A pop art de Milla Sammarro ganha exposição
July 20, 2018 9:52A exposição “A Festa” inclui 14 obras de pintura acrílica sobre tela, sendo elas: Cerveja, Ser veja (90x900), Champeen (150x50), Chora Cavaquinha (90x90), Croquetismo (120x120), Engod (70x70), Matte Damon (150x150), Naomi Campbells (90x90), Natureza Morta (120x120), Onde está o óleo? (70x70), Pinguços (150x150), Pino no ar (150x50), Rockforte (90x90), She há (150x50) e Whiskas (180x70), todas inéditas ao público, e que foram produzidas no primeiro semestre de 2018.
Destaque para a intitulada “Matte Damon”, que é uma singela homenagem da artista a uma bebida típica da cidade do Rio de Janeiro, onde viveu, por três anos. No calor da cidade carioca, na década de 1950, então capital federal, surgiu o hábito de tomar mate gelado. A bebida era muito vendida nas praias e também no estádio do Maracanã. Anos depois, na década de 1980, reconhecendo a importância desse hábito, a marca Matte Leão lançou a bebida em copos selados, produto pioneiro no Brasil, no ramo dos chás prontos para beber.
A exposição, destinada a todos os públicos, apresenta peças com personagens com intenção humorística, e que possuem um mundo físico próprio. A composição é criada a partir de frases populares e trocadilhos que foram inseridos nos títulos das obras. A imagem acompanha a palavra e juntas elas se interligam, assim, cria-se uma relação de dependência de uma com a outra.
O trabalho da artista foi exposto a primeira vez no Salão Universitário Espaço Piloto, em 2010, o que permitiu que o mesmo fosse admirado pelo grande público, e desde então, já participou de outras exposições coletivas como: Ateliê Expandido Espaço Breu, em 2017, em São Paulo; Hilaridade Fatal - Festival de Brasília do Bom Humor Brasileiro, no Distrito Federal, em 2014; e Exposição de Diplomação, na Universidade de Brasília (UNB), em 2011.
Serviço
Quando: de 14/08 a 14/09
Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feiras das 10h30 às 19 horas, sábado das 10h30 às 14h30
Endereço: Rua Bela Cintra, 1533 - Consolação - São
Paulo - SP
Telefone: (11) 30819492
Gratuita
Livro infantil recria universo da Zona da Mata nordestina
July 19, 2018 10:52A Editora Positivo acaba de lançar o segundo trabalho autoral do ilustrador e designer gráfico carioca Marcelo Pimentel. Em “A Flor do Mato”, o autor traz uma história da Zona da Mata nordestina, reinterpretando grafismos do Maracatu Rural - manifestação cultural com estampas florais e arabescos multicoloridos, de grande personalidade e impacto visual, com forte presença no interior de Pernambuco.
A obra infantil de 48 páginas conta o mistério de uma figura feminina que habita as matas e as protege - uma crença de algumas áreas rurais do Nordeste - principalmente na Paraíba, Pernambuco e Ceará. Traiçoeira, a menina, conhecida como "Flor do Mato", pode tanto ajudar como prejudicar as pessoas que adentram a mata sem lhe pedir a devida licença.
Pimentel já ilustrou aproximadamente 30 livros infanto-juvenis, recebeu duas vezes o selo Altamente Recomendável da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e a menção The White Ravens, da Biblioteca Internacional da Juventude, em Munique.
Fundada há 39 anos, a Editora Positivo especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino. Amplamente recomendados pela área pedagógica e reconhecidos pelos seus resultados, os sistemas foram criados de modo a atender a realidade de cada unidade escolar. Mais de 800 mil alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão.
Paraty reabre cinema que ficou 45 anos fechado
July 19, 2018 10:40A programação de Paraty para a festa literária internacional deste ano contará com uma contribuição audiovisual na Praça da Matriz, coração do centro histórico da cidade. O Cinema da Praça será reinaugurado nesta quinta-feira (19 ), depois de 45 anos, e terá programação especial para o evento literário e continuará aberto depois que os turistas forem embora. Para o espaço, estão programadas sessões escolares, oficinas introdutórias ao audiovisual e exibições de filmes nacionais e estrangeiros para todo o público da cidade.
O sobrado que ele ocupa foi restaurado em uma obra que durou dois anos e contou com recursos da Prefeitura de Paraty, do BNDES, da Comunitas, do Ministério da Cultura e da Petrobras. O casarão tem uma sala com 80 lugares e será reaberto com a exibição de um documentário sobre as experiências de moradores de Paraty com a casa da sétima arte na época em que ela ainda funcionava.
No fim de semana de inauguração (19 a 22 de julho), a programação começa às 14 horas e se estende até a noite. Nos três primeiros meses, a entrada será gratuita, com retirada de senha uma hora antes das sessões.
A secretária de cultura de Paraty, Cristina Maseda, conta que o cinema fazia parte do cotidiano da cidade e que lembra de histórias contadas por seus pais e tios sobre filmes vistos lá. A cidade discute agora com a Universidade Federal do Rio de Janeiro uma parceria para oferecer cursos de curta duração em produção audiovisual. "A ideia é que o Cinema da Praça seja um polo formador de audiovisual e que a gente atraia produções."
Após a Flip, quando o espaço receberá também performances e uma mostra de realizadores de Paraty, a agenda de eventos do cinema já tem pela frente o Festival Varilux de Cinema Francês, programado para 4 a 12 de agosto, e está prevista para data ainda não confirmada uma mostra temática sobre filmes já gravados em Paraty, com longas como Gabriela (1983, Bruno Barreto), Como era Gostoso Meu Francês (1971, Nelson Pereira dos Santos), e Quem é Beta? (1973, Luiz Carlos Lacerda).
O prefeito de Paraty, Casé Miranda, diz que o trabalho de restauração teve o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e combina as características dos sobrados da cidade com tecnologias como ar condicionado, elevador, projetor digital e poltronas novas. "Esse cinema deve ter sido o local onde todos os pais da minha geração deram o primeiro beijo", brinca. (Agência Brasil)
Museu da Língua Portuguesa deverá ser reaberto no fim de 2019
July 19, 2018 10:32A recuperação da área externa do prédio que abrigava o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, foi concluída com a instalação da última estrutura de cobertura do edifício. A peça, içada por um guindaste, foi feita com zinco peruano e madeira certificada da Amazônia.
Em setembro, será iniciada a obra do interior do prédio, destruído parcialmente por um incêndio em dezembro de 2015. De acordo com o governo do Estado, o museu deverá ser reaberto ao público no fim do próximo ano.
“Além da preservação, houve toda uma atualização das normas de segurança. Nós tivemos um maior rigor nas normas de segurança, equilibrando as duas questões, a preservação de um lado e a atualização da segurança de outro”, destacou o secretário da Cultura do Estado, Romildo de Pinho Campello.
A reconstrução do museu custará em torno de R$ 60 milhões, parte paga pelo seguro contra incêndio, e parte captada por meio da Lei Rouanet. O novo local de exposições seguirá o conceito anterior, mas terá algumas modificações.
"Ao entrar no novo Museu da Língua Portuguesa, o visitante o reconhecerá, mas, ao mesmo tempo, ele terá atualizações. Há um aprendizado do período, há uma evolução tecnológica e atualização de alguns conceitos. No museu anterior, o fato de a língua portuguesa ser falado em nove países do planeta era uma referência. Nesse novo museu, será um destaque, um ponto de aglutinação de todos os países que falam a língua”, disse o secretário.
Assim como foi feito no novo Auditório Simón Bolívar, também destruído por um incêndio, o novo museu fará menção ao evento que destruiu parte de seu prédio. “Haverá, assim como há uma referência hoje no Memorial da América Latina, no Auditório Simón Bolívar. Para que a gente não perca de referência, para que nunca mais aconteça”, disse Campello.
Parte do Memorial da América Latina, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em São Paulo, o Auditório Simón Bolívar foi atingido por um incêndio em 2013, permaneceu interditado durante quatro anos e foi reaberto em dezembro do ano passado, após passar por grande reforma. (Agência Brasil)
Adriana Passos resgata em novo disco o samba de sua família
July 18, 2018 10:04A carioca Adriana Passos nasceu em berço rodeado de sons. Foi criada na tradição do samba desde muito cedo, tendo participado das rodas caseiras promovidas por seu pai, Aldo Passos, também compositor. O DNA musical, porém, vem de antes, pois seu avô, Arnaldo Passos, foi um dos expoentes de sua geração, parceiro de bambas como Geraldo Pereira, Monsueto e Luís Vieira.
Seu novo trabalho, o CD "Sal do Samba", vem exatamente resgatar a obra de seu avô, coautor de “Mora na Filosofia”, “Menino de Braçanã”, “Escurinha”, “Samba Bom” e tantos outros sucessos cantados e gravados ainda hoje. O CD inclui também composições próprias e outras inéditas, de compositores como Adler São Luiz, Ednaldo Lima, Marco Jabú, Ricardo Mansur, Augusto Bapt e Rodrigo Braga.
Contando com a participação especial de Moyses Marques, o CD reúne ritmos como coco, tambor de criola e jongo, ao samba tradicional de Arnaldo Passos, com o frescor da renovação. O passeio pela obra do avô começa em “Mora na Filosofia”, samba canção que o consagrou na música brasileira, composto ao lado de Monsueto, um sucesso de 1952, que foi regravado por Caetano Veloso, Maria Bethânia e vários outros.
“Escurinha”, “Samba Bom” e “Boca Rica”, sambas genuínos do estilo da época, foram parcerias de Arnaldo Passos com um dos maiores compositores populares do país, Geraldo Pereira. Outra parceria com Geraldo, “Ministério da Economia”, é uma crônica ainda atual, que fala da esperança de melhoria de vida para a população proletária brasileira.
Ainda no espírito do resgate artístico, Adriana Passos revitaliza “Mais que Saudade”, sua primeira parceria com seu pai, Aldo, um samba canção sobre um amor antigo. A segunda parceria com o pai, “Saravá”, foi concluída, depois da morte dele, com a ajuda de Ricardo Moreno.
O CD inclui ainda “Bateu Tambô”, primeira música gravada profissionalmente por Adriana Passos, na época como backing vocal, para o maranhense Adler São Luis. Dos parceiros Marco Jabu e Ricardo Mansur, “Loco de Coco” narra uma lenda baiana composta em ritmo do coco. Já “Dona Maria”, composição do percussionista Eurico Zen, parceiro de longa data, ganha o registro tipicamente de uma música ribeirinha brasileira. De sua própria autoria, Adriana canta em “Nação” a luta e o desafio de ser brasileiro. Jongo de Augusto Bapt e Rodrigo Braba, parceiros da extinta banda Caixa Preta, “Cachanga Rosa” é interpretada por Adriana pela primeira vez ao lado de Seu Jorge, na inauguração do hoje famoso palco carnavalesco dos Arcos da Lapa. O disco ganha pincelada final com “Xodó de Mãe”, música cedida por Dudu Nobre.
Talento precoce, aos 18 anos Adriana Passos já era atriz formada pela CAL - Casa de Artes de Laranjeiras -, e participou da Companhia de Menestréis, de Oswaldo Montenegro, na qual atuou como cantora e atriz por três anos. Decidindo-se pela música, formou-se pela UNIRIO, e atuou nas noites do circuito Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, até partir para uma turnê de três anos pelos Estados Unidos - Miami, Boston e Nova York.
De volta ao Brasil, Adriana mergulhou na essência rítmica da música brasileira, participando ativamente do movimento de resistência cultural da Pedra do Sal nos anos 2000 - O Sal do Samba. Acompanhada pelo Grupo Panela de Barro, Adriana se juntou a nomes como Claudio Camunguelo, Velha Guarda da Portela, Monarco, e a madrinha Beth Carvalho, reconquistando espaço na cultura carioca.
Vídeos de Adriana Passos, incluindo o recente show no Teatro Rival, no Rio, em dezembro de 2017, podem ser assistidos em www.youtube.com/channel/UCFgvBcmZbT3FiQPvn2n2oiA
Vídeo pesquisa sobre a obra de Arnaldo Passos está em
www.youtube.com/watch?v=Z1YqIIOhAqw&feature=youtu.be
(Informações da assessoria de Adriana Passos)









