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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

As senadoras indecorosas

Luglio 11, 2017 17:25, by segundo clichê


O senador José Medeiros (PSD-MT), que provavelmente prestou, presta e prestará relevantes serviços à nação, começou a recolher assinaturas de seus colegas parlamentares com o objetivo de ingressar no Conselho de Ética contra as senadoras da oposição que protestaram no Plenário do Senado contra a votação da reforma trabalhista. Medeiros diz não ter dúvidas de que houve quebra de decoro por parte das senadoras, que ocuparam a Mesa do Senado e impediram o presidente da Casa, Eunício Oliveira, de presidir a sessão que analisaria o projeto.

Segundo ele, a representação será oferecida também aos "insufladores" e "mentores intelectuais da baderna", sem indicar outros nomes. "Isso não é o senador Medeiros. É o corpo do Senado que está se sentindo extremamente atingido, com vergonha alheia desse espetáculo que foi dado aqui para o Brasil e para o mundo, e querem representar para que o Conselho de Ética possa se posicionar", afirmou o senador.


O Conselho de Ética, que recentemente arquivou pedido de cassação do senador Aécio Neves, multidelatado por crimes diversos em inúmeros processos, para manter a sua coerência, deveria mesmo expulsar da Casa as sete parlamentares baderneiras e indecorosas.

Afinal, para quê serve o Senado, a não ser para ratificar as negociatas feitas na Câmara dos Deputados, o local mais infestado de ratazanas por metro quadrado do universo.

Se a Câmara é um grande balcão de negócios, como um hipermercado, o Senado se assemelha mais com uma dessas mercearias de luxo, onde só entra o público classe A. Mas, no fundo, os dois são iguais: detestam o povo, detestam tudo que possa beneficiá-lo, detestam a democracia..

A confusão começou quando a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) conduzia os trabalhos e concedia a palavra a outras parlamentares. Quando chegou para dar continuidade à sessão, Eunício Oliveira foi impedido, e o protesto continuou sendo feito pelas senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO).

A senadora Gleisi Hoffmann disse esperar que o Senado exerça o seu papel como Casa revisora e altere os pontos da reforma trabalhista que achar necessário. "Qual o problema de o projeto voltar de novo para a Câmara? As principais prejudicadas com essa reforma trabalhista são as mulheres. São as empregadas domésticas, as mães que não vão ter mais lugar salubre de trabalho, é a questão do menor salário. É isso que vai acontecer", criticou senadora, nova presidenta do PT.



O país do calote

Luglio 11, 2017 15:57, by segundo clichê


O Brasil Novo, este dos golpistas, é o país do calote. 

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam um total de 59,76 milhões de pessoas físicas negativadas no país no fim de junho – um saldo de 1,5 milhões de nomes incluídos nas listas de negativação ao longo do primeiro semestre deste ano. O número reflete as dificuldades que o cenário de desemprego elevado impõe às famílias e representa 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em junho do ano passado, a estimativa apontava a marca de 59,1 milhões de inadimplentes.


“A estimativa de devedores vem se mantendo próxima ao patamar dos 59 milhões desde o segundo trimestre do último ano. Isso acontece porque, se as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, a maior restrição do crédito e queda na propensão do consumo por parte das famílias, provocada pela própria crise, age na direção contrária, limitando o crescimento da inadimplência”, diz o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em junho metade dessa população (50,44%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,2 milhões de pessoas. Uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,79%), bem como entre os consumidores de 25 a 29 anos (46,58%).

De acordo com a estimativa, o Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,8 milhões de consumidores, o que representa 39,45% da população adulta da região.

Em seguida aparecem o Nordeste, que conta com 15,7 milhões de negativados, ou 39,34% da população; o Sul, com 7,9 milhões de inadimplentes (35,31%); o Norte, com 5,4 milhões de devedores (45,98% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 5,0 milhões de inadimplentes (43,32% da população).

O indicador do SPC Brasil e da CNDL também apresentou em junho uma variação negativa de -5,34% no volume de dívidas em nome de pessoas físicas na comparação com o mesmo mês de 2016.

Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que todos os segmentos mostraram retração anual do número de pendências em junho. No setor de comunicação foi onde houve o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu -13,13%. Em seguida, vem o comércio (-4,46%), os bancos (-2,57%) e os serviços básicos, como água e luz (-1,18%).

Em termos de participação, os bancos seguem como os maiores credores do total de dívidas em atraso no país, concentrando 48,54% do total. Aparecem, em seguida, o setor de comércio, com 20,42%, o setor de comunicação, 13,81% e os segmentos de água e luz, com 7,96% das pendências.



Golpe faz 80% dos brasileiros cortar despesas

Luglio 10, 2017 10:39, by segundo clichê

O golpe que tirou Dilma Rousseff da presidência não deixa dúvida sobre para o quê veio: 80% dos brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento ao longo do primeiro semestre deste ano para lidar com os efeitos da crise, revela pesquisa do  Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e  Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL).

O principal item cortado por esses consumidores foi a alimentação fora de casa, citado por seis em cada dez (57%) pessoas. Outros produtos e serviços que também deixaram de ser prioridades para o brasileiro foram a compra de roupas, calçados e acessórios (55%), gastos com lazer e cultura, como cinema e teatro (51%), viagens (51%), idas a salões de beleza (50%), e a compra de itens supérfluos nos supermercados (50%).

Para 76% dos brasileiros, a vida financeira está igual ou pior que no ano passado, e a economia do país piorou para 39%


De acordo com o balanço do primeiro semestre, para 76% dos consumidores, a vida financeira pessoal continuou igual ou pior do que no ano passado. Apenas 19% consideram que houve melhora no período avaliado. A percepção predominantemente negativa se mantém elevada em todos os estratos analisados, como gênero, idade e classe social.

A avaliação que os entrevistados fazem do desempenho da economia do país como um todo também vai na mesma direção: para 39% dos entrevistados, as condições da economia brasileira pioraram nos seis primeiros meses deste ano em relação ao ano passado, enquanto para 38%, ela se manteve do mesmo jeito. De modo inverso, apenas 19% acreditam que houve melhora ao longo do período.

Considerando a parcela de brasileiros que avaliam que o estado de suas finanças piorou ao longo do primeiro semestre, as razões relacionadas à crise ganham destaque: 34% atribuem a piora à queda da renda familiar, 32% mencionam o fato de não conseguirem mais poupar como antes, e 30% culpam o desemprego. Já entre a minoria que notou alguma melhora na situação financeira pessoal, a razão mais citada é o controle do próprio orçamento, mencionado por 37% desses entrevistados.

Outro dado que demonstra o alcance da crise é que 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos e trabalhos extras para complementar a renda de casa. O desemprego bateu à porta de 36% dos consumidores ouvidos e pouco mais de um terço (35%) precisou recorrer a empréstimos bancários ou ajuda de familiares para organizar o orçamento. Há ainda, 26% de entrevistados que para conseguir algum dinheiro tiveram de vender algum bem.

Resultado do dinheiro mais curto é que 38% dos entrevistados foram parar nos cadastros de inadimplentes pelo não pagamento das contas. Mais da metade (51%) dos consumidores admitiram ter ficado vários meses ao longo deste ano com as contas no vermelho, e 56% não estão conseguindo pagar todas as contas em dia.

De acordo com a pesquisa, 28% dos consumidores brasileiros se encontram atualmente em atraso no pagamento das contas de água e luz. Os atrasos no cartão de crédito e no cheque especial, duas das modalidades que cobram os juros mais elevados do mercado, alcançam 31% e 16%, respectivamente. Também há falta de pagamento nos cartões de loja (26%), contas de internet (27%), telefone (24%) e TV por assinatura (21%).

Em um cenário de dificuldades, 77% dos brasileiros não conseguiram juntar dinheiro do primeiro semestre e apenas 23% conseguiram concretizar algum sonho de consumo no período. 47% dos brasileiros não acreditam que país superará a recessão ainda em 2017, e 70% acreditam na dificuldade de realizar planos

Os entrevistados também foram questionados sobre o que esperam para o segundo semestre de 2017. A maior parte (47%) mostra-se desacreditada da possibilidade de crescimento da economia brasileira ainda neste ano. Apenas 29% dos brasileiros nutrem alguma esperança de que o país volte a crescer ainda em 2017. Na comparação com o primeiro semestre, 38% acreditam que, nos próximos meses, a economia permanecerá na mesma toada, enquanto 14% acreditam que será pior. Para 30% a situação tende a melhorar até o fim do ano.

Quando a análise se detém à situação financeira do entrevistado, os números não diferem tanto: 13% acreditam que o segundo semestre será pior, 35% pensam que será igual, ao passo que outros 35% têm esperanças de que haja alguma melhora. Entre aqueles que apostam na piora da vida financeira, mais da metade (57%) justifica dizendo que a economia do país não deverá melhorar, impactando por consequência o bolso dos brasileiros. Também aparece com destaque o fato de a situação financeira estar difícil (40%), a falta de expectativa em conseguir alguma fonte de renda (34%) e o medo de ficar desempregado (16%). Dentre os 70% dos entrevistados que vislumbram um cenário de dificuldade para realizar algum plano em 2017, os mais citados são formar uma reserva financeira (47%) e comprar um carro (37%).

Receosos de que a crise se prolongue por mais um tempo, os brasileiros começam a preparar o orçamento para momentos de aperto. Nesse sentido, 25% dos entrevistados pretendem evitar, nos próximos seis meses, o uso do cartão de crédito e 23% planejam fazer mais pesquisas de preços. Há ainda, 21% de brasileiros que vão passar a dar prioridade para pagamentos à vista e 20% que vão tentar aumentar a renda com trabalhos extras.



O presidente desaparecido

Luglio 10, 2017 10:26, by segundo clichê


Outro dia ouvi, numa fila de banco, um sujeito insinuar a outro que o país tem presidente.

Com a maior educação possível, entrei na conversa:

- Desculpe a intromissão, mas acho que o senhor está enganado. Eu me considero uma pessoa bem informada, e pelo que sei, não temos presidente há um bom tempo.


Esse meu vizinho de fila fez uma cara de surpresa:

- Como assim? - perguntou - Eu também vejo as notícias na televisão. O presidente é um tal de Temer, falam dele toda hora...

Tentei esclarecê-lo:

- É, também já ouvi falar desse tipo. Mas faz tempo que ele desapareceu. Não é mais visto nem aqui, nem fora. Me lembro que era casado com uma moça muito bonita, bem mais jovem que ele, mas ela também sumiu, ninguém mais sabe para onde foram ou o que aconteceu com eles.

A fila andou um pouco e demos dois passos à frente. Meu companheiro de espera ainda insistiu:

- Mas vi, semana passada mesmo, na televisão, esse Temer embarcar num avião para uma viagem para um encontro, sei lá, de um tal de "G" qualquer coisa...

 Nem deixei que completasse a frase:

- Eu também vi isso, mas tenho certeza de que aquilo era um truque, ou uma imagem velha, algo feito feito para nos enganar. O senhor teve alguma notícia de que esse hipotético presidente chegou em algum lugar, ou que se reuniu com alguém nesse encontro, que tenha falado alguma coisa, ou mesmo que tenha voltado para cá? 

Minha pergunta ficou sem resposta.

A fila andou mais um pouco.

Continuei com minha peroração:

- A verdade, meu senhor, é essa: o único presidente que temos hoje é o Bira, do Fundo de Quintal. Ouço falar de um tal de Getúlio, que dizem ter feito um monte de coisas erradas e várias outras certas; me lembro vagamente de um de apelido Jango, que saiu corrido por causa dos militares; me recordo mais fortemente de um tipo esnobe e pernóstico, que quebrou o país várias vezes, cujo nome foi abreviado para FHC, e é claro, desse ex-metalúrgico barbudo que querem prender de todo o jeito porque têm medo de que ele volte à presidência e, novamente, faça alguma coisa para os mais pobres. 

Demos mais dois passos à frente. 

Foi aí que meu interlocutor disse algo que realmente me tirou do sério e pôs fim à nossa interessante conversa:

- É, esse nosso Brasil realmente não tem jeito - falou.

Deu tempo para responder, quase aos gritos, antes que o caixa me chamasse:

- Brasil? Que Brasil? O Brasil também desapareceu, sumiu, ninguém sabe onde foi parar! (Carlos Motta) 



Bancos devem R$ 124 bilhões à União

Luglio 7, 2017 17:19, by segundo clichê


Os mais importantes bancos comerciais do Brasil aparecem com destaque na lista das instituições financeiras endividadas com a União. 

É o que revela um levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional - Sinprofaz, preparado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e obtido com base na Lei de Acesso à Informação. 

O relatório aponta que as instituições financeiras devem, juntas, mais de R$ 124 bilhões à União – sendo aproximadamente R$ 7 bilhões referentes à dívida tributária previdenciária, R$ 117 bilhões relativos à dívida tributária não-previdenciária e R$ 107,5 milhões referentes à dívida de FGTS.


Esse montante de R$ 124 bilhões inclui débitos em situação regular e irregular. 

As dívidas em “situação irregular” – aproximadamente R$ 82,6 bilhões – representam valores com cobrança em andamento, em razão da ausência de regularização mediante parcelamento, garantia ou penhora de bens nas execuções fiscais. 

As dívidas em “situação regular” – cerca de R$ 41,8 bilhões – representam valores objeto de parcelamentos ordinários ou especiais (Refis), garantidos por depósito, carta de fiança ou seguro garantia, bem como com suspensão da cobrança por decisão judicial ou com penhora efetivada em execução fiscal.

O campeão das dívidas é o Bradesco, com R$ 6,1 bilhões.

A relação dos devedores pode ser acessada aqui



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