Laila Garin e A Roda vão gravar primeiro DVD
junio 13, 2018 8:41Saudado pela imprensa em seu lançamento, no ano passado, o primeiro álbum de Laila Garin e A Roda está prestes a ganhar um novo formato. Será lançado em DVD, em uma gravação dirigida por Ney Matogrosso.
No dia 5 de dezembro, no Teatro Opus (Av. das Nações Unidas, nº 4.777, Alto de Pinheiros, 4º piso, Shopping Villa Lobos, São Paulo), Laila, Ricco Vianna (guitarra e violão), Rick De La Torre (bateria) e Marcelo Muller (baixo), que juntos formam a banda Laila Garin e A Roda, mostram canções do álbum e do DVD, de compositores consagrados como Caetano Veloso (Eu não me arrependo), Alceu Valença (Na primeira manhã), Roberto e Erasmo e Chico Buarque (As curvas da estrada de Santos), e também de novos compositores, como Renato Luciano, Juliano Holanda, Dani Black e Moyseis Marques. É um projeto de intérpretes, ao mesmo tempo muito autoral. Os arranjos são todos feitos pelos quatro integrantes da banda.
Conhecida do grande público por sua performance marcante em Elis, a musical, Laila Garin decidiu incluir no roteiro desse show um medley extraído de outro espetáculo, no qual canta sucessos da Elis ao lado da Roda. O público vai ouvir canções como Como Nossos Pais, Upa Neguinho, Conversando no Bar e Ponta de Areia, entre outras, em novas versões e arranjos originais da Roda.
Os versos iniciais de Baioque (Chico Buarque), incluída no projeto, dão a pista do que o público pode esperar de Laila Garin e A Roda (“O meu canto, punhalada, não conhece o perdão…”). “Quando eu canto eu me sinto como uma espécie de porta-voz de uma alma comum. Vivemos num tempo onde ninguém mostra muito suas emoções, suas fragilidades. Este show é pra ficarmos todos a flor da pele. No palco e a plateia”, diz a cantora.
Sobre Laila Garin
Recentemente, participou do musical Dois Filhos de Francisco, no papel de Helena. Protagonizou a adaptação do musical de Chico Buarque e Paulo Pontes, Gota D'agua a Seco, atuação pela qual ganhou o Prêmio Cesgranrio de Melhor atriz em musical e foi indicada ao prêmio APCA de melhor atriz. Foi protagonista do espetáculo Elis, a Musical, de Nelson Motta, com direção de Dennis Carvalho.
Laila foi também cantora-intérprete da trilha sonora do seriado da TV Globo Amorteamo. Participou cantando do documentário Chico - O Artista e O Tempo e da série Nelson 70, em comemoração aos 70 anos de Chico Buarque e Nelson Motta, respectivamente. Em 2013, apresentou-se com o espetáculo musical Gonzagão - A Lenda de Joao Falcão. Novamente na TV Globo, esteve no ar como atriz na série Sob Pressão, nas novelas Rock Story e Babilônia. Fez participações em A Grande Família, Louco Por Elas, Força Tarefa e Som Brasil. Em breve para sua estreia na segunda temporada da série da Netflix, 3%.
Site vende livros com frete gratuito
junio 12, 2018 17:10O site Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br), que vende livros novos, seminovos e usados, promove até amanhã, 13 de junho, a campanha Frete Grátis 2018. São aproximadamente 600 mil livros do acervo disponíveis para compra, com envio gratuito. Essa é a sexta vez que o site realiza a campanha, que desde o início visa facilitar a compra de títulos da plataforma on-line e conquistar novos leitores.
Mais da metade dos sebos e livreiros associados estão envolvidos na campanha do site, que até o presente momento possui mais de 96% das avaliações positivas. Nos últimos anos, portais como o Estante Virtual tornaram-se referência para aqueles que buscam poupar gastos com o consumo de livros, no entanto, em meio à crise econômica, a procura cresceu ainda mais e, com isso, os sebos parceiros também estão se beneficiando, numa bem-sucedida rede de economia colaborativa literária.
Até a metade deste ano, a Estante Virtual já registrou mais de 20 milhões de livros vendidos em todo o país, desde a criação da plataforma, em 2005.
A Estante Virtual é o mais democrático e-commerce brasileiro de livros, sendo reconhecida por exaltar a literatura e a arte brasileira. A plataforma on-line que transformou o mercado vendendo livros seminovos e usados, e mais recentemente novos, conta com títulos a partir de R$ 3, contribuindo para a democratização da leitura e usando a tecnologia para conectar livreiros e leitores.
Casa Museu Ema Klabin "hospeda" artistas contemporâneos
junio 12, 2018 17:02A Casa Museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo), está iniciando a série Hóspede, com curadoria de Gilberto Mariotti. Nela, o artista instala uma de suas obras que deve ter relação com o acervo da Casa Museu.
A primeira artista a hospedar sua obra na Casa Museu Ema Klabin será Guga Szabzon, com seu trabalho “Dilema” (2015). Sua obra ficará no quarto de Ema Klabin, ao lado do quadro “Rebanho em Repouso”, de Lasar Segall (1944). A obra será montada pela própria artista no sábado, dia 16 de junho, às 14 horas. Após a instalação a artista conversa com o público sobre seus trabalhos autorais pelo Programa Arte-Papo.
Junto à instalação haverá um texto do curador Gilberto Mariotti falando sobre a relação entre as duas obras, a contemporânea “Dilema”, de Guga Szabzon (2015) e “Rebanho em Repouso”, de Lasar Segall (1944). O público também poderá conferir no site do museu uma montagem fotográfica da instalação da obra e um texto crítico sobre a exposição.
Segundo o coordenador de Artes Visuais da Casa Museu Ema Klabin, Renê Foch, além da série Hóspede e do programa Arte-Papo, a Casa Museu Ema Klabin conta com outros projetos de arte contemporânea, como Jardim Imaginário, Backdrop grafite, e a série Intervalo Contemporâneo.
O museu ainda abriga um acervo permanente com mais de 1.500 obras de grandes mestres da arte mundial, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.
A artista
Guga Szabzon (São Paulo, 1987) é artista e educadora, formada em artes plásticas (FAAP) e em licenciatura(FPA). Trabalhou na Fundação Leonilson (2007). Ministrou aulas de artes para crianças no Instituto Tomie Ohtake (2007 a 2010). Trabalhou na área de formação de professores da rede pública e na coordenação dos ateliês da 29° e da 30° Bienal de SP (2010 e 2012). Foi educadora do instituto Acaia (2014 a 2017).
Como artista, realizou diversas exposições individuais na Casa Samambaia, Galeria Transversal e na Galeria Superfície. Participou de exposições coletivas no Centro Cultural SP (CCSP), na Galeria Mendes Wood, no espaço cultural Santander e no Sesc Pompéia. Trabalhou como assistente dos artistas João Loureiro, Ana Luiza Dias Batista e Runo Lagomarcino. Atualmente seu trabalho é representado pela Galeria Superfície.
O texto do curador Gilberto Mariotti
Isto ou aquilo
Tantas vezes o resultado de uma resolução não apaga traços deixados pelo dilema que a envolveu e a ela deu lugar. Ficam visíveis linhas da topografia que envolve a tentativa de sobreposição, o relevo que resulta das investidas contra o que resiste. A pedra que se pretendia pôr sobre o assunto oprime o terreno e produz nele novos contornos. Resta o próprio desenho do esforço envolvido. O observador que antes se debruçava sobre seu objeto, agora é terreno que o abraça e envolve. O “repouso” descrito no título de Lasar Segall pode valer para o “rebanho”, mas os tons de terra e campos de cor foram revolvidos, nos deixando ver o rastro de uma cisão, sinal da tentativa de conciliação entre o que se afirma e o que, excluído, inevitavelmente retorna.
“Dilema, a verdade que, dividida, se reproduz infinitamente aos pares, em espelhos que se encaram sem se reconhecerem. Também este trabalho de Guga Szabzon é substituto de outro, sem, no entanto, se sobrepor a ele. Uma nova versão que, por se fazer presente, torna-se representante mais verossímil de uma série de tentativas de repetir o irrepetível. Mas já não importa: nesta costura, as linhas se sobrepõem sem que se apaguem mutuamente. Não pretendem reconciliar as partes envolvidas, apenas expor o insolúvel e nomeá-lo: dilema. Como um aviso, ou bandeira de rendição feita do plano em que o jogo chegou a um impasse, do chão com o qual contávamos quando soubemos que tudo mudaria, da mesa em que compartilhamos um café doce ou amargo.
Luedji e Quel, caras novas da MPB, fazem shows
junio 12, 2018 9:30Duas artistas da novíssima safra da música popular brasileira, Luedji Luna e Quel Santos, se apresentam neste mês em shows em São Paulo e no Rio.Luedji Luna (foto), cantora e compositora, vai mostrar seu trabalho no dia 21, às 19 horas no Sesc Carmo, em São Paulo. Explorando diferentes texturas vocais e instrumentais em canções autorais, ela fará uma apresentação intimista, transitando entre o universo da música brasileira e africana, com sua voz firme em diálogo com cordas e sopros.
Luedji iniciou seus estudos em música na Escola Baiana de Canto Popular, fundada pela professora da Universidade Federal da Bahia, Ana Paula Albuquerque. Natural de Salvador, ela é cofundadora do Palavra Preta, mostra que reúne compositoras e poetas pretas de todo o Brasil, cuja primeira edição ocorreu em sua cidade natal. Desde 2011 vem se apresentando em recitais nos principais palcos de Salvador. Foi vencedora da etapa regional do Festival da Canção Francesa, realização da Aliança Francesa em 2013. Vencedora do Prêmio Afro 2017, Vencedora da categoria revelação do Prêmio Caymmi 2017.
A cantora Quel Santos (foto) será a atração do Porão da Cultura Carioca (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 22, Leme, Rio de Janeiro), no dia 14, quinta-feira, a partir das 20h30. Revelada nas rodas da Lapa e Santa Teresa, a baiana, radicada no Rio de Janeiro, foi uma das fundadoras dos grupos Terreiro de Breque e Garnizé. No seu repertório constam influências de grandes compositores do samba e MPB como Dorival Caymmi, Dona Ivone Lara, Delcio Carvalho, Sérgio Ricardo e Jovelina Pérola Negra, entre outros.
TV paga exibe série sobre história em quadrinhos
junio 11, 2018 17:21Serão 12 episódios, exibidos sempre às terças-feiras, às 22h30, com cinco reprises semanais no mesmo horário. O conteúdo da série foi produzido em 2016, durante o ciclo de debates nos dias 2, 9 e 16 de agosto com os principais quadrinistas brasileiros, abordando as fases da produção de quadrinhos, referências e a influências da HQ japonesa na arte como se desenvolve no Brasil.
PlayTV é um canal de conteúdo jovem, que tem como carro chefe os animes e uma grade voltada para a música, tecnologia e games. Sua programação hoje está disponível pelos canais da TV paga NET-122, SKY-181, OI-143, ClaroTV-118, Vivo 255. O canal tem como foco assuntos segmentados de música, como o K-Pop, em tecnologia como hackers e geeks, em cultura pop como a série Geek e a série Bunka Pop.
Serviço
Caminhos da HQ (estreia terça, 12 de junho, às 22h30)
Episódios inéditos toda terça, às 22h30
Duração dos episódios: 15 minutos cada.
Reprises: quintas e sábados, às 22h30.
Segundas, quartas e sextas, às 15h30
Classificação etária: Livre
Episódio 1: Produção Independente - A atuação dos artistas independentes no atual mercado brasileiro de histórias em quadrinhos é o foco deste vídeo, que conta com depoimentos de Ana Recalde, Carol Rossetti, Cris Eiko, Daniel Esteves, Fábio Coala, Germana Viana, Klebs Junior, Marcatti e Marcelo D'Salete. Os quadrinistas falam sobre sua produção, eventos, formas de financiamento, divulgação e HQs para a internet (webcomics).
Episódio 2: Mulheres e HQ - O vídeo destaca o protagonismo feminino nas histórias e também nos bastidores dos quadrinhos, com depoimentos das quadrinistas Ana Recalde, Cris Eiko, Carol Rossetti e Germana Viana. As autoras falam de suas opções artísticas, diversidade e feminismo, além do trabalho de outras artistas e coletivos.
Episódio 3: Alexandre de Maio - Especialista em jornalismo em quadrinhos, Alexandre de Maio fala de sua formação, suas influências (nas HQs e no jornalismo) e seu processo criativo. Comenta o trabalho com temas sociais e esportivos, seu olhar crítico, a preocupação com um traço realista e parcerias. Apresenta ainda algumas de suas HQs: Meninas em Jogo, Desterro (Favela Chaos na França); e O Jabuti Resiste.
Episódio 4: Ana Recalde - A roteirista e editora de HQs conta como tomou gosto pelos quadrinhos quando criança, em Campo Grande (MS), trata de sua formação e suas influências, dentro e fora dos quadrinhos, e seu processo de criação. Conta também do Pagu Comics, selo de quadrinhos que edita, feito só por mulheres, com artistas como Germana Viana, Milena Azevedo, Cris Peter entre outras.
Episódio 5: Carol Rosseti - Ilustradora, designer e quadrinista, a mineira Carol Rosseti trata de seus trabalhos com ilustração, como seu projeto Cores, voltado para crianças. Conta sobre seu início no mundo dos quadrinhos, suas influências - que passam por artistas como Will Eisner e Dave Mckean. Fala ainda de seu processo de criação e produção e da importância do feminismo e diversidade em seu trabalho recente.
Episódio 6: Cris Eiko - A quadrinista paulista Cris Eiko, que faz histórias em quadrinhos autobiográficas com Paulo Crumbim, conta que iniciou nos quadrinhos fazendo fanzines. Fala sobre suas influências, tanto dos mangás como quadrinhos norte-americanos e animação. Explica um pouco como funciona a parceria com Crumbim, que costuma produzir tanto os roteiros como layouts das histórias, cabendo a ela os desenhos. Trata ainda de processos de viabilização, como editais e financiamento coletivo, e apresenta alguns de seus trabalhos: Penadinho: Vida e a série Quadrinhos A2.
Episódio 7: Daniel Esteves - Roteirista, professor de história em quadrinhos e editor do selo Zapata Edições, Daniel Esteves conta sobre sua formação em Desenho Técnico de Comunicação e em História. Revela influências dos roteiristas ingleses Alan Moore e Neil Gaiman e dos brasileiros André Diniz e Gian Danton, entre outros. Explica como costuma decupar as histórias, analisar se vai ser uma revista ou um livro e o que é necessário para a produção, e só depois pensa em cada cena e nos diálogos. Fala também de formas de viabilização de trabalhos e apresenta as HQs Km Blues, Por mais um dia com Zapata e a série São Paulo dos Mortos.
Episódio 8: Fábio Coala - O quadrinista e ilustrador Fábio Coala conta que começou a desenhar na infância e até trabalhou como bombeiro antes de se formar em publicidade e começar a se dedicar aos quadrinhos. Fala de influências de Laerte, Angeli, Glauco e, especialmente, Fernando Gonsales. Trata de humor, processo de criação e fala de seu personagem Monstro, de seu site Mentirinhas, de publicações na internet e apresenta alguns de seus quadrinhos.
Episódio 9: Germana Viana - A quadrinista Germana Viana relata seu início nos quadrinhos, começando nos bastidores (agenciando artistas e letreirando), e como finalmente tomou coragem de produzir suas próprias obras. Fala de suas influências e comenta a representação da diversidade em suas personagens. Conta ainda um pouco sobre seus quadrinhos: a série Lizzie Bordello e as Piratas do Espaço, a coletânea SPAM e As Empoderadas, série que lançou o Pagu Comics, selo de quadrinhos feito só por mulheres.
Episódio 10: Klebs Junior - O desenhista, quadrinista, agente, professor e empresário Klebs Junior destaca o apoio dos pais e a ausência de opções para formação específica na infância, no interior de São Paulo. Fala de suas opções artísticas e seu trabalho como agente, editor e professor de quadrinhos, preparando autores para os mercados nacional e internacional, compartilhando experiências e técnicas aprendidas ao longo dos anos. Klebs comenta ainda o momento das HQs no país, a importância da tecnologia na produção e difusão das obras.
Episódio 11: Marcatti - O quadrinista paulistano Francisco Marcatti comenta sua produção de HQs escatológicas, inspirados nos quadrinhos underground norte-americanos, no cinema e na literatura. Revela como é metódico em seu processo de criação, que vai da roteirização e desenho da HQ até a impressão, feita numa impressora prória e operada por ele mesmo. O autor trata ainda de alguns de seus trabalhos, como a parceria com o músico João Gordo na produção de HQs e capas de discos para o grupo Ratos do Porão.
Episódio 12: Marcelo D’Salete - Quadrinista, professor e pesquisador de arte afro-brasileira, Marcelo D`Salete conta que seu interesse por quadrinhos surgiu na época do colégio, como começou a desenhar com seu irmão e depois estudou roteiro de HQ e cinema. Fala de suas referências nas artes visuais, cinema e música e também das leituras e grupos importantes em sua formação relacionada a questões raciais e sociais. O autor explica seu processo de produção e comenta trabalhos como Encruzilhada e Cumbe, esta última publicada também em Portugal e França.