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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Economistas voltam a reduzir expectativa de crescimento do PIB

14 de Maio de 2019, 9:14, por Feed RSS do(a) News

Não apenas o BC, mas os analisas do banco Itaú Unibanco também voltaram a reduzir as projeções para o desempenho da atividade econômica.

 

Por Redação – de Brasília e São Paulo

 

O mercado financeiro voltou a promover ajustes em suas projeções econômicas para este ano, com nova revisão para baixo na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), pressionada pela fraqueza da produção industrial.

O PIB tem declinado desde a eclosão do golpe de Estado, em 2016O PIB tem declinado desde a eclosão do golpe de Estado, em 2016

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que a projeção de crescimento do PIB em 2019 foi reduzida em 0,04 ponto percentual, para 1,45%, na 11ª semana seguida de redução.

O cenário para a indústria piorou pela segunda vez seguida, com os economistas projetando agora um crescimento da produção de 1,70%, de 1,76% antes na mediana das estimativas.
Para 2020 permanece a expectativa de expansão do PIB de 2,50%, com a indústria crescendo 3%.

O levantamento semanal com uma centena de economistas apontou ainda que as expectativa para a alta do IPCA permanecem em 4,04% para este ano e em 4% para o próximo. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Na semana passada, o IBGE divulgou que o IPCA avançou 0,57% em abril, indo a 4,94% em 12 meses, depois de o Banco Central ter avaliado que o balanço de riscos para a inflação mostra-se simétrico.

Para a taxa básica de juros, também não sofreu alteração o cenário de Selic a 6,50% em 2019 e a 7,50% em 2020. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, continua vendo a taxa a 6,50% este ano e a 7,21% no próximo, na mediana das projeções.

Estagnação

Não apenas o BC, mas os analisas do banco Itaú Unibanco também voltaram a reduzir as projeções para o desempenho da atividade econômica brasileira em 2019 e 2020, diante de um quadro de estagnação do investimento.

O banco manteve prognóstico de queda para a Selic neste ano, mas condicionada à aprovação da reforma da Previdência, enquanto deixou inalteradas estimativas para o câmbio e melhorou os números para as contas públicas neste ano.

O Itaú reduziu o crescimento do PIB esperado para 2019 a 1,0%, de 1,3% antes. Para 2020, a conta foi piorada para 2,0%, de 2,5%.

Confiança

Para o primeiro trimestre, a estimativa foi reduzida para contração de 0,2% sobre o quatro trimestre de 2018 (com ajuste sazonal), ante previsão anterior de expansão de 0,1%, sob efeito da queda da produção industrial de março.

“A confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos medida pelo Caged está desacelerando – fatores que nos levam a crer, em linha com as impressões colhidas junto ao setor real, que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica”, disse o Itaú em nota.

Citando que o real tem estado mais pressionado que o sugerido pelos fundamentos, o Itaú manteve estimativa de que a taxa de câmbio terminará 2019 em R$ 3,80 por dólar e 2020 em R$ 3,90 por dólar.

O Itaú segue vendo corte da Selic em 2019 (para 5,75%) e 2020 (5,50%), dos atuais 6,50%, fruto da combinação entre inflação na meta e atividade fraca.

“Embora insistindo na necessidade de esperar por mais clareza no fronte de reformas, as autoridades (do Copom) parecem inclinadas a reavaliar a adequação do atual estímulo monetário na economia, caso a atividade não se fortaleça nos próximos meses”, conclui o Itaú.



Revolução 5G e a vigilância dos humanos

14 de Maio de 2019, 9:09, por Feed RSS do(a) News

Por Aram Aharonian, no site Carta Maior:

A nova geração de comunicação móvel 5G significa uma profunda transformação tecnológica, com importantes consequências empresariais, sociais e geopolíticas, desde o momento em que os investigadores e empresas chinesas tomaram a dianteira, despertando a paranoia dos estrategistas e governo estadunidenses, tendo em conta as consequências geopolíticas e inclusive militares da mesma.

Em 2017, a União Internacional de Telecomunicações (ITU, em sua sigla em inglês) dispôs algumas especificações para o 5G, como uma velocidade mínima de descargas de 20 gigabits por segundo (gbps) e uma mínima de transferência de 10 gbps.

A internet das coisas (IOT, por suas siglas em inglês), que se vislumbra como um mundo onde todos os objetos estejam conectados à “rede das redes” e interconectados, requer altas velocidades, convergência nos acessos e baixa latência. Sem dúvida, esta quinta geração de tecnologias de telefonia móvel será onde os provedores dos serviços vão investir para alcançar a enorme demanda de acesso e interconexão de dispositivos no mundo inteiro.

Como tudo relacionado à tecnologia, o 5G levanta vozes adversas e desperta alertas e temores sobre o que virá. Alertas que deveriam estar focados em refletir sobre o impacto político e social da introdução destas novas tecnologias, e de milhões de dispositivos, contribuindo com o grande centro de vigilância tecnológico. É possível ser indiferentes a este imenso controle global ao qual já estamos submetidos quase sem notar?

Algo continua sendo claro: a tecnologia, por si mesma, é inócua, e portanto depende de quem a domine, como alerta o especialista uruguaio Enrique Amestoy.

Para que fique claro, esta tecnologia será 40 vezes mais rápida que a do 4G atual com um significativo aumento do volume dos dados comunicados, e por isso o governo estadunidense está bastante preocupado com a participação da chinesa Huawei no desenho e construção da rede (e trabalha fortemente para impedi-la).

Porém, entre as redes de telecomunicação 5G, a empresa chinesa é a que possui a tecnologia mais avançada do mundo em desenho e fabricação. Há pânico em Washington e enorme nervosismo nas megaempresas que se apoderaram dos sistemas de comunicação e informação, e que vendem seus dados (que são os dados dos usuários dos sistemas) a quem quiser/puder pagar, sejam governos ou não.

Os prepotentes (e às vezes até os ignorantes) estrategistas de Washington e do Vale do Silício decidiram que a vantagem da empresa chinesa Huawei só poderia vir da espionagem industrial, e a partir dessa premissa, não encontraram nada melhor que prender e processar a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, filha do fundador da empresa, por porte de um iPhone e de um iPad.

Embora a acusação seja de que a Huawei é uma empresa estatal (o que é falso, pois é privada, assim como a Alibaba, a maior empresa de e-commerce do mundo), a verdade é que a China está introduzindo um acesso de “porta traseira” à rede, através do qual é possível espionar todo mundo, inclusive os espiões.

Os Estados Unidos, baseados em seu complexo de superioridade e ignorância, se sustentava na tese de que a vantagem competitiva da China nos mercados se dava por sua estratégia de copiar, clonar e fabricar mais baratos que as empresas ocidentais, explorando sua mão de obra. Mas a realidade é que a Huawei está entre as primeiras cinco empresas do mundo em investimento em inovação e desenvolvimento, e possui dezenas de milhares investigadores em centros do mundo inteiro, até mesmo no Vale do Silício.

Silenciosamente, a China lançou sua iniciativa de construção de infraestruturas de transporte e comunicações na Europa e na Ásia (a chamada nova rota da seda) na colaboração com dez países europeus, incluindo a Itália. Obviamente, alguns interpretarão que o 5G é um projeto chinês de dominação china sobre o Ocidente.

Um mundo para alguns poucos

Quantas das profissões que conhecemos hoje em dia existirão no futuro? Que atividades humanas podem ser completamente automatizadas por máquinas ou sistemas de machine learning? Que tarefas restarão aos humanos?

São as perguntas que surgem das novas realidades, quando alguns projetam um mundo para 1 bilhão de pessoas – ou seja, 6,5 bilhões a menos que a população mundial atual. Seria um mundo somente para o 1% da população bilionária, deixando de fora o 99% restante?

O Centro de Investigação de Futuro e Inovação, ligado à Escola de Negócios de South Wales, projetou que o impacto das novas tecnologias nos próximos 15 anos levará a que ao menos 30% dos empregos serão automatizados, tirando muitíssimos humanos do mercado de trabalho.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o principal problema de hoje dos mercados de trabalho no mundo é a precariedade do emprego: no mundo atual, 700 milhões de pessoas são obrigadas a aceitar condições de trabalho insuficientes, e vivem en situação de pobreza ou extrema pobreza. A maioria das 3,3 bilhões de pessoas empregadas no mundo não dispõe de um nível adequado de segurança econômica, bem-estar material e igualdade de oportunidades.

Corre-se o risco de que alguns dos novos modelos empresariais propiciados pelas novas tecnologias terminem soterrando os avanços conseguidos no mercado de trabalho, por exemplo, os relativos à formalidade e à segurança no emprego, proteção social e normas de trabalho, um ataque aos direitos que gera problemas já conhecidos por 61% (cerca de 2 bilhões de trabalhadores) que sobrevivem na economia informal. Hoje, mais de uma de cada cinco pessoas menores de 25 anos não trabalha, nem estuda, e tampouco recebe formação alguma, e por isso suas perspectivas de trabalho estão comprometidas.

Uruguai desponta

Com o apoio da finlandesa Nokia, o ente estatal uruguaio de telecomunicações Antel conseguiu finalizar com sucesso a instalação da primeira rede comercial de quinta geração (5G) na América Latina. As primeiras bases de transmissão foram colocadas na região de Maldonado, já se encontram operativas e prontas para operar o serviço.

“A nova tecnologia 5G permite ter uma capacidade de conexão de até um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado, e navegar a velocidades maiores a 1 gbps, com uma resposta de rede imediata”, afirmou um comunicado da Antel.

A Internet das pessoas e das coisas

“A importância da nova tecnologia é que constitui a infraestrutura necessária para o funcionamento da nova sociedade em rede, incluindo a nova economia, que se baseia na conexão de grandes bases de dados (big data), na intervenção dos aplicativos de inteligência artificial (e da robótica avançada, máquinas capazes de aprender) e, sobretudo, da chamada internet das coisas”, analisa o sociólogo Manuel Castells.

Não se trata somente da multiplicidade de conexões ultrarrápidas de internet entre humanos e suas organizações, mas também entre objetos de todo tipo: no âmbito doméstico, o dinheiro móvel, o automóvel sem motorista, a cirurgia à distância, o ensino virtual, a guerra de drones. Não se trata de ficção científica, e sim de uma tecnologia que já está operativa

A estrela do congresso Mobile World (em fevereiro passado, em Barcelona) foi o modelo Mate X da empresa chinesa Huawei. Por enquanto, falamos de um protótipo, já que o celular não serve de muito não tiver a rede pela qual circularão os sinais, o que está previsto para o próximo ano na China, na Europa e nos Estados Unidos.

Em 2014 havia cerca de 1,6 bilhão de objetos/máquinas conectados, enquanto a previsão para 2020 é de que sejam ao menos 20 bilhões, algo que requer uma rede com as características do 5G.

Depois da surpresa, chega a avaliação dos riscos, entre eles o da ciber segurança, com as interferências, espionagens e vigilâncias de todos os tipos; os perigos potenciais para a saúde, ainda pouco avaliados, já que a rede se alastra graças a uma densidade de mini antenas (se calcula que uma por quarteirão nos centros urbanos) que, através da sua cobertura coordenada do espectro, obtém uma comunicação quase simultânea de qualquer ponto da rede com qualquer outro no mundo.

Por isso, é urgente a tarefa de analisar os impactos desses múltiplos campos eletromagnéticos sobre a saúde, e encontrar soluções técnicas para prevenir os problemas em potencial. O 5G leva a um aumento massivo da exposição obrigatória à radiação? É a pergunta que levanta o especialista uruguaio Julio González.

Segundo González, a nova tecnologia triplicará os riscos para a saúde, especialmente os decorrentes dessa exposição obrigatória. Ademais, acredita que “ela só é efetiva em distâncias muito curtas, e portanto precisará de muitas antenas novas, além da instalação desta tecnologia a grande escala, o que levará a um grande número médio de antenas por quarteirão nas áreas urbanas”, aumentando massivamente a já citada exposição.

Com o maior número de transmissores 5G (até mesmo dentro das casas, nas escolas, praças, lojas e hospitais) e os acessórios conectados (refrigeradores, lavadoras, persianas e câmeras de vigilância, entre outros), as chamadas “casas inteligentes”, assim como os carros e ônibus teleguiados) serão parte da Internet das coisas.

Diversas publicações científicas já demonstraram que os campo eletromagnéticos (CEM) afetam os organismos vivos (não somente os humanos) em níveis muito abaixo da maioria das diretrizes internacionais e nacionais, cujos efeitos incluem um maior risco de câncer, estresse celular, aumento de radicais livres daninhos, danos genéticos, mudanças estruturais e funcionais do sistema reprodutivo, déficit de aprendizagem e memória, além de transtornos neurológicos e impactos negativos no bem-estar geral dos seres humanos.

Estudos realizados por uma equipe russa de investigadores também demonstrou que os CEM dos telefones celulares causam um significativo dano cognitivo em crianças, a longo prazo. Talvez seja o momento de os pais determinarem se as crianças deveriam utilizar esses dispositivos em seus corpos em crescimento, ou se o seu cérebro em desenvolvimento.

O avanço da tecnologia não está servindo para aumentar o tempo de ócio e os espaços de liberdade, mas sim para multiplicar a desocupação e semear o medo.

* Aram Aharonian é jornalista e comunicólogo uruguaio, fundador do canal TeleSur, presidente da Fundação para a Integração Latino-Americana (FILA) e autor de livros como Vernos con nuestros propios ojos – la internacional del terror mediático e El asesinato de la verdad. Também é diretor do Centro Latino-Americano de Análise Estratégica (CLAE).

* Artigo publicado originalmente no site estrategia.la. Tradução de Victor Farinelli.



Justi$$a lenta e demagoga

14 de Maio de 2019, 9:09, por Feed RSS do(a) News

Os jornalões de Belém, hoje, estamparam a prisão (regime semiaberto) por condenação as improbidades do Ex-prefeito Duciomar Costa na aquisição do Hospital Sírio Libanês.

O fato ocorreu em 2005, na oportunidade houveram denúncias de alguns vereadores e ativistas do movimento de saúde da sociedade civil paraense sobre o referido escândalo. A justi$$a fez ouvido de mercador, inclusive, Duciomar concorreu a reeleição vencendo o pleito.

A condenacao do Ex-prefeito ocorre depois de 14 anos, o grupo político de Duciomar enriqueceu graças aos cofres públicos, a cidade de Belém regrediu em políticas públicas e outras políticas governamentais.

Justi$$a lenta e o resultado da condenação não passa de demagogia e jogar para a platéia.

 



Brasil surpreende EUA em final de revezamento 4x100m e conquista vitória

13 de Maio de 2019, 9:22, por Feed RSS do(a) News

O Brasil anotou 38,05 segundos, 0,02 segundos à frente dos EUA, que contava com Justin Gatlin na equipe, no que foi a menor margem de vitória da história da competição.

Por Redação, com Reuters – de Yokohama

Paulo André Camilo de Oliveira levou o Brasil à vitória no revezamento masculino de 4×100 metros no IAAF World Relays em Yokohama, no Japão, neste domingo, ao terminar à frente de um forte quarteto dos Estados Unidos e da equipe britânica, campeões mundiais.

Paulo André Camilo de Oliveira levou o Brasil à vitória no revezamento masculino de 4×100 metros

O Brasil anotou 38,05 segundos, 0,02 segundos à frente dos EUA, que contava com Justin Gatlin na equipe, no que foi a menor margem de vitória da história da competição.

Dois centésimos de segundo também separavam as duas principais equipes no evento feminino de 4x100m, com os EUA superando a Jamaica e se classificando para o campeonato mundial em Doha, mais à frente no ano.

Os homens dos EUA foram mais lentos na final 4x200m do que nas baterias mais cedo no domingo, mas ainda se mostraram melhores que os adversários ao terminar na marca de 1 minuto e 20,12 segundos em uma noite gelada no Estádio Internacional de Yokohama.

Trocas descuidadas de bastão tiveram um custo para as equipes dos EUA e Jamaica no evento feminino 4x200m, permitindo que a França vencesse com 1 minuto e 32,15 segundos e tendo a China em segundo lugar, estabelecendo um recorde asiático de 1 minuto e 32,76 segundos.



Ator e humorista Lucio Mauro morre aos 92 anos

13 de Maio de 2019, 9:22, por Feed RSS do(a) News

Ele estava internado há cerca de quatro meses na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro e tinha problemas respiratórios depois de sofrer, há três anos, um acidente vascular cerebral (AVC).

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

O ator e humorista Lucio Mauro, nome artístico de Lucio de Barros Barbalho, considerado no meio artístico um dos pioneiros na televisão no Brasil, morreu no sábado, à noite, aos 92 anos. Ele estava internado há cerca de quatro meses na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro e tinha problemas respiratórios depois de sofrer, há três anos, um acidente vascular cerebral (AVC).

Lucio Mauro

Lucio Mauro trabalhou nas emissoras de televisão Rio, Tupi, Excelsior e Globo. O ator deixa cinco filhos, cinco netos, dois casamentos. Um de seus personagens marcantes na TV foi o Fernandinho, casado com Ofélia, interpretada pela atriz Claudia Rodrigues, no Zorra Total.

Emocionado, seu filho, Lucio Mauro Filho, também ator e comediante, despediu-se do pai nas redes sociais, onde deixou clara a influência que Lucio Mauro lhe deixou. “Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos.

Tivemos o prazer de trabalhar juntos, na TV, no Teatro, no Cinema e na Publicidade. Rodamos o Brasil colocando nossas vidas a serviço da arte, em “Lucio 80-30”, quando ele teve a chance de dividir o palco com os filhos”.

Lucio Mauro Filho disse da alegria que o pai teve de conhecer Liz, “a neta inesperada que chegou pra promover o ciclo da vida. Estava internado há quase quatro meses. A esticada foi longa e sofrida. Agora só restava o descanso que ele tanto merece. Nós ficamos por aqui, celebrando sua existência e seguindo com seu legado. Vai com Deus meu velho. Vai se juntar a Chico, Agildo, Silvino, Rogerio, Miele e tantos outros, para juntos fazerem cócegas nas estrelas. Obrigado por tudo! Viva Lucio Mauro!”, concluiu o filho do comediante.

Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento do ator.



Tragédia da Muzema completa um mês 

13 de Maio de 2019, 9:22, por Feed RSS do(a) News

Os prédios eram construções irregulares e ilegais que haviam sido interditados duas vezes, no final do ano passado e em fevereiro deste ano.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

Completou um mês neste domingo o desabamento de dois prédios no Condomínio Figueiras do Itanhangá, na comunidade da Muzema, em Jacarepaguá, Zona Oeste da capital fluminense, que deixou 24 mortos e centenas de desabrigados. Os prédios eram construções irregulares e ilegais que haviam sido interditados duas vezes, no final do ano passado e em fevereiro deste ano. Duas pessoas feridas no desabamento seguem internadas e têm pacientes estáveis, informou a Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

Desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, deixou mortos e feridos

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação informou que, até o momento, não recebeu nenhum encaminhamento de moradores da Muzema para receber o Auxílio Habitacional Temporário (AHT) que se enquadram na lei. A secretaria salientou que o AHT, ou aluguel social, é regido por lei e, para recebê-lo, o cidadão precisa atender aos pré-requisitos previstos. Na última semana, foram desocupados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação três prédios na região de Muzema.

No último dia 16 de abril, a Justiça acatou pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e proibiu a realização de obras e novas construções na região. Foi proibida também a venda de qualquer imóvel ou terreno no local.

O prefeito Marcelo Crivella anunciou que serão demolidos, no total, 16 prédios localizados na região da Muzema. Crivella anunciou ainda a criação no local de um parque em área de preservação ambiental, em memória das 24 vítimas do desabamento.

Balanço

O balanço apresentado pela prefeitura do Rio revela que a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) permaneceu na Muzema com uma base até o dia 18 de abril. A partir dessa data, as famílias passaram a ser atendidas no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Cidadania Rio das Pedras, em Jacarepaguá.

No dia 24 de abril, a prefeitura carioca demoliu o prédio de três andares que desabou, de forma manual, para evitar abalos estruturais nos edifícios do entorno. No dia 30, iniciou a demolição do segundo prédio que caiu no Condomínio Figueiras do Itanhangá, na Estrada de Jacarepaguá, 370. A expectativa é que os serviços sejam concluídos no final deste mês de maio, envolvendo 60 trabalhadores de diversos órgãos municipais. Laudo da Defesa Civil realizado após o incidente apontou que as duas construções tinham risco iminente de colapso e deveriam ser demolidas imediatamente.

Desde o desabamento dos prédios na Muzema, a Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) mantém equipes atuando diariamente na região, informou a prefeitura carioca. Na última sexta-feira, o efetivo empregado foi da 7ª Inspetoria, que atua nas ações de patrulhamento dos bairros da região. Os guardas municipais atuam em apoio às ações do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, entre outros órgãos, focando no isolamento da área, apoio aos agentes e no suporte aos cidadãos.

Após a interdição dos dois prédios vizinhos ao desabamento, a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do município se mantém em estágio de plantão para atender as equipes da Secretaria de Conservação que realizam a demolição do último imóvel.

A Defesa Civil municipal atende a chamados da população pelo número 199. Nos últimos dois dias, o órgão realizou 51 vistorias estruturais em imóveis do conjunto em apoio à Coordenadoria de Operações Especiais (COE), da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (SMIH). Nas duas inspeções não foram constatados riscos estruturais iminentes que apontem para interdições emergenciais, informou a assessoria de imprensa da prefeitura.

O balanço apresentado pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlubr) mostra que foram removidas, na região do Itanhangá, 3.300 toneladas de resíduos. Segundo a Comlurb, a rotina na Muzema e Tijuquinha voltou com a coleta domiciliar, varrição e remoção de resíduos diariamente. A operação conta com apoio de um caminhão compactador, quatro basculantes e uma pá carregadeira, além de equipe de até 15 garis.

Suspeitos

Três milicianos suspeitos de construção e venda dos apartamentos irregulares na Muzema estão foragidos. Eles são acusados de homicídio com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar. A polícia está a procura de José Bezerra de Lira, conhecido como Zé do Rolo; Renato Siqueira Ribeiro; e Rafael Gomes da Costa.



Pesquisa mostra prestígio de Bolsonaro em queda junto aos eleitores

11 de Maio de 2019, 10:17, por Feed RSS do(a) News

No mesmo estudo, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, é considerado ótimo ou bom por 39% dos entrevistados.

 

Por Redação – de Brasília

 

A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro passou para 31% em maio ante 26% em abril, com a provável migração para o campo ruim e péssimo de pessoas que antes disseram não saber ou que não responderam, apontou pesquisa XP Ipespe nesta sexta-feira.

O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, fala pelas Forças Armadas brasileirasO general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, fala pelas Forças Armadas brasileiras

De acordo com o levantamento, o percentual daqueles que consideram o governo ótimo ou bom se manteve em 35%, enquanto os que consideram a administração Bolsonaro regular passaram para 31% em maio ante 32% no mês anterior.

Vice-presidente

No mesmo estudo, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, é considerado ótimo ou bom por 39% dos entrevistados, em tese representativos da  população brasileira, superando o desempenho de Bolsonaro. Até o ministro da Economia, Paulo Guedes, com 38% de aprovação, é mais bem avaliado do que o presidente.

Segundo o estudo, 20% dos entrevistados consideram o desempenho de Mourão ruim ou péssimo – no caso de Bolsonaro, são 31%. Outros 35% consideram a performance do vice regular – 31% para Bolsonaro.

Expectativa

Não responderam ou não sabiam avaliar 3% dos entrevistados, ante 7% no levantamento passado.

“Considerando a redução de quatro pontos percentuais entre as pessoas que não responderam ou não sabiam avaliar, é provável que entrevistados desse grupo tenham migrado para uma avaliação negativa do governo”, afirmaram os responsáveis pela pesquisa em comunicado.

A margem de erro do levantamento é de 3,2%. Foram feitas 1 mil entrevistas telefônicas nos dias 6 a 8 de maio.

Sobre a expectativa dos entrevistados para o restante do mandato de Bolsonaro, 51% disseram acreditar que será ótimo ou bom ante 50% em abril, enquanto a expectativa de que será ruim ou péssimo passou a 27% ante 23% e a regular foi a 17% ante 18%.

Parceria

A pesquisa também abordou, pela primeira vez, a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso. A PEC da Nova Previdência tem o apoio de 44% da população, ainda que 21% divirjam parcialmente do texto. Outros 51% discordam da PEC, mas nesse grupo 22% acreditam que alguma reforma seja necessária.

No total, para 62% dos entrevistados é necessária uma reforma da Previdência (eram 61% em abril), e 32% disseram não ser necessária (33% em abril). A pesquisa foi realizada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).



Moro perde espaço político na queda de braço com o Congresso

11 de Maio de 2019, 10:17, por Feed RSS do(a) News

Há algumas semanas, o ex-juiz chegou a levantar a possibilidade da demissão, segundo uma página da extrema direita, caso perdesse poder junto ao Congresso.

 

Por Redação – de Brasília

 

A derrota do ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) na comissão mista que a analisa a MP da reestruturação administrativa do governo abala o prestígio do juiz que chefiou a Operação Lava Jato. Nesta quinta-feira, a emenda que devolve o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Economia foi aprovada, o que impõe uma derrota para o governo e para o ministro Moro.

Moro se despediu dos jornalistas sem responder às perguntas sobre o relatório do CoafMoro poderá se despedir do Ministério da Justiça, caso a derrota seja consolidada na Câmara

Há algumas semanas, o ex-juiz chegou a levantar a possibilidade da demissão, segundo divulgado em uma página da extrema direita. “Sergio Moro não está nada satisfeito com as recorrentes sabotagens contra sua gestão e chegou a falar com assessores sobre uma possível demissão, caso seu pacote anticrime não seja aprovado”, disseram os jornalistas.

“Moro também não vai tolerar o esvaziamento do Ministério da Justiça, sem Coaf e Segurança Pública. O ex-juiz da Lava Jato, por enquanto, não pretende expor sua insatisfação”, acrescenta a página neofascista.

Prerrogativa

A pedido do ministro, a Medida Provisória (MP) sobre a Reforma Administrativa transferia o Coaf para sua pasta, mas a realocação encontrava resistência entre os integrantes da comissão. Nas negociações, o governo cedeu e aceitou recriar dois ministérios a partir de um atual, deixando a redução total de ministérios de 29 para 23, e não mais 22, como previsto no texto original.

A medida, no entanto, não surtiu efeito. A movimentação do governo de recriar os ministérios das Cidades e da Integração Nacional, a partir do desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional, não foi suficiente para evitar a derrota na disputa pelo Coaf. Segundo um dos participantes das negociações, alguns partidos promoveram mudanças na composição da comissão para influenciar no resultado da votação desta emenda específica.

A emenda que devolve o Coaf para a Economia foi aprovada por 14 votos a 11. Deputados e senadores analisam ainda outras mudanças no texto principal, aprovado mais cedo. Uma delas diz respeito à alocação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e também à prerrogativa de demarcação de terras indígenas.

Derrotas

Para o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), a decisão foi acertada. Ele integra a comissão que analisa a MP sobre a Reforma Administrativa que tirou do Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro, o conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que agora passa à alçada da pasta da Economia, comandada por Paulo Guedes.

“Conseguimos importante vitória ao retirar o Coaf do Ministério da Justiça e colocar no da Economia. Barrando assim os abusos do Moro. E também tiramos a Funai, demarcações de terra, do Ministério da Agricultura devolvendo para Justiça”, disse o parlamentar, em uma rede social.

Zarattini referia-se à demarcação de terras indígenas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) fica na estrutura do Ministério da Justiça. O presidente Bolsonaro havia transferido a autarquia para o Ministério dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves. A demarcação de terras sairá da Agricultura e ficará sob responsabilidade da Funai.

“Derrotas importantes do governo hj:
1- Retirada COAF do Ministério da Justiça colocando na Economia.
2- A demarcação das terras indígenas volta ao Ministério da Justiça, sai da pasta da agricultura. Quero ver Bolsonaro ter voto p/ acabar com aposentadoria de milhares de brasileiros”, desafia Zarattini.



O Senhor das armas

11 de Maio de 2019, 10:17, por Feed RSS do(a) News

Irresponsabilidade. Como um grupo de bandoleiros, parlamentares aplaudem o presidente guerreiro que liberalizou o uso de armas num país violento. Até os evangélicos, num momento de lucidez, se assustaram e querem a retirada do Decreto. Nota do Editor do DR.

Editorial da Revista Sera? – em Recife

Primeira bronca dos evangélicos no Presidente

A cena é aterrorizante: grupo de parlamentares ao lado do Presidente da República sorrindo e fazendo o sinal de uma pistola atirando, no momento em que o chefe de Estado assinava o decreto que libera o porte de arma de fogo para várias categorias e segmentos da sociedade.

Bolsonaro assina decreto que muda regras para o porte de armas.

A cena é aterrorizante: grupo de parlamentares ao lado do Presidente da República sorrindo e fazendo o sinal de uma pistola atirando, no momento em que o chefe de Estado assinava o decreto que libera o porte de arma de fogo para várias categorias e segmentos da sociedade.

Embora este governo não tenha uma cara nítida e consistente, esta é a mais fiel imagem do presidente da República, que parece disposto a transformar o Brasil numa num faroeste tropical. Num total desacordo com o Estatuto do Desarmamento, o decreto escancara as possibilidades de porte de arma de fogo, num país com grandes tensões sociais e elevados índices de violência.

Além disso, autoriza o porte para políticos em exercício de mandato, advogado, oficial de justiça, caminhoneiro, agente de trânsito, entre outros, criando as condições para explosão da violência no Brasil.

E como autoriza o porte para colecionador de arma e sócio de clubes de tiro, basta que o cidadão se matricule num desses clubes e registre a sua arma para poder circular armado pelas ruas das cidades. O decreto ainda libera para compra de até cinco mil munições anuais por pessoa, quase um arsenal privado de alto risco.

Felizmente o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, está pedindo um parecer técnico para demonstrar inconstitucionalidade do decreto e a base evangélica do Congresso, normalmente bolsonarista, percebeu a irresponsabilidade da medida e se articula para forçar uma retirada da medida.

Em pouco mais de quatro meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro e sua entourage, com destaque para os filhos neuróticos, se limita às sistemáticas e permanentes agressões contra o “fantasma do comunismo”. Excetuando a proposta de Reforma da Previdência e de medidas de liberalização da economia, quase um governo paralelo que avança apesar do Presidente, o governo Jair Bolsonaro é um desastre político e social e uma ameaça ao futuro do Brasil.

Publicado na Revista Será?, do Recife, como editorial.

Direto da Redação é um fórum de debates editado pelo jornalista Rui Martins.



Cientistas estudam colisão de buraco negro com estrela de nêutrons

6 de Maio de 2019, 8:11, por Feed RSS do(a) News

O Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (LIGO) e o detector europeu Virgo registraram, no último dia 26, uma fonte de ondas gravitacionais que poderia ser o resultado da colisão de uma estrela de nêutrons e um buraco negro.

 

Por Redação, com Sputniknews – de Moscou

 

Astrônomos já sabem o que acontece quando duas estrelas de nêutrons colidem ou quando dois buracos negros se enfrentam. Mas a colisão recente entre estes diferentes objetos espaciais representa um grande enigma para humanidade.

Os cientistas formaram uma representação do encontro entre um buraco negro e uma estrela de nêutrons, 500 milhões de anos-luz da TerraOs cientistas formaram uma representação do encontro entre um buraco negro e uma estrela de nêutrons, 500 milhões de anos-luz da Terra

O Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (LIGO) e o detector europeu Virgo registraram, no último dia 26, uma fonte de ondas gravitacionais que poderia ser o resultado da colisão de uma estrela de nêutrons e um buraco negro: um fenômeno nunca antes observado.

No dia anterior, os mesmos astrônomos detectaram o que parecia ser o choque entre duas estrelas de nêutrons — restos de estrelas massivas.

Alerta

De acordo com o comunicado de imprensa do LIGO, acredita-se que o choque de estrelas de nêutrons de 25 de abril — chamado S190425z — ocorreu à distância de cerca de 500 milhões de anos-luz da Terra. No entanto, agora os astrônomos tentam definir o lugar mais exato desse evento espacial.

Quanto ao segundo fenômeno, estima-se que a possível colisão de 26 de abril entre a estrela de nêutrons e um buraco negro — evento denominado de S190426c — ocorreu muito mais longe, ou seja, à distância de aproximadamente 1,2 bilhão de anos-luz do nosso planeta.

“O universo nos mantém alerta”, diz Patrick Brady, porta-voz do LIGO e professor de física na Universidade de Wisconsin-Milwaukee, no mesmo comunicado de imprensa.

Telescópios

“Estamos particularmente curiosos sobre o candidato de 26 de abril. Infelizmente, o sinal é muito fraco. É como ouvir alguém sussurrar uma palavra em um café cheio de pessoas. Pode ser difícil distinguir a palavra ou mesmo garantir que a pessoa sussurrou realmente algo. Levará algum tempo para chegar a uma conclusão sobre o que aconteceu “, destaca.

Quando dois buracos negros colidem, eles deformam o tecido do espaço-tempo e isso produz ondas gravitacionais. Mas quando duas estrelas de nêutrons colidem, elas não enviam apenas ondas gravitacionais, mas também luz. Graças a essa luz, certos telescópios podem, através do espectro eletromagnético, testemunhar o show.

O surpreendente é que essas duas descobertas chegam poucas semanas depois que o LIGO e o Virgo voltaram à operação. Os centros, localizados na Itália e nos Estados Unidos, retomaram as operações em 1º de abril após passarem por uma série de melhorias para aumentar sua sensibilidade às ondas gravitacionais.