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Blogoosfero

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Na presidência do Senado, Requião diz que Moro cumpre o protocolo do Departamento de Estado dos EUA

6 de Abril de 2018, 12:03, por Feed RSS do(a) News



Pratique autodefesa: Nunca Desista!

6 de Abril de 2018, 8:31, por Feed RSS do(a) News

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Se deixar levar um, levam todos!

6 de Abril de 2018, 8:25, por Feed RSS do(a) News

Discurso do pastor niemöller



Latuff mostra a diferença entre Lula e Moro

6 de Abril de 2018, 8:16, por Feed RSS do(a) News

Latuff lula

No Sul 21, Latuff desenha a absurda situação . O judiciário subserviente prendendo o maior líder brasileiro do Século 21 por que deu condições de vida digna para o povo pobre.

Haverá resistência. Talvez alguns tenham que derramar seu sangue para defende-lo. Mas o Brasil esta na encruzilhada final do Golpe iniciado com a derrubada da Presidenta Dilma. A abjeta prisão de Lula, se acontecer, será a facada mortal e derradeira na moribunda democracia brasileira. E o povo brasileiro chorará lágrimas de sangue pela barbárie que já mata mais do que em qualquer outro tempo no Brasil



Ao Vivo - Plantão Seu Jornal TVT

6 de Abril de 2018, 7:48, por Feed RSS do(a) News



HC negado a Lula e as reações do populacho midiotizado

5 de Abril de 2018, 17:17, por Feed RSS do(a) News

Hc lula

É  bem provável que o amiguinho não entenda porque dos alienados verde-amarelos de plantão se referirem ao condenado Lula como, Luladrão e o porque deles comemorarem a condenação do ex-presidente, sem que Lula possua qualquer indício de enriquecimento de, pelo menos, alguma fração do enriquecimento dos ex-presidentes que o antecederam.

Titio Polaco Doido, sem precisar de nenhum embasamento acadêmico, explica, tomando por base apenas os ex-presidentes da redemocratização:

- Sarney e Collor, são políticos de pedigree, herdeiros de famílias com gerações de políticos a serviço dos interesses das oligarquias. Ainda mais, são prorpietários ou controladores de redes regionais de comunicação. Ou seja, são vassalos das seis famílias que controlam o maior poder do país, as corporações de mídia.

- FHC, originário da classe média paulista abastada, é intelectual de profissão e ganhou a simpatia das elites econômicas com sua principal obra,  "Dependência e Desenvolvimento na América Latina", A Teoria da Dependência.

Lula, por outro lado, tem origem popular, ordinária. É um retirante, operário, sindicalista. Apesar de nunca ter enfrentado ou ameaçado qualquer dos interesses ou privilégios das elites econômicas, sempre foi visto por elas com desdém, antipatia e desconfiança. Graças, única e exclusivamente, a suas origens e por não possuir um currículo acadêmico.

Parece insano, não é?
Na verdade não, as elites econômicas além de deter os meios de produção, controlam também os meios de comunicação de massa e, com isso, moldam a opinião publica como melhor lhes convém.
Simples assim!

Ah! Mas daí, pode aparecer alguém por aqui, lendo este artigo e questionando-se:
- Ora, se Lula não fosse um ladrão, não fosse culpado, não teria sido condenado em primeira e segunda instância e nem teria negado seu pedido de Habeas Corpus pelo STF.
Os outros ex-presidendes, se roubaram ou enriqueceram no exercício do cargo, foram mais inteligentes e fizeram isso sem dar qualquer brecha para investigações ou futuras condenações.

De novo, Titio Polaco Doido explica, sem precisar de nenhum embasamento acadêmico:  

No século XIX, na França, revolucionários que derrubaram o Imperio de terror de Luís Bonaparte e estabeleceram ali algo que ouso chamar de uma "Democracia Popular", inspiravam-se num poema, escrito em 1871 por Eugene Pottier. Mais tarde, em 1888, este poema foi musicado e virou um hino que é bem provável, o leitor já tenha ouvido *.

Deste hino, traduzido para a língua portuguesa em 1909, pelo anarquista português, Neno Vasco, então radicado em São Paulo, destaco os versos: *

"No crime do rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido"

 

Versos de há quase um século e meio que explicam a condenação de um ex-presidente e a tranquilidade de todos os outros.

As comemorações do populacho midiotizado, são apenas consequência da falta de identificação deste populacho com a realidade na qual estão inseridos. Eles, na pirâmide social, acreditam estar muito mais próximos do topo, quando, na verdade, são mais uma parcela da base desta pirâmide. A mesma base que se sente politicamente representada por Lula e que por isso, alimenta tanta aversão da eleite economica por Lula e por tudo que ele simboliza e representa.

Titio Polaco Doido

 * Colaborou na revisão, dados históricos e datas, O Carcamano Bolchevique

Crédito da foto: veja.com.br



A escalada de violência e intolerância da direita

4 de Abril de 2018, 14:59, por Feed RSS do(a) News

A escalada de violência atualmente praticada pela direita representa mais do que uma atitude de intolerância pontual, o que por si só já seria profundamente condenável. Representa, infelizmente, uma rotina

Por Eron Bezerra –  de Brasília:

E assume ares de tragédia quando se sabe que essas atitudes reacionárias expressam a sua concepção ideológica. E a essência da ideologia da burguesia é o desprezo pela democracia e o profundo ódio que nutrem contra o povo.

A escalada de violência e intolerância da direita

De forma explícita ou dissimulada essas manifestações reacionárias e intolerantes; estão sempre presente e se intensificam na mesma proporção que a democracia se fragiliza.

Assim, sempre que a democracia é golpeada os direitos individuais e coletivos são imediatamente suprimidos. Inicialmente esse arbítrio atingirá as camadas populares; até que deixará de ser exceção e se tornará na regra que alcançará a todos indistintamente.

A história mundial e nacional está repleta de exemplos. A escalada do nazismo na Europa; do macarthismo (perseguição aos comunistas); nos Estados Unidos e os sucessivos golpes de estado na América Latina; especialmente o Brasil, são evidências incontestáveis dessa assertiva.

FHC

Como exemplo prático dessa escalada reacionária nacional pode-se listar a interrupção do projeto de tintura popular para assegurar o retorno da velha política neoliberal da era FHC; o assassinato e a tentativa de linchamento moral da vereadora carioca Marielle Franco; as pedradas e tiros desferidos contra a caravana do presidente Lula; e os virulentos ataques contra os ministros do STF; que se inclinam pelo cumprimento da regra constitucional; que proíbe a execução de pena sem que o processo esteja transitado.

Golpes militares

Mesmo sem mencionar os sucessivos golpes militares; os exemplos aqui listrados são mais do que suficiente para não deixar dúvidas quanto ao grau de intolerância e violência dessa turba.

E numa clara evidência de que quando não se reage ao arbítrio em algum momento todos nós seremos alcançados por ele; o furor da turba agora se volta contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto os ministros do STF votavam de acordo com aquilo que a direita entendia ser de seu interesse; eles eram merecedores dos mais efusivos elogios e editoriais melosos. Mas se “ousam” cumprir a Constituição do país passam a ser insultados pela direita com a mesma virulência com que agridem uma caravana pacífica.

Ódio

A essência de tal prática de ódio está alicerçada no desprezo que eles têm pelo povo; no desprezo que nutrem por toda e qualquer solução coletiva. São adeptos da teoria de Thomas Hobbes (Leviatã, 1651); mesmo que a maioria deles sequer tenha ouvido falar desse pensador inglês.

Para Hobbes o povo era imprestavel e, portanto, plenamente justificável a existência de um imperador com poderes absolutos; como expressão da monarquia absolutista daquela época; o que seria o atual governo autoritário do presente.

Eron Bezerra, é professor da UFAM, Doutor em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Coordenador Nacional da Questão Amazônica e Indígena do Comitê Central do PCdoB.

O post A escalada de violência e intolerância da direita apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.



Quando tudo for privado

1 de Abril de 2018, 22:34, por Feed RSS do(a) News



Episódio

1 de Abril de 2018, 22:00, por Feed RSS do(a) News

Como era de esperar, a resposta da esquerda a “O Mecanismo” foram denúncias contra o conteúdo factual da série brasileira. Mordeu a isca jogada pelo diretor José Padilha e suas eminências pardas da atual guerra híbrida: de que a série era supostamente “baseada em fatos reais”. E começou a acusar o “assassinato de reputações” ao não respeitar “o tempo que os fatos ocorreram”, condenar a “distorção da realidade” e produzir “fake news”. Foi como se a esquerda levantasse a bola no outro lado da rede para o adversário dar uma violenta cortada. Como uma “obra de ficção”, a série deve ser criticada no seu próprio campo semiótico: a Operação Lava Jato foi um mero pretexto para o roteiro explorar a combinação explosiva de ressentimento com a meritocracia. Combinação que fez recentemente as ruas encherem de camisas amarelas batendo panelas. Como não consegue se descolar da visão conteudística da comunicação, a esquerda é incapaz de lutar no mesmo campo simbólico no qual Netflix milita. Além de oferecer mídia espontânea a uma série tosca e malfeita.

.......

 

Mas José Padilha e os estrategistas dessa guerra semiótica visaram algo mais: provocar a esquerda e esperar que a sua histórica inépcia com a comunicação rendesse boas tréplicas para impactar o distinto público – e principalmente aqueles que acham que o debate atual está “muito partidarizado” e que, por isso, se entregam a repulsa à política.

 

Esquerda prisioneira de si mesma

 

Uma empresa como o Netflix, que só em 2013 dispendeu 1,2 milhões de dólares em esforços lobistas mirando na Casa Branca e Congresso dos EUA realmente sabe o que faz. E pelo seu modus operandi (séries e filmes sobre eventos que ainda estão em desdobramento), é uma empresa engajada numa tática fundamental da guerra híbrida: a intervenção na realidade através de produtos do gênero ficcional.

 

Prisioneira que ainda está no cânone iluminista da representação, a esquerda cobra de Padilha realismo e precisão histórica em uma obra de ficção.

Lutar no mesmo campo semiótico do Netflix

 

Em geral as críticas de O Mecanismo giram em torno do senso comum do leigo de cinema: o roteiro erra porque não é realista. Isso é o que menos se deve cobrar da série: um roteiro deve ser verossímil, e não realista.....Óbvio que O Mecanismo é uma peça de propaganda indireta. Tosca e malfeita, produzida às pressas para ser lançada no momento da prisão de Lula. 

 

Então, o que significa dizer que a esquerda deve lutar no mesmo campo simbólico do Netflix? No caso particular dessa série, denunciar que o argumento ficcional se baseia na combinação ideológica explosiva da meritocracia com o ressentimento. E isso é uma questão de verossimilhança, e não de realismo.

 

O tema de O Mecanismo não é a Lava Jato. Isso é um mero pretexto para impor a narrativa do ressentimento, a matéria-prima de todas as bombas semióticas detonadas nas mídias desde 2013....

 

Ressentimento e meritocracia

 

Como discutíamos na postagem anterior, o ressentimento sempre foi uma poderosa arma de propaganda política. E no caso brasileiro, quando combinado com o ideário meritocrático, produz ódio, medo e desejo de vingança......Na meritocracia todo indivíduo é ressentido, mesmo os vitoriosos. Ressentidos pelo custo psíquico que tiveram para chegar lá.

Para o ressentido, saúde e educação precárias não são problemas de política pública, mas um problema moral: prender vilões corruptos que roubam o dinheiro público.

 

Como Nietzsche escrevia, o ressentimento produz incapacidade para agir. Em outras palavras, despolitiza. Falar em política pública requer agir politicamente ou, palavrão dos palavrões, atuar partidariamente – partidos políticos, associações classistas etc.

 

Mas o ressentido não quer ação política, quer punição exemplar. Por isso delega seu agir a vigilantes (não é à toa que Rigo, o clone de Moro na série, lê a HQ “Vigilante Sombrio”), heróis ou qualquer personagem com caráter supostamente virtuoso e corajoso. Dessa maneira, sempre verá com simpatia Estados policias e de exceção.

 

O Mecanismo deve ser criticado do interior seu próprio campo semiótico. Se José Padilha afirma que tudo é uma “ficção”, é desse pressuposto que deve partir a análise: uma má ficção que, para se sustentar, explora raiva reprimida que mais parece vinda do fígado e vesícula biliar do que de corações e mentes dos espectadores.



Primeiro de Abril: Poder, mentiras deslavadas e uma sociedade dividida

1 de Abril de 2018, 21:58, por Feed RSS do(a) News
A seis meses das eleições, o confronto entre as forças políticas que dividem o Brasil tende a se ampliar em uma escalada sem precedentes; em busca do poder.
 
Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro
 
A direita governa o país. Desde o Planalto até o nível celular, nos municípios, nos bairros, em cada escaninho obscuro do Judiciário, do clero e a ampla maioria do Congresso.
 
Neste detalhe de uma pintura de Debret, ainda no Século XVIII, está desenhado o sistema sobre o qual o Brasil foi construído. E segue governado

Neste detalhe de uma pintura de Debret, ainda no Século XVIII; está desenhado o sistema de poder sobre o qual o Brasil foi construído. E segue governado

 
Lula, o PT e uma parcela da esquerda não conseguiram, ou não quiseram, em 15 anos no exercício do governo, sequer arranhar uma estrutura de poder centenária. Poder de fato, com propriedades, armas, muito dinheiro e uma intrincada rede de parentescos.

Não é de agora.

Coisa antiga, com lastros no trabalho escravo, na arrogância dos poderosos e na estratificação social promovida pela estrutura capitalista que governa o país. Tudo disfarçado em uma série de mentiras deslavadas e incrustadas como se fossem verdade: “racismo aqui não existe”, “vivemos uma democracia plena” e coisas do gênero. 
 
Não há voto que desmonte essa fábrica de miséria, ignorância; racismo e violência, a não ser após um grave período de confronto. A exemplo desse que teve início, ainda que brando, no golpe de Estado de maio de 2016. Mas que se agravou nos tiros contra a caravana de Lula ao Sul do Brasil.
 
Desde a derrubada do governo Dilma, a polarização entre os campos das esquerdas e do fascismo tem-se revelado mais intensa. Vivemos uma sociedade dividida. E nessa divisão não há meio termo. Nunca existiu uma terceira via. Temos, adiante, dois cães. Aquele que promove a justiça social e o outro, que guarda os interesses das classes dominantes. Aquele que melhor alimentarmos terminará por devorar o oponente.
 
Até outubro. Ainda faltam seis meses.
 
A conferir.

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