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Motta

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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

"É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação"

Settembre 16, 2017 10:11, by segundo clichê


Carlos Motta


Virou moda neste Brasil Novo grupos fundamentalistas religiosos, formados por imbecis ignorantes dos mais elementares princípios civilizatórios, se acharem no direito de agir de modo truculento para impedir manifestações artísticas.

E, pior, muitas vezes contam com o respaldo de integrantes do Judiciário, como o ocorrido em Jundiaí, onde um juiz proibiu a apresentação de uma peça teatral com temática LGBT.

A onda pseudomoralista e ultraconservadora cresce no país, é fato notório.

Portanto, é importante, neste momento, lembrar a todas as autoridades que ainda existe uma Constituição que rege a todos nós, cidadãos brasileiros, e que seria interessante obedecê-la, se quisermos viver fora da leis das selvas.

Para refrescar a memória desses magistrados que alicerçam os delírios ditatoriais desses bandos de idiotas que vivem na Idade Média, vai aí um pequeno trecho da Constituição, que eles têm a obrigação de defender e cumprir:   

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.



Juiz proíbe peça teatral em Jundiaí

Settembre 15, 2017 23:02, by segundo clichê



Notícia do site OA Jundiaí relata mais um caso de censura em obra de arte por causa da intolerância religiosa. 

Desta vez a vítima foi a peça teatral "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu".

O Brasil corre celeremente rumo à Idade Média - se é que já não a alcançou.

Aí vai a reportagem, na íntegra: 


A escalada fascista na cidade atinge agora o Sesc, o principal centro difusor de cultura da cidade. Um grupo de manifestantes religiosos, segundo informações de pessoas que chegavam para o espetáculo, munidos de uma liminar conseguiu cancelar a apresentação da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu que seria encenada nesta sexta-feira, às 20 horas dentro do projeto “(há) diversidades?” 

O número do processo é 1016422.86.2017.8.26.0309 da Comarca de Jundiaí.  

A liminar foi requerida pela advogada Virginia Bossonaro Rampin Paiva e concedida pelo juiz Luiz Antonio de Campos Junior, da primeira Vara Cível.  

No texto da liminar o juiz justifica sua decisão da seguinte maneira:  “Cuida-se na verdade de impedir um ato desrespeitoso e de extremo mau gosto, que certamente maculará o sentimento do cidadão comum, avesso à esse estado de coisa. Lado outro, irrelevante para o Juízo o fato de esta peça teatral ser gratuita ou onerosa. A consequência jurídica é idêntica em ambas as situações. Vale dizer, não se pode produzir uma peça teatral de um nível tão agressivo, ainda que a entrada seja franqueada ao público”.  

“Não se olvida a liberdade de expressão, em referência no caso específico, a arte, mas o que não pode ser tolerado é o desrespeito a uma crença, a uma religião, enfim, a uma figura venerada no mundo inteiro”. 

“Nessa esteira, levando-se em conta que a liberdade de expressão não se confunde com agressão e falta de respeito e, malgrado a inexistência da censura prévia, não se pode admitir a exibição de uma peça com um baixíssimo nível intelectual que chega até mesmo a invadir a existência do senso comum, que deve sempre permear por toda a sociedade”. 

A Constituição Brasileira, no entanto, em seu Artigo 19 estabelece o Estado Laico (não religioso). 

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;  O grupo fez uma manifestação na porta do Sesc e entregou a liminar. Depois da proibição da peça, a atriz Renata Coelho conversou com o público no saguão do Sesc. 



Setor de serviços não reage

Settembre 15, 2017 15:46, by segundo clichê

Período
Volume
Receita nominal
Julho 2017 / Junho 2017
-0,8%
-0,1%
Julho 2017 / Julho 2016
-3,2%
1,9%
Acumulado em 2017
-4,0%
1,7%
Acumulado em 12 meses
-4,6%
0,7%


O setor de serviços recuou 0,8% em julho, frente a junho (na série com ajuste sazonal), depois de ter crescido 1,3% em junho e 0,3% em maio, indicando que a propalada recuperação econômica ainda é uma ficção fabricada pelos colunistas a serviço do governo golpista. As informações são do IBGE, portanto oficiais.


Na série sem ajuste sazonal, em relação a julho de 2017, o setor de serviços teve queda de 3,2%, depois de recuar em junho (-3,0%) e maio (-1,9%). A taxa acumulada no ano está  em -4,0% e a dos 12 meses, em -4,6%.

Ainda na série com ajuste sazonal, o segmento de serviços prestados às famílias foi o único a crescer (0,9%). Os demais recuaram: outros serviços (-2,8%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,0%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,9%) e serviços de informação e comunicação (-0,8%). Já as atividades turísticas recuaram 2,1% em relação a junho.

A receita nominal em julho, na série com ajuste sazonal, ficou praticamente estável (-0,1%). Na comparação com julho de 2016 (série sem ajuste sazonal), a variação foi de 1,9%. A taxa acumulada no ano ficou em 1,7% e a dos 12 meses, em 0,7%. 

Os resultados regionais do setor de serviços em julho (com ajuste sazonal), em relação a junho, apresentaram alta em Rondônia (2,0%), Mato Grosso do Sul (0,8%), Amazonas (0,8%), Goiás (0,7%) e Rio Grande do Norte (0,7%). As retrações foram observadas em Mato Grosso (-7,0%), Espírito Santo (-6,0%) e Tocantins (-5,3%).



Crise no mercado de trabalho está longe do fim

Settembre 15, 2017 14:36, by segundo clichê

Ana Luíza Matos de Oliveira

Com a queda da taxa de desocupação medida pela PNAD Contínua é preciso ter um olhar para a qualidade dos empregos que têm sido gerados na economia brasileira, mesmo antes da reforma trabalhista entrar em vigor.

A reforma, diga-se de passagem, por sua profundidade, tem o potencial de realizar enormes mudanças no mercado de trabalho e inclusive modificar o que entendemos como formal e informal: ao considerar legais ou formais relações de trabalho antes fora da lei, a reforma simplesmente traz para dentro da formalidade vínculos trabalhistas precários, sem modificar a situação concreta dos trabalhadores.


Uma medida que pode nos ajudar a analisar a qualidade de empregos é a taxa composta de subutilização da força de trabalho, também medida pela PNAD. A taxa é composta por pessoas subocupadas por trabalharem poucas horas, estarem desocupadas ou terem se retirado do mercado de trabalho. 

Essa taxa caiu de 24,1%, no primeiro trimestre de 2017 para 23,8% no segundo trimestre, mas os níveis do indicador para 2017 são os maiores da série histórica, medida desde 2012, o que indica que, para os trabalhadores, a crise no mercado de trabalho ainda está longe de passar. (Fundação Perseu Abramo)



Finanças estão ruim para 40% dos consumidores

Settembre 14, 2017 15:19, by segundo clichê


Os dados do Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o consumidor brasileiro segue cauteloso: 40% avaliam, no momento atual, sua vida financeira como ruim e apenas 12% como boa – já para a avaliação da economia, o percentual dos que acreditam estar ruim sobe para 79% e o de otimistas apenas 3%.


“Em geral, os consumidores tendem a ser mais otimistas ao tratar da própria vida financeira do que ao tratar da economia do país. Porém, nem sempre o otimismo possui justificativas sólidas”, diz o presidente da CNDL, Honório Pinheiro

Os dados do Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,1 pontos em agosto ante 30,2 pontos em julho, mostra que entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (49%), o aumento dos preços (25%) e as altas taxas de juros (8%).

Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 36% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (32%), a queda da renda familiar (17%), a perda de controle financeiro (5%) e imprevistos (4%).

A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil e da sua própria vida financeira – o Subindicador de Expectativas, que registrou 54,5 pontos em agosto ante 52,7 pontos em julho. Acima dos 50 pontos, o resultado indica que a maior parte dos consumidores têm uma percepção positiva sobre o futuro de sua vida financeira e da economia.

Considerando as expectativas dos consumidores para a economia, apenas 21% disseram estar otimistas com os próximos seis meses, ao passo que 34% disseram estar pessimistas. De acordo com o indicador, 28% dos pessimistas com a economia não têm boas expectativas por acreditar que a corrupção atrapalha o desempenho do país. Outra razão citada é o alto nível de desemprego que ainda se nota (20%). Também se menciona a discordância com a atual política econômica (17%); o fato de as instituições e leis não favorecerem o desenvolvimento do país (13%) e a alta dos preços (10%).

Para quase metade dos consumidores (52%), o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 17%, e o endividamento, mencionado por 13%. Além desses, 11% citam a queda dos rendimentos mensais e somente 4% dizem que nada está pesando sobre a vida financeira familiar.

Se o custo de vida incomoda, é nos supermercados que os consumidores mais percebem o aumento dos preços: 75% notaram que os preços aumentaram nesses locais em agosto, em comparação ao mês anterior. Para 75%, também aumentaram as tarifas de combustíveis (em julho o percentual era de 41%). Ainda houve a percepção de aumento dos preços de roupas e calçados (50%), bares e restaurantes (47%) e telefone fixo/celular (46%).



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