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Motta

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Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

As coisas simples de um artista único

4 de Dezembro de 2019, 9:51, por segundo clichê



Carlos Motta

Jundiaí vai começar finalmente a pagar uma dívida de gratidão, com um atraso de cerca de quatro décadas, a um artista que, embora tenha vivido na cidade por pouco tempo, plantou em seu solo uma semente que germinou com incrível rapidez e dá frutos, saborosos, generosos em aroma e sabor, até hoje. 

A mostra denominada "A Simplicidade das Coisas", que será aberta nesta quinta-feira, 5 de dezembro, às 19 horas, na Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, leva ao público 26 obras de Antonio Thyrso Pereira de Souza, o primeiro presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí, a AAPJ, entidade que há 45 anos presta serviços de inestimável valor à comunidade.

Thyrso, na verdade, foi mais que o primeiro presidente da AAPJ: foi ele quem uniu o grupo de artistas que desejava tirar a pacata Jundiaí dos anos 70 do século passado de seu marasmo cultural; foi ele quem brigou para a ideia dar certo; foi ele quem passou horas e horas discutindo tendências artísticas, formas de expressão, uso de cores, linhas de desenho, técnicas de pintura e gravura, com não sei quantos artistas e aspirantes a tal, em sua casa na Rua Senador Fonseca, esquina com a Rua Onze de Junho, uma casa que só existe hoje no pensamento daqueles que a frequentaram.


Foi Thyrso quem organizou, com a ajuda de um pequeno grupo de entusiastas, os três primeiros salões de arte contemporânea que a AAPJ promoveu na cidade, um feito gigantesco, que reuniu dezenas de artistas de todo o país, com premiações que seriam impensáveis nos dias atuais, nos quais a arte e cultura são tratadas a pontapés pelas autoridades.

A passagem de Thyrso por Jundiaí foi rápida, mas suficiente para abrir a mente de tantos quantos tiveram a oportunidade de se relacionar com ele - eu inclusive, na juventude de meus 20 anos, quando, ingênuo e arrogante, achava que o jornalismo e a arte tinham o poder de mudar o mundo.

As longas conversas com Thyrso, em horários os mais impróprios, não versavam só sobre o fascinante mundo das artes visuais, que ele conhecia a fundo. Iam além, abordavam experiências de vida, personagens fascinantes, situações inusitadas, refletiam um universo tão rico quanto a nossa imaginação pudesse levar.

Quando Thyrso foi embora de Jundiaí a AAPJ ficou nas mãos magras, talentosas, bondosas e amigas de outro ser humano exemplar, Issis Martins Roda, hoje nome de rua no Jardim Santa Gertrudes, mas merecedor de muitas e mais elevadas homenagens, tal o amor que dedicou à sua arte e ao ensino de seu ofício a uma legião de jundiaienses.

De certa forma, Issis continuou o trabalho de Thyrso, e esse trabalho foi tão bom que a AAPJ existe até hoje, atuante e destacada numa Jundiaí não mais pacata, não mais simplória e provinciana - e isso, por si só, é algo extraordinário.

Mas vamos falar do Thyrso artista. 

Só o fato de ele ter sido aluno de craques como Eduardo Sued, Mário Gruber, Marcelo Grassmann e Darel Valença Lins já bastaria para assegurar a sua formação técnica. 


Bem, mas isso ainda diz pouco sobre sua arte. É preciso acrescentar que Thyrso criou, ao longo dos anos, um universo todo seu, resumido nesta exposição que intitulou "A Simplicidade das Coisas". 

Acho que aquilo que escrevi, no longínquo ano de 1977, para uma mostra individual que fez na Galeria Seta, em São Paulo, ainda vale para apresentar a pintura de Thyrso àqueles que não o conhecem:

"Thyrso é um bom pintor? Thyrso é um artista, é o que posso asseverar com a consciência mais do que tranquila. Artista porque não realizou em sua vida nada com maior entusiasmo do que o ato de criar um universo tão unicamente seu que eu poderia reconhecer um quadro de sua autoria em meio a centenas de outros, sem ser, todavia, nenhum especialista.

"Thyrso é um artista e um artista plenamente maduro, totalmente consciente de sua missão, da amplitude de seu trabalho e da dificuldade de vê-lo compreendido. Thyrso é um artista, persistente e coerente que nunca se permitiu infiltrar por nenhum 'ismo' sequer, por nada a não ser seu propósito de criar, pintar, desenhar e gravar.

"(...) Thyrso adora discutir, e faz isso com a ânsia da necessidade. E assim é com seus quadros. Há neles o debate pronto, o elemento inusitado que aparece ali, num ponto azul a tirar o vermelho de sua condição de soberano. Há sempre um detalhe e uma surpresa que nos arrancam da posição de observadores estáticos e aí tudo pode acontecer."

É isso. Poderia ainda gastar milhares de palavras sobre esse artista singular, mas creio que para conhecê-lo melhor é preferível apenas olhar a sua pintura, calmamente, deixando que as cores e as formas penetrem em nossos cérebros e se transformem em lampejos de emoção, em faíscas de sentimentos, em relâmpagos de saudade - saudade de um tempo em que viver era mais simples e mais prazeroso.



O blues/rock/jazz de Victor Biglione, no Rio

27 de Novembro de 2019, 10:10, por segundo clichê


Nesta sexta-feira, dia 29, às 19 horas, o Centro Cultural dos Correios, no Rio, vai receber um espetáculo bastante diferenciado. Com produção da Vértice Cultural e da BeProg, o guitarrista Victor Biglione apresenta seu aclamado show de blues rock, agora também com pérolas jazzísticas, acompanhado por Jorge Pescara (baixo) e Fábio Cezanne (bateria). O show traz sua releitura peculiar da obra de diferentes ícones do blues e classic rock, como Jimi Hendrix, Santana e Fleetwood Mac, sem deixar para trás sua influência do jazz, somando sofisticação com obras de Coltrane, Paul Desmond e Oliver Nelson, dentre outros.

Arranjador, compositor e virtuose, Victor Biglione é um dos músicos com a maior número de participações em gravações e shows, na MPB. O curriculum internacional é invejável, com dois Grammys - Manhattan Transfer, em 1989, e com Milton Nascimento, em 2000, dois CDs com o guitarrista do The Police, Andy Summers, além da participação em álbuns de Stanley Jordan, Lee Konitz (Miles Davis), John Patittucci, Sergio Mendes, Steve Hackett (Genesis), John Hiseman (Colosseum), entre outros. 

Ao invejável currículo internacional, somam-se ainda as gravações e participações ao lado de Luís Conte (Santana), Bill Reichenbach (Michael Jackson), Jerry Hey (Quincy Jones), Steve Tavaglione (Roger Waters), Eumir Deodato, Jon Robinson (Eric Clapton), Bob Moses (Pat Metheny), Ronnie Foster (George Benson), Frank Cólon (Herbie Hancock) e John Dumme (Focus), entre muitos outros.

A formação em trio traz também virtuosismo na “cozinha” da banda. Diretor musical, baixista, touchstyle player, pesquisador e professor, Jorge Pescara é autor de diversos livros técnicos e uma vídeo-aula sobre baixo elétrico, além de ter sido colaborador de revistas especializadas em música no Brasil (Backstage, Music & Tecnologia, Cover Baixo, Cover Guitarra e On & Off, além de muitas outras).  Tocou e/ou gravou com Ithamara Koorax, Dom Um Romão, Eumir Deodato, Luiz Bonfá, Ney Matogrosso, Paulo Moura, Zé Ramalho, Laudir de Oliveira e Arthur Maia, entre outros. Artista exclusivo da Jazz Station Records, Pescara é endorsee Megatar, Elixir Strings e PowerClick in ear systems.

Com 25 anos de carreira, o baterista autodidata Fábio Cezanne participou de diversas formações musicais, seja integrando grupos autorais, seja como percussionista e baterista de grupos de baile. Já se apresentou em palcos importantes do Estado do Rio de janeiro, como Circo Voador, Sala Baden Powell, Teatro Rival, Sala Cecília Meireles e Teatro João Caetano, entre outros. A partir de 2017, passou a integrar o trio do guitarrista Victor Biglione, com apresentações na Sala Cecília Meireles (com Orquestra de Violoncelos da OSB), e em diversos palcos e festivais (CaRIOca Prog Festival, Lagoa Blues Festival etc). Atualmente também se apresenta, como percussionista, nos Corais Popcoro e de Nova Iguaçu, ambos sob regência do maestro Ronald Valle, e integra o grupo de rock progressivo do baixista Jorge Pescara (Knight Prog) e de bossa-nova da cantora Hanna.

Repertório

“Povo” -  Freddie Hubbard
“Take Five”  - Paul Desmond
“People Make World”  - Bell, Creed & Perry
“Stratus”  - Billy Cobham
“Mr Pc” - John Coltrane
“Stolen Moments” – Oliver Nelson
"Little Wing" – Jimi Hendrix
"Foxy Lady" – Jimi Hendrix
"Voodoo Child" – Jimi Hendrix
“Red House Blues” – Jimi Hendrix

“Soul Sacrifice” – Santana

Serviço

29/11, sexta-feira – Victor Biglione Power Trio
Local: Centro Cultural dos Correios
Horário: 19 horas
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro, Candelária, Rio de Janeiro
Inteira: R$ 30,00
Meia (legal): R$ 15,00
Informações: (21) 2253-1580
Classificação Livre
Comprar online: http://beprogrock.com/event/biglione/ 



Lizza Dias sobe ao palco com seu amor à cultura afro-brasileira

18 de Novembro de 2019, 9:29, por segundo clichê

Lizza Dias: show com músicas de seu EP e de outros autores

A gaúcha Lizza Dias, há 13 anos radicada no Rio, tornou-se referência na busca e estudo da cultura afro-brasileira, cultivando, desde cedo, a paixão pelo extenso leque rítmico e folclórico que forma a música popular brasileira. Esse fascínio ganha, agora, o formato de EP, o “Caboclinhas”, gravado no Estúdio Afro Reggae e com show especial de lançamento nesta terça-feira, 19 de novembro, no Centro Cultural Justiça Federal.

No show, Lizza vai apresentar músicas que estão no novo EP, como “Pra te Adocicar”, composição de Laércio Lino e Flávio Moreira, um samba que ouviu pela primeira vez na Pedra do Sal, no Rio. 

Uma rica mistura de samba com ijexá, “Eu cheguei na Mauá” é de autoria do DJ MAM, e tem a Zona Portuária e a raiz afro como temas, indo totalmente ao encontro da vivência da cantora gaúcha com a cultura afro no Rio Grande do Sul e, posteriormente, no Rio. 

Já “Semeando o Amanhã” é uma composição da cantora com Marcelo Lehmann, inspirada a natureza e seus encantos, dedicada à fauna e às matas, florestas, cachoeiras e mares do Brasil. 

Composição de Marcelo Bizar e Silvio Silva, “Tambor” atravessa fronteiras, buscando no candombe, ritmo afro-uruguaio, sua inspiração e, de certa forma, uma homenagem que Lizza faz a sua própria genealogia, por ser neta de uma uruguaia. 

Do EP, serão apresentadas no show, ainda, o jongo “13 de Maio” e o ijexá “Eixo da imaginação”, do compositor Gegê de Itaboraí, da Velha Guarda da Portela, retomando sua adoração pela natureza e o respeito ao planeta.

Fazem parte também do repertório do show vários cocos de domínio público, incluindo o do candomblé, conhecido como “Coco Zé Pilintra”, e diversos jongos conhecidos, em “Axé pra Todo Mundo”. Em “Cabocla Jurema”, composição de Candeia - um forte ritmo afro influenciado pelo jongo e pelo candomblé -  Lizza buscou inspiração na época em que trabalhou no Quilombo do Candeia, no Rio, juntamente com o Mestre Dinho, parceiro do compositor. 

A luta da mulher negra e sua resistência ao longo da história são temas de “Seu Grito”, de Aurinha do Coco, e “Clementina no Morro”, fruto do seu trabalho de pesquisa sobre o maracatu e ritmos brasileiros, contando a história dos tambores, com foco na mulher guerreira. 

A narrativa continua com “Zumbi”, de Gilberto Gil, dedicado ao líder Zumbi dos Palmares, e também em “Homenagem aos Orixás”, composição de Dona Onete, que remete ao tempo da escravidão, quando as mulheres empunhavam suas lanças e lutavam junto com seus familiares. Da compositora gaúcha Delma Gonçalves, “Sunga, a Nêga” traz elementos do hip-hop e do rap, dialogando com a modernidade, porém sem largar mão das raízes.

Gaúcha de Porto Alegre, Lisane Dias começou a cantar ainda criança em festas da sua escola. Aos 16 anos, obteve sua carteira de musicista profissional pela OMB - Ordem dos Músicos do Brasil, participando, logo em seguida, de um coral infantil no Quilombo do Paredão, no Rio Grande do Sul, onde também, por dois anos, ministrou oficinas. Fascinada pela cultura afro, descobriu-se filha de Yansã, passando a aprofundar sua ligação com a cultura africana e a sua diversidade musical.

Em Porto Alegre, cantou em grupos como “Afro-Tchê” (axé music) e “Toque Fatal”, com repertório variado de MPB e músicas internacionais. Participou ainda como backing vocal em shows de renomados cantores nacionais, como Alcione, Leci Brandão, Dudu Nobre e Almirzinho. A partir de 2000, passou a se dedicar também à dança, tendo aulas de balé, jazz e dança afro no Grupo Afro Gaden, de Porto Alegre, onde nasceu seu interesse pelo jongo.

Morando no Rio de Janeiro desde 2006, Lizza Dias atualmente se apresenta com sua banda, no projeto Caboclinhas, realizado uma vez por mês na Praça dos Estivadores (Zona Portuária do Rio), com um repertório variado de samba de raiz, forró, frevo, jongo, afoxé e ijexá. Realiza também a oficina "Vivência do Jongo", todas às quintas-feiras, na Casa da Tia Ciata, ensinando a história, passos e cantos ancestrais de antigos africanos que viveram em Quilombos.

Serviço 

Data: 19/11 (terça-feira) 
Local: Centro Cultural Justiça Federal (CCJF)
Horário: 19 horas
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia entrada legal)
Av. Rio Branco, 241 – Centro - Rio de Janeiro
Tel. (21) 3261-2550



Jazz volta a Ipanema em alto estilo

13 de Novembro de 2019, 9:29, por segundo clichê

Alma Thomas se apresenta no Baretto-Londra no dia 21 de novembro

A partir desta quinta-feira, dia 14 de novembro, o bairro de Ipanema, no Rio, voltará a ser palco de grandes encontros jazzísticos. Considerado pela revista "Wallpaper" o melhor bar de hotel do mundo, o Baretto-Londra, versão carioca do Baretto de São Paulo, passará a receber, às quintas-feiras de novembro, às 21h, o JAZZ +, com apresentações musicais de altíssimo nível e DJs com set lists diferenciados. O evento tem a curadoria e produção executiva de Teca Macedo, referência na área da música instrumental e do jazz – assinou a curadoria e produção de importantes shows no Blue Note Rio, além de ser a idealizadora do International Jazz Day Brasil (2018 e 2019), com a tarimba de ter produzido show de Wayne Shorter no Hollywood Bowl, em Los Angeles, dentre  muitos outros feitos.

A estreia será em grande estilo, no dia 14, com o encontro de Luiz Otávio (teclado), Allen Pontes (bateria) e Alberto Continentino (baixo), contando com as participações especiais do guitarrista e compositor Celso Fonseca,  de Mauricio Einhorn (gaita), Marcelo Martins (saxofone), Jessé Sadoc (trompete) e da cantora Barbara Lau, entre outros. O ator Lúcio Mauro Filho comandará as pick-ups, assinando um line up à altura dos músicos da noite.

No dia 21, será a vez da já consagrada cantora Alma Thomas, apresentando seu tributo a Ella Fitzgerald. Nova-iorquina radicada no Rio, despontou na cena jazzística brasileira especialmente a partir de sua celebrada participação no The Voice Brasil em 2012. Este tributo nasceu, inicialmente, a partir de pesquisas e transcrição de músicas dos discos gravadas por Ella e ícones do jazz. Em formato de piano trio, a cantora propõe um show peculiar sublinhando pontos característicos da diva do jazz.

Encerrando a programação do mês, haverá o encontro de Raul Mascarenhas e o Conexão Rio, composto por André Cechinel (piano), Fernando Barroso (baixo), Fernando Clark (guitarra) e Zé Mário (bateria). O saxofonista brasileiro, radicado na França, se junta novamente ao grupo com o show "As canções da minha vida". Raul Mascarenhas já acompanhou todos os grandes nomes da MPB, como Gilberto Gil, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Gal Costa, entre outros. Foi solista da Orquestra do Sporting Club de Mônaco acompanhando artistas como George Benson, James Brown e Jean Marc Jafet, e se apresenta regularmente no Hotel Byblos em Saint-Tropez. A noite será brindada ainda com o line up da DJ Luluta.

A produtora Teca Macedo é enfática em afirmar a  importância do evento nos dias de hoje, segundo a qual “o jazz aproveita ao máximo a diversidade do mundo, cruzando fronteiras e unindo as pessoas”, lembrando que “desde suas raízes na escravidão, o jazz levanta uma voz apaixonada contra todas as formas de opressão falando a linguagem da liberdade que é fundamental em todas as culturas”. E complementa: “Esta belíssima forma de expressão é reconhecida mundialmente por erradicar a discriminação, a violência, a segregação, e promover a paz, o diálogo entre culturas, a diversidade, e o respeito aos direitos humanos”.

Programação

Dia 14/11, quinta-feira - Jam
Teclado - Luiz Otavio
Bateria - Allen Pontes
Baixo - Alberto Continentino
Participações: Celso Fonseca, Mauricio Einhorn, Marcelo Martins, Jessé Sadoc e Barbara Lau, entre outros
DJ Ramone e Lucio Mauro Filho 

Dia 21/11, quinta-feira - Alma Thomas canta Ella Fitzgerald

Dia 28/11, quinta-feira - Raul Mascarenhas e Conexão Rio (DJ Luluta)

Serviço

Local: Baretto-Londra, no Fasano
Rua Vieira Souto, 80
Horário: 21 horas (2 sets)
Preço: R$ 80,00 inteira / R$ 40,00 meia (R$ 50,00 lista amiga)
Telefone: (21) 3202-4000
Classificação: 18 anos
Capacidade: 80 pessoas (sentadas)

Comprar online - https://www.sympla.com.br/jazz--jam__693566



Músicos revelam os segredos do tango

5 de Novembro de 2019, 21:50, por segundo clichê

Ricardo Pellican e Marcelo Cigano: a história do tango

"O Tango em Perspectiva" é o título da série de palestras que o Sesc vai promover, de 11 a 14 de novembro,  das 15h30 às 17 horas, na Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar, Bela Vista, São Paulo. A atividade percorrerá uma paisagem histórica do fim do século 19 até os dias de hoje, enfatizando a evolução desse importante gênero musical argentino.

Serão abordados alguns aspectos técnicos e artísticos dos principais protagonistas da história do tango, analisando a estrutura harmônica-melódica-rítmica do repertório mais representativo.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc  e custam R$ 18 (credencial plena), R$ 30 (pessoas com mais de 60 anos, com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante) e R$ 60 (inteira). Depois desse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades do Sesc.

Os palestrantes serão Ricardo Marcelo Luiz, o Marcelo Cigano, Ricardo Pellican e Artur Luiz. 

Marcelo Cigano é acordeonista autodidata de origem cigana. Em 2013 lançou seu primeiro CD, intitulado "Influência do Jazz", com direção de Oliver Pellet e participações de Hermeto Pascoal e Toninho Ferragutti, entre outros. 

O argentino Ricardo Pellican é guitarrista, baixista, compositor, docente e produtor artístico. É o diretor-artístico do Festival Internacional de Jazz  Django Argentina, que se realiza anualmente desde 2003. Participa de importantes festivais de Jazz pelo mundo com os grupos.

Artur Luiz é acordeonista e pianista autodidata.



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