Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

Tela cheia Sugerir um artigo
 Feed RSS

Janete Pietá

25 de Fevereiro de 2014, 11:38 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Direito à alimentação e à não violência serão prioridades da Comissão de Direitos Humanos

18 de Março de 2014, 14:45, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Em entrevista exclusiva ao PT na Câmara, o deputado Assis Couto (PT-PR), novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, detalha seu histórico e sua relação com os temas do colegiado. Dentre as prioridades da CDHM em 2014, Assis do Couto cita o direito humano à alimentação, estreitamente vinculado à agricultura familiar e à agroecologia, os direitos das mulheres e a violência motivada por preconceito e discriminação. Confira a entrevista.
Qual o seu histórico enquanto militante e parlamentar e como se sente tendo sido eleito para presidir a CDHM?
Primeiro devo agradecer a confiança da bancada do PT, do líder Vicentinho e de todos que me apoiaram para assumir esta nova missão. Venho do movimento social do campo, da agricultura familiar, dos movimentos da igreja, da economia solidária, das ONGs, construí minha vida por esse caminho. Nestes quase doze anos que estou aqui no Congresso, minha experiência foi sempre na Comissão de Agricultura e lá tratei dos temas ligados à reforma agrária, agricultura familiar, agroecologia e outros. Por isso me sinto uma pessoa preparada para presidir a Comissão de Direitos Humanos, porque vim do movimento social, da base popular da igreja, da Teologia da Libertação, do enfrentamento no campo, onde ocorrem muitas e graves violações de direitos humanos.
O ano de 2013 foi marcado por muitas críticas ao trabalho da CDHM. Como o senhor pretende lidar com a expectativa criada por uma mudança neste ano?
Mesmo não sendo integrante, acompanhei as dificuldades dessa comissão em 2013. No meu mandato, tive demandas de direitos humanos que não tiveram como ser atendidas em função das prioridades da comissão, das concepções de quem a dirigia e do conflito criado a partir disso. Mas também observei que houve uma polarização muito grande que não é boa para o Parlamento, que é a casa do debate, do diálogo, do contraditório, mas também da construção dos consensos. A situação estava muito conflagrada e com uma radicalização de posições que inviabilizava o debate democrático e isolava setores. Quando fui indicado pelo PT para presidir a comissão, sabia que seria preciso superar isso. O meu desafio é buscar construir um ambiente para que a comissão funcione, não que seja necessário abortar qualquer tipo de debate político, mas é importante que ela não se resuma a uma queda de braço na qual quem perder seja excluído. A continuidade disso seria muito ruim e estou feliz porque já nas primeiras reuniões conseguimos observar que está prevalecendo a boa vontade, embora nem todos precisem concordar entre si. Qualquer parlamentar pode trazer as suas ideias, os seus pleitos e, juntos, todos poderão ajudar e fazer com que a Comissão de Direitos Humanos realmente cumpra o seu papel e a sua missão, que é responder às demandas daqueles que não têm mais onde procurar. Enquanto as empresas e até mesmo os sindicatos possuem bancadas que os representam, os mais pobres e as minorias não têm isso. Portanto, a CDHM tem esse papel, de se colocar em defesa destas pessoas.
O que a sua trajetória ligada aos movimentos do campo vai agregar ao trabalho da comissão este ano?
Uma inovação em termos de conteúdo de debates será a questão do direito humano à alimentação e a soberania e segurança alimentar e nutricional, especialmente neste ano, que foi escolhido pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Este é um objetivo sobre o qual tenho muita clareza, a necessidade de aprofundarmos esse tema, que é pouco debatido aqui, em conjunto com as políticas públicas como os programas de aquisição de alimentos, a alimentação escolar e o seu abastecimento – ainda há muitas crianças que comem mal no Brasil e isso prejudica o seu desenvolvimento humano – por parte da agricultura familiar, entre outros aspectos relacionados a isso.
Que outros temas poderão ser tratados como prioridade pela CDHM?
Vamos priorizar os temas das mulheres, pois elas ainda têm muito a avançar em matéria de direitos. Se analisarmos bem, negros e mulheres são os que mais têm os seus direitos violados no Brasil. A onda de violência que vivemos, parte de uma cultura de violência, tem que ser enfrentada e as mulheres têm um papel fundamental nisso. Além disso, este ano marca o cinquentenário do Golpe Militar e terá grande importância o direito à memória e à verdade, tema sobre o qual já criamos uma subcomissão. Ainda precisamos ter clareza sobre o que aconteceu naquela fase tão triste do País e temos a obrigação de encontrar, identificar e devolver às famílias muitos corpos que ainda estão desaparecidos. Outro tema que trataremos será a violência motivada por qualquer tipo de preconceito, seja ele racial, homofóbico ou de outra natureza. Estes serão alguns dos grandes eixos pelos quais queremos conduzir esta comissão – ouvindo sempre a sociedade civil – para que cheguemos ao final de 2014 e possamos dizer que valeu a pena o nosso esforço e o nosso trabalho.
PT na Câmara



Janete Pietá participa do Encontro Nacional de Municípios

18 de Março de 2014, 14:41, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

18.03.14 EncontroNacMunicipios1

A deputada federal Janete Pietá participou na manhã desta terça-feira, 18, do painel Desburocratização de Convênios e Contratos – CGU, CEF e Comitê de Desburocratização do CAF, que está incluído na programação do Encontro Nacional de Municípios – Desafios e possibilidades para 2014, que acontece até o dia 19, em Brasília. “Participar deste painel, coordenado por Paulo Miota, de Bragança Paulista, foi importante para entender o processo de encaminhamento das emendas parlamentares”, ressaltou a parlamentar, que ainda participou do painel que tratou do papel dos municípios no desenvolvimento local.

Organizado pela Associação Brasileira de Municípios, o encontro reunirá prefeitos e prefeitas, gestores (as) municipais, vereadores (as) e demais agentes do municipalismo. O objetivo de encontro é discutir a agenda das cidades brasileiras para 2014 e o aprimoramento do pacto federativo. “A ABM proporcionará um espaço de diálogo entre municípios e Governo Federal para apresentarmos as demandas de 2014 e obtermos informações sobre os investimentos e projetos da União”, diz Eduardo Tadeu Pereira, presidente da ABM.

O Encontro Nacional de Municípios terá mesas temáticas sobre assuntos de relevância no cotidiano dos municípios brasileiros. A programação prevê uma mesa sobre o Plano Nacional de Cultura e a discussão sobre as responsabilidades dos municípios, que têm a missão de elaborar os planos municipais. Também haverá espaços para capacitação e formação dos gestores, como oficinas sobre o SINCONV; perspectivas de repasses e investimentos do PAC; gestão empreendedora, entre outros temas.

O encontro ainda abordará demandas imediatas dos municípios, como os desafios para a implantação dos Planos Municipais de Resíduos Sólidos e Saneamento; e terá uma mesa destinada aos temas relacionados às Câmaras Municipais, envolvendo os vereadores e vereadoras em um debate sobre o cotidiano do legislativo municipal.



18/03/2014 Agenda Brasília

18 de Março de 2014, 14:03, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

09h30 – Encontro Nacional de Municípios

Local: Espaço de Eventos Brasil 21

 

10h00 – Sessão Solene  em Homenagem  aos Heróis da Luta contra a Discriminação Racial Abdias  do Nascimento e Francisco José  do Nascimento, o Dragão do Mar, e aos 130 anos da Abolição  da Escravatura no Ceará

Local: Plenário

 

10h00 – Mulheres e Cuidados Defensivos: o Krav Magá

Local: Auditório Nereu Ramos

 

14h00 – Sessão Ordinária

Local: Plenário

 

16h00 – Cerimônia de assinatura do termo de Compromisso do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça – 5ª Edição/Secretaria de Políticas para as Mulheres

Local: Brasília Palace Hotel

 

16H30 – Plataforma Mais Mulheres no Poder

Local: Hall da Taquigrafia da Câmara dos Deputados

 

17h00 – Solenidade de abertura oficial do Encontro Nacional de Municípios

Local: Espaço de Eventos Brasil 21

 

19h00 – Sessão do Congresso Nacional

Pauta: vetos

Local: Plenário da Câmara



Jardim Maria Clara e Vila Real serão atendidos pelos Correios

13 de Março de 2014, 14:59, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Correios1

A direção dos Correios, em São Paulo, informou à deputada federal Janete Pietá, que a partir do dia 15 de Março os bairros Jardim Maria Clara, no Lavras, e Vila Real, no Pimentas, passarão a contar com o serviço regular de coleta e entrega de correspondências. O serviço será executado por profissionais terceirizados até a realização de concurso público.

Correios2

A informação foi recebida uma semana depois de a deputada federal Janete Pietá, acompanhada de representantes dos bairros Jardim Lenize, Jardim Maria Clara, Jardim das Nações e Vila Real, todos em Guarulhos, participarem de reunião com o Diretor Regional dos Correios, em São Paulo, Wilson Abadio de Oliveira, e o gerente de distribuição, Delivaldo Alves da Cunha, para tratar da regularização da distribuição de correspondências nos bairros.

Correios3

A parlamentar informou ao diretor que todos os bairros representados naquela reunião já haviam atendido às exigências dos Correios para que o serviço de entrega de correspondências passasse a ser regularizado, tais como: regularização da nomenclatura das ruas e da numeração das residências junto à Prefeitura de Guarulhos, ação que possibilitou, inclusive, o cadastro do Código de Endereçamento Postal (CEP) pelos Correios. “Encaminhamos ofícios com todas as informações”, salientou a parlamentar, que antes agradeceu a resolução da mesma questão no Parque Continental I.

Wilson Oliveira adiantou que já foram concluídos os levantamentos técnicos em vários bairros apontados pela deputada, no entanto esclareceu que há uma defasagem de profissionais para atender não só a demanda de Guarulhos, mas de todo o Brasil. “Há a necessidade de novo concurso para atender as demandas”, disse.

Sem previsão para a realização do concurso, o diretor apresentou alternativas, que segundo ele resolveriam o problema das entregas e coletas de correspondências: a Caixa Postal Comunitária e a contratação de mão de obra temporária. “No caso da mão de obra terceirizada, os carteiros serão contratados por três meses, assegurando assim o atendimento aos moradores. Esse profissional terá que ser substituídos de 3 em 3 meses até a realização de concurso”.

Os representantes de bairro foram contra a instalação da Caixa Postal Comunitária, pois exige muita responsabilidade e causa problemas de segurança.  No entanto, aprovaram a proposta de implantação dos serviços por empresa terceirizada.

Durante a reunião, o gerente de distribuição, Delivaldo Alves da Cunha, informou que apenas os moradores da Vila Real e do Jardim Maria Clara haviam preenchido as exigências para a implantação dos serviços de coleta e entrega de correspondência.

A deputada também entregou ofícios relacionados às demandas dos bairros Jardim Fátima, Água Azul e Orquidiama, além da rua Odorico Nilo Menin, para que também seja feito estudo técnico para implantação do serviço dos Correios.

Ozael, Reinaldo, Henrique e Manuel, do Jardim Lenize

Ozael, Reinaldo, Henrique e Manuel, do Jardim Lenize

 

Francisco, João e Arnaldo Filho, do Jardim Maria Clara

Francisco, João e Arnaldo Filho, do Jardim Maria Clara

Domingos com esposa e filho, do Parque das Nações

Domingos com esposa e filho, do Parque das Nações

 

 

 

 



Finalistas recebem premiação por vídeos sobre Lei Maria da Penha

13 de Março de 2014, 12:05, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Os seis ganhadores da 2ª edição do Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) receberam sua premiação das mãos das deputadas da Bancada Feminina da Câmara dos Deputados e do Senado Federal nesta quarta-feira (12).

Na categoria júri popular – na qual os vídeos eram escolhidos pela internet – o vencedor foi “Violência contra a mulher: não compactuamos com isso” , com 2.500 votos.

A autora do vídeo Gislaine Vilhas, de 16 anos, explicou que o tema foi tratado no começo do ano na escola onde ela estuda em Guarapuava, no Paraná. Ela afirmou que na região onde mora há muitos casos de violência contra a mulher. “Queremos mudar isso e conscientizar não só as mulheres como os agressores também para que eles saibam que isso tem pena, que é um crime e que faz mal para a sociedade toda, tanto para eles, quanto para seus familiares e quem está ao redor.”

A coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), explicou que a violência contra a mulher só vai diminuir com campanhas educativas e por isso a escola é o lugar onde deve começar essa mudança. “O mais importante deste momento que estivemos reunidos com os jovens é a maturidade, a responsabilidade, introjetar no sentimento de cada um que este é um problema desafiador, um problema cultural que tem que ser arrancado na sala de aula.”

Também foram escolhidos mais cinco vídeos, um de cada região do País. Os autores dos vídeos e os professores que monitoraram o trabalho foram presenteados com um tablet cada um.

Na categoria regional, os vídeos ganhadores foram escolhidos por uma comissão julgadora no último dia 10 de fevereiro:

Região Norte
Título da obra: Minhas atitudes coíbem a violência contra a mulher?
Nome do autor: Mateus de Araujo Ribeiro
Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Coronel Pinheiro Junior
Cidade: Tracuateua (PA)
Professora responsável: Dhne Maria Pereira da Silva

Região Nordeste
Título da obra: Mulheres, reajam!
Nome do autor: Marcelo de Figueiredo Sant’Anna Júnior
Nome da escola: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA)
Cidade: Santo Amaro (BA)
Professora responsável: Marcele Almeida Santos

Região Centro-Oeste
Título da obra: Poderia ser você
Nome do autor: Yan Carlos de Sousa
Nome da escola: Centro Educacional Adventista do Gama
Cidade: Gama (DF)
Professora responsável: Simone Ferreira de Louro

Região Sudeste
Título da obra: Anistia
Nome da autora: Renata da Costa Marques
Nome da escola: Escola Municipal Leonor Pinto Thomaz
Cidade: Sorocaba (SP)
Professora responsável: Eliane Alves Leal Shimomura

Região Sul
Título da obra: Isso tudo me pertence
Nome da autora: Giovanna Conrado Quadros
Nome da escola: Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira
Cidade: Campo Mourão (PR)
Professora responsável: Nair Sutil

Júri popular (por meio de votação na internet)
Título da obra: Violência contra a mulher: não compactuamos com isso
Nome da autora: Gislaine Renata Vilhas Voas
Nome da escola: Colégio Estadual Visconde de Guarapuava
Série escolar: 2°
Cidade: Guarapuava (PR)
Professor responsável: Daniel Donato Piasecki

 

Agência Câmara



Parabéns a MIchelle Bachelet, Aposentadoria Mulher Policial, Concurso Documentário Maria da Penha

13 de Março de 2014, 11:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

PRONUNCIAMENTO EM PLENÁRIO – 12/03/2014

 

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT-SP) – Obrigada, Sr. Presidente. Deputados e Deputadas, em primeiro lugar, eu quero parabenizar a Michelle Bachelet e dizer que é muito importante quando uma mulher assume a Presidência e que a política se transforma, conforme mais mulheres a assumem.

Sr. Presidente, ontem houve uma manifestação da bancada feminina em apoio à Lei Complementar nº 275, de 2001, que visa incorporar à Lei Complementar 51, de 1985, o tempo de serviço para as mulheres de 25 anos de contribuição. Há 13 anos esse projeto de lei complementar tramita. É de suma importância a aposentadoria da mulher policial. Inclusive, eu entrei com um requerimento para que a Mesa pusesse em votação em regime de urgência.

Finalizo, Sr. Presidente, dizendo que gostaria de parabenizar Renata da Costa Marques pela premiação do vídeo Anistia, no Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha.

Os cumprimentos de parabéns se estendem também à equipe participante do vídeo: Beatriz Cassar, Carmen Castilho, Caroline Souza, Gabriela Campos, Graziele Mariano, Jéssica Vendramine, Renata Vecina, Mateus Barbosa, Matheus Beluzzi, Milene Martinez, Raffaela Cutschera e Renata Marques. Destaco as professoras responsáveis pela equipe: Eliane Alves e Leal Shimomura e Silvinha Aparecida da Costa Marques.

O vídeo Anistia recebe premiação como vencedor da região sudeste. O município de Sorocaba conseguiu se destacar e ser vencedor no concurso de vídeo, realizado anualmente pela Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Federal.

 

Muito obrigada, Sr. Presidente.

Peço ampla divulgação do meu material sobre a mulher.



Eduardo Campos, a renovação da política brasileira!

13 de Março de 2014, 11:13, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Charge Dudu e Marina
E começou a campanha eleitoral. E começou a todo vapor. E sabe quem deu a largada? O Eduardo Campos, do Partido Socialista. O quê?! Você não conhece o Dudu? Ele é o candidato que carrega um partido fantasma (a Rede) em seu partido. É aquele candidato que era um dileto amigo de seu conterrâneo, o ex-presidente Lula. É aquele que teve a mãe, Ana Arraes, indicada para o TCU, com apoio de Lula e de toda a base governista no Congresso. Sim, caros leitores, coube a ele, ao novo Judas da política nacional, iniciar a campanha eleitoral.
Só que ele começou com uma fala torta, desprovida de qualquer sentido político e eleitoral. Principalmente eleitoral. Disse Dudu, no último final de semana, num comício pelo interior de Pernambuco, que “não dá mais para ter quatro anos da Dilma que o Brasil não aguenta mais. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso. É no Brasil inteiro” (grifo meu).Sinceramente, deu vontade de rir. Acredito que seus assessores não tenham dito a ele que as intenções de voto na presidenta Dilma são favoráveis a ela. E que tanto no Datafolha quanto na pesquisa do Ibope, divulgadas no mês anterior, Dilma levaria a eleição no primeiro turno. E no Nordeste, região do Dudu, segundo o Datafolha, Dilma tem 59% das intenções de voto contra 17% de Eduardo Campos. Por isso, pergunto: como, então, o Brasil não aguenta mais a Dilma? Por acaso o Dudu estava fazendo seu discurso na Sibéria?
Mas o que achei interessante foi a repercussão do discurso inflamado do Dudu nas primeiras páginas dos grandes jornais (O Globo, Folha, Estadão, Jornal do Brasil etc.). Afinal, sua candidatura precisa de um empurrãozinho, precisa criar musculatura, precisa de oxigênio; do contrário, Aécio não vai para o segundo turno. Este sim, o verdadeiro candidato dos poderosos.
O grande problema do Dudu é, com certeza, a sua vice, Marina Silva. E por quê? Porque Marina tem o dobro de votos do Dudu nas duas pesquisas divulgadas. Talvez Eduardo Campos seja o único candidato a presidente da história do universo a ter uma vice com mais intenções de voto do que ele. Para os socialistas, Marina não parece uma candidata a vice, e sim um encosto! Vocês já tinham visto isso, caros leitores e únicos amigos?
Outro problema do Dudu é o seu discurso querendo mostrar que ele representa o novo. Que a política precisa da renovação de seus quadros e blá, blá, blá. Que blefe! Recentemente, Jorge e Paulo Bornhausen, ambos considerados ícones do liberalismo econômico, que já transitaram pelo PFL e pelo DEM, filiaram-se ao PSB. Quanta novidade! Outra figura ilustre que se filiou ao PSB foi o ex-senador Heráclito Fortes. Ele já foi até da extinta Arena. Quanta renovação, Batman! – diria um assustado Robin. Sinceramente, já vi comunista virar socialista, com foi o caso do deputado Marcelo Ramos, mas neoliberal virar socialista… Isso nunca!
Outra curiosidade na campanha do Dudu. Em Goiás, sua candidatura receberá o apoio do não menos ilustre Ronaldo Caiado. O ruralista mais socialista que conheço! Com tanta renovação em seus quadros, acredito que o PSB entrará para a história como o partido que foi sem nunca ter sido.
Só sinto pela Marina, que terá de ficar com esses neossocialistas do PSB nos palanques. Logo ela que também prega renovação na política brasileira. É o mais do menos.
Abraços
Mao, 12.03.2014
Frederico A. Passos



Câmara aprova apuração de violência doméstica mesmo sem denúncia da vítima

12 de Março de 2014, 20:55, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5297/09, da deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), que altera a Lei Maria da Penha (11.340/06) para determinar que a apuração do crime de violência doméstica e familiar contra a mulher será feita independentemente de denúncia da vítima. Ou seja, o Estado terá que apurar a ocorrência e punir o agressor mesmo que a mulher não se disponha a denunciá-lo.

Em vigor desde 2006, a Lei Maria da Penha criou mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher e prevê medidas de assistência e proteção às vítimas.

Em termos jurídicos, o projeto estabelece que o crime previsto na Lei Maria da Penha motivará uma “ação penal pública incondicionada”. O objetivo da proposta, segundo a deputada, é modificar a compreensão de diversos juízes brasileiros, que estariam condicionando o julgamento do agressor à efetiva representação da vítima.

Em março passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que as vítimas de violência doméstica só têm a proteção do Estado se denunciarem pessoalmente o agressor. Para a deputada, decisões como essas vão contra o espírito da Lei Maria da Penha.

“Exigir que a mulher, para ver seu agressor punido, tenha que ir em juízo manifestar expressamente esse desejo somente contribui para atrasar ou mesmo inviabilizar a prestação jurisdicional, fragilizando as vítimas e desencorajando-as a processar o agressor”, diz Dalva Figueiredo.

Ameaça e lesão leve
O projeto original estabelecia que a representação da mulher só seria exigida nos casos de ameaça ou de lesões leves ou culposas. No entanto, a relatora na CCJ, deputada Iriny Lopes (PT-ES), retirou a exceção do texto. Ou seja, mesmo nos casos de ameaça e lesão leve, o Estado terá que punir o agressor mesmo que ainda que a mulher não o denuncie.

A proposta segue para análise do Senado.

Íntegra da proposta:

Agência Câmara



Aprovada em 2º turno PEC que exige contratação de defensores públicos 2

12 de Março de 2014, 20:43, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 247/13, que fixa prazo de oito anos à União, aos estados e ao Distrito Federal para que todas as unidades jurisdicionais contem com defensores públicos. Foram 424 votos favoráveis. A matéria deve ser votada ainda pelo Senado.

De autoria dos deputados Mauro Benevides (PMDB-CE), Alessandro Molon (PT-RJ) e Andre Moura (PSC-SE), o texto aprovado foi o substitutivo da comissão especial, elaborado pelo deputado Amauri Teixeira (PT-BA).

Por deferência ao deputado Mauro Benevides, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, transferiu a ele a presidência dos trabalhos para o anúncio do resultado. Benevides, que já foi presidente do Senado, disse que o resultado “simboliza o respeito da Casa ao exercício da defensoria pública”, lembrando que “o grande beneficiário não é o defensor, é todo o povo brasileiro”.

Demanda efetiva
De acordo com o texto, o número de defensores deverá ser proporcional à demanda efetiva pelo serviço e à respectiva população. Durante o prazo de oito anos, os defensores deverão trabalhar, prioritariamente, nas regiões com maiores índices de exclusão social e de adensamento populacional.

A proposta também amplia a definição de Defensoria Pública na Constituição, classificando-a como instituição permanente e instrumento do regime democrático.

Além da orientação jurídica, fica especificado que cabe à defensoria a promoção dos direitos humanos. Quanto à defesa dos necessitados, o texto da PEC deixa claro que ela abrange os direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, seja na via judicial ou extrajudicial.

Princípios
A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional são listadas como princípios institucionais da Defensoria Pública. O texto determina ainda que será aplicado aos defensores, “no que couber”, o artigo da Constituição que trata dos princípios a serem observados na apresentação de um novo projeto de Estatuto da Magistratura pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Esse estatuto está previsto na Constituição desde 1988. Até o momento, no entanto, está em vigor o Estatuto de 1979 (Lei Complementar 35).

A novidade incluída pelo relator nesse tópico é que caberá privativamente à defensoria propor ao Legislativo mudanças como a criação e a extinção de cargos e a remuneração de seu pessoal, assim como alterações em sua organização.

Carência de profissionais
Uma das motivações dos autores para apresentar a proposta foi o estudo denominado “Mapa da Defensoria Pública no Brasil”, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo o estudo, realizado em conjunto com a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) e o Ministério da Justiça, há 8.489 cargos criados de defensor público dos estados e do Distrito Federal, mas apenas 5.054 estão ocupados (59%). Esses profissionais conseguem atender cerca de 28% das comarcas brasileiras.

Na Defensoria Pública da União, são 1.270 cargos criados e apenas 479 ocupados para atender 58 sessões judiciárias de um total de 264 (cobertura de 22%).

Assimetria
Os autores da proposta argumentam que o panorama da Defensoria Pública no Brasil ainda é marcado por uma “grande assimetria”, com unidades da Federação onde seus serviços abrangem a totalidade das comarcas e outras onde nem ao menos 10% das comarcas são atendidas.

O deputado Alessandro Molon disse que a aprovação do trabalho da defensoria pública une os deputados acima de diferenças partidárias. “Temos orgulho da defensoria pública brasileira e de suas lideranças”, disse o coautor da PEC.

Molon destacou que a proposta melhorará o Brasil, ao garantir que, em cada comarca, haja pelo menos um defensor.

Já o deputado Andre Moura ressaltou a importância da PEC para as parcelas mais pobres da população. “Temos os juízos e os promotores, mas precisamos ter os defensores públicos que irão defender aqueles que precisam de assistência”, afirmou.

Para o relator Amauri Teixeira, a PEC 247/13 poderia ser classificada como a PEC da Cidadania, devido à grande participação dos defensores em causas vinculadas à população carente. “São os defensores públicos que vemos junto a nós lutando pelos quilombolas e comunidades indígenas”, afirmou, citando a atuação da defensoria federal.

 

Agência Câmara



Comissão de direitos humanos sinaliza retomada do diálogo com sociedade civil

12 de Março de 2014, 20:36, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
A deputada Janete Pietá participou da reunião

A deputada Janete Pietá participou da reunião

 

Na primeira reunião deliberativa de 2014, nesta quarta-feira (12), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, agora presidida pelo deputado Assis do Couto (PT-PR), aprovou 21 requerimentos e sinalizou a disposição de retomar o diálogo com movimentos sociais e organizações que atuam na área. Ao contrário do que ocorreu em boa parte no ano passado, o ambiente da CDHM nesta primeira reunião foi ameno e as poucas divergências que surgiram foram resolvidas através de diálogo.

Assis do Couto se disse satisfeito com a sessão inaugural da sua gestão e acredita que o ano será bastante positivo. “Vi muita boa vontade entre os parlamentares e creio que chegaremos ao final do ano com um saldo muito bom”, prevê Assis.

O deputado Nilmário Miranda (PT-MG), 1º vice-presidente da comissão, elogiou o estilo do seu colega de bancada e manifestou otimismo para o trabalho. “Sob a direção serena e segura do deputado Assis do Couto, estamos vendo uma verdadeira pacificação da comissão, acolhendo todos com igualdade de condições e sem nenhuma discriminação. É um começo muito bom”, ressaltou Nilmário.

O presidente da CDHM destacou que a reunião da próxima quarta-feira (19), entre os integrantes do colegiado parlamentar e a sociedade civil atuante em direitos humanos, contribuirá para definir a agenda de trabalho da comissão. “Desde que fui indicado pelo PT para presidir a comissão e posteriormente eleito, tenho o interesse de dialogar com os movimentos sociais e é isso que queremos fazer: ouvir essa enorme diversidade e pluralidade política, social e cultural, principalmente porque não há outro caminho para enfrentar os problemas de violações de direitos humanos que não seja ouvindo a sociedade. A partir daí, vamos estruturar os eixos de trabalho da comissão para que ela possa produzir os resultados que a sociedade espera”, declarou o deputado paranaense.

Nilmário Miranda considera que o encontro com a sociedade será uma “escuta democrática” fundamental para o andamento dos trabalhos da comissão. “Todos os movimentos e atores da sociedade que se fizerem presentes terão direito à palavra e poderão entregar suas propostas e seus documentos e esse diálogo será importantíssimo. Em seguida vamos definir em reunião deliberativa quais serão as prioridades, já que o ano será curto em razão do processo eleitoral”, explicou o parlamentar mineiro.

Agenda – Dentre os requerimentos aprovados consta um de Assis do Couto que propõe a realização, na semana que precede o dia 19 de abril (Dia do Índio), de ato público com a presença de representantes dos povos indígenas. Outra deliberação da comissão, proposta pela deputada )Erika Kokay (PT-DF), é a realização, ainda sem data definida, de audiência pública para discutir as manifestações e atos de violência homofóbica. Já o deputado Luiz Couto (PT-PB) teve aprovado requerimento de sua autoria que propõe audiência para debater sobre o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril.

 

PT na Câmara