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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Vannuchi: Restrições a Lula são ‘vingativas’

2 de Maio de 2019, 20:52, por Terra Sem Males

Ex-ministro considera inaceitáveis as restrições impostas ao ex-presidente, em esquema que ele considera “vingativo”. Mas afirma que Lula segue sendo “um vulcão de energia”

Da RBA 

Dois ex-ministros de Direitos Humanos, de governos diferentes, Paulo Vannuchi e Paulo Sérgio Pinheiro, visitaram nesta quinta-feira (2) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal do Paraná. Destacaram a energia e o humor de Lula, chamado de “vulcão” por Vannuchi, também ex-integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Mas ele também fez comparação com sua própria prisão política, durante o governo de Emílio Garrastazu Médici.

“Ele (Lula) não tem nenhuma queixa sobre o atendimento imediato que as pessoas aqui fazem. Mas as regras que são impostas lá de cima são inaceitáveis, e eu comparei com a minha situação de preso político durante cinco anos, no pior momento da ditadura”, disse Vannuchi. “Nós recebíamos visitas religiosas livremente, Dom Paulo veio nos visitar no Carandiru sem pedir autorização pra ninguém, às 6 da tarde, conseguiu entrar. Inaceitável que o presidente da República mais popular da história deste país esteja submetido a esse sistema, vingativo e perseguidor, de restrições.”

Sem citar o julgamento recente no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-ministro afirmou que este é um momento “em que objetivamente se coloca alguma perspectiva no sistema para que ele volte a gozar de liberdade para seguir na luta que vai demorar anos, mas vai ser atingida, de provar cabalmente a sua inocência”.

Paulo Vannuchi

“Isso pode demorar mais tempo, menos tempo. A Justiça brasileira em algum momento há de se retratar da perseguição, do julgamento político”, acrescentou Vannuchi, citando ainda pronunciamento da Associação Americana de Juristas reconhecendo Lula como preso político. “Nesse sentido, a evolução é de otimismo, esperança, de superação dessa situação inaceitável”.

O ex-ministro também comentou a entrevista concedida por Lula na semana passada. “Encontramos aquele mesmo presidente: um vulcão de energia, de garra, de firmeza, com diagnóstico para o Brasil e sempre preocupado com o país, o povo, a soberania nacional”, relatou.

Paulo Sergio Pinheiro

Ministro no governo Fernando Henrique Cardoso e atual presidente da Comissão Arns de Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro lembrou que é amigo de Lula há 40 anos. “O que eu acho fantástico é o grande senso de humor que ele continua tendo. A segunda anotação que eu faria é que não há ódio. Reflete grande serenidade na situação que ele está hoje e quando ele for libertado”, afirmou. “A percepção internacional é de que realmente não há razões para que o presidente esteja enclausurado numa solitária de 15 metros.”

Fotos: Joka Madruga/Agência PT



Primeiro de Maio é dia de luta!

1 de Maio de 2019, 16:13, por Terra Sem Males

Hoje, 01/05, é o principal dia de luta da classe operária. É o dia mundial das trabalhadoras e trabalhadores. Em Curitiba-PR foi celebrado com uma caminhada na Vila Torres, que saiu da Paróquia São João Batista até o Teatro Paiol, após um culto ecumênico.

O ato foi marcado com protestos contra a reforma da previdência do Bolsonaro e em defesa da soberania brasileira. Confira abaixo algumas fotos:

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males



Instituto em Curitiba aciona Ministério Público e Defensoria do Paraná contra despejo em Santa Felicidade

29 de Abril de 2019, 16:34, por Terra Sem Males

Na última sexta-feira, 26 de abril, o Instituto Democracia Popular recebeu informações, por meio de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, relativas a um procedimento de despejo coletivo na região de Santa Felicidade, pólo gastrônomico de Curitiba e um dos locais preferidos por turistas. Um dos moradores do local procurou o movimento em busca de ajuda. Paralelamente, jornalistas que atuam junto à militância também procuraram a comunicação do IDP pedindo ajuda na visibilidade do caso, para evitar novos despejos que culminaram na destruição de casas com os pertences dos moradores dentro.

Verificando a situação jurídica do terreno onde os moradores reivindicam que estão ocupando há mais de 30 anos, o IDP constatou a existência de seis ações judiciais conexas correndo sobre a área e em um desses processos consta o procedimento de reintegração de posse, que ocasionou a demolição de casas, pelo Município de Curitiba, que ocorreu entre os dias 10 e 11 de abril.

Essas informações foram encaminhadas pelo IDP ao Ministério Público do Paraná, tanto na promotoria das Comunidades como na de Direitos Humanos, e à Defensoria Pública do Estado do Paraná.

Entretanto, ainda que apenas um dos moradores da área tenha sido o único citado no processo, ou seja, o único que era parte efetivamente do processo, a ação reintegratória demoliu outras quatro residências, sem que tenha sido sequer dado tempo às famílias para recolher seus pertences. 

Ainda, os moradores locais foram informados que o procedimento de reintegração continuaria nessa semana (dia 29) até a retirada de todas as casas, cerca de 60 famílias, conforme relato dos moradores.

O Instituto Democracia Popular relatou ao MP e à Defensoria a extrapolação dos limites da medida reintegratória e uma situação que tem corrido no judiciário, sem a devida caracterização fática, uma vez que nos processos não se indica a existência de um contexto de conflito fundiário coletivo. Destaca-se que se trata de imóvel público em que os moradores indicam o início da ocupação da área há cerca de 30 anos. 

Desse modo, os moradores apresentam a demanda, junto ao MP e à Defensoria, de verificação do procedimento ocorrido nos dias 10 e 11 e o esclarecimento quanto à informação da continuidade da reintegração para a totalidade das famílias.

Fonte: Instituto Democracia Popular

Foto: Giorgia Prates



Servidores estaduais protestam em Curitiba

29 de Abril de 2019, 15:49, por Terra Sem Males

Várias categorias do serviço público estadual fizeram greve nesta segunda-feira (29). A paralisação cobra do governo Ratinho Junior o pagamento da reposição salarial. O funcionalismo está com os rendimentos congelados desde 2016. Segundo o DIEESE, a defasagem já está em 17,02%.

De acordo com o economista, Cid Cordeiro, o cálculo do prejuízo aponta que o Estado está deixando de pagar aos trabalhadores o equivalente a dois meses de salário por ano.

A reposição está prevista no artigo 18 da Lei Orçamentária de 2019, aprovada pela Assembleia Legislativa, e a saúde das contas públicas do Estado atende todos os requisitos exigidos na legislação para a revisão dos rendimentos, em especial o superávit de R$ 2,2 bilhões no caixa governo, registrado ao final de 2018.

Caravanas de todas as regiões do estado participaram do ato na capital paranaense. E também ocorreram protestos em diversas cidades do interior, como Maringá, Cascavel, Foz da Iguaçu e Londrina.

Com informações da APP-Sindicato.

Confiram abaixo imagens da concentração na Praça Santos Andrade em Curitiba (as fotos estão em baixa resolução e podem ser compradas em alta resolução. Só entrar em contato).

Servidores publicos Estado do Parana de varias categorias estao em greve nesta segunda-feira (29). Caravanas de todas as regioes do estado participam da manifestação que acontece em Curitiba-PR. A paralisacao cobra do governador Ratinho Junior o pagamento da reposição salarial e tambem e contraria a reforma da previdencia do Bolsanaro. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Servidores publicos Estado do Parana de varias categorias estao em greve nesta segunda-feira (29). Caravanas de todas as regioes do estado participam da manifestação que acontece em Curitiba-PR. A paralisacao cobra do governador Ratinho Junior o pagamento da reposição salarial e tambem e contraria a reforma da previdencia do Bolsanaro. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Servidores publicos Estado do Parana de varias categorias estao em greve nesta segunda-feira (29). Caravanas de todas as regioes do estado participam da manifestação que acontece em Curitiba-PR. A paralisacao cobra do governador Ratinho Junior o pagamento da reposição salarial e tambem e contraria a reforma da previdencia do Bolsanaro. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Servidores publicos Estado do Parana de varias categorias estao em greve nesta segunda-feira (29). Caravanas de todas as regioes do estado participam da manifestação que acontece em Curitiba-PR. A paralisacao cobra do governador Ratinho Junior o pagamento da reposição salarial e tambem e contraria a reforma da previdencia do Bolsanaro. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Servidores publicos Estado do Parana de varias categorias estao em greve nesta segunda-feira (29). Caravanas de todas as regioes do estado participam da manifestação que acontece em Curitiba-PR. A paralisacao cobra do governador Ratinho Junior o pagamento da reposição salarial e tambem e contraria a reforma da previdencia do Bolsanaro. 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Governo do PR repassa informações erradas para a imprensa sobre a data-base

26 de Abril de 2019, 15:20, por Terra Sem Males

FES condena atitude do Executivo e reitera confiabilidade dos estudos que provam as condições legais, orçamentárias e fiscais para o pagamento da data-base

A reposição da inflação no salário dos servidores públicos estaduais está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019, mas integrantes do governo estariam tentando induzir a imprensa e a opinião pública ao erro, alegando, por exemplo, que a legislação não previa o pagamento.

Segundo matéria publicada pelo site Bem Paraná, o atual chefe da Casa Civil, Guto Silva, disse em entrevista para a Rádio T que “nós temos uma lei do ano passado, aprovada, do orçamento, que não previa aumento para este ano”. A informação não procede.

Como os relatórios fiscais e a legislação são dados públicos, o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) condena a atitude do Executivo e reitera a confiabilidade dos estudos apresentados, certificando que o Estado possui as condições legais, fiscais e orçamentárias para pagar a data-base, sem qualquer risco de comprometer as contas públicas do Estado.

De acordo com o economista, Cid Cordeiro, o artigo 18 da LOA 2019, (Lei Nº 19.766/2018) aprovada no ano passado pelos deputados e sancionada pela ex-governadora Cida Borghetti (PP), além de prever o pagamento da reposição, estabelece o excesso de arrecadação como a fonte dos recursos para atender a demanda.

“Em 2018, o governo do Paraná arrecadou R$ 2,2 bilhões a mais do que o previsto no orçamento elaborado pela Secretaria da Fazenda (Sefa). Portanto, atendeu os requisitos orçamentários para pagar a data-base. Em maio do ano passado, durante as negociações da campanha salarial, nossos estudos já apontavam esse resultado. Mais uma vez o governo errou, e errou feio”, relata o economista.

Cordeiro acrescenta que as condições financeiras e fiscais também estão asseguradas, pois, segundo ele, a tendência de crescimento da receita corrente líquida para esse ano é de 6%. “Havendo o pagamento da inflação dos últimos 12 meses (4,8%), o índice de comprometimento com a folha de pessoal chegaria em 44,27% no mês de dezembro, abaixo dos atuais 44,56% e mais distante ainda do limite prudencial (46,55%) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica.

Levantamento do economista, com base em relatórios da Sefa, revela também que a gestão Ratinho Junior (PSD) recebeu o Estado com o menor índice de gasto com pessoal dos últimos 10 anos. Outro dado favorável foi divulgado pela imprensa oficial do governo no final de março deste ano. O Paraná lidera o ranking nacional de saúde financeira. 

Ratinho prometeu 

Antes e durante a campanha eleitoral, Ratinho prometeu pagar a data-base e disse que a demanda seria atendida em um dos primeiros atos do seu governo, quando se reuniria com os sindicatos para já definir o percentual a ser concedido durante os quatro anos do seu mandato.

À época deputado estadual, Ratinho também liderou sua bancada na Assembleia Legislativa do Paraná para assinar uma emenda alterando de 1% para 2,76% o índice de reposição aos servidores previsto em projeto enviado pela ex-governadora.

Pequenas empresas também perdem

O funcionalismo estadual está com os rendimentos congelados há mais de três anos. Segundo o DIEESE, a defasagem vai atingir 17,02% em maio. O cálculo do prejuízo aponta que o Estado está deixando de pagar aos trabalhadores o equivalente a dois meses de salário por ano.

Pelos estudos do economista, além de corroer a condição financeira do servidores, o não pagamento da reposição retirou R$ 3,6 bilhões de circulação na economia do Paraná, desde 2016. Ele afirma que os reflexos atingem principalmente as médias e pequenas empresas.

Greve estadual no dia 29 de abril

Passados mais de 100 dias no comando da gestão estadual, Ratinho Junior ainda não cumpriu a promessa de negociar com os sindicatos. As intenções do governo têm sido divulgadas pelas redes sociais e por declarações de seus secretários.

Sem respostas para as reivindicações, os servidores estarão em greve nesta segunda-feira (29). A paralisação vai atingir diversos setores em todo o estado. Em Curitiba, a manifestação vai começar às 9h na Praça Santos Andrade. Na sequência, os trabalhadores vão em caminhada até o Palácio Iguaçu, onde está prevista uma reunião com o governo às 11h.

Dia de luta e luto

O dia 29 de abril se tornou uma data simbólica na luta dos(as) trabalhadores(as) da educação no Paraná. Nesta data, em 2015, centenas de professores(as) e funcionários(as) de escola, que participavam de uma manifestação contra a retirada de direitos, ficaram feridos após serem alvejados pela polícia com bombas de gás e balas de borrachas. A ação foi ordenada pelo ex-governador Beto Richa (PSDB) e ficou conhecida mundialmente como Massacre do Centro Cívico.

Fonte: Assessoria do FES



Força Lula, estamos com você

25 de Abril de 2019, 14:29, por Terra Sem Males

Já são mais de 380 dias que Lula está preso. Juízes e promotores dizem que há diversas provas contra ele, mas nenhuma é escrachada nas redes sociais ou na imprensa burguesa. Talvez porque não sejam consistentes. E Lula, todo dia, desafia a mostrarem uma prova concreta de “seus crimes”.

Recentemente o dono do sítio de Atibaia pediu à Justiça para vendê-lo. E não foi o Lula. O apartamento no Guarujá está longe de ser luxuoso como dizem. E Lula continua firme na luta para provar sua inocência.

Mas o ex-presidente não está sozinho. Com ele há milhares de brasileiras e brasileiros. E em todas as regiões do país pulsam corações e mentes de milhões de Luis Inácio Lula da Silva. Que, assim como ele, esperam uma única prova palpável.

Lula não está sozinho. Há uma vigília que o anima e faz companhia todos os dias, faça chuva ou sol.E os vigilantes não pedem apenas sua liberdade, eles exigem o respeito pela democracia e que os direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo dos anos, com muita luta, sejam respeitados e preservados. Inclusive o direito a se aposentar.

Motivado por esta luta corajosa, o repórter fotográfico Joka Madruga, que cobriu a Vigília Lula Livre de abril a dezembro de 2019 para o Partido dos Trabalhadores, realizou o ensaio “Força Lula, estamos com você”. Onde cada personagem retratado envia uma palavra para o maior presidente que este país já viu. São palavras de conforto, de ânimo, de luta e resistência.

São 10 fotos com homens e mulheres que representam todas as regiões do país e de outras nações. Sacerdote, professores, bancária e estudantes estão entre eles. Pessoas que lutam diariamente pelos direitos humanos e por justiça. Confira:

Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males Ensaio fotográfico em apoio ao presidente Lula. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

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MST do Rio de Janeiro inicia atividades da Jornada de Lutas em Defesa da Reforma Agrária

17 de Abril de 2019, 20:26, por Terra Sem Males

O Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Rio de Janeiro inicia as atividades da Jornada de Lutas denunciando a extração ilegal de areia dentro do Assentamento Terra Prometida localizado na baixada fluminense. No dia 11 de abril, as famílias assentadas junto com a associação e o sindicato rural da região reocuparam uma área dentro do assentamento que havia sido invadido por um areal.

O movimento reivindica que o ITERJ e o INCRA, autarquias responsáveis pela implantação das políticas públicas de Reforma Agrária, parem imediatamente o trabalho do areal e destinem a área ocupada para que uma nova família possa de fato produzir alimento saudável e fazer que esta terra cumpra sua função social. Assim como, executem as políticas públicas visando ao desenvolvimento local, visto que o projeto de assentamento se encontra há 13 anos em total abandono do poder público.

Dando continuidade à Jornada, estaremos em luta neste dia 17 de abril, data que marca o Dia Internacional da Luta pela Terra em memória aos 23 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás em que 21 Sem Terras foram brutalmente assassinados pela polícia do estado do Pará.

Com cerca de 150 famílias, o MST inicia o dia fazendo uma ocupação em frente à Superintendência Regional do INCRA. Tal superintendência, em consonância com a orientação do desgoverno de Jair Bolsonaro, se recusa a realizar uma audiência com o MST, alegando que não tem o que falar, pois ainda não foram passadas as diretrizes orçamentárias e metas do órgão a nível nacional para a execução das políticas de sua competência.

Nos últimos anos o INCRA só apresenta orçamento no meio do ano, trata-se de uma desculpa do poder público. O movimento entende que há claramente uma intenção do governo de acabar com a Reforma Agrária, ao mesmo tempo, uma ação ativa na criminalização dos movimentos populares, em especial o MST.

Mais tarde, às 16h, acontecerá o Ato Campo e Cidade na luta por Direitos! na Central do Brasil. Diversos movimentos ligados as favelas e as lutas por moradias na cidade, as frentes em articulação com o MST vão realizar um grande ato político-cultural com distribuição de alimentos agroecológicos para dialogar com a população sobre a luta em defesa da Reforma Agrária Popular, dos Direitos Humanos, e denunciar a escandalosa violência que é praticada no campo e nas periferias dos centros urbanos, assim como a criminosa proposta de reforma da previdência que tramita atualmente no Congresso Nacional, trazendo danos irreparáveis para a classe trabalhadora.

Não nos esqueceremos que no dia 16 de abril de 2003 ocorreu no estado do rio de janeiro a chacina da Favela do Borel. Mas sabemos que diariamente em nossas favelas jovens negros estão sendo assassinados. Quantos massacres já aconteceram e acontecem todos os dias no campo e na cidade? Quantas mais pessoas terão que morrer em nome de uma luta ou apenas pela sua cor de pele ou sua posição de classe social?

Neste dia de luta os movimentos do Campo e da Cidade, organizados e unificando a suas pautas pelo direito à moradia, dignidade, terra e justiça social vem na capital do estado para denunciar a violência e criminalização da luta, assim como a prisão política do Lula expressa a ruptura da democracia, temos hoje uma política de encarceramento que cerceia os trabalhadores do campo e da cidade. O movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra na luta por direitos e pela liberdade do ex-presidente Lula.

Fonte: Comunicação do MST



Confira a carta aberta das Pastorais Sociais do Campo ao Governo e à sociedade brasileira

17 de Abril de 2019, 20:05, por Terra Sem Males

Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27) – CF 2019.

As Pastorais Sociais do Campo, da Igreja Católica, estamos convencidas que a realidade no Brasil está caminhando, a passos acelerados, para a eliminação de direitos e o agravamento das condições de vida de seus cidadãos.  Com as diversas reformas de cunho neoliberal executadas e propostas e, ao mesmo tempo, com negociatas que entregam os bens naturais existentes nas diferentes regiões, em especial na Amazônia, o governo submete os interesses do Brasil e dos brasileiros a outros países, especialmente aos Estados Unidos da América, e de grandes conglomerados financeiros e empresariais multinacionais.

É verdade que o ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários já vêm ocorrendo, na forma de “minirreformas” há algum tempo, mas o que assistimos agora é uma tentativa de “golpe final” aos direitos dos mais explorados em nosso país. Após enfraquecer ainda mais os sindicatos, eliminar direitos e fragilizar os trabalhadores na relação com os empregadores, a reforma trabalhista, realizada sob a justificativa de que geraria milhões de empregos e até acabaria com o desemprego no país, tem seus resultados efetivos revelados nos últimos levantamentos que demonstram a existência de mais de 13 milhões de desempregados, sem contar aqueles que nem mais procuram emprego e as pessoas que fazem trabalhos informais.

Com a mesma propaganda e discursos falaciosos de salvar o Brasil, está sendo “negociada” a Reforma da Previdência. Para nós é evidente que o objetivo, mais uma vez, é prejudicar os trabalhadores e as trabalhadoras da cidade e do campo. Além de favorecer fortemente os interesses de grupos financistas com o incentivo à previdência privada, o golpe contra os direitos dos assegurados especiais do campo, sendo as mulheres as mais prejudicadas, provocaria um enorme empobrecimento e esvaziamento do mundo rural, com o aumento da migração forçada. Frequentemente essas populações são deslocadas forçosamente de territórios onde secularmente viveram e de onde não desejariam sair. Milhares de pessoas são reassentadas em locais sem condições de sustentabilidade, submetidas à precarização do trabalho e, não raro, a condições análogas ao trabalho escravo, devido também a carência de políticas públicas eficazes.

Isto é tudo o que os ruralistas e as grandes corporações internacionais do agronegócio almejam, a fim de estender ainda mais seu domínio e hegemonia no setor, aumentando assim seus já estratosféricos lucros e afetando radicalmente a soberania territorial e alimentar de nosso país.

São inúmeras as tentativas de efetivação da ocupação dos espaços amazônicos e da rapina dos bens naturais neles existentes. O recente anúncio das intenções do governo brasileiro de explorar a Amazônia em conjunto com o governo estadunidense revela, no entanto, o interesse e a articulação arquitetada para avançar na empreitada exploratória, no saque das riquezas naturais e das populações locais de forma ainda mais acelerada, submissa e entreguista.

A postura governamental de atacar os direitos territoriais dos povos indígenas, quilombolas e demais grupos tradicionais, facilita a entrega do território brasileiro aos interesses do capital nacional e internacional. As declarações recorrentes do presidente Bolsonaro de que pretende não demarcar sequer um centímetro de terra e rever todas as demarcações possíveis situam-se nesse contexto e intencionalidade.  A transferência da responsabilidade de demarcação de terras indígenas do Ministério da Justiça para o Ministério da Agricultura, que historicamente defende os interesses do latifúndio, é uma medida concreta para efetivar estas agressões à Constituição brasileira.

Não satisfeitos em ameaçar o direito constitucional de homologar e regularizar territórios indígenas e comunidades tradicionais, o governo investe fortemente na perspectiva do extermínio cultural e dos modos próprios de vida destes povos. O incentivo político-ideológico e financeiro a métodos do agronegócio de produção em larga escala de commodities agrícolas para exportação, com uso intensivo de agrotóxicos, sementes transgênicas e adubação química nas terras da agricultura familiar e territórios dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, além de favorecer os interesses das empresas fornecedoras, acelera o etnocídio colonizador presente no Brasil há séculos. Além disso, com esta iniciativa, o governo enfraquece radicalmente a múltipla variedade de alimentos saudáveis e ataca fortemente a soberania alimentar dos povos do Brasil, tornando-os dependentes da aquisição e consumo de produtos “enlatados” e carregados de veneno, provocando prejuízos financeiros e à saúde destas populações.

O projeto armamentista do atual governo potencializa a grilagem de terras e a ação criminosa contra o ambiente. Dentre os reflexos destes primeiros três meses de governo, o aumento da violência e do desmatamento no campo são evidentes. Os dados da CPT, na sua publicação Conflitos no Campo Brasil 2018, registram que foram afetadas por violência, no ano passado, quase um milhão de pessoas, enquanto o território em disputa soma pelo menos 39,4 milhões de hectares, dos quais 92% estão na Amazônia.

Nossa constatação sobre os primeiros cem dias do novo governo acena que os próximos anos podem ser muito piores e que o caminho traçado é de uma crueldade sem precedente contra os povos do campo, seus territórios e os bens naturais.

Na véspera da celebração do Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará (17 de abril de 1996),  e do dia Internacional da Luta Campesina, lembramos as palavras do Papa Francisco em sua Exortação Evangelii Gaudium, ao afirmar que “assim como o mandamento ‘não matar’ põe um limite claro para assegurar o valor da vida, assim também hoje devemos dizer ‘não a uma economia da exclusão e da desigualdade social’. Esta economia mata.”

Por isso, repudiamos esta postura devastadora do atual governo, geradora de morte. Conclamamos a todos os povos do campo, suas organizações, as Igrejas e a sociedade em geral a somar na resistência contra as diversas ameaças orquestradas contra o povo brasileiro.

Brasília (DF), 16 de abril de 2019.

Comissão Pastoral da Terra
Conselho Indigenista Missionário
Serviço Pastoral dos Migrantes
Cáritas Brasileira
Pastoral da Juventude Rural

 

Foto: Joka Madruga



Agentes penitenciários realizam assembleia em frente ao Palácio Iguaçu nesta terça-feira (16/04)

15 de Abril de 2019, 15:32, por Terra Sem Males

Em 8 anos, o número de presos nas penitenciárias do Paraná subiu de 14 mil para 21 mil, enquanto o número de agentes caiu; servidores querem regulamentação da carreira

Os agentes penitenciários do Paraná realizarão amanhã (16/04), às 9h, uma assembleia extraordinária em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba, para definir um plano de lutas por melhores condições de trabalho nos presídios do Paraná.

Os trabalhadores farão a atividade em praça pública com o objetivo de chamar a atenção do governo e de toda a sociedade para a necessidade de regulamentação da carreira da categoria e de contratação de novos servidores para a área. Desde 2010, o número de presos nas penitenciárias do Paraná subiu de 14 mil para 21 mil, enquanto o número de agentes caiu. Das 4.131 vagas na carreira de agentes, atualmente, apenas 3.098 estão ocupadas, havendo a vacância de 1.000 vagas, que poderiam ser ocupadas com a realização de concurso público. Além disso, para atender a demanda da segurança pública do Paraná, há a necessidade de mais 6.400 vagas na carreira de agente penitenciário, segundo estimativas do próprio DEPEN.

Com a contratação de mais agentes, o sistema penitenciário poderá absorver os presos que hoje estão nas carceragens das delegacias, a escolta de detentos e a segurança nas muralhas dos presídios, atividades hoje desempenhadas pelas Polícias Civil e Militar. Contratar mais agentes penitenciários significa liberar mais policiamento para as ruas.

Barracas exibindo vídeos e fotos sobre a realidade da profissão serão armadas em frente ao Palácio do governo. Além dos agentes da capital, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná espera a vinda de caravanas de Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste e Francisco Beltrão. 

Melhores condições de trabalho e mais segurança para a sociedade

Nos últimos dois meses, uma Comissão foi criada pelo DEPEN para debater a regulamentação com representantes do governo e dos Sindicatos de Agentes Penitenciários (SINDARSPEN) e de Servidores do Sistema Penitenciário (SINSPP). O resultado desse trabalho, concluído no último dia 11, será encaminhado para a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP), que fará os trâmites dentro do governo com as Secretarias de Administração e Previdência (SEAP) e da Fazenda (SEFA), além da Casa Civil.

A assembleia dos agentes está marcada para 9h, mas os servidores devem permanecer na Praça Nossa Senhora de Salete durante todo o dia. Pela tarde, eles vão percorrer os gabinetes dos deputados estaduais entregando material informativo sobre a necessidade da regulamentação. Para ser implantado, o projeto tem que ser aprovado na Assembleia Legislativa.

Os agentes querem que essa votação aconteça ainda no primeiro semestre, aproveitando o prazo dado pelo Ministério Público para que o governo apresente um planejamento das ações para o sistema penitenciário com a previsão orçamentária.  

O SINDARSPEN também solicitou para amanhã uma reunião com o titular da SESP, General Luiz Felipe Kraemer Carbonell, para apresentar a proposta dos agentes e solicitar agilidade no andamento da regulamentação. Até o momento o secretário ainda não respondeu se receberá a categoria.

Data-base

Durante a assembleia, os agentes penitenciários também vão decidir sobre a participação na paralisação de servidores públicos pela data-base, que está sendo convocada pelo Fórum de Entidades Sindicais (FES) para o próximo dia 29.  Os servidores do Poder Executivo estão sem a reposição das perdas salariais desde 2016, acumulando um resíduo inflacionário de 16%.



Especialistas responderão perguntas sobre a Reforma da Previdência em evento online

13 de Abril de 2019, 14:15, por Terra Sem Males

Advogados, economistas e um professor chileno falarão sobre as mudanças na aposentadoria do brasileiro caso o projeto seja aprovado

Na próxima terça-feira (16), às 19h, acontecerá na Universidade Federal do Paraná o “Simpósio Reforma da Previdência: O Fim da Solidariedade”. O evento, que será transmitido online pelo Facebook, terá além dos palestrantes uma equipe de especialistas nos bastidores para responder dúvidas dos internautas sobre os reflexos da PEC 6/2019, conhecida como Reforma da Previdência.

A mesa do evento contará com o coordenador do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, a advogada previdenciária Claudia Caroline Nunes da Costa, o doutor em Direito do Trabalho e Seguridade Social pela USP, Noa Piatã Gnata e o economista, ex-conselheiro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e professor da Faculdade de Economia e Negócios da Universidade do Chile, Andras Uthof. Ele também é autor do livro  “Un nuevo sistema de pensiones para chile”.

“Ainda há muitas dúvidas sobre a Reforma da Previdência, sobretudo em um momento em que as Fake News dominam a internet e as mídias sociais dos brasileiros. Teremos, além destes especialistas renomados, uma equipe multidisciplinar para responder as dúvidas online, durante a própria transmissão do evento, para a população. Queremos gerar conhecimento e garantir o acesso à informação”, explica a advogada e diretora geral do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra), Mirian Gonçalves, que será responsável pela mediação do debate.

Entre os temas a serem abordados pelos palestrantes estão o déficit da previdência e a meta de arrecadação do governo, o fim do princípio da solidariedade no regime previdenciário, os aspectos mais perversos da reforma e as consequências da reforma no Chile.

A participação no evento é gratuita tanto presencialmente quanto pela Internet. Para acompanhar pelas redes basta acessar a Fan Page do Instituto () no dia do evento e fazer suas perguntas. Para a participação presencial é necessário preencher uma ficha de inscrição clicando aqui.

Serviço:  “Simpósio Reforma da Previdência: O Fim da Solidariedade”
Data:  Terça-feira, 16 de abril de 2019.
Local:  Sala 200 do Prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade,s/n, Curitiba.
Transmissão online:  www.facebook.com/Declatra
Crédito das imagens:
Artes do evento: Divulgação / Instituto Declatra
Fotografia da CTPS: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas