela instância nacional do Partido, até a realização da Convenção Oficial do Partido.
Acesse aqui a íntegra do Compromisso Partidário do Candidato ou Candidata Petista
(SORG/PT)
Paraná não atende a saúde e pode perder empréstimos
27 de Fevereiro de 2014, 9:38 - sem comentários aindaO Paraná não destina 12% de seu orçamento à saúde, como manda a legislação, e pode por isso deixar de receber empréstimos federais. O deputado Elton Welter, líder da Oposição, disse que o estado é uma exceção nesse quesito em todo o Brasil.
“A secretária da Fazenda, Jozélia Nogueira, faltou com a verdade quando disse que este problema acontece com outros estados brasileiros. De 20 estados que eu pesquisei, desde estados importantes do Sul e Sudeste até estados pobres do Norte e Nordeste, o Paraná é o único que não destina os 12%”, disse Welter, ao responder ao pronunciamento do líder do governo, Ademar.
Welter também considerou equivocado o argumento utilizado pela secretária de que o Paraná não teve tempo para se adequar à nova legislação: “A Lei Complemantar 141/12 foi sancionada há mais de dois anos e o governo já sabia que teria que cumpri-la, tanto que no orçamento de 2013 já estava previsto o percentual de 12% para a saúde”.
O governo estadual gastou em 2013 R$ 2.102.223.695,50 (10,03%) com a saúde. Ou seja, deixou de destinar à área R$ 413.808.837,52. “Esse dinheiro foi usado para cobrir os rombos provocados pela incompetência e irresponsabilidade do governo, deixando de servir ao seu propósito básico: equipar hospitais, abrir UTIs e ampliar as equipes de atendimento.
“Não adianta o governo e seu líder atribuir a culpa pelo caos financeiro do estado aos ministros do PT. Esta é uma pobre justificativa para uma política que não se justifica de forma nenhuma: este é o governo mais desastroso que o Paraná já teve”, concluiu Welter.
Entrega de máquinas para prefeituras gera emprego e beneficia a indústria nacional, afirma Dilma
27 de Fevereiro de 2014, 8:59 - sem comentários aindaA presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (26), em Betim, ao entregar 226 máquinas para municípios de Minas Gerais, que o investimento do governo federal na compra de equipamentos beneficia a indústria nacional e gera empregos. A previsão é de que, até o fim do semestre, todas as cidades com até 50 mil habitantes tenham sido contempladas, com os operadores dos equipamentos treinados.
“Temos indústrias em Caixas do Sul, no Rio Grande do Sul, em Içara, em Santa Catarina, em São Bernardo e Piracicaba, em São Paulo, em Resende, no Rio de Janeiro, e aqui em Minas Gerais temos também a Case New Holland (…) Então compramos máquinas de todos os estados da federação. E, com a produção de máquinas criamos empregos, porque eles estão trabalhando na capacidade máxima e nós que estamos pressionando”, disse Dilma.
Dilma afirmou que o programa de entrega de máquinas tem papel importante em todos os municípios por dar autonomia aos prefeitos para atender as demandas da população e fazer a manutenção e recuperação de estradas vicinais, facilitando o escoamento da produção agrícola. A presidenta lembrou que 87% de toda a produção rural brasileira está nos municípios de até 50 mil habitantes. Dilma disse ainda ter ouvido relatos de vários prefeitos sobre a dificuldade em realizar serviços de manutenção antes da entrega das máquinas.
“Nas duas últimas semanas, eu participei de várias cerimônias parecidas como essa em outros três estados, além de Minas Gerais. Em todas elas eu ouvi dos prefeitos as informações que valorizavam essa entrega de máquinas que tem grande importância para seus municípios. Primeiro, tinha um que dizia que não tinha máquina, outros diziam, fazia na enxada mesmo os trabalhos que hoje essas máquinas permitem fazer. Outros disseram que usavam máquinas antigas que, vira e mexe, estavam quebradas. Outros ainda disseram que eram máquinas que tinham de alugar, e portanto, além de mantê-las, tinham o gasto com o aluguel”.
Equipamentos em Minas
Ao todo, 792 municípios mineiros serão contemplados, beneficiando 2,5 milhões de pessoas da população rural. Já foram entregues 1.740 máquinas no estado, incluindo 792 retroescavadeiras, 401 motoniveladoras, 335 caminhões caçamba, 134 caminhões pipa e 78 pás carregadeiras. As cidades ainda vão receber outros 904 equipamentos e o investimento total vai ser de R$ 726 milhões, com 394,5 mil agricultores familiares beneficiados.
Gleisi rebate FHC e exalta ação do PT em prol da estabilidade
26 de Fevereiro de 2014, 11:29 - sem comentários aindaEm pronunciamento na tribuna do Senado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que erram duplamente os líderes do PSDB quando tentam negar a contribuição fundamental dos governos do PT para a estabilidade econômica e social do país e quando ignoram que a paternidade do Plano Real pertence ao ex-presidente Itamar Franco o chefe do Executivo que bancou a criação da nova moeda para reduzir a inflação.
Ex-ministra da Casa Civil, a representante do Paraná reagiu aos principais líderes tucanos, incluindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que a pretexto de comemorar os 20 anos do Plano Real, usaram a tribuna do Congresso para dirigir críticas ao rumo econômico dos governos do PT.
FHC, que era ministro da Fazenda do então presidente Itamar, disse que pediu, sem êxito, o apoio de Lula, que era o principal líder da oposição, ao Plano Real. Gleisi rebateu de bate-pronto lembrando que apoio a governo não é atribuição da oposição. Segundo ela, FHC tenta, na verdade, desmerecer Lula com sua avaliação parcial da história.
A senadora lembrou que nove anos depois do lançamento do Plano Real, Lula assumiu a Presidência e, logo no primeiro ano de governo, reafirmou os pressupostos da estabilidade macroeconômica. “Essa foi a maior contribuição que o governo do PT poderia dar ao Plano Real”, afirmou. "Coube ao presidente Lula, ao PT, garantir a estabilidade macroeconômica brasileira", completou.
Na época, a senadora participou do governo de transição. “Tivemos que fazer reajustes nos juros”, disse. “Mas não fizemos isso por lei para dizer que era uma iniciativa nossa, nem fizemos nenhum discurso para tentarmos nos apropriar do plano, como estão fazendo agora com o Bolsa Família”, assinalou, criticando o projeto de lei de iniciativa do pré-candidato do PSDB à presidência, o senador Aécio Neves (MG), que pretende transformar o Bolsa Família em um programa de Estado.
Artigo de Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades
25 de Fevereiro de 2014, 14:07 - sem comentários aindaPor Luiz Inácio Lula da Silva
Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.
Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.
Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.
Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.
O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?
O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.
Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?
Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.
E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.
O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?
A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT
Este artigo foi originalmente publicado no jornal Valor Econômico: http://www.valor.com.br/opiniao/3442426/por-que-o-brasil-e-o-pais-das-oportunidades
Dilma: governo destina R$ 21 bilhões para financiar a agricultura familiar
24 de Fevereiro de 2014, 17:18 - sem comentários aindaA presidenta Dilma Rousseff disse hoje (24) que o governo destinou R$ 21 bilhões para financiar a safra de 2013/2014 da agricultura familiar, dos quais R$ 13,7 bilhões já foram contratados pelos pequenos produtores. Segundo ela, os agricultores estão aproveitando o crédito barato do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para expandir a produção e comprar máquinas e equipamentos.
“São mais tratores, mais caminhões, equipamentos de irrigação e resfriadores de leite, aumentando a produtividade nas lavouras e nas criações da agricultura familiar”, disse.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma informou que o pequeno agricultor também pode se beneficiar das inovações tecnológicas. “No Pronaf Inovação, o crédito é bem barato para incentivar o cultivo protegido de hortifrutigranjeiros, para a automação da avicultura e da suinocultura, e também para atualização tecnológica da bovinocultura de leite.”
A presidenta explicou que o fortalecimento da agricultura familiar também inclui o apoio à comercialização dos produtos por meio da compra de uma parte dos alimentos produzidos nas pequenas propriedades e cooperativas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O orçamento do PAA somado ao orçamento do Pnae para 2014 é cerca de R$ 2 bilhões.
“Esses programas, o PAA e o Pnae, são muito importantes, porque, primeiro, garantem renda certa aos produtores; segundo, eles colocam produtos frescos e saudáveis na merenda escolar das crianças, nas creches e nos hospitais. E, finalmente, eles movimentam a economia dos pequenos municípios”, ressaltou.
Segundo Dilma, os pequenos produtores representam 33% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Brasil, 84% dos estabelecimentos rurais e 74% da mão de obra no campo.
Dilma: Brasil reúne condições de contribuir ainda mais para o fortalecimento da economia mundial
24 de Fevereiro de 2014, 16:16 - sem comentários aindaPaís e a União Europeia tem um imenso leque de oportunidades para o aprofundamento de sua agenda de cooperação econômica
Na abertura do VII Encontro Empresarial Brasil-União Europeia nesta segunda-feira (24), em Bruxelas, na Bélgica, a presidenta Dilma Rousseff disse que as negociações em curso para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia são promissoras e reforçam a perspectiva de um aprofundamento da complementaridade comercial e produtiva das duas regiões. Aos empresários, a presidenta disse que o Brasil e a União Europeia tem um imenso leque de oportunidades para o aprofundamento de sua agenda de cooperação econômica.
Para Dilma, a fase mais aguda da crise financeira internacional está sendo superada e no esforço de retomada do crescimento os países emergentes têm papel importante, em especial o Brasil, onde reside grande parte do potencial de expansão mundial tanto do investimento quanto do consumo nos próximos anos.
“O Brasil reúne, a meu ver, condições de contribuir, ainda mais, para o fortalecimento da economia mundial nos próximos anos. Essa confiança decorre, sobretudo, do compromisso de meu governo com um tripé: a prioridade dada às políticas de inclusão social e distribuição de renda e emprego; o compromisso com fundamentos macroeconômicos sólidos e a busca sistemática pelo aumento da produtividade e, portanto, da competitividade do país. O Brasil vem experimentando uma profunda transformação social nos últimos anos. Estamos nos tornando, por meio de um processo acelerado de ascensão social, uma nação dominantemente de classe média”.
Dilma afirmou que nesta safra serão colhidas mais de 193 milhões de toneladas de grãos, disseminando práticas de cultivo sustentáveis e evitando o aumento do desmatamento.
“Nesta safra, vamos colher mais de 193 milhões de toneladas de grãos, ao mesmo tempo diminuindo o desmatamento e disseminando práticas de cultivo sustentáveis. Em Copenhague, nós assumimos a redução voluntária da emissão de gás de efeito estufa de 36% a 39%. E quebramos o tabu. Mostramos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, eficiente. Quebrar esse tabu é importante pra nós”.
Durante o discurso, a presidenta ressaltou que o controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são requisitos essenciais para a estabilidade e base sólida para a expansão e progresso econômico e social do Brasil.
“A inflação está sob controle desde 1999, adotamos políticas de metas de inflação, e reitero a determinação do Brasil em seguir perseguindo isso porque tivemos experiência nefasta com a hiperinflação, e todos aqueles que passam por isso tem uma vacina inflacionária. Nos últimos anos, perseguimos o centro da meta e, a cada momento, trabalhamos para lograr esse objetivo”.
Fonte: PT Nacional
Deputados aprovam 1º turno de PEC que garante presença de defensores públicos em instancias judiciais 2
20 de Fevereiro de 2014, 14:53 - sem comentários ainda
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (19), em primeiro turno, com 392 votos favoráveis, a proposta de emenda à Constituição (PEC 247/13), que fixa o prazo de oito anos para que a União, os estados e o Distrito Federal se organizem para poder contar com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais. Um dos autores da proposta é o deputadoAlessandro Molon (PT-RJ) e o relator da comissão especial que analisou a PEC é o deputado Amauri Teixeira (PT-BA). A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno, antes de seguir para análise do Senado.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) elogiou a aprovação. Ele lembrou que em 2009 o governo Lula encaminhou projeto ao Congresso visando inovações na Defensoria Pública. “Merece nosso mais profundo respeito àqueles que fazem concurso público para defender pobre, que é o caso dos defensores públicos”, disse. O líder do PT, deputado Vicentinho (SP) também defendeu a PEC e declarou “o apoio da bancada à proposta”.
De acordo com Alessandro Molon, que comemorou a aprovação, o objetivo da PEC “é estabelecer a meta concreta, legítima e plenamente factível de ser alcançada, para que o número de defensores públicos na unidade jurisdicional seja proporcional à efetiva demanda pelo serviço da Defensoria Pública e à respectiva população. O trabalho da Defensoria Pública significa a defesa das pessoas que não têm acesso à justiça”, destacou.
O deputado Amauri Teixeira elogiou a aprovação da proposta. “Essa é uma das propostas mais importantes para a população brasileira. Não conheço instituição com maior reconhecimento pela população, por aqueles que precisam de um advogado e não tem condições de pagar, do que a Defensoria Pública. Parabéns a todos que apoiaram a aprovação dessa PEC”, disse.
Comissões – Os deputados aprovaram também o Projeto de Resolução que desmembra a Comissão de Turismo e Desporto em duas. A decisão dos líderes partidários visa acomodar os partidos na repartição das presidências das comissões permanentes para atender ao critério da proporcionalidade partidária.
Gizele Benitz
PT volta a comandar Comissão de Direitos Humanos: “Sempre foi prioridade”, diz líder
20 de Fevereiro de 2014, 9:42 - sem comentários ainda“A Comissão de Direitos Humanos era uma prioridade para nós do PT. Como eu já tinha dito anteriormente, o PT não poderia deixar que essa comissão ficasse em mãos erradas e se repetisse o constrangimento do ano passado”, disse Vicentinho. Segundo ele, a CDHM vai ser presidida agora por alguém que tem compromisso com o tema.
“A CDHM vai ser comandada por alguém que tem compromisso com o povo negro, com as pessoas com deficiência, com a comunidade indígena, com os excluídos por serem homossexuais, com as mulheres, enfim, por alguém que tem compromisso com a dignidade das pessoas”, enfatizou.
Histórico - Em 2013, durante as negociações pela presidência das comissões, a CDHM foi comandada pelo PSC, que indicou o deputado Pr. Marco Feliciano (SP). A escolha sofreu críticas de entidades e parlamentares ligados aos direitos humanos e culminou com o afastamento de vários deputados petistas que faziam parte do colegiado.
Em resposta à pauta preconceituosa e fundamentalista adotada pela comissão, deputados descontentes criaram a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos. O espaço assegurou a discussão de temas ligados à diversidade e às minorias, movimentos sociais e às populações historicamente excluídas.
PAC 2 completa três anos com 82,3% das obras concluídas
19 de Fevereiro de 2014, 11:01 - sem comentários aindaAo apresentar o balanço, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior informou que o montante utilizado nas obras de infraestrutura, energia, logística, social e mobilidade urbana até o fim de 2013 chegou à casa de R$ 583 bilhões. Ainda, segundo o levantamento apresentado, o resultado do programa é 19,4% maior, em comparação ao balanço anterior. O desempenho do programa no ano passado foi de R$ 301 bilhões, atingindo um índice de 12% maior que o verificado em 2012.
O vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE) comemorou os números apresentados e avaliou o PAC 2 como “o maior programa de planejamento do governo Dilma”. Para ele, o governo comandado pelo PT acertou em apostar nas áreas estratégicas como energética, social e mobilidade urbana.
“Nunca o Brasil viveu planejamento dessa magnitude. O governo enfrentou gargalos deixados por outras administrações. Nós investimos em setores que foram esquecidos há décadas. Portanto, o PAC 2 é um programa vitorioso que deu velocidade ao crescimento e desenvolvimento do País”, enfatizou Guimarães.
Empreendimentos - Dentre os empreendimentos estão as usinas de Santo Antônio (3,15 MW) e de Jirau (3,75 mil MW) ambas no Rio Madeira, em Rondônia, que já estão em operação, gerando 1,27 mil MW. Também foram concluídas 31 linhas de transmissão pelo PAC2, que totalizam 9,8 mil quilômetros de extensão, e 32 subestações. A interligação Madeira-Porto velho-Araraquara e a interligação Tucuruí-Macapá-Manaus fazem parte das ações.
Acesse os infográficos com detalhamento das ações
Resultados até dezembro/2013
PT na Câmara