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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Tratado militar assinado com EUA altera equilíbrio na América Latina

29 de Março de 2017, 8:33, por Feed RSS do(a) News

Às pressas, a assinatura do tratado ocorreu após a chegada de Temer ao Palácio do Planalto. Seguiu no bojo do golpe de Estado, em curso no país

 

Por Redação, com agências internacionais – de Brasília, Buenos Aires, Londres e Washington

 

O tratado militar assinado entre o Brasil e os Estados Unidos, sem muito alarde, na semana passada, pavimenta a estrada para que o Reino Unido se junte ao clube que espera extrair novas riquezas da república sul-americana. O secretário britânico de Negócios Internacionais, Liam Fox, concilia sua agenda com seus equivalentes brasileiros. Visam uma rodada de conversas sobre a indústria bélica brasileira. O encontro segue sem data confirmada no Itamaraty, como constatou a reportagem do Correio do Brasil.

Jungmann assinou acordo para que os EUA possam explorar novos negócios no país

Jungmann assinou tratado para que os EUA possam explorar novos negócios no país

Diante dos documentos com a assinatura de Raul Jungmann, atual ocupante do Ministério da Defesa, há espaço para os norte-americanos e seu principal aliado. Os britânicos se preparam para deixar a União Europeia (Brexit) e buscam novos mercados.

Na última quarta-feira, Brasil e EUA fecharam acordo para venda de equipamentos norte-americanos para as Forças Armadas. A medida não requer aprovação do Congresso. Por esta modalidade de entendimento, basta que o governo do presidente de facto, Michel Temer, concorde com a abertura de mercado para a indústria bélica norte-americana.

Base de Alcântara

Trata-se, segundo a rede norte-americana de comunicação Bloomberg, “do maior sinal, até agora, de mudança na política externa da maior economia latino-americana. Isso, após mais de uma década de regulação por parte da esquerda, encerrada no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. Este tratado também assinala os esforços dos brasileiros para uma nascente indústria de Defesa”.

Segundo o secretario Flavio Basílio, do Ministério da Defesa, “o documento é um outro passo para que os laços com os norte-americanos permitam importantes parcerias tecnológicas que embasarão a indústria bélica”. O tratado também vai em direção ao objetivo dos militares dos EUA de ocupar a base para lançamento de foguetes em Alcântara, no Maranhão. E foi exatamente o que ele fez.

A embaixada dos EUA, em Brasília, evitou qualquer comentário sobre o assunto.

Cooperação

O Convênio para Intercâmbio de Informações em Pesquisa e Desenvolvimento (MIEA – Master Information Exchange Agreement, na sigla em inglês), ainda segundo Basílio, permitira que os dois países levem adiante, em parceria, projetos de desenvolvimento tecnológico. No caso, apesar da sinalização de mão dupla, os papéis ficam bem definidos pela dimensão das máquinas de guerra, nos dois países.

Às pressas, a assinatura do tratado ocorreu após a chegada de Temer ao Palácio do Planalto. Seguiu no bojo do golpe de Estado, em curso no país. Coube à Chefia de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e pela Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa (Seprod) traçar os detalhes técnicos.

Secretário da Seprod, Basilio admite que o documento “é a base para se estabelecer qualquer tipo de cooperação bilateral com os EUA”. As negociações foram ampliadas depois que Raul Jungmann e a então embaixadora norte-americana no Brasil, Liliana Ayalde, participaram do Diálogo da Indústria de Defesa, um encontro bilateral que restaurou a forma subsidiária entre os países, toralmente reformulada durante os governos de Lula e Dilma.

Horizonte amplo

O acordo fechado, a toque de caixa, entre o Brasil e os EUA, no campo da indústria bélica, segue em paralelo com os objetivos geopolíticos dos norte-americanos de reforçar posição no Cone Sul da América Latina. Desde o início das negociações até a assinatura do tratado, na semana passada, os diálogos entre Brasília e Washington, e de ambos com Buenos Aires, intensificaram-se nos últimos seis meses.

A recente visita do então presidente Barack Obama à capital portenha, em um dos últimos atos externos, selou o acordo. O chefe de Estado argentino Mauricio Macri autorizou a instalação de duas bases dos EUA no país. Uma em Ushuaia, na Terra do Fogo, e outra na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai.

Segundo José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB, “a base em Ushuaia é uma projeção próxima e direta sobre a Antártica”. É a maior reserva gelada de água doce do mundo; “além de conter importantes minerais estratégicos”, lembra.

Água, recurso vital

Uma recente matéria do diário argentino Integración Nacional já ventilava a mesma opinião. Trata-se da entrevista de Elsa Bruzzone, especialista em geopolítica, estratégia e Defesa. Ela também integra o Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA).

— Os EUA utilizam diversos pretextos, entre eles o de ‘ajuda humanitária’ e ‘apoio diante de catástrofes naturais’. Objetivam instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases encobertas eles sempre as instalam em zonas onde há recursos naturais altamente estratégicos. Entre eles, água, terra fértil para produção de alimentos, minerais, petróleo, biodiversidade — afirmou a analista argentina.

Segundo Bruzzone, os EUA querem “fechar o cerco sobre todos os recursos naturais” da América. 

— As bases militares, cobertas e encobertas, que instalaram na América Central e no Caribe, somadas às que possuem na Colômbia, no Peru, no Chile e no Paraguai, junto com a base militar da OTAN nas Malvinas mais o destacamento britânico nas Ilhas Georgias fecham o cerco sobre todos nossos recursos naturais. E reafirmam sua presença na Antártida — acrescentou.

Dois aquíferos

Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1,2 mil km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, aliás, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.

Segundo afirma o professor Assis, “o governo Macri nos expõe à presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em todo o Cone Sul”.

“A Argentina deverá escolher entre sua aliança estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica. Sem deixar a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não ser que confunda Brasil com José Serra!”, acrescenta o texto.

As tratativas ocorreram durante a gestão do senador José Serra (PSDB-SP), enquanto ocupava o Ministério das Relações exteriores. Ele foi denunciado pelo WikiLeaks. Serra teria negociado com interesses norte-americanos para mudar o regime de partilha do pré-sal. Além disso, aberto as portas do setor à exploração de corporações estrangeiras.

O post Tratado militar assinado com EUA altera equilíbrio na América Latina apareceu primeiro em Jornal Correio do Brasil.



A religião dos economistas de mercado

27 de Março de 2017, 11:26, por Feed RSS do(a) News

Deus mercado
Por Leonardo Segura Moraes, no site Brasil Debate:

Os economistas de mercado são pessoas curiosas. Preocupam-se com soluções possíveis desde que essas perpetuem as estruturas sociais dominantes. Como qualquer humano, esses seres têm medos, anseios e desejos, os quais, geralmente, estão representados nas distintas formas de espiritualidade. Concretamente, a religião desses economistas coloca o Mercado como rei dos deuses, cuja ânsia devoradora exige sacrifícios de tempos em tempos. Infelizmente, os sacrificados pouco importam para deus Mercado.

A edição de novembro e dezembro de 2016 da revista Rumos reporta uma síntese do debate entre vários economistas (de mercado) promovido pelo BNDES no intuito de discutir saídas para a atual crise brasileira e caminhos para o desenvolvimento. É bem verdade que nem todos ali se mostram tão comprometidos a deus Mercado, porém mesmo os mais céticos mantêm alguma crença.

Fabio Giambiagi, famoso por seus manuais sobre Economia do Setor Público e Economia Brasileira, ilustra o desfile dos mais devotos. Sua devoção é tamanha que chega ao ponto de ressignificar o conceito de “crise econômica” para “crescimento moderado em todo o mundo”, mesmo que uma série de movimentos populares tenha emergido desde 2008 denunciando exatamente as contradições e limites do capitalismo.

Apenas para pegar o período pós 2008/2009, o qual marca o detonamento da atual crise mundial, grandes protestos antimercado despontaram mundo afora. No Chile, em defesa da educação pública. Os movimentos Occupy contra a desigualdade e a mercantilização da democracia, que se espalharam desde 2011 de Wall Street para todos os continentes. Teve, também, aqueles especificamente contra a austeridade econômica na Grécia, Irlanda, Itália, Portugal, Espanha, Reino Unido e Canadá, para citar alguns exemplos. Isso sem contar as Jornadas de Junho de 2013 no Brasil, as quais certamente não aconteceram em defesa das instituições de mercado. Ou, então, a ascensão de nomes assumidamente socialistas como potenciais vencedores nacionais nas disputas eleitorais dos EUA (Bernie Sanders) e Inglaterra (Jeremy Corbyn). Se essa quantidade de fenômenos sociais antimercado não indica que esse sistema econômico está em crise, o que mais indicaria, caro Fabio?

Outro desses devotos de mercado na reportagem é o economista Sergio Besserman Vianna, o qual sugere, por exemplo, a precificação do meio ambiente como solução para uma retomada da economia brasileira.

Para sustentar seu argumento, ele canta louvores à nossa matriz energética (supostamente) limpa e a capacidade brasileira de produzir alimentos. Seria interessante que o economista Sergio observasse um pouco mais de perto o processo pelo qual nossas hidrelétricas produzem energia, pois é provável que ele veja as coisas de um modo mais manchado de sangue e lágrimas.

Ou, então, o que significaria alavancar nossa capacidade produtora de alimentos sem reestruturarmos as relações de produção e propriedade no campo. Até porque, como mostra o Censo Agropecuário de 2006 do IBGE, quem de fato produz alimentos para consumo interno é majoritariamente a agricultura familiar, a mesma que possui cerca de 25% das terras cultiváveis ocupando por volta de 75% dos trabalhadores do campo.

Por outro lado, o latifúndio detém cerca de 75% das terras cultiváveis ocupando meros 25% dos trabalhadores rurais. Seria quase um pleonasmo vicioso dizer que o latifúndio e suas organizações de classe exaltam o deus Mercado, independentemente da destruição de vidas camponesas e da diversidade ambiental implícitas às demandas de Deus Mercado. Basta ver quem é o atual ministro da Agricultura, Pesca e Abastecimento, o senhor Blairo Maggi, um dos maiores latifundiários do Brasil.

Ao contrário do que os economistas de mercado dizem, economia e política não são coisas distintas. Toda crise exige soluções políticas, as quais não são neutras ou apartidárias. Cada proposta revela ao mesmo tempo sua devoção religiosa e a dos economistas de mercado é a da sustentação do capitalismo.

Dito de outra forma, o que tais profissionais sugerem é, para citar as palavras de Eduardo Galeano, a mesma opção que um cozinheiro dá às aves que irá cozinhar. Nesses termos, a única opção possível é escolhermos com qual molho deus Mercado nos comerá. Pessoalmente, eu gostaria de saber por que os clérigos da igreja do deus Mercado insistem em entregar os historicamente marginalizados e oprimidos como oferenda. Até porque, convenhamos, quem decidiu que deus Mercado seria a divindade suprema?



A próxima Lei: a da Abolição Ampla, Geral e Irrestrita do Brasil e de sua Imediata Anexação aos EUA

22 de Março de 2017, 14:41, por Feed RSS do(a) News

PLIP: Projeto de Lei de Iniciativa Peculiar

Liberdade Lei da Abolição Ampla, Geral e Irrestrita do Brasil e de sua Imediata Anexação aos EUA.

 

Nas atribuições que lhe conferem o voto popular e a Constituição da República Federativa do Brasil, o Congresso Nacional, em sessão especialmente extraordinária, discutiu e aprovou, e o Senhor Presidente da República sancionou nesta data:

 

Artigo 1º Do Objeto

A República Federativa do Brasil deixa de existir na qualidade de país autonomo e soberano, passando incondicionalmente a integrar os Estados Unidos da América na qualidade de seu 51º estado.

§ Único A partir desta data entra em vigor em todo o território da ex- República Federativa do Brasil, a Constituição dos Estados Unidos da América.

 

Artigo 2º Dos Nomes

O nome oficial da ex-República Federativa do Brasil passa a ser apenas Brazil State.

§ 1º Os antigos estados da ex-República Federativa do Brasil passam a ser condados.

§ 2º Os governadores dos antigos estados da ex-República Federativa do Brasil receberão o título de Conde e, concomitantemente, em nome de Deus e do Presidente dos Estados Unidos da América, poder vitalício.

§ 3º Os municípios passam a se chamar City

§ 4º Os governantes municipais passam a se chamar Major

§ 5º Os mandatos dos Majors serão mantidos de acordo com aqueles exercidos na data da promulgação desta lei

 

Artigo 3º Do Idioma

O idioma oficial de Brazil State a partir da publicação desta lei passa a ser o Inglês Norte-Americano.

§ Único Revoga-se o idioma português, de origem lusitana e, portanto, estranho aos costumes e tradições dos Estados Unidos da América.

 

Artigo 4º Do Meio Circulante

A moeda de Brazil State passa a ser o US Dollar

§1º Todas as transações na antiga moeda brasileira serão convertidas em US Dollar

§2º Salários e recebimentos de pessoas físicas serão convertidos pela taxa de câmbio em vigor

§3º Dívidas, contas a pagar, mensalidades escolares, planos de saúde e qualquer outro pagamento feito por pessoas físicas serão convertidos ao cambio de R$ 1,00 (um real) por US$ 1,00 (um Dollar)

§4º Pagamentos e recebimentos feitos por pessoas jurídicas distintos daqueles previstos nos parágrafos anteriores receberão tratamento especial diretamente relacionado ao grau de comprometimento das mesmas com o governo dos Estados Unidos da América.

 

Artigo 5º Da Cidadania

Todos os cidadãos residentes em Brazil State no momento da promulgação desta lei receberão incondicionalmente a cidadania norte-americana

§ 1º Asseguram-se a todos os cidadãos e cidadãos de Brazil State os mesmos direitos e, principalmente, DEVERES, garantidos pela Constituição dos Estados Unidos da América.

§ 2º Para comprovar que se encontram em território de Brazil State, todos os cidadãos e cidadãs deverão se dirigir ao Police Departament mais próximo do local onde se encontrar

§ 3º Aqueles que não conseguirem atendimento no Police Departament devido à super lotação, poderão dirigir-se aos presídios mais próximos, assim como aos estádios de futebol, independentemente de estes ostentarem o padrão FIFA.

 

Artigo 6º Da Abolição

Fica abolida a Constituição da República Federativa do Brasil e todas as leis federais, estaduais e municipais vigentes até esta data.

§1º Fica abolida a Abolição dos Escravos.

§2º Fica abolido o SUS – Sistema Único de Saúde

§3º Fica abolida a educação pública e gratuíta

§4º Fica abolida a CLT – Constituição das Leis do Trabalho

§5º Ficam abolidos todos os programas sociais

§6º Ficam abolidos os direitos à renda mínima, salário mínimo e congêneres

§7º Fica abolido o sistema público de previdência, aposentadorias e pensões

§8º Ficam abolidos todos os programas e leis que possam representar ou se assemellhar àquelas promotoras do Estado de Bem-Estar Social

 

Artigo 7º Dos Direitos e Deveres

Todos os cidadãos e cidadãs de Brazil State tem o Direito de pagar em Dóllar, com seu próprio esforço ou com a ajuda de Deus, os gastos com:

-Alimentação

-Transporte

-Educação

-Saúde

-Laser

 

Artigo 8º Das Disposições Transitórias

Estão revogadas todas as disposições em contrário a esta lei.

 

In God We Trust

Brazil, October, 11, 2016.



O longo ano de 2017

22 de Março de 2017, 10:02, por Feed RSS do(a) News

Temereconomialili

Por Clemente Ganz Lúcio1

As questões colocadas na agenda dos debates deliberativos do Congresso Nacional e dos encaminhamentos do poder executivo são iniciativas complexas do governo federal e que terão múltiplos impactos sobre a vida das pessoas e as bases do desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. Será um longo ano de um tempo curto para as lutas.

O desemprego crescerá porque a economia continuará patinando, o que dramaticamente compromete a vida dos trabalhadores e a perspectiva geral do desenvolvimento do país. Por isso, a centralidade da luta pelo emprego, o que requer uma visão estratégica de como retomar e sustentar o crescimento e o desenvolvimento econômico nacional e soberano.

As escolhas dos caminhos para o desenvolvimento de uma das maiores economias do planeta envolvem múltiplos e poderosos interesses, em um jogo que vale tudo. A democracia é uma construção política para colocar limites ao vale tudo e, com regras, fazer as escolhas a partir do debate público e com participação social. Defendê-la será uma grande tarefa para este ano.

O desenvolvimento nacional soberano é resultado de múltiplas relações que materializam o que somos capazes de criar e produzir neste território, com o nosso povo, e de como cooperamos com os demais países. Nossa soberania depende: da existência real de empresas nacionais capazes de produzir em condições competitivas mundialmente; de um mercado interno de consumo robusto, sustentado por empregos e salários de qualidade, e por uma forte capacidade de investimento. Todas essas frentes estão fragilizadas e precisam ser recuperadas.

Contudo, o governo encaminha a venda do Brasil e da nossa soberania. Os compradores, ávidos pelas riquezas do mundo, já afirmaram: o Brasil está barato! Querem, entretanto, garantias para suas compras. Quais? As clássicas: garantia de propriedade, de contratos com regras vantajosas, de financiamento, de lucro sem imposto, etc. Exigem também quatro grandes reformas: o fim de reservas e limites aos estrangeiros para acesso a minérios (petróleo, inclusive), terras, mercado (aéreo, bancário, etc.); limite do gasto do estado, já aprovado no Congresso e em vigor por 20 anos; reforma da previdência e a reforma trabalhista e regulamentação da terceirização (PL 4302), que promova o efetivo controle do custo do trabalho, em pauta no Congresso a partir de hoje para serem votadas neste ano.

O nosso desenvolvimento soberano exige, sem dúvida, muitas e difíceis reformas e mudanças, inclusive em muitos dos temas acima, mas também em muitos outros. Contudo, as mudanças devem ser no sentido de promover transformações na nossa estrutura produtiva para gerar crescimento dos empregos de qualidade, aumento dos salários, diminuição significativa das desigualdades etc. As regras e iniciativas devem favorecer para que este objetivo seja construído por uma efetiva e forte capacidade produtiva nacional, integrada e cooperando de forma soberana com o mundo.

Há muita confusão e muita desinformação difundidas propositalmente. Cada tema mobiliza poderosos interesses e envolve inúmeras possibilidades de mudanças que exigirão difíceis escolhas estratégicas. Para que isso seja feito de maneira consciente e compromissada com as dificuldades do presente, com os desafios do futuro e com as nossas reais e potenciais possibilidades, é preciso que o debate e as escolhas estejam lastreados nos legítimos espaços democráticos.

Nosso desafio é percorrer 2017 lutando para que nossa esperança de sermos um país desenvolvido não seja destruída ou vendida. Não será fácil, mas quando a vida foi fácil para os trabalhadores?  Nós crescemos na adversidade.

É hora de, como sempre, ir à luta. Avante!

1 Diretor técnico do DIEESE.



Ato em Solidariedade a Eduardo Guimarães e em defesa da Liberdade de Expressão

21 de Março de 2017, 14:43, por Feed RSS do(a) News

Eduguim



Carne fraca: o que está em jogo e quem está jogando o que

18 de Março de 2017, 15:19, por Feed RSS do(a) News

Empresas corruptoras e políticos corruptíveis existem em todos os cantos do planeta onde se adota o sistema de compra e venda, onde tudo é mercadoria.

Não se trata aqui de defender a estes ou atacar aqueles, mas entender o que o Jucá queria dizer quando usou o termo Suruba em sua fala. Essa tal de Suruba, antes desconhecida dos brasileiros castos e puros, acontece não só dentro do Palácio do Planalto, no Jaburu ou no Congresso, mas em todos os grandes salões nacionais, privados principalmente, onde o público e o privado propositalmente se confundem e os interesses pessoais e privados se sobrepõem aos coletivos e nacionais.

Não pode uma briga interna da PF, uma fogueira de vaidades, uma simples e escrota defesa do cargo pessoal, colocar em cheque todo um setor da economia nacional e tentar destruí-lo, pois assim se consegue atingir o Ministro Golpista, colocar o Golpista Chefe nas cordas e garantir o emprego de meia dúzia de delegados federais.

Essa cambada aí está pouco se lixando se como consequência de sua luta corporativa e intestina, todo um setor da economia brasileira seja desmobilizado e milhares de pais e mães de família percam seus empregos na agricultura, pecuária, indústria e comércio.

Não dá para aceitar isso calado, da mesma forma que não dá para aceitar que se destrua todo um país, simplesmente para salvar a pele de uns poucos chefes de organizações criminosas internacionais, que tomaram de  assalto o governo no Brasil!

Artigo abaixo foi sugerido por Polaco Doido, vulgo Luiz Skora

Carne fraca mente mais ainda Peça 1 – o ambiente interno na Polícia Federal

O maior erro de Dilma Rousseff foi a indicação de José Eduardo Cardozo para Ministro da Justiça. Os dois erros seguintes foram consequência natural do primeiro erro: a indicação do Procurador Geral da República Rodrigo Janot e do delegado geral da Polícia Federal Leandro Daiello Coimbra.

Aliás, o erro maior foi quando, pressionado por Gilmar Mendes, Lula afastou o delegado Paulo Lacerda do governo.

A Polícia Federal é composta por vários grupos políticos, sob muita influência do PSDB. Lacerda era o único delegado com liderança que se sobrepunha aos grupos e mantinha a corporação sob controle.

Quando Lula anunciou sua saída, a então Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff recebeu a visita desesperada do ex-Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos para que convencesse Lula a não se desfazer de Lacerda, sob risco de perda de controle da PF.

Último delegado geral, Daiello sempre foi um subordinado à altura de Cardozo: completamente anódino, sem nenhuma liderança sobre a corporação, mantendo-se no cargo à custa de abrir mão de qualquer veleidade de liderança sobre a tropa. Algo similar ao que ocorreu com Janot.

Ambos acabaram perdendo o controle sobre a Lava Jato, que se tornou um poder maior sobre eles e, de certo modo, seus avalistas.

Hoje em dia, a falta de comando de Daiello sobre a PF é criticada por políticos de todos os partidos, por advogados, setores empresariais e pelo próprio governo Temer. Parte relevante deles, evidente, por estarem sob ameaça da Lava Jato. Mas parte por perceber que a falta de controle total sobre esses grupos criou uma ameaça efetiva à economia.   

A única coisa que o sustenta é o impacto da Lava Jato e o fato de ter dado poder total ao seu grupo e especialmente à PF do Paraná.

Há tempos Daiello negocia sua saída, mas com duas pretensões:

1.     Pretende uma vaga de adido policial em alguma embaixada.

2.     Pretende fazer seu sucessor. Entre os candidatos, o preferido é o delegado Maurício Valeixo, paranaense que já foi responsável pela inteligência da PF em Brasilia, depois adido policial em Washington.

Peça 2 – onde entra a Operação Carne Fraca

Há um jogo de interesses claros entre os delegados do Paraná, os procuradores e Daiello. Do lado da PF do Paraná, os principais operadores são o delegado Maurício Moscardi Grillo, o mesmo que tentou censurar jornalistas, e o delegado Igor Romário de Paula. Ambos criaram um poder paralelo dentro da PF.

A Operação Carne Fraca se insere nessas disputas internas da PF. Igor Romário abriu um inquérito contra Valeixo, para afasta-lo da disputa. Moscardi monta a operação para fortalecer Daiello.

Seu espaço político é garantido pela parceria com a mídia e pela promessa, nunca cumprida, de levar Lula à prisão.

Por outro lado, está em andamento uma investigação sobre o grampo clandestino encontrado na cela do doleiro Alberto Yousseff e outras irregularidades cometidas pelos delegados paranaenses. Quando começaram as investigações, imediatamente os procuradores da Lava Jato se valeram de sua influência no Judiciário paranaense para abrir processos contra os delegados que denunciaram a ilegalidade.

Os processos acabaram não dando em nada.

O pacto é este.

De seu lado, Daiello mantém a correição sob controle. Do lado do Paraná, recebe o respaldo dos delegados, quando o apontam como a maior garantia de continuidade da Lava Jato. Mesmo assim, as investigações são como uma espada de Dâmocles sobre o pescoço dos delegados explicando alguns problemas emocionais desses espíritos frágeis a ponto de alguns deles solicitarem remoção do cargo.

A Operação Carne Fraca surge desse embate. Havia sinais no horizonte de que o governo Temer começava a preparar a fritura de Daiello.

Aí entra em cena o delegado Moscardi Grillo montando o pandemônio da Operação Carne Fraca, com mais de mil delegados investindo contra as maiores empresas brasileiras no ramo de alimentos. E, junto com ela, vazamentos seletivos envolvendo o novo Ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR) um dos muitos suspeitos que integram o Ministério Temer.

Peça 3 – onde entra o Brasil

Foi uma luta árdua do país, para assumir um protagonismo no mercado mundial de alimentos e, especialmente, no comércio mundial de carnes.

Atualmente, só as exportações de carne bovina, suína e de frango rendem US$ 12 bilhões por ano, para um mercado diversificado, que inclui Arábia Saudita, China e Japão. 

Para a Europa, as exportações começaram em 2000. E apenas no ano passado, o país conseguiu aprovação para embarcar carne in natura para os Estados Unidos, cumprindo todas suas exigências.

A disputa mundial é um jogo pesado, onde os aspectos sanitários são essenciais. Para entrar no Oriente Médio, por exemplo, a indústria brasileira precisou desenvolver toda uma metodologia de abate de bois, respeitando as tradições religiosas dos países compradores.

A cadeia da carne envolve milhares de pequenos produtores, é peça central na economia de estados como Santa Catarina. Com a indústria catarinense andando de lado, o aumento das exportações de frango (36%) e de suínos (74%) aumentou a receita do setor no estado. E havia expectativa de crescimento das vendas, com uma visita programada de empresários da Coreia do Sul.

A perda de controle da PF, no entanto, produziu esse desastre para a imagem das empresas brasileiras no mundo, um setor em que o Brasil já dominava 7% do mercado mundial, com meta de chegar a 10%.

Um problema histórico – a corrupção da fiscalização sanitária -, em vez de uma ação eficaz e discreta, se transformou em um enorme show, unicamente para atender os interesses do delegado Moscardi de sustentar politicamente Daiello e manter sob controle as correições da PF. E essa disputa, agora, coloca em risco um dos setores centrais da economia brasileira.

Peça 4 – como impedir que PF e MPF destruam a economia

A perda de controle sobre a PF e o MPF está promovendo a destruição de setores relevantes na geração de divisas, emprego e tributos.

No entanto, há uma covardia generalizada tanto das lideranças empresariais como dos grupos de mídia, para estabelecer controles mínimos sobre os “jovens turcos”, impedir que o combate à corrupção não desmonte de vez a economia nacional.

A única ação sensata seria uma liderança que coibisse os abusos de delegados como Moscardi e Igor, de procuradores como Dallagnoll e Carlos Fernando, sem prejudicar o combate efetivo à corrupção.

O que esperar de Temer, um governo reconhecidamente corrupto, que loteou o Ministério entre o que de pior a política brasileira produziu? É Osmar Serraglio, o homem de Eduardo Cunha, que definirá a disciplina na PF? Evidente que não.

É esse o dilema em que se meteu o país e uma imprensa pusilânime, que se tornou refém dos monstros que ajudou a construir.

Fonte: Jornal GGN



Confira os locais dos atos no Dia Nacional de Paralisação desta quarta-feira, 15 de março

13 de Março de 2017, 16:13, por Feed RSS do(a) News

Na próxima quarta-feira, 15 de março, a classe trabalhadora estará nas ruas, em todo o país, para um Dia Nacional de Paralisação. A data, que marca o início da greve geral dos trabalhadores da educação, será encorpada por diversas categorias de trabalhadores, como servidores públicos municipais, estaduais e federais; do transporte coletivo; metroviários; metalúrgicos; bancários, entre outros, e, ainda pelas frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular, MST e MTST.

Greve Geral Nacional da Educação – 2017

Foi aprovada no 33º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) educadores das escolas públicas estaduais (professores e funcionários de escola), com início na quarta-feira, 15 de março. Acompanhe informações no site da CNTE. A greve é contra a Reforma da Previdência e pelo cumprimento da lei do piso nacional.

Já confirmaram a adesão à greve em assembleias os educadores (professores e funcionários) das escolas públicas estaduais das cidades do Paraná, professores do magistério das escolas municipais de Curitiba, professores do magistério das escolas municipais de Lauro de Freitas (BA), trabalhadores em educação do Amazonas de 15 municípios, trabalhadores das escolas e creches da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista (BA) – estarão com as atividades suspensas no dia 15; educadores das escolas estaduais da Paraíba; educadores e educadoras de Minas Gerais (saiba mais aqui); trabalhadores em educação de Natal/RN e de diversas cidades do Estado; rede estadual e municipais de Alagoas; professores e funcionários de escola do Rio Grande do Sul deflagraram Greve Nacional Unificada a partir do dia 15 de março por tempo indeterminado. Os trabalhadores em educação estaduais e os municipais de Porto Velho aprovaram a adesão da categoria à greve geral nacional. Os profissionais de educação de São Paulo decidiram que a categoria entrará em greve a partir do dia 15 de março, atendendo à convocação nacional da CNTE e da CUT.

Outras categorias

 

ATOS UNIFICADOS

Curitiba – Paraná

Concentração às 9 horas na Praça Santos Andrade e na Praça 19 de dezembro, com marcha rumo ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, e às 10h na Praça Tiradentes.

Manaus – Amazonas

Ato público na Praça do Congresso às 15 horas.

Vitória da Conquista – Bahia

Mobilização das 9h às 11h na Praça 9 de novembro.

São Paulo

Manifestação e assembleia geral dos educadores, no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura, às 15 horas.
Ato unificado às 16 horas na Avenida Paulista, no Masp

Belém – Pará

Ato unificado a partir das 8h, na praça da República
Acesse a programação completa 

Confira abaixo outros locais:

 

Por Paula Zarth Padilha



Tempo de contribuição para ter 100% de Aposentadoria: Uma das razões para lutar contra a Reforma da Previdência

13 de Março de 2017, 0:06, por Feed RSS do(a) News

tempo aposentadoria

Leu? Tem que desenhar? Ninguém trabalha este tempo todo consecutivamente, sem nunca ser despedido e portanto não contribuir.Eles querem acabar com a Previdência Pública. Querem jogar todos na Privada. Mas aí a experiência de outros países, como o Chile por exemplo, mostra que isto não funciona para os pobres e acaba no futuro custando mais caro ainda para o povo e para a nação, por que os institutos privados se enchem de grana e depois “quebram” deixando para o governo a conta da aposentadoria de quem havia contribuído com estes fundos privados que quebraram.



O tempo de contribuição para ter 100% de Aposentadoria – Uma da razões para lutar contra a Reforma da Previdência

13 de Março de 2017, 0:06, por Feed RSS do(a) News - 0sem comentários ainda

tempo aposentadoria

Leu? Tem que desenhar? Ninguém trabalha este tempo todo consecutivamente, sem nunca ser despedido e portanto não contribuir.Eles querem acabar com a Previdência Pública. Querem jogar todos na Privada. Mas aí a experiência de outros países, como o Chile por exemplo, mostra que isto não funciona para os pobres e acaba no futuro custando mais caro ainda para o povo e para a nação, por que os institutos privados se enchem de grana e depois “quebram” deixando para o governo a conta da aposentadoria de quem havia contribuído com estes fundos privados que quebraram.



La CIA pierde su ciber-arsenal: WikiLeaks filtra la mayor colección de datos sobre su hackeo

8 de Março de 2017, 17:04, por Feed RSS do(a) News

La CIA pierde su "ciber-arsenal": WikiLeaks filtra la mayor colección de datos sobre su "hackeo"



WikiLeaks publica más de 8.700 documentos de la CIA. Filtra programa encubierto de ciberataque

La CIA perdió el control sobre la mayoría de su arsenal de 'hackeo' por todo el mundo, y uno de los contratistas del Gobierno se lo entregó a WikiLeaks.

 

¿Qué pasó?

 

WikiLeaks ha comenzado a filtrar una voluminosa colección de archivos confidenciales sobre la CIA, que califica ya como "mayor publicación de Inteligencia de la historia".

 

Se trata de información sobre el arsenal de 'ciberarmas' que usa la CIA para llevar a efecto su 'hackeo' global, y del que agencia perdió el control, según WikiLeaks.

 

El portal afirma tener en su poder este arsenal, pero rechaza publicar información sobre estas ciberarmas hasta que sepa cómo neutralizarlas.

 

El portal cuenta con información sobre "decenas de miles" de objetivos de ataques de laCIA en América Latina, EE.UU. y Europa.

 

Según WikiLeaks, desde el 2001 la CIA ha creado dentro de sí misma una entera 'NSA'en la que trabajan 5.000 piratas informáticos.

 

El Consulado de EE.UU. en Francfort del Meno (Alemania) cumple la función de centro de 'hackers' de la CIA, desde donde se llevan a cabo operaciones en Europa, Oriente Medio y África.

 

La mayor publicación de Inteligencia de la historia

 

El portal de filtraciones WikiLeaks ha anunciado este martes la publicación de primera parte de sus archivos sobre la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA), en el marco de lo que llama "la mayor publicación en la historia de los documentos confidenciales sobre la agencia". El conjunto de la filtración ha sido bautizado como Vault 7 (Bóveda siete) por el portal .

 

 

En concreto, la primera parte de los documentos lleva el nombre Year Zero (Año Cero en español). Year Zero consta de 8.761 documentos procedentes del Centro para la Inteligencia Cibernética de la CIA, un volumen mayor que el de todas las publicaciones sobre el espionaje masivo de la Agencia de Seguridad Nacional de EE.UU. (NSA)filtradas por Edward Snowden en los primeros tres años.

 

El arsenal de 'ciberarmas' de la CIA cayó en manos de sus 'hackers'

 

Según el anuncio publicado por WikiLeaks, el archivo aparentemente pasó por las manos de varios piratas electrónicos que trabajan para el Gobierno estadounidense, después de que la CIA perdiera "recientamente" el control sobre "la mayoría de su arsenal de'hackeo'".

 

 

Varios contratistas estadounidenses también tuvieron acceso "no autorizado" a estos documentos, uno de los cuales los filtró a WikiLeaks.

 

WikiLeaks tiene en su poder el 'ciberarsenal' de la CIA

 

WikiLeaks afirma tener en su poder las 'ciberarmas' de la CIA, aunque, de momento, se abstiene de hacerlas públicas hasta que no se logre un "consenso" acerca de cómo analizarlas, neutralizarlas y revelar la información sobre ellas.

 

La dimensión del 'hackeo' global de la CIA

 

WikiLeaks filtra la dimensión del programa global de piratería electrónica encubierta de laCIA, las 'armas' de sus arsenal de 'hackeo' y sus objetivos por todo el mundo.

 

Entre los objetivos de sus ataques figuran los iPhones de Apple, los dispositivos a base deAndroid de Google, los dispositivos con sistema operativo Windows de Microsoft y las televisores Samsung. Todos estos dispositivos fueron "convertidos en micrófonos" de laCIA.

 

Además, la CIA puede sortear el cifrado de WhatsApp, Signal, Telegram, Wiebo, Confide y Cloackman y recibir cualquier información de móviles 'hackeados' a distancia.

 

Los documentos en disposición de WikiLeaks incluyen datos sobre "decenas de miles de objetivos y máquinas de ataque de la CIA en América Latina, EE.UU. y Europa". El portal ha decidido no revelarlos por el momento para poder estudiarlos más profundamente.

 

Una 'NSA' dentro de la CIA

 

Según el comunicado de prensa de WikiLeaks, desde 2001 la CIA se impuso política y presupuestariamente sobre la NSA, después de lo cual pudo crear dentro de sí misma una agencia análoga a la NSA para espiar por todo el mundo, con la diferencia que rinde cuentas a escala mucho menos menor.

 

Se trata de una 'flota' de 5.000 hackers que trabajan en el Centro para la Inteligencia Cibernética de la CIA y que elaboraron "miles de sistemas de 'hackeo', troyanos, viruses u otros códigos malignos 'armados'".

 

El Consulado de EE.UU. en Francfort es un 'nido de hackers'de la CIA

 

Según WikiLeaks, el Consulado de EE.UU. en Francfort del Meno (Alemania) cumple la función de centro de 'hackers' de la CIA, desde donde se llevan a cabo operaciones enEuropa, Oriente Medio y África. De los documentos se desprende, que los 'hackers' de laCIA recibían pasaportes diplomáticos y gozaban de la protección del Departamento de Estado.

 

 

Fuentes:

 

https://actualidad.rt.com/actualidad/232714-wikileaks-filtra-mayor-coleccion-documentos-cia

 

http://moncadalectores.blogspot.com/2017/03/la-cia-pierde-su-ciber-arsenal.html

 

https://carlosagaton.blogspot.com/2017/03/la-cia-pierde-su-ciber-arsenal.html

https://lociertosincensura.wordpress.com/2017/03/07/la-cia-pierde-su-ciber-arsenal-wikileaks-filtra-la-mayor-coleccion-de-datos-sobre-su-hackeo/

 

 

WikiLeaks publica más de 8.700 documentos de la CIA

 

 

El portal de filtraciones Wikileaks difundió, la primera serie de documentos, que dan detalles de un programa encubierto de ciberataque de la Agencia Central de Inteligencia (CIA) de Estados Unidos, en Langley, Virginia.

La organización reveló que la CIA es capaz de robar datos de los sistemas operativos de Windows, MacOs, Linux Solaris, entre otros.

La filtración muestra el alcance y las herramientas de hackeo de la agencia, su arsenal de malware (software dañino) contra una amplia gama de productos de compañías estadounidenses y europeas como iPhone de Apple, los dispositivos a base de Android de Google o las Samsung TV, que se convierten en micrófonos encubiertos.

Se trata de 'la mayor publicación en la historia de los documentos confidenciales sobre la agencia', afirmó Wikileaks, fundada por el periodista australiano Julian Assange.



El conjunto de la filtración se denomina Vault 7 (Bóveda siete) y la primera parte de los documentos lleva el nombre Year Zero (Año Cero en español).

Este consta de ocho mil 761 documentos procedentes del Centro para la Inteligencia Cibernética de la CIA, un volumen mayor que el de todas las publicaciones sobre el espionaje masivo de la Agencia de Seguridad Nacional filtradas por Edward Snowden.




Wikileaks planeó una rueda de prensa a través de Internet para presentar su proyecto, pero posteriormente anunció en la red social Twitter que sus plataformas fueron atacadas y que intentará comunicarse más tarde.

Según la organización, la CIA perdió recientemente el control de la mayoría de su arsenal de pirateo, que presuntamente circula sin autorización entre antiguos hackers del Gobierno estadounidense así como entre contratistas privados, uno de los cuales entregó partes de esos archivos a la web.

Assange se encuentra refugiado en la embajada de Ecuador en Londres desde 2012 para evitar su extradición a Suecia, donde se le acusa de presuntos delitos sexuales que él niega.

 

 

Fuentes:

 

https://islamiacu.blogspot.com/2017/03/wikileaks-publica-documentos-cia.html

http://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=69032&SEO=wikileaks-filtra-programa-encubierto-de-ciberataque-de-la-cia

 

Publicado por: David Díaz Ríos CubaSigueLaMarcha.blogspot.com

 

https://cubasiguelamarcha.blogspot.com/2017/03/la-cia-pierde-su-ciber-arsenal.html

 

http://auto-hermes.ning.com/profiles/blogs/la-cia-pierde-su-ciber-arsenal-wikileaks-filtra-la-mayor-colecci