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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Um reencontro, uma festa para celebrar a amizade e a música

August 7, 2018 10:32, by segundo clichê


Carlos Motta

O reencontro dos quatro integrantes do grupo Bombom, uma "boy band" que fez um sucesso fulminante no ano de 1983 com a música "Vamos a La Playa", nesta quinta-feira, 9 de agosto, no Sesc Piracicaba, onde vão gravar, a partir das 20 horas, para a rádio Educativa FM da cidade, uma edição especial do programa Resgate 105, poderia ser apenas mais uma atividade extra na vida dos hoje atarefados senhores. Mas não. Eles encaram a reunião como uma celebração de uma amizade que dura mais de três décadas e um ato de profundo respeito à música. 

O Bombom durou pouco - foi desfeito em 1985. Mas o tempo em que Sandro Haick, Fernando Seifarth, Marcelo Papini e Paulo Roberto Rozani estiveram juntos, ensaiando, viajando, tocando para os mais diversos tipos de público, conhecendo outros músicos e os bastidores do meio artístico, foi o suficiente para despertar nos quatro o amor à música.

O multi-instrumentista Sandro Haick se tornou um dos mais conceituados músicos do país, produziu inúmeros artistas e gravou vários discos, tendo, durante anos, acompanhado Dominguinhos por suas andanças. Trabalha intensamente em seu estúdio, toca no grupo Os Incríveis, com seu pai, o baterista Netinho, desenvolve o curso online “O segredo da música", que tem quase mil alunos, e ministra oficinas e workshops por todo o Brasil.

Fernando Seifarth, o "Dino" do Bombom, formou-se em Direito no Largo de São Francisco e ingressou na magistratura paulista, sendo atualmente juiz da Vara da Família em Piracicaba. Passou a ter a música como hobby e fez uma verdadeira imersão no jazz cigano, gênero criado pelo belga Django Reinhardt nos anos de 1930 que se espalhou pelo mundo. Fundou o grupo “Hot Club de Piracicaba” em 2008, com o qual gravou três CDs, está constantemente tocando em público, e produz o Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, evento que reúne destacados músicos do Brasil e de exterior, desde 2013.

Marcelo Papini seguiu a carreira solo como cantor, compositor e produtor musical, e foi um dos fundadores da banda paulistana Vexame, com a atriz Marisa Orth.

Paulo Roberto Rozani  trabalha na Izzo, empresa fabricante de instrumentos musicais, mantém contato constante com artistas brasileiros, e toca eventualmente contrabaixo em jam sessions. 

É ele quem resume o que significou, para os quatro, o que foi participar do Bombom: "A experiência foi fundamental em nosso aprendizado, pois aquela época era muito diferente da atual, não havia a tecnologia de agora e tudo era muito difícil para evolução de um músico." Ele continua: "Tais dificuldades criavam músicos que aprendiam na marra e com muito mais competência técnica do que hoje, na minha opinião". E como exemplo, cita os companheiros da banda: "José Fernando, Sandro Haickk e Marcelo Papini são frutos que expressam essa realidade, com uma competência ímpar e muita musicalidade. Hoje todos nós utilizamos enormemente aquele aprendizado em nossos trabalhos."

Opinião parecida tem Marcelo Papini que diz que tocar no Bombom foi muito importante para o seu crescimento pessoal e profissional, "pois foi ali que comecei a entender e pude lapidar melhor as coisas". Marcelo confessa que vive a música "de uma maneira intensa",  acompanha o mais que pode o que se faz hoje no Brasil, mas procura seguir seu próprio caminho e "sempre trocar experiências com outros músicos".

E se ele pretende continuar sua atividade como músico, se apresentando em festas e eventos, seu amigo Paulo Rozani confessa que tem um trabalho solo como cantor guardado, e está em seus planos gravá-lo, "certamente ao lado desses meus três grandes amigos".

No palco do Sesc Piracicaba, na quinta-feira, Sandro, Fernando, Marcelo e Paulo vão relembrar as músicas do Bombom, tocar músicas próprias e de outros artistas, além de falar o tempo em que estiveram juntos. O programa será levado ao ar pela rádio Educadora FM no dia 25 de agosto, sábado, às 14 horas.



Teresina promove festival e concurso de violão

August 6, 2018 15:54, by segundo clichê


O 1º Concurso de Violão de Teresina está com inscrições abertas. Candidatos de qualquer idade ou nacionalidade podem participar com peças de livre escolha. Os três primeiros colocados recebem premiação no valor de R$ 2 mil, R$ 1.500 e R$ 1 mil, respectivamente. Basta gravar um vídeo de, no mínimo, 10 minutos de duração contendo uma ou várias obras. As inscrições são gratuitas e vão até 31 de agosto. O concurso integra a programação do 2º Festival de Violão de Teresina, que ocorre entre 28 e 30 de setembro. Além do valor em dinheiro, o vencedor em primeiro lugar será convidado para retornar ao palco do festival na terceira edição.

O festival é sempre formado por grandes nomes internacionais e regionais. Esta segunda edição terá Yamandu Costa, Duo Siqueira Lima, Ulisses Rocha, Rogério Caetano, Nonato Luiz, Cristiano Braga, Edson Figueiredo, Josué Costa, Wellington Torres e a Orquestra de Violões de Teresina (OVT). O boliviano Fabrício Gallegos Rojas também participa do evento. Os recitais terão entrada franca. Mas para participar da série de masterclasses, é necessário estar inscrito no concurso. O número de ouvintes é de até 200 participantes.


O vídeo para o concurso pode ser simples, inclusive com câmera de celular, desde que tenha qualidade de áudio e imagem o suficiente para os jurados fazerem avaliação. O material precisa ser postado no YouTube, cujo título deve ter o seguinte padrão I Concurso de Violão de Teresina_nome do candidato. Os títulos das músicas podem constar no campo de descrição.


O link do filme e mais a fotocópia da carteira de identidade e as fichas de inscrição preenchidas devem ser enviados para teresinafestivaldeviolao@gmail.com. Baixe o PDF do regulamento, junto com as fichas de inscrição (sendo uma para o festival e outra para o concurso – páginas 5 e 6). Mesmo para quem só vai participar do festival, é importante se inscrever.


A pré-seleção dos candidatos será feita por uma banca julgadora, que analisará os vídeos inscritos e vai selecionar até 10 semifinalistas, a critério da Coordenação do Festival, para provas presenciais em Teresina. Vale frisar que não será possível repetir peças em nenhuma das etapas do concurso.


A semifinal vai ocorrer no dia 29 de setembro, às 10 horas, no auditório da Oficina da Palavra, em Teresina. Cada candidato deverá tocar uma obra de livre escolha e uma peça de confronto que será disponibilizada pela coordenação do festival ao candidato até o dia 3 de setembro. A duração total das duas peças é de até 12 minutos. Durante a semifinal, serão selecionados até cinco candidatos para a fase final com as maiores notas atribuídas de 1 a 10, a critério da banca julgadora.


A final vai ser em 30 de setembro, às 11 horas. Nessa última etapa, cada candidato deverá tocar duas peças de livre escolha, e sua apresentação é de até 15 minutos. Serão declarados vencedores em primeiro, segundo e terceiro lugares os três candidatos que obtiverem as três maiores notas da apresentação do dia, atribuídas de 1 a 10, a critério da banca julgadora. A divulgação do resultado será na cerimônia de encerramento do festival, às 19 horas.

Coordenado por Ravi Cordeiro e com direção artística de Josué Costa, o Concurso e o Festival de Violão de Teresina são promovidos pela Fundação de Apoio Cultural do Piauí (Fundapi), com apoio da Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC) e do Governo do Estado do Piauí, com o Sistema de Incentivo Estadual à Cultura (SIEC).



A melodia do violoncelo invade o Rio

August 6, 2018 15:50, by segundo clichê


A partir desta terça-feira, 7 de agosto, a cidade do Rio de Janeiro voltará a ser sede do Rio International Cello Encounter, que chega a sua 24º edição apostando na multiplicação das linguagens do violoncelo, reinventando usos e formas de sua aplicação para além do repertório de câmara.

O festival internacional, que há mais de duas décadas promove concertos de expoentes nacionais e internacionais da música, dança e artes visuais, vai promover, até o dia 20 de agosto, atrações gratuitas em importantes palcos culturais da cidade e também em outras localidades, como Niterói, Volta Redonda, Cabo Frio e Florianópolis. Teatros, centros culturais, igrejas, museus e parques são os palcos preferencias do Rio Cello.


Idealizado e capitaneado pelo violoncelista inglês David Chew, desde a sua primeira edição, em 1994, o Rio Cello traz em sua programação, além de concertos, espetáculos de dança, exposições de arte, masterclasses e workshops.  Quase tudo inteiramente gratuito.


Neste ano, o festival vai receber o violoncelista alemão Marnix Mohring e a brasileira Kely Pinheiro, nascida na Comunidade da Grota, em Niterói, e em campanha de arrecadação para os custeios de sua bolsa de estudos para estudar música em Berklee, Boston. Outras grandes atrações darão o tom do festival, como a apresentação do Rice Cello Ensemble, da London Music Club Piano Quartet, do Blas Rivera Quarteto, Orquestra de Violoncelos e Contrabaixos de Volta Redonda, Quarteto Ad Libitum, da Colômbia, dentre muitos outros.


O Cello Dance, em sua 12ª edição, vai receber o projeto Frequência Modulada, reunindo, no Museu do Amanhã, dia 12 de agosto, domingo, o violoncelista Yaniel Matos, o DJ Muralha e os bailarinos Danilo D’Alma e Pâmela Sobral, em performances de dança contemporânea e street dance com elementos eletrônicos e cello.


Radicado e apaixonado pelo Brasil há 35 anos, David Chew está comemorando seus 50 anos de carreira firme no seu propósito de popularização da música clássica e homenageando o maestro Villa-Lobos, sua maior inspiração. “Nossa intenção é levar o poder de transformação social da música a espaços públicos e comunidades. No início, era um encontro de violoncelistas, mas o projeto cresceu e hoje recebe diversos instrumentos e múltiplas linguagens artísticas. Desta forma o festival alcança seu principal objetivo que é incluir a música na vida diária de todas as pessoas”, diz o músico.


Em 24 anos o festival bateu todos os recordes de público em eventos de música clássica no Brasil. Os números são impressionantes: 550 mil espectadores, 12 mil músicos, 900 concertos, 650 horas de workshops e masterclasses. Ao longo de sua extensa trajetória o Rio Cello consolidou-se como uma grande plataforma multicultural no qual música, dança, poesia, artes plásticas e cinema que integram um evento de grande sofisticação artística e responsabilidade social.
 
Programação

7 de Agosto – 3ª feira
Manhã e tarde - Sede do Projeto Volta Redonda - Cidade da Música
Masterclass de cordas (com Haroutune Bedelian-violino, David Johnson-viola, David Chew-cello, Marnix Möhring-cello e David Ashbridge-violino)
19h00 - Sede do Projeto Volta Redonda - Cidade da Música
London Music Club Piano Quartet
Lorna Griffitt – piano
Haroutune Bedelian – violino
David Johnson – viola
David Chew – cello
Marnix Möhring – cello
Repertório: J.S. Bach / Debussy / Schumann
 

8 de Agosto – 4ª Feira
9h00 às 12h00 - Sede do Projeto Volta Redonda - Cidade da Música
Masterclass de cordas (com Haroutune Bedelian-violino, David Johnson-viola, David Chew-cello, Marnix Möhring-cello e David Ashbridge-violino)
15h00 - Apresentação especial para os alunos do Colégio Getúlio Vargas de Volta Redonda
Blas Rivera Quarteto
Blas Rivera – saxofone, piano
David Chew – cello
Otto Hanriot – bandoneon
David Johnson – violino
19h00 - Sede do Projeto Volta Redonda – Cidade da Música
Recital de Câmara
 

9 de Agosto – 5ª Feira
Manhã e Tarde - Sede do Projeto Volta Redonda - Cidade da Música
Masterclass de cordas (manhã e tarde) (com Haroutune Bedelian-violino, David Johnson-viola ,David Chew-cello, Marnix Möhring-cello e David Ashbridge-violino)
19h30 - Cine 9 de Abril
Concerto da Orquestra de Cordas e Solistas Internacionais
Repertório: Vivaldi/David Ashbridge/Vaughan Williams/Piazzolla/Villa-Lobos/Blas Rivera/Bizet/
20h00 - Sede do Projeto Volta Redonda - Cidade da Música
Homenagem à José Antônio Abreu
Orquestra de Violoncelos e Contrabaixos de Volta Redonda
Sarah Higino - regente
Blas Rivera Quarteto
Haroutune Bedelian – violino
David Johnson – violino
David Chew – cello
Angelica de la Riva – soprano
Repertório: Vivaldi / A.Piazzolla / H.Villa-Lobos / D. Ashbridge
 

12 de Agosto – Domingo
11h00 - Museu do Amanhã (Auditório)
Cello Cine
Blas Rivera Quarteto
Blas Rivera – saxofone, piano
David Chew – cello
Otto Hanriot – bandoneon
David Johnson -violino
Cecília Gonzales e Luciano Bastos - bailarinos
Repertório:  J.S.Bach / A.Piazzolla / B.Rivera
12h30 - Museu do Amanhã (Átrio)
Cello Dance
Dilo Paulo – Kuduro de Angola
Sheila Fingier – bailarina
 Improvisos
Yaniel Matos – cello
Fabio Cezanne - percussão
DJ Muralha
Danilo D’Alma e Pâmela Sobral – bailarinos
Paula Maracajá – direção de movimento
Repertório: Frequência Modulada
16h00 – Igreja da Candelária
Homenagem à José Antônio Abreu
Orquestra de Violoncelos e Contrabaixos de Volta Redonda
Sarah Higino regente
Solistas:
Blas Rivera Quarteto
Haroutune Bedelian – violino
David Johnson – violino
David Chew – cello
Otto Hanriot – bandoneon
Angelica de la Riva – soprano
Marnix Mohring – cello
 Repertório: Vivaldi / A.Piazzolla / H.Villa-Lobos / D. Ashbridge/ Vaughan Williams/ Blas Rivera/Bizet
 

13 de Agosto – 2ª Feira
12h00 - Teatro Dulcina
Transmissão ao vivo do concerto pela Rádio MEC
London Music Club (Haroutune Bedelian – violino, David Johnson – viola, David Chew – cello, Lorna Griffitt – piano)
Blas Rivera Quarteto (Blas Rivera – saxofone, Otto Hanriot – bandoneon, David Chew – cello, David Johnson-violino)
Marnix Mohring – cello
Repertório: J.S.Bach / A.Piazzolla / B.Rivera
10h00 - Espaço Cultural e Ambiental Érico Veríssimo – Cabo Frio
Quarteto Ad Libitum (Daniela Nupán – violino, Juan Daniel Molina – violino, Harold Bolaños – viola, Gabriel Ordóñez - cello, René Ordóñez - cuatro llanero, Alejandro Chimbaco – percussão)
Repertório: J.Haydn / F.Schubert / Folclórica Colombiana
 

14 de Agosto – 3ª Feira
13h00 – Gastrocello
Colaboração com o projeto “Gastromotiva” (concerto para moradores de rua)
19h00 – Terraço Cultural Noris Galiotto - Cabo Frio
Quarteto Ad Libitum (Daniela Nupán – violino, Juan Daniel Molina – violino, Harold Bolaños – viola, Gabriel Ordóñez - cello, René Ordóñez - cuatro llanero, Alejandro Chimbaco – percussão)
Repertório: J.Haydn / F.Schubert / Folclórica Colombiana
 

15 de Agosto – 4ª Feira
9h30 - Igreja Matriz de Nossa Senhora de Assunção - Cabo Frio
Quarteto Ad Libitum (Daniela Nupán – violino, Juan Daniel Molina – violino, Harold Bolaños – viola, Gabriel Ordóñez - cello, René Ordóñez - cuatro llanero, Alejandro Chimbaco – percussão)
Repertório: J.Haydn / F.Schubert / Folclórica Colombiana / Missa de Mozart

 16 de Agosto – 5ª Feira
Museu do Amanhã (Terreiro de Curiosidades)
10h - Cello Tinta (oficina para crianças da Maré)
Jonatas Silva, cello
Joana Passi e Carolina Chew, orientadoras
17h00 - Auditório DMU – UDESC / Florianópolis
Haroutune Bedelian - violino
Lorna Griffitt – piano
Repertório:  J.S.Bach / C.Debussy / J.Brahms

 

18 de Agosto – Sábado
11h00 - Museu do Amanhã (Auditório)
Quarteto da UFF (Tomaz Soares – violino, Ubiratã Rodrigues – violino, Jesse Maximo– viola, David Chew – cello)
Angelica de la Riva - soprano
Rio Cello Ensemble - Aleska Russo, Ana Milena Macías, David Chew, Elizabeth Bermúdez Diago, Fernando Bru, Gabriel Ordóñez, Glenda Carvalho, Hans Twitchell, Janaína Salles, Kely Pinheiro, Juan David Erazo, Mara Lobo, Marcus Ribeiro, Marxim Mohring, Mateus Ceccato – cellos
Repertório: Guerra-Peixe /J.S.Bach / Villa-Lobos
12h30 - Museu do Amanhã (Átrio)
Quarteto Ad Libitum (Daniela Nupán, Juan Daniel Molina – violino, Harold Bolaños – viola, Gabriel Ordóñez – cello, René Ordóñez - cuatro llanero, Alejandro Chimbaco – percussão)
Repertório: J.Haydn/F.Schubert e Folclorica Columbiana
14h00 às 17h00 - Cidade das Artes
Masterclass com Marnix Mohring e Mara Lobo
17h00 - Cidade das Artes
Camerata Laranjeiras
Marnix Mohring, cello
Kely Pinheiro, cello
Repertório: G.Peixe / Folclore Escandinavo
18h30 - Casa Museu Eva Klabin
Homenagem ao Fim da Primeira Guerra Mundial
Haroutune Bedelian – violino
Lorna Griffitt – piano
Trio Twitchell - Johnson (David Johnson – violino, Hans Twitchell – cello, Adriana Twitchell – piano)
Repertório: B.Britten / C.Debussy / D.Shostakovich 
 

19 de Agosto – Domingo
11h00 - Cine Arte UFF (*parte da verba arrecadada neste concerto será revertida para o Rio Cello – R$14 / R$7)
Quarteto da UFF (Tomaz Soares – violino, Ubiratã Rodrigues – violino, Jesse Maximo– viola, David Chew – cello)
Quarteto Ad Libitum (Daniela Nupán – violino, Juan Daniel Molina – violino, Harold Bolaños – viola, Gabriel Ordóñez – cello, René Ordóñez - cuatro llanero, Alejandro Chimbaco – percussão) 
Repertório: Guerra Peixe / Música Folclórica Colombiana
15h00 - Sala Municipal Baden Powell (*parte da verba arrecadada neste concerto será revertida para o Rio Cello – R$20 / R$10)
Homenagem a Jacob do Bandolim
Fernanda Canaud - piano
Marco de Pinna - bandolim
Federico Puppi - cello 
Trio Porã (Maressa Carneiro – violino, Glenda Carvalho – cello, Ciro Magnani – piano)
Repertório: Pixinguinha / Mendelssohn
16h00 – Igreja da Candelária
Camerata Laranjeiras
Marnix Mohring, cello
Kely Pinheiro, cello
Repertório: G.Peixe / Folclore Escandinavo
 

20 de Agosto – 2ª Feira
12h00 - Teatro Dulcina
Transmissão ao vivo do concerto pela Rádio MEC
Fernanda Canaud - piano
Marco de Pinna - bandolim
Ramon Cruz  - piano
Juliana Franco - soprano
David Chew – cello

Repertório: J.S.Bach / Pixinguinha /H.Villa Lobos/ Bernstein
20h00 - Sala Cecília Meireles (*parte da verba arrecadada neste concerto será revertida para o Rio Cello – R$40 / R$20)
Violonsalada: Concerto de Encerramento (melhores momentos de Rio Cello 2018)
Homenagens à Debussy, Bernstein, Villa-Lobos e Paulo Russo
West Side Story
Rice Cello Ensemble
Aleska Russo, Ana Milena Macías, David Chew,  Elizabeth Bermúdez Diago, Fernando Bru, Gabriel Ordóñez, Glenda Carvalho, Hans Twitchell, Janaína Salles, Kely Pinheiro, Juan David Erazo, Mara Lobo, Marcus Ribeiro, Marxim Mohring, Mateus Ceccato - cellos
London Music Club Piano Quartet
Blas Rivera Quarteto
Trio Cello Brasileiro (David Chew, Janaína Salles e Marcus Ribeiro)
Cecília Gonzalez e Luciano Bastos – bailarino
Angelica de la Riva – soprano
Adriana Jarvis - Piano
Orquestra RICE (Jésus Figueiredo - Maestro; David Johnson, Haroutune Bedelian, Tomaz Soares, Ubiratã Rodrigues, Luiza de Castro, Marco Catto, Daniela Nupán, Juan Daniel Molina, David Ashbridge – violinos; Jesse Maximo, Harold Bolaños, Bernardo Fantini -violas; David Chew, Janaína Salles, Gabriel Ordóñez - cellos; Cláudio Alves – contrabaixo; Paulo Castro Andrades - fagote; Thiago Tavares - clarineta/ clarone; Daniel Soares  - trompa; Ramon Cruz  - piano;  - Lincoln Sena Pinheiro- flauta/picollo; Lino Hofmann, Fábio Cezanne- percussão)
Juliana Franco - soprano
Carla Rizzi – mezzo soprano
Marcelo Coutinho - tenor
 
Locais
 

Rio de Janeiro
Fundação Cidade das Artes
Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca  (21) 3325-0102
 

Casa Museu Eva Klabin
Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa  (21) 2523-3471                    
 

Igreja da Candelária
Praça Pio X – Centro (21) 2233-2324
 

Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1 – Centro (21) 38121812
 

Sala Cecília Meireles
Rua da Lapa, 47 – Lapa (21) 23329223
 

Sala Municipal Baden Powell
Av. N. S. de Copacabana, 360 – Copacabana (21) 25479147
 

Teatro Dulcina
R. Alcindo Guanabara, 17 – Centro (21) 2240-4879


Outras cidades


Cine Arte UFF
Centro de Artes UFF - R. Miguel de Frias, 9 - Icaraí, Niterói  (21) 36747515


Cine 9 de abril
Rua 14, 235 – Vila Santa Cecília – Volta Redonda (24) 3348-5014


Sede do Projeto Volta Redonda Cidade da Música
Av. Graham Bel 89 – Vila Mury – Volta Redonda (24) 3338-8114


Espaço Cultural e Ambiental Érico Veríssimo
Rodovia Amaral Peixoto, 500 - Aquarius - Cabo Frio (22) 2646-1415


Terraço Cultural Noris Galiotto
Av. Teixeira e Souza, 1450- Parque Central – Cabo Frio (22) 2645-1041


Igreja Matriz de Nossa Senhora de Assunção
Praça Porto Rocha, centro - Cabo Frio


Auditório DMU – UDESC
Av. Madre Benvenuta, 1907 – Itacorubi, Florianópolis/SC 



Pedro Mariano estreia novo show

August 6, 2018 15:03, by segundo clichê


Depois de se apresentar nos últimos três anos nas principais capitais do país, acompanhado por uma orquestra e de lançar o show em CD e DVD, Pedro Mariano retorna aos palcos, para a turnê de seu novo projeto, intitulado “Pedro Mariano – Show DNA”, em que apresenta canções que representam sua trajetória de vida. Em São Paulo, a apresentação ocorre no Teatro Bradesco, em São Paulo, dia 15 de setembro, às 21 horas.

No show, Pedro será acompanhado por Conrado Goys (guitarra e violão), Leandro Matsumoto (baixo), Marcelo Elias (piano e teclado) e Thiago Rabello (bateria).
       

No repertório, Pedro apresentará ao público várias canções inéditas. Entre elas, DNA (Edu Tedeski), Alguém Dirá (Pedro Altério e Pedro Viáfora) e Enfim (Daniel Carlomagno). O show também conta com regravações de importantes autores da MPB, como Guilherme Arantes (Êxtase), Ana Carolina, Chiara Civello e Edu Krieger (Um Pouco Mais Perto). Releituras de músicas como Risos e Memórias, gravadas anteriormente em CD de carreira, também integram o novo projeto.
 

Segundo Pedro, todas as canções que já gravou e que serão apresentadas no novo show chegam com nova roupagem. Para tanto, o artista conta com o olhar e técnica de quatro arranjadores na sua equipe: Daniel Carlomagno, Marcelo Elias, Otavio de Moraes e Conrado Goys. “As alterações nas músicas são uma adequação à sonoridade da banda”, diz Pedro.
 

 Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro Bradesco (Shopping Bourbon, São Paulo) e pelo site www.uhuu.com . (Foto: Dani Gurgel)



Pobre samba meu

August 6, 2018 10:03, by segundo clichê


Carlos Motta

Em tempo de eleição, o Brasil volta a ser tema de debates sobre o seu potencial, seu futuro, sobre a forma de sociedade ideal para seu desenvolvimento. 

Uma coisa, porém, é certa: parcela considerável da população gostaria que o Brasil fosse um imenso Porto Rico, ou seja, quase um Estado norte-americano, uma colônia dos Estados Unidos, enfim.

É impressionante a adoração que esse povo tem dos EUA, de tudo o que vem de lá, não importa o que seja, material ou espiritual, concreto ou abstrato.

É claro que ainda há brasileiros que resistem a isso e não se rendem ao soft power americano.

Na música popular, por exemplo, não foram poucos os artistas que denunciaram esse processo de aculturação. Para o bem da nação, essas obras permanecem vivas até hoje, como o caso de duas músicas ainda bastante tocadas e cantadas pelo país afora, "Chiclete com Banana" (Almira Castilho/Gordurinha) e "Influência do Jazz" (Carlos Lyra).

"Chiclete com Banana" foi um estrondoso sucesso na voz do grande Jackson do Pandeiro, e "Influência do Jazz", nascida em plena efervescência da bossa nova, movimento claramente inspirado nas coisas do grande irmão do norte, integra o repertório de vários dos mais cultuados músicos brasileiros.

Cada qual a seu modo, sé uma peça de resistência contra a invasão alienígena.




Chiclete com Banana

Eu só boto bebop no meu samba
Quando Tio Sam tocar um tamborim
Quando ele pegar
No pandeiro e no zabumba.
Quando ele aprender
Que o samba não é rumba.
Aí eu vou misturar
Miami com Copacabana.
Chiclete eu misturo com banana,
E o meu samba vai ficar assim:

Tururururururi bop-bebop-bebop
Tururururururi bop-bebop-bebop
Tururururururi bop-bebop-bebop
Eu quero ver a confusão
Tururururururi bop-bebop-bebop
Tururururururi bop-bebop-bebop
Tururururururi bop-bebop-bebop

Olha aí, o samba-rock, meu irmão
É, mas em compensação,
Eu quero ver um boogie-woogie
De pandeiro e violão.
Eu quero ver o Tio Sam
De frigideira
Numa batucada brasileira.


Influência do Jazz

Pobre samba meu
Foi se misturando se modernizando, e se perdeu
E o rebolado cadê?, não tem mais
Cadê o tal gingado que mexe com a gente
Coitado do meu samba mudou de repente
Influência do jazz

Quase que morreu
E acaba morrendo, está quase morrendo, não percebeu
Que o samba balança de um lado pro outro
O jazz é diferente, pra frente pra trás
E o samba meio morto ficou meio torto
Influência do jazz

No afro-cubano, vai complicando
Vai pelo cano, vai
Vai entortando, vai sem descanso
Vai, sai, cai... no balanço!

Pobre samba meu
Volta lá pro morro e pede socorro onde nasceu
Pra não ser um samba com notas demais
Não ser um samba torto pra frente pra trás
Vai ter que se virar pra poder se livrar
Da influência do jazz



Motta

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