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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Projeto social de ensino musical do Rio quer atingir todo o Brasil

December 11, 2017 10:01, by segundo clichê


A Oficina Percussão da Maré, que promove a inclusão cultural de crianças e jovens da comunidade da Maré, na zona norte do Rio, por meio da música no contraturno escolar, começará a ser ampliada para todo o país, no próximo ano, chegando também à África. A base do projeto foi um trabalho social iniciado pelo músico Abel Duerê, de Angola, com famílias de angolanos residentes na Vila do Pinheiro, naquela comunidade. Mais de 300 famílias chegaram a ser cadastradas, informou o músico.

Em 2018, Duerê pretende filmar as aulas “e pegar o Brasil todo". Estamos muito empolgados porque a meninada tem dado um prazer muito grande de ensinar. São muito atentos, dedicados, com um talento incrível. Há muitos músicos ali em potencial.” Atualmente, o projeto tem 40 bolsistas que têm compromisso com a percussão. Para isso, têm de ir à escola, ter bom comportamento, assiduidade nas aulas de percussão. Nas últimas aulas, o oficina chegou a ter a presença de 80 a 90 crianças.

O projeto Oficina Percussão da Maré, de Duerê e dos percussionistas Laudir de Oliveira, falecido este ano, e João Ayres, começou há dez anos, com 15 crianças inscritas. Depois que um dos meninos participou da gravação de um CD de Abel Duerê chamado Meu Samba e Teu Samba, ele disse que não teve coragem de parar e decidiu dar seguimento ao projeto. O projeto atende a crianças e jovens na faixa de 12 a 20 anos. A média por aula oscila entre 60 e 80 pessoas. Nesses dez anos, o projeto beneficiou em torno de 300 crianças.

Para 2018, Abel Duerê está formando um grupo chamado Os Candengues da Maré, que em angolano significa jovens, meninos. “É um grupo profissional para acompanhar artistas que venham fazer show no Rio”.

Expansão

Duerê está há três anos tentando implantar o projeto nas cidades de Rio Claro e Campinas, em São Paulo, mas encontra dificuldades de orçamento. “Mas, sem dúvida nenhuma, a gente tem condições de fazer isso em vários Estados, tranquilamente.” Já que financeiramente ele não conseguiu viabilizar a ampliação do projeto até agora, a proposta é, a partir de janeiro, transmitir as aulas, todas as terças-feiras, pela internet, ao vivo, com reprises diárias em todo o Brasil e, inclusive, para Angola.

O baterista do Barão Vermelho, Guto Goffi, da escola de música Macaratu Brasil, se aliou ao projeto, onde está há cinco anos, desde que foi convidado para fazer a coordenação pedagógica. “Pensamos em criar um método de musicalização a partir da percussão, estudando divisão rítmica, leitura e a técnica de alguns instrumentos de percussão. No caso da Maré, são instrumentos utilizados na batucada das escolas de samba e trabalhamos com os ritmos populares brasileiros, geralmente ritmos de cortejo, como o samba, o maracatu, a marcha, Ijexá, funk e outras batidas”, disse Goffi.

Ele faz com que todas as crianças e adolescentes participem desde a primeira aula, porque considera que o sucesso da oficina é levar o aluno a gostar de aprender mais, a cada aula. “A formação não é profissional, embora percebamos que alguns desses alunos poderão seguir na carreira de músico. Isso depende muito de quanto tempo por dia o aluno bastante interessado vai se dedicar à música."

Cidadania

O baterista do Barão Vermelho destacou que como proposta de cidadania, a atividade é muito importante nessa comunidade. “É disso que o Rio de Janeiro e o Brasil precisam para crescer como cidade e país. O Brasil, mais do que nunca, necessita de educação e cultura, para sair da vala em que está metido.”

Para o novo ano, o projeto vai acrescentar estudo de harmonia, com turmas de flauta doce e cavaquinho, além de percussão, visando a enriquecer as apresentações dos alunos. O novo formato deverá ser iniciado a partir de 9 de janeiro. As inscrições para a turma de 2018 começaram em novembro passado. Abel Duerê disse ainda que em 2018 serão escolhidos quatro melhores alunos que ganharão bolsa para aprender a tocar bateria.

Duerê mora no interior de São Paulo, mas vai de 15 em 15 dias à Maré, fazendo a coordenação geral do projeto. (Agência Brasil)



Festival da Nacional FM dá prêmio de melhor intérprete a Márcia Tauil

December 11, 2017 9:47, by segundo clichê


A 9ª edição do Festival de Música da Nacional FM de Brasília terminou nesse fim de semana com dois shows no Teatro da Caixa Cultural. Foram mais de 200 composições inscritas. As 12 finalistas foram apresentadas no sábado (9) e as vencedoras voltaram ao palco no domingo (10). A cantora Márcia Tauil ganhou o prêmio de melhor intérprete com a música "Bagunça de Balaio".

Ela celebra os frutos da divulgação do trabalho pela Nacional FM de Brasília. “As pessoas chegaram a mim, as pessoas entraram no Face falando que ouviram a canção na rádio. E junta muita gente boa - além dos concorrentes, as pessoas que estão na banda de apoio. É uma reunião de talentos”, disse Márcia.

Outra vencedora do festival da Nacional FM foi a cantora e compositora Nathália Lima, que levou os prêmios de melhor arranjo e melhor música com letra por "Festa do Destino", composta em parceria com Letícia Fialho.

“Eu vi a Letícia Fialho em um festival e isso me incentivou a também compor mais para estar aqui. Essa movimentação vai acontecendo. Com certeza, outras meninas viram a gente, me viram, viram a Márcia, e alguma coisa aflorou na cabeça delas para compor e também estar aqui no ano que vem e no outro. É o festival que a gente tem em Brasília que mais representa o pessoal da música.”

O violonista Fabiano Borges interpretou a música "Por El Caminito" e conquistou a categoria melhor intérprete instrumental. O prêmio de melhor música instrumental ficou com a banda Protofonia, por "Antropofagia Moderna". Rubens Negrão recebeu o prêmio de melhor letra com a música "Esquece e Passa". A canção mais votada na internet foi "180 graus", do instrumentista e compositor Xá. E os fãs da banda Malicah, que apresentou a música "Eixo Torto", deram ao grupo o prêmio de torcida mais animada. (Agência Brasil)

Confira as canções finalistas no site www.radios.ebc.com.br/festivaldemusica.



Edvaldo Santana mostra o que sabe fazer no palco em novo álbum

December 11, 2017 9:37, by segundo clichê


O cantor e compositor Edvaldo Santana e sua banda estão lançando um novo álbum, apenas com distribuição digital pela Tratore. Gravado ao vivo no teatro do Sesc Pompéia, o disco tem em seu repertório canções do CD "Só vou Chegar Mais Tarde" e músicas representativas na carreira do artista. 

Com o auxílio de uma big band, os diversos ritmos e peculiaridades da obra de Edvaldo Santana são potencializados e realçados por meio de acentuadas fusões sonoras infiltradas no samba, repente, salsa, xote, jazz, country, dixieland, blues e reggae, sintonizados  por uma poesia urbana da periferia, que reflete os conflitos sociais e as dores e alegrias do ser humano.

Utilizando, pela primeira vez, uma formação com um naipe de metais, uma nova perspectiva sonora se apresenta no trabalho. É possivel sentir a importância dos metais nos arranjos de “Gelo no Joelho", "Só vou Chegar mais Tarde", "40", "Cabral Gagarin e Bill Gates”, assim como a importância da cozinha rítmica em “Quem é Que Não Quer ser Feliz", "Samba de Trem" e "Samba do Japa”, canções que ganharam releituras consistentes. 

As incursões da gaita encontram as congas em “Arte Depura”, onde "Light My Fire" e Herman Hesse, gingam com latinidade, mas também viram canção; em "Sou da Quebrada", na qual o xote e o reggae assumem um namoro antigo; e em “Ruas de São Miguel”, onde sola e se incorpora aos slides da guitarra. 

A base, formada por bateria, baixo, teclado, guitarra, violão e percussão, movimenta a dinâmica de todo álbum, conduzindo com precisão e desenvoltura as diferentes células rítmicas, harmônicas e melódicas. Nas músicas “Predicado e Dom”, os músicos ficam com mais liberdade de execução. 

A energia de uma gravação ao vivo está muito ligada ao astral da obra e do público que esteja presente, quando os sentimentos se afloram e encontram ressonância, criando um ambiente lúdico e solidário. Assim, as interpretações ganham em intensidade e criação. Nesse seu último disco se percebe a liberdade com que os músicos e Edvaldo conduzem as performances. Isso traz uma informalidade para a execução e como consequência um álbum bem interessante para ouvir refletir e dançar.

Faixas

1 - Só vou chegar mais tarde – Edvaldo Santana

2 - 40 - Edvaldo Santana

3 – Arte Depura – Edvaldo Santana

4 – Ruas de São Miguel – Edvaldo Santana e Roberto Claudino

5 – Predicado – Edvaldo Santana

6 – Cabral, Gagarin e Bill Gates – Edvaldo Santana e Ademir Assunção

7 – O Retorno do Cangaço – Edvaldo Santana

8 – Sou da Quebrada – Edvaldo Santana

9 - Dom – Edvaldo Santana

10 – Gelo no Joelho – Edvaldo Santana e Luiz Waack

11 – Samba de Trem – Edvaldo Santana, Artenio Fonseca e Mauro Paes

12 – Samba do Japa – Edvaldo Santana e Ademir Assunção

13 – Quem é que não quer ser feliz – Edvaldo Santana

Onde ouvir o disco

Tratore: http://www.tratore.com.br/um_cd.php?cod=7899989920309
Deezer: http://www.deezer.com/br/album/53003212
Google Play: https://play.google.com/store/music/album?id=Bkaxrpuo2aovbbjmciryxlxzopy
iTunes: https://itunes.apple.com/us/album/id1321608240
Spotify: https://open.spotify.com/album/5U7hLaorPohBbm3EpYjJBs



Exposição de gravuras retrata direitos humanos

December 9, 2017 16:59, by segundo clichê


O Memorial da Resistência, na capital paulista, apresenta a exposição "Canto Geral: a Luta dos Direitos Humanos", que traz 30 gravuras de artistas brasileiros que se referem a cada um dos artigos da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948, e  violações desses direitos no país. A entrada é gratuita.

“Quando se lê a declaração, você fica cada vez mais surpreso com a recorrência das violações no Brasil de hoje e o quanto muitos discursos conservadores ferem artigos muito básicos definidos por ela”, disse a coordenadora do memorial, Marília Bonas, ao contar como surgiu a ideia da mostra. “Hoje vemos grandes retrocessos nesses pressupostos básicos [da declaração] que vão fazer 70 anos”, acrescentou.

As gravuras expostas pertencem à coleção da Pinacoteca do Estado e são de artistas como Aldemir Martins, Claudio Tozzi e Amélia Toledo.

A exposição traz uma reflexão sobre a importância e o impacto de cada um dos artigos da declaração e um alerta às constantes ameaças da naturalização de diversas formas de violência, além de mostrar a necessidade de luta constante pela defesa de direitos. “O fato de você ter a declaração não significa que você tem só direitos garantidos”, diz a coordenadora.

Marília Bonas lembra que o memorial fica ao lado da Cracolândia, região de concentração de usuários de drogas .“Estamos no território da Luz, ao lado da Cracolândia, onde vemos todo dia uma brutalidade muito grande, crescendo na porta do lugar em que trabalhamos com esses temas”, diz. 

Além das gravuras, o público vai conferir o projeto do artista Raphael Escobar, que atua pela defesa dos direitos na Cracolândia. Nessa parte da mostra, uma rádio ficará o tempo todo ligada, trazendo as vozes de pessoas que sofrem violações, como indígenas e a população LGBT. As gravações ficarão disponíveis também no Spotify do Memorial da Resistência.

Em uma terceira parte da exposição, haverá atualização diária de notícias relacionadas às violações dos direitos humanos. “Será atualizada com notícias sobre discurso de ódio, proposta de retirada de direitos e também ações de resistência de grupos articulados, a própria resistência da sociedade a essas violações”, diz a coordenadora.

A exposição fica em cartaz até 1º de março do ano que vem, de quarta a segunda, das 10 horas às 18 horas, no Memorial da Resistência (Largo General Osório, 66), com entrada gratuita. (Agência Brasil)



Uma atriz que se orgulha de levar a arte onde ela não chega

December 9, 2017 16:58, by segundo clichê


A história do teatro mineiro está entrelaçada com a carreira da atriz Teuda Bara. Nascida em Belo Horizonte, ela tem mais de 50 anos de palco e traz na bagagem uma enorme quantidade de personagens do teatro, do cinema e da televisão. Teuda é a entrevistada do programa Conversa com Roseann Kennedy, que vai ao ar segunda-feira (11), às 21h30, na TV Brasil.

Na década de 70, ela chegou a recusar um convite feito pelo próprio Chacrinha, para ser chacrete. Em vez disso, criou o grupo de teatro Galpão, ao lado dos atores Eduardo Moreira, Wanda Fernandes e Antônio Edson. A companhia, que completa 35 anos, já se apresentou por todo o Brasil e também em países da Europa, dos Estados Unidos, Canadá e da América Latina. Como uma das fundadoras do grupo, que tem raízes no teatro popular, Teuda se orgulha de levar a arte a lugares onde ela não chega. “O Galpão tem uma tradição. A gente faz muitos clássicos. A gente gosta de ir por esse caminho, com textos bonitos e atuais.”

A atriz, que nunca frequentou cursos de formação teatral, iniciou a carreira artística quando estudava ciências sociais na universidade, aos 20 anos. Abandonou o curso, mas nunca o teatro. De lá pra cá, nunca parou. “O teatro sempre viveu em mim."

Esbanjando bom humor e uma energia de causar inveja, ela demostra orgulho pelo trabalho. “Eu tô com 77 anos e tô viva, trabalhando... Os joelhos estão ruins? Sim, estão. Mas eu tô viva, trabalhando, faço televisão, faço cinema.”

Ao falar de seu mais recente espetáculo, "Nós", que integra a 23ª montagem do grupo Galpão, Teuda lembra as angústias e esperanças vividas pela humanidade. Partindo de reflexões sobre as diferenças, a violência, a intolerância, sob um prisma político, ela faz um alerta para a necessidade de ser solidário nos dias de hoje e desabafa: “A única dificuldade que a gente tem mesmo é com o social, as desigualdades sociais são muito gritantes. Fui professora primária, então vi isso. O menino está sem material escolar e você diz: mas você, até hoje, está sem material? Aí ele fala: o meu pai está preso... o que você faz? Faz uma lista e passa para os amigos, compra o material e dá para o menino.”

Na entrevista, a artista, que tem o teatro como grande escola, lembra também os primeiros contatos com a arte. “Eu nem ia ao teatro. Só o que a gente fazia na escola. Eu fui ver teatro mesmo no circo. Porque no circo, quando acabavam os números, eles abriam a cortina e lá tinha o palco onde se apresentavam.”

Teuda não imaginava que a magia do circo voltaria à sua vida anos depois, quando recebeu o convite para participar do espetáculo internacional, "K.À.", do Cirque Du Soleil, dirigido por Robert Lepage. Sobre a experiência, ela declara: “Eu adorei. É um mundo completamente diferente. Mas era difícil também. Porque eram dois shows por dia, com folga dois dias na semana. Eu gostava muito de fazer, de estar lá... Mas você se cansa... sou de teatro e tenho uma mente que quer fazer coisas.”

Do picadeiro para as telas, a influência do circo não parou por aí. No filme "O Palhaço", Teuda volta a atuar nesse universo. Ao lado de atores como Selton Mello e Paulo José, ela protagonizou com brilhantismo o papel de dona Zaira, integrante de uma trupe de artistas que tenta manter o espetáculo vivo pelo interior do país.

A atriz, que já atuou em filmes como "Menino Maluquinho", de Helvécio Ratton, e "O Contador de Estórias", de Luiz Villaça. fala da importância de estar sempre em atividade. “Me convidam e eu vou. Eu já fiz filme até de graça. Hoje, não faço mais porque estou muito velha.”

Na TV, depois de brilhar na novela "Meu Pedacinho de Chão" (2014), de Luiz Fernando Carvalho, Teuda integra hoje o elenco de "A Vila", nova série humorística de Paulo Gustavo no Multishow. Na trama, ela é dona Fausta, mulher que vive a atormentar o filho, interpretado por Lucas Salles. Sobre a diferença do teatro e da TV, Teuda comenta: “Você não entra pra televisão falando: - ah, eu quero fazer esse personagem. Não! Quando precisam de alguém, são eles que dizem: - ah, acho que a Teuda podia servir, será que ela pode? Se eu puder, faço.” (Agência Brasil)



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