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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 2 people following this article.
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PF indicia Zé Trovão e Sérgio Reis por atos antidemocráticos

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o evento em comemoração do bicentenário da Independência do Brasil como palanque político. Na ocasião, o ex-capitão ameaçou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e instigou seus apoiadores contra as instituições democráticas do país. 

Por Redação, com CartaCapital – de  Brasília

A Polícia Federal (PF) indiciou, o deputado federal Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão (PL), e o cantor Sérgio Reis pela organização dos atos antidemocráticos no 7 de setembro de 2021. Outras 11 pessoas também foram indiciadas pela corporação no mesmo caso.


Sérgio Reis e Zé Trovão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o evento em comemoração do bicentenário da Independência do Brasil como palanque político. Na ocasião, o ex-capitão ameaçou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e instigou seus apoiadores contra as instituições democráticas do país.

Em razão da usurpação da cerimônia para fins políticos, Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inelegibilidade por 8 anos.

Na esteira das ameaças feitas por Bolsonaro, diversos apoiadores, entre eles os 13 indiciados, iniciaram discursos pelo fechamento de estradas e pelo impeachment de ministros do STF.

Zé Trovão, Sérgio Reis e outros bolsonaristas respondem pelos delitos de incitação do crime, associação criminosa e de tentar impedir o livre exercício dos Três Poderes. Se condenados, as penas somadas podem chegar a mais de 9 anos de prisão.

Os inquéritos sobre ações antidemocráticas no 7 de setembro de 2021 foram abertos ainda naquele ano, a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Tornozeleira eletrônica

Na ocasião, Zé Trovão chegou a ficar mais de um mês foragido da polícia. No ano seguinte, ele foi eleito para a Câmara dos Deputados, mas continua sendo monitorado com tornozeleira eletrônica.

A Polícia Federal concluiu que os investigados atuavam em uma rede articulada para realizar ataque contra as instituições democráticas do País.

O relatório da investigação foi encaminhado para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que deverá decidir se apresentará denúncia contra os acusados.

Caso entenda não haver elementos suficientes para fazer uma acusação formal contra os bolsonaristas, o PGR poderá pedir novas diligência ou arquivar o inquérito.

Além do cantor e do deputado, ainda foram indiciados o ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Antônio Galvanostegias, e o jornalista Oswaldo Eustáquio.



Incêndios podem ter degradado 9% da vegetação nos últimos cinco anos

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

Um quarto (25%) da vegetação nativa do Brasil pode estar sujeita à degradação. O levantamento da rede Mapbiomas revelou que entre 11% e 25% das matas do país ficaram expostas a processos destrutivos entre 2021 e 1986.

Por Redação, com ABr – de Brasília

Os incêndios podem ter degradado cerca de 9% da vegetação nos últimos cinco anos, segundo estimativa da rede Mapbiomas. De acordo com o levantamento, a área degradada no bioma entre 1986 e 2021 pode variar entre 800 mil (6,8%) e 2,1 milhões de hectares (quase 19%). O estudo mostra que apesar de o bioma conviver com o fogo, existem áreas que são sensíveis aos incêndios.

Levantamento sobre degração de áreas florestais é da rede Mapbiomas

A inciativa, que reúne organizações não governamentais, universidades e empresas de tecnologia para monitorar o uso da terra no país, lança nesta sexta-feira uma plataforma sobre a degradação das áreas florestais. Os dados, mapas e códigos produzidos são disponibilizados gratuitamente. 

São consideradas áreas degradadas as regiões que não foram completamente desmatadas, mas que sofrem alterações significativas da composição biológica. Entre os fatores considerados pela Mapbiomas estão o tamanho e nível de isolamento dos fragmentos florestais, a frequência das queimadas, invasão por espécies exóticas e o pisoteio por rebanhos.

Incêndios

O mês de junho teve este ano a maior média de área queimada no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registrada desde 2012 pela série histórica do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em apenas 30 dias, o fogo consumiu mais de 411 mil hectares do bioma, quando, na média histórica, o Pantanal costuma queimar pouco mais de 8 mil hectares.

A área atingida ficou acima, inclusive, da média histórica de setembro, quando o bioma queima, em média, 406 mil hectares. No acumulado de 2024, a área atingida chegou a 712 mil hectares na terça-feira, o que corresponde a 4,72% do bioma.

A Polícia Federal está investigando a origem do fogo em algumas situações. Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, 85% dos incêndios ocorrem em terras privadas.

Brasil

Um quarto (25%) da vegetação nativa do Brasil pode estar sujeita à degradação. O levantamento da rede Mapbiomas revelou que entre 11% e 25% das matas do país ficaram expostas a processos destrutivos entre 2021 e 1986. Os percentuais são correspondentes a área de 60,3 milhões de hectares até 135 milhões.

A Mata Atlântica é o bioma mais degradado proporcionalmente, com área entre 36% e 73% dos remanescentes de vegetação exposta aos processos de destruição, equivalente a área entre 12 milhões e 24 milhões de hectares.

Em área absoluta, o Cerrado é o bioma com maior degradação, com total que pode variar entre 18,3 milhões e 43 milhões de hectares (de 19,2% a 45,3% do que resta dessa vegetação).

A segunda maior área degradada está na Amazônia, com um total que pode variar entre 19 milhões e 34 milhões de hectares, correspondendo a algo entre 5,4% e 9,8% do bioma.



Prédio construído ilegalmente começa a ser demolido no Rio

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

Engenheiros da prefeitura estimam prejuízo de R$ 13 milhões aos proprietários. O prédio residencial multifamiliar ocupa terreno de aproximadamente 500 metros quadrados  e é composto por um andar térreo mais seis pavimentos.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

O Grupo de Atuação Especializada Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual, e a Secretaria de Ordem Pública (Seop) retomaram, na quinta-feira, a demolição de prédio de sete andares, com preparação para construção de cobertura, localizada na Rua Flávio de Aquino, próximo ao Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, área que sofre forte influência do crime organizado. A ação da prefeitura havia sido paralisada devido a decisão liminar obtida pelos proprietários, que foi revogada pela Justiça.

Área, no Recreio dos Bandeirantes, tem influência do crime organizado

A decisão estabelecia que a prefeitura não seguisse com a demolição, mas os responsáveis pelo prédio reconstruíram todas as paredes internas do 2º ao 7º pavimento, além da fachada frontal e da lateral do prédio. Com a liminar revogada, a demolição foi retomada de forma manual, uma vez que a utilização de máquinas e retroescavadeiras poderia abalar a estrutura dos prédios vizinhos.

Mesmo com o prédio em fase de construção, uma unidade já estava sendo alugada por R$ 1,8 mil. A família que morava no prédio há quatro meses havia recebido aviso de despejo do dono do apartamento pela dívida de um mês de aluguel.

“Estamos fazemos mais uma operação para demolir construções irregulares aqui no Recreio dos Bandeirantes, em um prédio absolutamente ilegal, sem licença, segurança e projeto urbanístico, disse o secretário de Ordem Pública, delegado Brenno Carnevale. Ele acrescentou que, em 2023, foi iniciada a demolição do edifício, mas uma decisão judicial impediu a continuidade da demolição e as construções avançaram. “A ação tem o objetivo de garantir a segurança e integridade física das pessoas que viriam a ocupar o local, além de asfixiar financeiramente o crime organizado, uma vez que muitos desses prédios servem como forma de lavagem de dinheiro”.

Engenheiros da prefeitura estimam prejuízo de R$ 13 milhões aos proprietários. O prédio residencial multifamiliar ocupa terreno de aproximadamente 500 metros quadrados  e é composto por um andar térreo mais seis pavimentos, sendo cinco em fase de acabamento e o último em fase de colunas de concreto. A construção não atende aos parâmetros urbanísticos definidos para o local, onde são permitidas apenas construções com até dois andares. O edifício tem oito apartamentos por pavimento, totalizando 48 unidades. Os responsáveis já haviam sido notificados sobre o embargo da obra e mesmo assim aceleraram os trabalhos.

Prejuízo

Desde 2021 a prefeitura do Rio já realizou mais de 4 mil demolições de construções irregulares em todo o município, sendo 70% delas em áreas com atuação do crime organizado. A região mais afetada pelas ações é o Recreio dos Bandeirantes, recordista em demolições. As ações causaram prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos construtores, a grande maioria ligada à milícia que age na região.



Polícia deflagra operação contra trabalho escravo em Aracaju

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

Não havia contrato formal entre os investigados e as vítimas, o que significava, na prática, a ausência de direitos trabalhistas como pagamento de 13º salário, férias e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Por Redação, com ABr – de Brasília

A Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego, deflagrou nesta sexta-feira a Operação Desilusão. É para combater a submissão de pessoas a condições de trabalho análogas à escravidão. Pelo menos oito vítimas foram identificadas, mas o número pode aumentar, disse a corporação. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Aracaju.


Três mandados de busca e apreensão são cumpridos

“Durante a fase sigilosa da investigação, apurou-se que os suspeitos estariam explorando pessoas socioeconomicamente vulneráveis e submetendo-as a jornadas exaustivas de trabalho, sob a falsa promessa de receberem mais de um salário mínimo por semana. Em razão da remuneração variável, dependente da produção, as vítimas permaneciam mais de 10 horas por dia na rua, tentando vender produtos, muitas vezes tendo que trabalhar mesmo doentes”, informou a Polícia Federal.

Sem direitos trabalhistas

Não havia contrato formal entre os investigados e as vítimas, o que significava, na prática, a ausência de direitos trabalhistas como pagamento de 13º salário, férias e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “O salário pago era inferior ao mínimo legal, prejudicando a subsistência das vítimas, especialmente em relação à alimentação”, completou a Polícia Federal.

Os crimes investigados são de redução de pessoas a condições de trabalho análogas à escravidão. “A atuação do MPT e do Ministério do Trabalho e Emprego busca também fazer com que os exploradores paguem as verbas trabalhistas devidas às vítimas”, concluiu a PF.



Rishi Sunak despede-se do governo e da liderança do partido

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

Ao deixar a residência oficial, Rishi Sunak anunciou também que deixará a liderança do Partido Conservador quando houver um sucessor pronto para assumir o cargo.

Por Redação, com RTP – de Londres

Confirmada a derrota do Partido Conservador nas eleições de quinta no Reino Unido, o primeiro-ministro Rishi Sunak anunciou nesta sexta-feira que vai apresentar a demissão ao rei Carlos III. Deixará também o cargo de líder conservador, mas só sairá quando for encontrado um sucessor.

Anúncio foi feito após confirmação da derrota do Partido Conservador

Sunak voltou a pedir desculpas ao país após a catastrófica derrota eleitoral e afirmou que ouviu a “raiva e decepção” dos eleitores e seu desejo de mudança.

– Ao país, gostaria de dizer, antes de mais nada, que lamento muito – declarou à porta da Downing Street. “Eu dei tudo de mim nesse trabalho, mas enviaram um sinal claro de que o governo do Reino Unido tem de mudar. E é o único julgamento que importa”.

Residência oficial

Ao deixar a residência oficial, Rishi Sunak anunciou também que deixará a liderança do Partido Conservador quando houver um sucessor pronto para assumir o cargo.

– Espero que, após 14 anos de governo, haja uma reconstrução do partido, que terá papel fundamental na oposição, de forma eficiente.

– Quando aqui cheguei, como primeiro-ministro, disse que a tarefa mais importante era trazer a estabilidade à nossa economia – afirmou. “A inflação está na posição ideal, as taxas das hipotecas estão baixando, estamos reconstruindo relações com aliados nos esforços globais para ajudar a Ucrânia. Acredito que este país está mais seguro, mais forte do que estava há 20 meses atrás. Mais próspero, mais justo, mais resiliente do que em 2010”.

Sunak expressou votos de sucesso ao futuro primeiro-ministro, Keir Starmer, que o derrotou nas eleições.

Admitindo as divergências políticas ao longo da campanha com o opositor trabalhista, Sunak descreveu Starmer como “um homem decente e de espírito público” que respeita.



Partido Trabalhista vence no Reino Unido e volta ao poder

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

Com esse percentual, o Partido Trabalhista conquistou 410 das 650 cadeiras do Parlamento, ultrapassando a maioria absoluta de 326 cadeiras necessárias para indicar o primeiro-ministro. Keir Starmer, de 61 anos, líder dos Trabalhistas, assumirá o cargo de premiê.

Por Redação, com Poder360 – de Londres

O Partido Trabalhista, de centro-esquerda, venceu as eleições para o Parlamento britânico na madrugada desta sexta-feira, com 33,9% dos votos. O Partido Conservador, do primeiro-ministro Rishi Sunak, obteve 23,7% dos votos. As urnas fecharam às 22h (18h no horário de Brasília). Quando este texto foi publicado, a contagem de votos estava em andamento.

Com a vitória, o líder dos Trabalhistas, Keir Starmer, deve ser indicado para o cargo de primeiro-ministro

Com esse percentual, o Partido Trabalhista conquistou 410 das 650 cadeiras do Parlamento, ultrapassando a maioria absoluta de 326 cadeiras necessárias para indicar o primeiro-ministro. Keir Starmer, de 61 anos, líder dos Trabalhistas, assumirá o cargo de premiê.

Segundo os resultados parciais, os Tories (como são conhecidos os integrantes do Partido Conservador) devem levar apenas 119 assentos, uma queda significativa em relação às 365 cadeiras conquistadas em 2019, configurando a pior derrota do partido em décadas.

O Reform UK (antigo Partido do Brexit), liderado por Nigel Farage, obteve 14,3% dos votos e quatro assentos. A legenda é liderada por Nigel Farage, principal figura por trás da campanha do Brexit. Com a saída do Reino Unido da UE (União Europeia), o partido passou a crescer entre os eleitores de direita.

A eleição de quinta-feira foi antecipada por Sunak em maio, em uma tentativa desesperada de salvar a maioria de direta no Parlamento. Na ocasião, o premiê afirmou que acelerou a votação para conferir se os britânicos desejam encorajar seus planos de progresso econômico ou confiar em um novo governo.

Partido Conservador

A era do Partido Conservador no poder começou com um governo de coalizão liderado por David Cameron, seguido por Theresa May, Boris Johnson, Liz Truss e Sunak. Desde 2021, o partido enfrenta declínio atribuído a instabilidades, discordâncias internas e polêmicas.

A ampla margem de vitória dos trabalhistas sugere que a campanha eleitoral de Starmer, marcada por encontros com eleitores em todo o país, foi bem recebida pelos britânicos. Ele substituirá Sunak como primeiro-ministro, tornando-se o 1º líder trabalhista no cargo em 14 anos, desde Gordon Brown (2007-2010).

– Vocês fizeram campanha por isso, lutaram por isso, votaram por isso e chegou a hora. A mudança começa agora – disse Starmer em comício de vitória. “É uma sensação boa, tenho que ser honesto. É para isso que serve um partido trabalhista mudado, pronto para servir nosso país.”

O novo primeiro-ministro britânico citou as “grandes responsabilidades” do mandato e disse que seu partido vai promover uma “renovação nacional”.

– Temos que devolver a política ao serviço público, mostrar que a política pode ser uma força para o bem. Não se enganem, esse é o grande teste para a política nesta era. A luta pela confiança é a batalha que define nossa era – completou.

Starmer representava os bairros londrinos de Holborn e Saint Pancras na Câmara dos Comuns desde 2015. Advogado e ex-diretor do Ministério Público da Inglaterra e País de Gales, foi nomeado Cavaleiro Comandante da Ordem de Bath em 2014. Depois da derrota trabalhista em 2019, assumiu a liderança de seu partido e da oposição ao governo conservador.

Defensor de políticas como aumento de investimentos em serviços públicos, abolição de mensalidades universitárias e medidas contra evasão fiscal por grandes corporações, Starmer fortalece o discurso de bem-estar social promovido pelo Partido Trabalhista.



O velho e o novo na campanha eleitoral

5 de Julho de 2024, 10:57, por Feed RSS do(a) News

Reflexão sobre estratégias eleitorais tradicionais e inovadoras, destacando a importância da comunicação consciente e afetiva para mobilizar o eleitorado em tempos de desafios.

Por Luciano Siqueira – de Brasília

Já é pré-campanha e tem muita gente que ainda não se deu conta de que há algo de novo no front.

Pois há os que se rendem lamentavelmente à busca do “voto de favor”, entremeado com o que podemos condescendentemente chamar de “monetarização”; e os que simplesmente reproduzem a fala instantânea, fragmentada e superficial das redes sociais, em tom doutrinário.

Campanha eleitoral

Nada contra o bom uso das redes sociais. A comunicação digital substitui, em grande medida, o panfleto e o cartaz de campanhas passadas. 

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça; é preciso ter gana sempre; quem traz no corpo a marca… da consciência e do afeto. 

Um exemplo marcante é a poeta vereadora Cida Pedrosa, no Recife. 

Ela própria, por sua trajetória de vida, traz no olhar a marca da dor e da alegria, do sofrimento e da esperança. 

Através da poesia e do gesto, põe a própria alma no exercício do mandato e no diálogo com as pessoas. 

Cida é uma demonstração viva de que é possível, e mais do que nunca necessário, uma espécie de “fusão” consciente e afetiva com o povo.

Tudo a ver com o cenário macro da luta política no Brasil atual!

Governo Lula

Tomemos como referência o governo Lula, empenhado na agenda da reconstrução nacional, mas manietado por toda sorte de resistências e boicotes, sobretudo no parlamento e no complexo midiático que monopoliza a comunicação no país. 

Por mais decidido que seja o presidente, e é, e quase infinita a sua flexibilidade no sentido de agregar forças do campo conservador para alcançar a maioria parlamentar indispensável à governança, os resultados ainda são muito aquém do que objetivamente o povo e a nação necessitam. 

Falta a variável mobilização popular, ampla e consciente, que pode ser alcançada mediante a articulação entre o bom uso das redes sociais com a abordagem direta das pessoas nos ambientes onde trabalham, estudam e sobrevivem. 

E a campanha eleitoral, que está prestes a se desencadear, se apresenta como oportunidade privilegiada para a busca desse duplo exercício, dito de um modo simplificado, do Instagram, do Facebook e do TikTok ao contato direto com as pessoas. 

Sobretudo por candidaturas às Câmaras Municipais, do PCdoB e demais partidos do campo popular.

Ainda tomando como exemplo Cida, basta ir ao Instagram da Cida Pedrosa para constatar uma ação parlamentar intensa, na tribuna e nas ruas, traduzida em conteúdos e atitudes que, a um só tempo, esclarecem, mobilizam e unem. 

Na campanha propriamente dita, o desafio será ampliar o volume e a visibilidade desse trabalho. 

No que tange ao envolvimento o mais amplo possível de militantes partidários, ativistas e apoiadores significa “desinstalar” muita gente envolta numa espécie de área de conforto, onde se supõe que apenas com o smartphone à mão é possível fazer a boa campanha.

Que se faça bom uso do smartphone, sobretudo na chamada conversa bilateral mediante a facilidade do WhatsApp, de preferência em áudio e vídeo; mas que se intensifique também o diálogo, como diz a canção, “olhos nos olhos”.

Pois que a cada conjuntura política, e hoje vivemos uma conjuntura marcada por imensas dificuldades subjetivas, na esteira da onda ultraconservadora encetada pela extrema direita, surgem novas formas de luta e de organização, como já advertia Lenin na passagem do século XIX ao século XX. 

Agora estamos desafiados a repetir mais uma vez parte do que sempre fizemos em campanhas passadas e nos parece ainda útil, e, ao mesmo tempo, a inovar na abordagem do eleitor no tempo presente. 

O que estimula, renova e entusiasma a ação militante, tanto das novas gerações como dos que pelejam há décadas e seguem experimentando a militância cotidiana como fonte permanente de consciência política, solidariedade humana e felicidade pessoal.

 

Luciano Siqueira, é Médico, vice-prefeito do Recife, membro do Comitê Central do PCdoB

As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil



Exército aceita colaborar com investigações sobre a ditadura

4 de Julho de 2024, 22:56, por Feed RSS do(a) News

O restabelecimento dos trabalhos era uma promessa de campanha do presidente, que vinha sendo cobrado por familiares de vítimas da ditadura militar desde que ele assumiu o seu terceiro mandato.

Por Redação – de Brasília

O Exército Brasileiro (EB) concordou em colaborar com a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, extinta no final de 2022, no apagar das luzes do governo Jair Bolsonaro (PL), e recriada nesta quinta-feira com a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, “as Forças Armadas estão prontas a colaborar (com as investigações)”.

Ditadura assassinaA ditadura torturou e matou quem pensava diferente dos militares que tomarm o poder

— Não foi uma surpresa para nós, já estávamos esperando e estamos prontos para colaborar na retomada dos trabalhos da comissão — afirmou Múcio.

O restabelecimento dos trabalhos era uma promessa de campanha do presidente, que vinha sendo cobrado por familiares de vítimas da ditadura militar desde que ele assumiu o seu terceiro mandato. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) desta quinta-feira.

 

Nomes

Um despacho do presidente reverteu um ato anterior de Bolsonaro, que encerrou a comissão. Em outro ato, Lula dispensou os integrantes nomeados pela gestão anterior e, por último, indicou os atuais integrantes do colegiado.

O presidente oficializou, ainda, a escolha de quatro pessoas para integrar a nova comissão. A procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga vai retomar o posto de presidente do grupo, exercito até o primeiro ano do governo Bolsonaro, antes de ser demitida.

A professora universitária Maria Cecília Oliveira Adão será a representante indicada pela sociedade civil. Também tiveram as indicações confirmadas a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) e o representante do Ministério da Defesa, Rafaelo Abritta –que é civil e não militar.

 

Julgamento

Criada no governo Fernando Henrique Cardoso como forma de reconhecer vítimas do regime, localizar corpos desaparecidos e indenizar suas famílias, a comissão foi extinta no final de 2022 por Bolsonaro, que é defensor do regime militar. Ao fim de seu governo, o mandatário neofascista assinou um despacho dizendo que os trabalhos da comissão estavam encerrados – mesmo havendo ainda um passivo consistente de pendências.

Segundo integrantes do governo, o próprio presidente Lula decidiu pelo momento da recriação da comissão. Além de esta ser uma pauta cara para o presidente –afinal ele próprio foi preso na ditadura militar –, há um julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos marcado para a próxima semana que jogará luz sobre o tema.

 

Golpe

Neste terceiro mandato, havia dois temores de aliados de Lula em retomar a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos. O primeiro era quanto a uma eventual indisposição com militares. Após o golpe fracassado no 8 de Janeiro e o avanço das investigações contra a cúpula das Forças Armadas, o governo tentou criar uma relação mais institucional com os setores mais à direita, nos quartéis.

No início deste ano, Lula sofreu críticas de associações de familiares de vítimas por uma declaração sobre “tocar o país para frente”, quando questionado sobre o golpe militar.

— Eu estou mais preocupado com o golpe de 8 de janeiro de 2023 do que com 64 — resumiu Lula, à época.



Bolsonaro é indiciado em inquéritos da PF sobre joias e vacinação

4 de Julho de 2024, 18:56, por Feed RSS do(a) News

O primeiro inquérito refere-se à venda de joias recebidas por Bolsonaro durante visitas oficiais ao exterior. Estes presentes, de valor elevado, foram vendidos ilegalmente, violando as normas que regem os presentes recebidos por autoridades públicas. Documentos e depoimentos coletados pela PF indicam que as joias.

Por Redação – de Brasília

A Polícia Federal (PF) fechou as investigações sobre possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e definiu seu indiciamento em dois inquéritos: a venda ilegal de joias recebidas como presente durante seu mandato e a falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19. O pedido foi finalizado e será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) “nos próximos dias”, segundo apurou o colunista Igor Gadelha, do site brasiliense de notícias ‘Metrópoles’.

Bolsonaro e o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, levaram quatro dias para conter um apagãoBolsonaro e o ex-ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque estão indiciados no caso das joias

A PF também recomendou o indiciamento de aliados e assessores próximos a Bolsonaro. Entre os nomes destacados estão os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O primeiro inquérito refere-se à venda de joias recebidas por Bolsonaro durante visitas oficiais ao exterior. Estes presentes, de valor elevado, foram vendidos ilegalmente, violando as normas que regem os presentes recebidos por autoridades públicas. Documentos e depoimentos coletados pela PF indicam que as joias, ao invés de serem entregues ao acervo da Presidência, foram desviadas para o acervo pessoal e, posteriormente, comercializadas de forma clandestina.

 

Saúde

O segundo inquérito foca na falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19. Bolsonaro, que durante seu mandato fez ataques contra as vacinas, teria facilitado ou participado da produção e uso de cartões de vacinação falsos, com o objetivo de driblar as exigências sanitárias impostas tanto em território nacional quanto internacional.

Sobre o assunto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao participar nesta quinta-feira da solenidade de entrega de novas ambulâncias do Samu em Salto, no interior de São Paulo, criticou Bolsonaro pela gestão da recente pandemia.

O presidente lembrou dos ataques feitos ao SUS antes da pandemia, que evidenciou a importância do sistema universal de saúde: “e aí veio a covid”.

— E a covid veio em um momento em que a gente tinha um governante irresponsável, que brincou com a saúde do povo brasileiro. E quem é que evitou uma desgraça maior nesse país? Foi exatamente a existência do Samu, as nossas enfermeiras, os nossos enfermeiros, os nossos funcionários, que muitos perderam a vida. Não foram poucas as pessoas que perderam a vida tentando salvar a vida de pessoas que nem conheciam – afirmou Lula.

 

Mentira

Sem citá-lo diretamente, Lula também apontou a responsabilidade de Bolsonaro por pelo menos metade dos 700 mil mortos pela covid no Brasil.

— É verdade que nós perdemos mais de 700 mil pessoas. É verdade que tem gente que tem responsabilidade pelo menos pela metade (das mortes). Eu nunca vi na história da sociedade brasileira alguém receitar remédio sem a anuência dos médicos. Nunca vi alguém receitar remédio para malária para cuidar da covid. Mas nesse país se inventou tudo e se contou tudo que é mentira. Graças a Deus prevaleceu a verdade e o SUS está aqui, orgulhoso de servir ao povo brasileiro — acrescentou.

Ainda quanto ao indiciamento do ex-presidente nos inquéritos, a pauta chegou a ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quinta-feira. Internautas se manifestaram pedindo a prisão de Bolsonaro, e “Bolsonaro na cadeira” ficou nos trending topics do X, antigo Twitter.



Lira recua sobre proposta para anistiar todos os partidos políticos

4 de Julho de 2024, 18:56, por Feed RSS do(a) News

A proposta não chegou a ser votada na comissão especial, mas, devido ao término do prazo de 40 sessões, o presidente da Câmara levou a PEC ao Plenário. Segundo o texto, não haverá sanção de qualquer natureza, inclusive de devolução de valores do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral, se o partido não tiver destinado o mínimo devido em razão da cor da pele do candidato.

Por Redação – de Brasília

Presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) retirou da pauta, mais uma vez, a proposta de emenda à Constituição que concede anistia aos partidos que não aplicaram o mínimo de recursos em campanhas femininas ou de pessoas negras, nas últimas eleições. Lira, no entanto, disse que o tema irá a votação em agosto.

Arthur LiraArthur Lira volta atrás na intenção de levar a PEC da anistia à votação no Plenário da Câmara

— A gente tira da pauta hoje e, quando os partidos políticos que estão interessados neste texto concordarem com este texto, a gente volta a pautar — declarou na noite passada, em Plenário. Partiu de Lira a decisão de pautar o tema para esta sessão.

O recuo sobre a PEC da Anistia ocorreu após uma manifestação do líder do PT, Odair Cunha (MG).

— Há uma diferença importante entre o texto apresentado anteriormente e o texto que está sendo debatido pelo relator, deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) — reparou Cunha.

 

Atropelo

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), por sua vez, endossou a contestação e argumentou que a Constituição não pode ser alterada à base de um “atropelamento”.

— Jamais vi isso, e acompanho a vida política brasileira desde a adolescência. Nunca vi um atropelo dessa forma — disse Alencar.

A proposta não chegou a ser votada na comissão especial, mas, devido ao término do prazo de 40 sessões, o presidente da Câmara levou a PEC ao Plenário. Segundo o texto, não haverá sanção de qualquer natureza, inclusive de devolução de valores do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral, se o partido não tiver destinado o mínimo devido em razão da cor da pele do candidato ou para a cota de candidaturas femininas que, por lei, têm direito a 30% do dinheiro dos fundos.



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