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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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Senado acelera a entrega do pré-sal

24 de Fevereiro de 2016, 14:56, por Feed RSS do(a) News


Do blog Viomundo:

Por 33 votos a 31, o Senado votou ontem à noite para manter o regime de urgência na tramitação do PL de autoria do senador José Serra que permite às petrolíferas estrangeiras explorar o pré-sal sem fazer parceria com a Petrobras.

Dezesseis senadores estavam ausentes, dentre eles os petistas Walter Pinheiro e Jorge Viana. A senadora Lidice da Mata, do PSB, também poderia ter ajudado a reverter o resultado. Eram os três votos que faltaram.

O governo Dilma assistiu ao desastre à distância.

Milhares de brasileiros, enquanto isso, debatiam no twitter o destino dos integrantes do BBB.

Uma coisa, como notamos, está umbilicalmente ligada à outra.

Só um país idiotizado aceita a entrega de seu patrimônio a preço de banana. É uma decisão que dilapida a soberania nacional ao tirar poder da Petrobras.

O argumento de Serra é de que a estatal brasileira não dispõe de fundos para tocar a exploração do petróleo no ritmo em que deveria fazê-lo.

Portanto, segundo o tucano, é preciso acabar com a exigência de que a Petrobras tenha participação de ao menos 30% na exploração de cada uma das áreas do pré-sal.

Em discurso recente no Senado, o senador Roberto Requião (PMDB-Paraná) elencou seis motivos para sua oposição ao projeto de Serra.

Primeiro: Este é o pior momento para se vender uma grande reserva de petróleo extraído a baixo custo.

Segundo: Sem o Pré-Sal a Petrobras entraria em falência
.

Terceiro: A Petrobras é fundamental para a segurança estratégica do Brasil.

Quarto: O desemprego avança no país. A Petrobras e suas operações no pré-sal são de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o desemprego.

Quinto: A Petrobras e o Brasil devem reservar-se o direito de propriedade, exploração e de conteúdo nacional sobre o pré-sal, porque foram conquistas exclusivamente brasileiras após décadas de pesado esforço tecnológico, político e humano.

Sexto: O projeto Serra, que já era inconveniente e anti-nacional, com os baixos preços do petróleo passou a ser lesivo, um crime contra a pátria.

Requião, no discurso, estranhou a pressa para aprovar o projeto de Serra num momento em que alguns países praticam dumping de petróleo, numa guerra geopolítica. Fez a seguinte comparação: é como vender a própria casa a preço baixo com a garantia de que nossa mãe será mantida no cargo de cozinheira.

O senador paranaense também observou que o projeto de Serra está sendo tocado às pressas, sem passar por comissões, enquanto lobistas frequentam os gabinetes em nome de multinacionais como a Shell e a British Petroleum.

Repete-se, aqui, de forma atenuada, o caso da mineradora Vale, vendida a preço de banana por FHC: o ritmo de exploração do minério de ferro passou a ser ditado exclusivamente pela conveniência dos compradores e do “mercado”. Como denuncia o jornalista Lúcio Flávio Pinto, a demolição rápida de Carajás é um crime de lesa-Pátria.

O PL patrocinado pelo tucano Serra - e apoiado por Renan Calheiros, do PMDB - é visto como o primeiro passo para a entrega completa do pré-sal.

Em seguida viriam a volta do regime de concessão, aquele em que a petrolífera paga um valor adiantado ao Tesouro e fica com 100% dos lucros do petróleo extraído. É um regime que beneficia extraordinariamente as empresas estrangeiras, já que o risco de não encontrar petróleo nos campos do pré-sal é zero!

O governo Dilma já está patrocinando o desmantelamento da Petrobras, com a venda parcial ou total de vários negócios da empresa.

Não há dúvida de que a privatização da Petrobras, que Fernando Henrique Cardoso não conseguiu conduzir em seu governo, está no horizonte.

O senador Roberto Requião, no twitter, observou: “Teria o Brasil perdido a maioria no plenário do Senado para as multinacionais do petróleo? Ainda espero que não”.

Por sua vez, a Carta Maior escreveu, na mesma rede social: “Não é sugestivo destes tempos que o responsável pela funcionária-fantasma não tenha sido arguido pela mídia e lidere a entrega do pré-sal?”.

É uma referência ao fato de que José Serra emprega em seu gabinete a irmã da ex-amante de FHC, Mirian Dutra. “Meg” Dutra Schmidt bate o ponto no Senado mas não trabalha. Segundo Serra, está envolvida em um “projeto secreto”.

Com o resultado de ontem, a votação do PLS 131 segue em regime de urgência.

Como notou Paulo Henrique Amorim, a ação pública de Dilma em defesa dos direitos da Petrobras resumiu-se a publicar uma nota no Facebook.

Marta Suplicy, agora no PMDB, votou com Renan, Serra e Aécio.

PS do Viomundo: Post editado para acréscimos.

Abaixo, os mapas de votação: quem votou SIM pretendia suspender o regime de urgência.



Humor em tempos de cólera

19 de Fevereiro de 2016, 16:11, por Feed RSS do(a) News

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Anote na agenda: dia 11 de março, às 19h, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a revista Fórum reunem um timaço em São Paulo para debater Humor em tempos de cólera. O humorista e escritor Gregório Duvivier, o jornalista Xico Sá e o ator Bemvindo Sequeira discutem a resistência à crescente onda conservadora e ao fascismo presente não só no humor, mas no debate político e na sociedade brasileira em geral.

A atividade ocorre no Sindicato dos Engenheiros, situado à Rua Genebra, 25, próximo ao Metrô Anhangabaú. A entrada é franca, bastando o preenchimento do formulário na página do Barão de Itararé.

***

Gregório Duvivier

Um dos criadores do consagrado portal de humor Porta dos Fundos, Gregório Duvivier notabilizou-se pelas críticas políticas e sociais tanto nos trabalhos com o grupo quanto em sua coluna na Folha de S. Paulo. Carioca, Duvivier também é escritor - autor de livros de poesia bem recebidos pela crítica - e roteirista.

Xico Sá

Xico Sá é cearense de Crato. Autor de diversos livros, o jornalista também foi colunista da Folha de S. Paulo e trabalhou nos programas Cartão Verde (da TV Cultura) e Saia Justa (do GNT). Atualmente participa do Papo de Segunda (GNT) e Amor & Sexo (Globo). Em 2014, deixou a Folha após ter vetado pelo jornal artigo em que declarava voto em Dilma Rousseff.

Bemvindo Sequeira

Nascido em Carangola (MG) e cidadão soteropolitano, Bemvindo Sequeira é ator, humorista, autor e diretor de teatro, cinema e televisão. Dirigente de entidades profissionais da classe, participou da lendária Escolinha do Professor Raimundo e trabalha, atualmente, na Record, como ator, e no portal R7, como blogueiro.



Humor em tempos de cólera fascista

19 de Fevereiro de 2016, 16:11, por Feed RSS do(a) News

Anote na agenda: dia 11 de março, às 19h, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a revista Fórum reunem um timaço em São Paulo para debater Humor em tempos de cólera. O humorista e escritor Gregório Duvivier, o jornalista Xico Sá e o ator Bemvindo Sequeira discutem a resistência à crescente onda conservadora e ao fascismo presente não só no humor, mas no debate político e na sociedade brasileira em geral.

A atividade ocorre no Sindicato dos Engenheiros, situado à Rua Genebra, 25, próximo ao Metrô Anhangabaú. A entrada é franca, bastando o preenchimento do formulário na página do Barão de Itararé.

***

Gregório Duvivier

Um dos criadores do consagrado portal de humor Porta dos Fundos, Gregório Duvivier notabilizou-se pelas críticas políticas e sociais tanto nos trabalhos com o grupo quanto em sua coluna na Folha de S. Paulo. Carioca, Duvivier também é escritor - autor de livros de poesia bem recebidos pela crítica - e roteirista.

Xico Sá

Xico Sá é cearense de Crato. Autor de diversos livros, o jornalista também foi colunista da Folha de S. Paulo e trabalhou nos programas Cartão Verde (da TV Cultura) e Saia Justa (do GNT). Atualmente participa do Papo de Segunda (GNT) e Amor & Sexo (Globo). Em 2014, deixou a Folha após ter vetado pelo jornal artigo em que declarava voto em Dilma Rousseff.

Bemvindo Sequeira

Nascido em Carangola (MG) e cidadão soteropolitano, Bemvindo Sequeira é ator, humorista, autor e diretor de teatro, cinema e televisão. Dirigente de entidades profissionais da classe, participou da lendária Escolinha do Professor Raimundo e trabalha, atualmente, na Record, como ator, e no portal R7, como blogueiro.



Não precisa ser corintiano para apoiar o protesto da Gaviões da Fiel!

15 de Fevereiro de 2016, 14:34, por Feed RSS do(a) News

NOTA OFICIAL: Protesto realizado no jogo Corinthians x Capivariano

Nota Oficial

No dia 1º de julho de 1969, um grupo de jovens torcedores do Corinthians fundava o que viria a se tornar a maior torcida organizada do País: os Gaviões da Fiel.

O propósito era derrubar o então presidente – ditador – do Corinthians, Wadih Helu. Foi nessa época que o país teve conhecimento de um primeiro enterro simbólico de presidente de clube já realizado.

Não era fácil se opor ao mandatário, que fazendo valer sua fama de ditador, pagava para que pugilistas profissionais caçassem os tais dos Gaviões. Mas nada era fácil, àquela altura, afinal o Brasil vivia o período da ditadura militar.

E em uma mistura de torcida com engajamento político, os Gaviões da Fiel começaram a atuar na fiscalização do clube ao mesmo tempo em que agiam como mais um grupo pró-redemocratização do país. Nas arquibancadas, faixas de protesto contra a diretoria se confundiam com faixas que pediam “Diretas Já” e anistia ampla, geral e irrestrita.

Em tempos de pau de arara, exílio, tortura e morte, os Gaviões resolveram impor sua voz. Recém-nascida, porém forte.

Hoje, passados 31 anos, os Gaviões da Fiel se veem novamente sob a tentativa ditatorial de censura e repressão.

No jogo da última quinta-feira (11), Itaquera foi palco de uma nova caça aos Gaviões, dessa vez representada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (e seus mandatários).

Segundo o Art. 13-A, inciso IV, do Estatuto de Defesa do Torcedor, é proibido “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo”.

E sabendo disso, tratamos de criar faixas com muito cuidado para não ferir tal artigo. As três faixas que foram expostas nas arquibancadas, eram as seguintes:

1) “Jogo às 22h também merece punição”;
2) “Rede Globo, o Corinthians não é seu quintal”;
3) “Cadê as contas do estádio?”

Nenhuma com mensagens ofensivas, muito menos de caráter racista ou xenófobo. Aliás, muito pelo contrário. Todas as faixas amparadas no que assegura a própria Constituição, no Artigo 5, dizendo que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

E sobre liberdade de expressão, nossa Constituição segue dizendo que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição. E ainda completa: “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.”

Conhecendo nossos direitos constituintes (e torcedores organizados estão igualmente enquadrados por estes), gostaríamos de entender (talvez a polícia militar e/ou poder público responsável poderiam nos responder):

a) Em qual momento o Art. 13-A, inciso IV, do Estatuto de Defesa do Torcedor, foi infringido por nós?
b) De quem partiu a ordem para que invadissem as arquibancadas e apreendessem as faixas e agredissem os torcedores?
c) Quando se adentra um estádio, perde-se os direitos constituintes?

E aproveitando o ensejo, também nos causa muita estranheza a forma como os protestos são abordados pela grande mídia. Que os veículos da família Marinho não noticiariam o fato tínhamos certeza, afinal a Rede Globo foi claramente atacada por nós.

Agora o jornalista Antero Greco, no programa Sportscenter, da ESPN Brasil, questionar e ainda dizer ter “um pé atrás a respeito da espontaneidade de certas atitudes de torcidas organizadas” é demais.

Segundo as afirmações do próprio, ele diz estranhar o fato de os Gaviões só estarem reclamando do horário do jogo agora, após tantos anos desse padrão.

Greco também questionou as cobranças de contas que fizemos, dizendo ser este um papel do Conselho e não da torcida.

Por fim, o show de críticas preconceituosas termina com uma insinuação de que as cobranças são incentivadas e patrocinadas por alguém.

O que nos deixa com o “pé atrás”, na verdade, é o fato de um jornalista não desempenhar o seu ofício como tal e sair divagando opiniões em rede nacional sem ao menos checar as informações. Sem contar o fato de que finge desconhecer o cunho fiscalizador que os Gaviões da Fiel desempenham desde sua carta de fundação, assinada pelo nosso primeiro presidente e sócio número um, Flávio La Selva.

Afinal, quem conhece minimamente os Gaviões sabe que a crítica aos horários dos jogos é feita há muitos e muitos anos. E não, não somos patrocinados por ninguém. Somos os Gaviões da Fiel Torcida, Força Independente.

Para finalizar esse já extenso texto (infelizmente), os Gaviões da Fiel Torcida vêm a público reafirmar todas as recentes posturas críticas à falta de transparência por parte da diretoria do Corinthians, aos mandos e desmandos da FPF, e ao infeliz banco de negócios futebolísticos, que coloca os interesses da Rede Globo a frente dos interesses do futebol, que deveriam envolver, sobretudo, os jogadores, clubes e torcedores.

Reafirmamos que, durante os 60 dias em que estivermos cumprindo a punição, a diretoria dos Gaviões da Fiel Torcida não se responsabilizará pelo ato de torcedores. E, acima de tudo, mandamos um recado bem claro a todos os envolvidos no episódio de ontem:

Faz 46 anos que tentam, de todas as formas, calar os Gaviões da Fiel Torcida. Até então, em vão, e assim continuará sendo!

// GAVIÕES DA FIEL TORCIDA – FORÇA INDEPENDENTE \\

Jogo 10 da noite nao 011



Projeto de internet gratuita do Facebook é banido da Índia

10 de Fevereiro de 2016, 19:27, por Feed RSS do(a) News

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O órgão regulador de telecomunicações na Índia, o TRAI, publicou um documento que proíbe tarifas discriminatórias em serviços de dados, impactando diretamente no serviço Free Basics, do Facebook, que envolve o projetoInternet.org. Ainda que o documento do TRAI não tenha sido dirigido especificamente ao Facebook e seus serviços, a decisão apoia o desejo de muitos críticos do programa deinternet gratuita da rede social.

Os críticos do Free Basics acreditam que o Facebook é um possível influenciador para favorecer certos serviços em detrimento de outros aos usuários de sua conexão. Para o órgão controlador indiano, os serviços de internet gratuita devem garantir a neutralidade da rede e a liberdade do usuário, não limitando acesso ao que o usuário pode ou não visualizar na rede. Além disso, as empresas por trás dos projetos devem se submeter às mesmas diretrizes regulatórias que as operadoras tradicionais se submetem.

Em dezembro do ano passado, o TRAI já desejava suspender o Free Basics alegando sérias dúvidas sobre a viabilidade do projeto da companhia de Mark Zuckerberg. Defendendo a decisão tomada nesta semana, o órgão salientou que sua decisão foi “guiada pelos princípios da neutralidade da rede” e que seu objetivo final é “garantir que os consumidores obtenham acesso livre e não discriminatório à internet”.

Zuckerberg defendeu o programa expressando sua surpresa sobre as dúvidas acerca da neutralidade do projeto e criticando as autoridades. “Em vez de querer dar às pessoas o acesso a alguns serviços básicos de internet gratuita, os críticos do programa continuam a espalhar falsas alegações – mesmo que isso signifique deixar para trás um bilhão de pessoas. Quem poderia ser contra isso?”, comentou.

A Índia foi o local escolhido pelo Facebook para conduzir o piloto do projeto que visa levar internet gratuita para todos os cantos do mundo. No total, o Facebook investiu cerca de US$ 45 milhões para alavancar o Free Basics no país com o objetivo de expandir a acessibilidade da internet para todo o território indiano.

Com informações de BBC e Canaltech.

 


Vito Giannotti é enredo do Bloco

4 de Fevereiro de 2016, 10:28, por Feed RSS do(a) News

Fala Puto que eu te Escuto - 2016
Enredo: Vito Giannotti Vito 01

Puta que pariu!
Sopa de letras quando abri o jornal.
Protestei e reclamei no sindicato:
"Pra entender precisa ser coloquial!".
Fui até a Cinelândia
no carnaval e me lembrei duma lição.
Como dizia o velho Vito,
Falando grego não se faz revolução!


<Refrão>
Canta bem alto, fala bem claro.
A nossa luta é contra toda opressão.
No carnaval ou no dia a dia,
é papo reto, é socialismo, é sem caô.
No Fala Puto, muita saudade
daquele mestre que da vida fez lição.
Vito Giannotti, a tua luta (porra!)
Pra essa gente toda hoje é inspiração.


Solidária e popular,
comunicação pra combater o capital.
Nosso bloco tá na rua e manda o papo
Nessa peleja a gente é internacional!
Trabalhador e trabalhadora,
com sua licença, um minuto de atenção,
Por um mundo de alegria,
Cai na folia e vem fazer revolução!

Vito 00



Vito Giannotti é enredo do Bloco "Fala Puto que eu te Escuto"

4 de Fevereiro de 2016, 10:28, por Feed RSS do(a) News

Fala Puto que eu te Escuto - 2016
Enredo: Vito Giannotti Vito 01

Puta que pariu!
Sopa de letras quando abri o jornal.
Protestei e reclamei no sindicato:
"Pra entender precisa ser coloquial!".
Fui até a Cinelândia
no carnaval e me lembrei duma lição.
Como dizia o velho Vito,
Falando grego não se faz revolução!


<Refrão>
Canta bem alto, fala bem claro.
A nossa luta é contra toda opressão.
No carnaval ou no dia a dia,
é papo reto, é socialismo, é sem caô.
No Fala Puto, muita saudade
daquele mestre que da vida fez lição.
Vito Giannotti, a tua luta (porra!)
Pra essa gente toda hoje é inspiração.


Solidária e popular,
comunicação pra combater o capital.
Nosso bloco tá na rua e manda o papo
Nessa peleja a gente é internacional!
Trabalhador e trabalhadora,
com sua licença, um minuto de atenção,
Por um mundo de alegria,
Cai na folia e vem fazer revolução!

Vito 00



Carnaval de (re)existência

2 de Fevereiro de 2016, 10:10, por Feed RSS do(a) News

Eba!!! Chegou o Carnaval! Vou me divertir, vou tomar um porre, não me socorre que eu estou feliz...

Pois é, essa é a palavra de ordem de muit@s foliãs e foliões nestes últimos dias. Mas na real, para muit@s de nós brincarmos o carnaval tem uma parada chamada produção. E esta produção, realizada por amantes da alegria contagiante, demanda tempo e muita insistência.

Realizar o carnaval em Brasília nestes últimos dois anos, em especial neste de 2015, está muito custoso e conflituoso. Além de escancarar a cultura do compadrio, ou como meu pai diz, a justiça ibérica: Aos amigos tudo, aos inimigos o rigor da Lei.

Assim tem se comportado o Governo do Distrito Federal-GDF, sob comando do senhor governador eleito, Rodrigo Rollemberg, mediante um embuste eleitoral de democratizar a cidade e fazer melhor que o governador Agnelo.

Para isso ele recrutou o que há de mais alinhado com as Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Holanda, aquele que tem um parentesco com um tal cantor chamado Chico Buarque), da prática do compadrio, barato e rasteiro.

As escolas de Samba estão à míngua, a Liga de Blocos penou bastante junto com os blocos alternativos e conseguiram seus tradicionais apoios da AMBEV, mas alvará, SLU, etc... na mesma dificuldade que os alternativos. Vide o Suvaco ter sido transferido para a Funarte. Para os Blocos alternativos, que fazem desta Brasília uma cidade valorosa pela sua espontâneidade, exigiu-se uma maratona de conversas e acordos em gabinetes, um a um, combinados e descombinados como quem troca de cueca - no meu caso, pode ser calcinha no caso das meninas, responsabilizando-os pela segurança, inclusive, na ocupação da rua pública. Não ofertando nada de estrutura para que a festa aconcetesse. Que os blocos também se fizessem responsáveis pela venda de bebidas alcóolicas pelos ambulantes, que são cadastrados pelo GDF. Tudo errado.

Parece que querem que dê errado mesmo, para agradar os 5 amigos da Lei do Silêncio.

Não queriam que a festa durasse para além das 22h, por conta da atrasada Lei do Silência que, segundo a reportagem do portal Metropoles.com do dia de ontem, foi sancionada por Paulo Octávio, grande empreendedor de Shoppings e afins no DF. E que agora - observação minha, vem construindo mais prédios nas aŕeas verdes das Superquadras.

Mas os blocos se mobilizaram, conseguiram fazer pré-carnavais, e com isso mobilizar a população e pressionar o GDF a assumir alguma responsabilidade. (Afinal para isso que o menino foi eleito, né?). Realizaram na última hora um pregão para contratar a empresa que daria o suporte logístico.

Pois bem, além dos alvarás até as 22h, também foram emitidos alvarás para até 24h e para até 02h. Garantiu-se que haveria policiamento, estrutura e apoio de paramédicos.

De início alguns blocos tiveram dificuldades, desde a total falta de apoio como foi com o bloco Virgens da Asa Norte no setor bancário norte, onde a SLU só foi passar praticamente 15 horas depois de finalizado, sem policiamento e sendo o bloco responsabilizado por tudo. Mas que serviu para mostrar a importância do Estados ser Estado.

Neste sábado passado (30/1), enquanto que na Praça dos Prazeres na 201N havia um número bastante elevado de policiais, na Funarte haviam três. Sim, isso mesmo, três gatos pingados. E aconteceu o assassinato de um jovem, por total falta de policiamento. E na praça, mesmo com alvará para ir até mais tarde, foram impedidos de continuar a festa às 22h. Com truculência e ameaça de multa.

Só depois do acontecido na Funarte, no domingo 31 que aumentaram para  três, sim isso mesmo, três. Mas agora três Baús de policiais. Correu tudo bem. Ufa.

Enquanto isso na Praça dos Prazeres, o contingente continuava grande com o controle da Adminstração em cima e algumas foliãs se queixaram de terem sentido gás pimenta onde dançavam na tenda. Pelo que sei, gás de pimenta só pode ser adquirido pela polícia. Certo Arnaldo? E mesmo com alvará para ir até as 02h, às 22h horas a festa foi encerrada por exigência dos órgãos públicos. Mesmo conseguindo negociar com a Agefis para ira até as 23h, o som foi desligado à revelia, por representante da Sec. de Cultura. Mas enquanto que a festa da Praça dos Prazeres, em frente ao Balaio, era encerrada com o rigoroso cumprimento da lei, no fim da rua rolava um trio elétrico. Sem nenhuma intervenção policial ou da AGEFIS, segundo informações.

Hoje o Bloco Me engole que eu sou Jiló foi proibido de realizar sua festa, que aconteceria na Praça dos Prazeres. ... Sim. ... Essa mesma da 201 Norte, você entedneu certo. ... bem continuando, mesmo assim os foliões e foliãs fizeram a festa no gogó.

Em todos os lugares que morei, em meus anos contemporâneos, pós ditadura, nunca vi uma persseguição tão ostensiva a uma pessoa e a um local. Já a multaram. Já fecharam o Café. Agora a querem inviabilziar? Querem acabar com ela e seu protagonismo?

Pergunta 1: qual é a Tara desse GDF com o Balaio Café?

Pergunta 2: quem, desse pessoal do GDF, tem medo do Balaio Café e sua produtora Ju Pagul?

Pergunta 3: Será que Ju Pagul é amiga do Lula e da Dilma?

Pergunta 4: Será que Ju Pagul andou no barco de lata de sardinha do Lula?

Pergunta 5: isso pode ser caractarizado com assédio político-economico-moral? Ou Bullying?

Pergunta 6: Uai?? (sacou a onomatopéia da palavra inglesa Why? - foi pro pessoal do GDF entender caso não saibam outro idioma)

Permiso, vou-me sentar para esperar as respostas.

Bom, depois de tudo isso podemos ter uma certeza. Uma única certeza.

Haverá carnaval sim.

Na Praça dos Prazeres e em tantas outras praças, pois as pessoas querem viver e conviver. Não desejam ser bonecos de maquete. Querem amar e criar novas possibilidades. Os jovens querem ser jovens. As pessoas querem viver a rua.

A cidade vai se reinventar para festejar.

É por tudo isso, e muito mais que não dá para colocar aqui, que 2016 será lembrado como o ano do Carnaval da (RE)ExistÊncia.

Afinal, Pimenta no Cunha dos outros é Refresco.

Vai vai enRollemberg, leva o Cunha pra ti!

 

Fred Vázquez
Produtor Digital,